Pokémon Mythology RPG
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Chocolate_The 1975 (Acoustic)

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Quando ela decidiu transformar meu nome em apelido normalmente eu teria ignorado, mas não resisti à necessidade de dar ALGUMA resposta depois de toda a insanidade que ela me fez passar até aqui. Dei um cascudo na menina, depois continuei a arrastá-la. Até ela bater o pé. Arqueei a sobrancelha, não estou surpreso que ela reclama disso, pelo menos deu pra nos distanciarmos o bastante do veículo.

- É mesmo, mas já foi tarde e ele está bem longe. - Dei de ombros. A realidade é que por mais que um meio de transporte seja útil eu não confio em deixar ela no volante por mais tempo e tenho certeza que se eu tentasse dirigir ela ia encontrar alguma maneira de tirar minha concentração. E aí eu ia bater e ela ia botar a culpa em mim.

Não, obrigado.


- Vamos continuar. - Foi quando eu fui tentar puxá-la pelo braço que deu um grito e foi atrás de alguma coisa. Ein? O pior é que o Houndoom foi junto e levou Narya!

...


- FILHA DA PUTA, EU JURO QUE VOU TE MATAR! - E a esse ponto eu não sei se estou gritando pro cachorro ou pra Winnie. Ô vida, comecei a correr pra tentar fechar distância.

- PARA DE CORRER E ME DEVOLVE MINHA VELA! - Não é só com Narya que eu estou preocupado, dessa vez tenho que pensar naquela maluca que decidiu correr daquele jeito numa caverna escura enquanto está sob o efeito de drogas. Combinação péssima. Se ela tropeçar eu tenho certeza que sobra pra mim. E eu já estou com trabalho demais tendo que servir de babá pra uma retardada, pior vai ser se a retardada ficar aleijada.

Por isso eu tentei cobrir distância. ACHO que consigo alcançar e me jogar nela antes que faça uma besteira. Demorou, mas eu também comecei a perceber que esse caminho é diferente do outro, por mais que seja difícil olhar com cuidado enquanto corro atrás de Winnie... Pra ser sincero estou começando a pensar que quem vai tropeçar vai ser eu.

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DIGLETT'S CAVE
chocolate_the 1975 (acoustic)
A reação de Winnie foi completamente esperada, ela realmente acreditou que o Dugtrio dourado era um sinal divino, vindo do seu amigo Diglett, de que ela estava no caminho certo. Até poderia ser, mesmo não passando de coisa de sua cabeça, talvez a maconha estivesse mexendo em alguma coisa como um sexto sentido ou algo parecido, e assim o universo estivesse dizendo para a garota que ela estava correta de querer seguir os ladrilhos dourados, bem como Dorothy faria. Ok, talvez ela nunca descobrisse isso, já que seu companheiro a seguia de perto, buscando impedi-la, mas era realmente um situação complicada.

Quem sabe o que realmente havia dentro daquele túnel alternativo? Talvez houvesse algum Pokémon lendário, um ovo de monstrinhos raros, cinco estrelas, algum item perfeitamente usável e perfeito que poderia pertencer a alguma sociedade antiga que vivera ali, anos antes dos humanos descobrirem a tecnologia. Nunca descobriríamos o que de fato acontecera ali, primeiro porque, como citado antes, Gabriel impediria sua companheira de continuar, e segundo porque, quando ele fizera isso, ativaria algum mecanismo mágico e secreto, que abriria um alçapão e os levaria para mais fundo na caverna, sem que eles nem percebessem.

Ok, deixe-me recapitular como aconteceu, de fato.

Primeiro, Freda disparou pelo caminho com sua Houndoom a seguindo, e levando a vela junto, para atrair Paiva e não deixa-lo para trás; isso claramente irritou ainda mais o rapaz, que apesar de ir atrás da rosada, tinha o único objetivo de impedir a passagem da garota, e traze-la de volta a realidade, e ao caminho principal. Para isso, ele usaria do único artifício que tinha: xinga-la alto o suficiente para chamar sua atenção. É claro que não funcionou, ela estava completamente em outro lugar, e sequer ligou para ox xingamentos, continuando firme em seus passos. As paredes ao redor iam se modificando, apenas para Winnie, se tornando uma espécie de parede de casa velha, antiga e vitoriana, bastante comum em Galar.

É claro que ninguém mais repararia nisso, mas talvez fosse outra mensagem do universo. O que não impediria o rapaz de descer a garota de volta para sã consciência, contudo, era o espaço que eles tinham dentro daquele lugar apertado, e mesmo sem pensar nas consequências, ele liberou Ancalagon, seu poderoso Flygon, que bateu as asas quando fora invocado na frente de Freda, fazendo-a se chocar contra o corpo do Pokémon e cair sentada no chão. Assim, quando isso aconteceu, tudo ao redor deles começou a desmoronar, e nem tempo de fazer algo eles tiveram: no momento em que Gabriel alcançou o grupo, mais a frente, o solo cedeu, e todos eles foram rumo ao chão, ou ao inferno, tanto faz.

A sucessão de acontecimentos, mais o impacto da queda, fizeram com que os dois tivessem uma pequena perda de consciência, coisa de alguns segundos, nada que fosse letal; mas foi o suficiente para deixa-los completamente perdidos. Agora, eles estavam num grande saguão, feito naturalmente, com alguns equipamentos de escavação os cercando; ao longe, uma luz artificial (ou não) brilhava no ar, ficando cada vez maior, como se estivesse aproximando-se da dupla de treinadores. Gabriel foi o primeiro acordar, e portanto, foi o único a ver isso. Se ele iria salvar a si mesmos, e principalmente Winnie, teria de agir rápido. Quem sabe o que poderia ser aquilo? Algum ladrão, saqueador, ou um Pokémon bastante furioso por terem o despertado de seu sono. Era hora de correr, definitivamente.

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Como senti que talvez não conseguisse alcançar Winnie tão cedo, acabei apelando pra Flygon. Boa ideia? Péssima ideia, mas não por um motivo que eu pudesse prever. Sabe, é que aquele lugar... não sei se era a armadilha de algum Pokémon predador ou se Flygon bateu com força nas paredes da caverna e fez tudo desmoronar, porém o fato é que caímos sem ter como reagir a tempo. Talvez se eu não tivesse colocado Flygon tão cedo eu pudesse ter liberado ele durante a queda, infelizmente não foi o caso. E o Pokémon, fora de seu ápice físico e mental, não foi capaz de reagir a tempo como faria em outros tempos. Ele caiu junto de maneira patética.

E, com a queda, todos ficamos inconscientes.

Não sei se foi por ter caído "melhor" que Winnie ou se foi por não estar sob os efeitos da droga, mas consegui acordar primeiro. Isso é bom pra nós dois, significa que ela não teve a chance de sair daqui sozinha e desprotegida, também posso me preparar melhor pro que vem pela frente e... não, não vai dar tempo de me preparar.

Sabe, tem alguma luz que não sei dizer se é artificial ou natural. A primeira coisa que veio à minha cabeça foi um Lanturn nas profundezas do mar, usando suas luzes para atrair presas, o problema é que não estamos no fundo do mar, embora talvez estejamos abaixo do nível do mar a esse ponto. Não sei se é um Pokémon ou humano, ainda estou atordoado demais pra deduzir a identidade daquilo com minha cabeça, não me lembro de cor de algum Pokémon que viva em cavernas e precise de luz pra alguma coisa.

...

É, vai ter que servir. Busquei a chama de Narya, não sei se a Pokémon já havia acordado, mas de um jeito ou de outro tirei uma pequena pedrinha que estava grudada em meu bracelete e atirei no corpo da vela por precaução. Isso deve ser o bastante para acordá-la. Ah, a pedrinha? É a Firium-z, é claro! Se for batalhar será bem importante ter isso em mãos... ou no caso, dentro de seu corpo.


- Faça um clarão de luz com Overheat ou Flame Burst! Depois Will-o-wisp para iluminar essa sala! - Falei rápido. Se aquilo for um Pokémon selvagem é bem possível que ele se assuste ao ver o clarão de luz e isso servirá para comprar tempo. - ANCALAGON! - Gritei para que o dragão acordasse. Um grito desses é o suficiente pra deixá-lo em estado de alerta, especialmente se sentir hostilidade vinda de outro ser.

Ciente de que podíamos estar em perigo, priorizei correr até Winnie, minha prioridade era tentar acordá-la. Balancei-a algumas vezes... ah, dane-se! Não posso esperar essa bela adormecida acordar! Se ela não se levantar logo vou subir ela em minhas costas. Busquei alguma saída dessa sala, ciente de que talvez fosse preciso fugir ao invés de lutar. Não estou com um time completo e não sei mais que tipo de criatura esperar nesse lugar.


- Ei, Houndoom, fique atenta! - Gritei para a Pokémon da garota, que espero já estar acordada depois de toda essa barulheira e a luz de minha Pokémon. Só aí olhei pra fonte de luz. É hostil? Amigável? Humano? Pokémon? Minha reação e a de meus Pokémons dependem das respostas para essas perguntas. Vou correr se necessário, mas não sem antes saber com o que estamos lidando e para onde podemos ir.

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Eu não tava correndo tão rápido, ou ao menos não parecia. Tava tudo meio guenzo e rodando então eu estava certa de que não estava no meu 'potencial de corrida', ainda assim eu deixei Gabriel para trás. Talvez não seja só Flygon que anda meio fora de forma, né?

A questão é que ao deixá-lo, ele decidiu lançar uma esfera? Num certo momento eu tive certeza que ele tentou me... capturar? Ele simplesmente jogou uma esfera em mim. Vi a pokébola passando e, tentando desviar, acabei entrando na frente do vetor e puff; a esfera batera na minha cabeça e a última cena que vi fora ela quicando para uma das paredes e caindo.

Dai pra frente eu só desmaiei. Eu tive na verdade um sonho esquisito... Gabriel tinha me capturado. O garoto me pusera dentro de uma esfera e eu passava a viver numa Kitnet onde tudo era redondo. As portas eram redondas, os armários eram redondos, a cama era redonda e isso fazia ser extremamente desconfortável dormir encostada na parede. Meu guarda-roupa era redondo e todos os meus vestidos tinham bolinhas e mangas volumosas e esféricas. Os meus óculos de sol, brincos... eram tudo argolas finas e redondas. Meu espelho era redondo e reparei que tinha em mim duas grandes tranças que se enrolavam sob meu coro cabeludo em um perfeito círculo... Eu parecia a Leia de Star Wars... arg, aquilo era feio.

Eu tentava tirar e quando enfim tirava os grampos, o cabelo caía e... voltava? Revirei os olhos num perfeito-círculo e comecei a andar até a porta. Ao chegar nela, reparei que meus passos eram curvados e controlar meu andar era complicado. Ao abrir eu dei de cara com uma rotatória... e ao redor dela mais cinco casinhas iguais as minhas. Deviam ser os outros cinco pokémons do time principal do Gabriel... né? Arg, eu fui mesmo capturada?

Bem, o sonho era um tanto quanto conturbado. Em certo ponto um Amoonguss surgira e falara alguma coisa. Começamos a fazer tarefas em uma sala oval e todos viraram Amonguss, menos eu. No final votaram em mim porquê eu era uma... impostora? Não sei, eu não sei se foi esse o final... talvez não tenha sido.

HATI PoV
Se eu soubesse que uma esfera-pokémon fosse ser solta, eu não traria a vela comigo. Se fosse pra fazer um puta show de luzes, eu mesmo fazia. Olhei para Gabriel um tanto quanto decepcionada assim que o vi jogar a esfera; afinal de contas, não era só correr também? Era óbvio que dera merda. Eu senti o cheiro da merda. Tava tão fedido que a cera dessa vela aqui não conseguiu disfarçar.

Cai. Posso não ser um gato, mas eu quase sempre caio em pé. Talvez por isso aterrissei melhor que os outros e - por sorte, consciente. Quando Galileu Galilei criou a gravidade, ele também criou aquela lei que diz que coisas de pesos diferentes caem ao mesmo tempo no chão. Vocês sabem o risco disso? eu precisei adicionar alguma força para chegar primeiro ao chão e trombar contra Winnie. Já pensou se a porra do Flygon, que 'sumonou' em cima dela não consegue voar e cai em cima da garota? Pois bem, peguei um impulso numa parece qualquer e pow, dei-lhe uma trombada. Isso doeria mais do que deveria, mas ao menos ela ficara bem.

Eu acho.

Ela só demoraria acordar um pouco. Sua bolsa voara para o lado oposto e eu tratei de pegá-la antes que alguém fizesse por nós. Uma esfera rolou no chão e eu - sem saber direito de quem era - apertei o botão central. Ter ajuda será útil. Era Loki... ufa, alguém minimamente sensato. O urso olhou para mim, olhou para Gabriel e Winnie no chão e olhou para Flygon: "não é Visenya. Certamente não é a Visenya, mas é tão imbecil quanto", resmungou ele, fazendo referência ao Flygon de Katakuri Dawn. Antes que Gabriel acordasse, foi até nossa treinadora e pegou-a com os dois braços, a encaixando em suas costas.

Winnie parecia acostumada - e confortável - em estar ali. Na verdade mesmo que desmaiada, sua expressão parecia mudar por completo ao ser carregada por Loki... bem, se ela estava se expressando, ao menos significa que não está morta. Ponto pra gente... eu acho?! Bem, logo Gabriel correu até Winnie e a primeira coisa que pensei foi 'prioridade errada, meu querido', ainda assim eu não falei demais: acatei a ordem do rapaz e lhe ajudei a iluminar a sala com Sunny Day. Um desses deveria bastar.

Ursaring logo viu que não seria muito bom ter Winnie desacordada ali, visto que uma batalha ia começar. Passou-a para frente, deixou que Gabriel a sacolejasse mais um um pouco e deu um peteleco no topo do nariz da garota. O mais estranho é que, ao finalmente abrir um dos olhos, a garota não entendera nada e apenas murmurou numa voz baixa, quase que imperceptível:
- Gabriel me soltou? - Eu e Loki só franzimos o cenho. Ele largou-a sentada numa pedra, apoiada na parede. Olhou para a luz que se aproximava e rugiu.

Pancham 35/40


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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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DIGLETT'S CAVE
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Muita coisa para fazer, pouco tempo para executar. Esse era o lema da dupla.

Em pouquíssimo tempo, Gabriel teve não só de entender tudo que acontecera, como também tomar alguma atitude para o que vinha a seguir; incerto sobre o futuro, e claramente amedrontado pelo que quer que estivesse a caminho, o garoto tentava de tudo não só para se salvar, como também para deixar sua colega em segurança. O mais engraçado era que nenhum deles tentou esperar para ver o que aconteceria, apenas saíram tirando conclusões precipitadas e foram agindo com base no que acreditavam. Para o bem do narrador, isso foi um fato, e agora ele tinha poderes o bastante para surpreender a dupla.

A ideia de Paiva era no mínimo interessante, causar luz o suficiente para espantar qualquer pessoa ou Pokémon que estivesse ali, ou até mesmo espíritos, se fosse o caso; mas é claro que, talvez não fosse lá a melhor opção de estratégia, porque ele chamaria a atenção. Se ele tivesse apenas se escondido, talvez as chances da pessoa/coisa passar desapercebido da presença de ambos seria maior. Como não foi o caso, Hati e Loki foram convocados para ajudar, mesmo contra a vontade de Winnie, que permanecia em estado de delírio. A maconha mexeu bastante com ela, e dava para ver que ela não era lá muito forte com coisas que mexiam em sua parte de metabolismo...

Ainda assim, a dupla de Pokémon da garota ajudava o rapaz, companheiro de sociedade, a tanto repelir o alvo, quanto retirar a pequena do chão, colocando-a próxima de uma rocha qualquer para que Gabriel tentasse acorda-la. Nesse meio tempo, Hati e Narya usavam todo seu poderio de chamas para criar o máximo de luz que conseguiam; era claro que aquilo não cegaria alguém, assim que o coiso ruim que vinha nessa direção via algo aumentando de tamanho, ele fecharia os olhos e se esconderia, esperando que passasse. E bem, passou.

Depois de alguns segundos, pós Freda acordar e a luz acabar, passos foram ouvidos e a pequena luz de antes agora se aproximava numa velocidade ainda maior; de repente, próximo da dupla surgiu um ser metálico, num tom azulado e com grandes olhos vermelhos. O Metang analisava os dois treinadores com uma seriedade imprescindível, e se mantinha completamente inexpressivo; atrás dele, apareceu um homem, de cabelos prateados com uma roupa preta toda detalhada em roxo, além de uma gravatinha vermelha bastante charmosa. Ele encarou os dois com curiosidade e preocupação, como quem realmente se importava para o que tinha acontecido ali.

- Alô! Vocês estão bem? - Ele questionou. - Ouvi um barulho de queda e solo desmoronando e corri para cá para ver do que se tratava. Foram vocês que caíram aqui? - Completou, com certo pé atrás. A situação que ele via era um menino estapeando uma menina, semi-acordada, cercada por diversos Pokémon que não pareciam lá muito contentes. Com certeza ele já estava se preparando para ligar para os Rangers, caso a situação fosse de agressão ou qualquer outra coisa; eles teriam que se explicar. Muito bem, inclusive.

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Meus batimentos cardíacos aceleravam à medida que o par de olhos vermelhos se aproximavam. Eu não sou um cara muito otimista, com nada, ainda mais numa situação como essa, então o que me veio à cabeça de início foi... será que fiz as escolhas certas depois da queda? Será que fui irresponsável em não trazer um time mais completo? Será que coloquei Winnie, meus pokémons e a mim mesmo em perigo por erros meus? Não sei e é tarde demais pra se arrepender, não é como se eu tivesse um pokémon capaz de viajar no tempo.

Se tivesse, tudo seria muito mais fácil.

Tomei a dianteira para "receber" o ser que se aproximava. Quando o vi, meus olhos se arregalaram, pois aquilo NÃO ERA NORMAL. Um metang! A falta de emoção demonstrada pelo Pokémon era tal que Ancalagon não sabia mais se deveria avançar ou recuar, mas um gesto com meu braço esquerdo foi o bastante para ele se aproximar de mim e ficar ao meu lado. Não tinha como aquele pokémon tão raro mesmo em sua região natal ser selvagem.

E de fato não era, pois apareceu um homem de cabelos prateados logo atrás. Vestia uma roupa muito... formal. Talvez um treinador na mesma situação que nós? Ele não tem cara de ser algum ladrão e, pra ser sincero, seu rosto é muito familiar. Muito mesmo, será que eu já vi ele em algum lugar antes?


- Depende do que você considera bem. - Olhei pra trás rapidamente. Winnie me parece ok e seus pokémons são inteligentes o bastante para reagir por conta própria, decidi focar minha atenção no homem e seu Metang. - Um buraco se abriu e caímos. - Pausei e respirei fundo. Pensa bem Gabriel, tu não sabe ainda a intenção desse cara. - Não é todo dia que se vê alguém com um Metang em Kanto, muito menos num lugar como esse, quem é você?

Só me falta esse cara dizer que é Steven Stone.

Se bem que... Steven é de Hoenn, não é? Um especialista em Steel que já foi o Champion? Hmm... Nah, não é possível.

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Ao ir abrindo os olhos, comecei a despertar do sonho. Eu estava numa pedra úmida, próximo de uma parede arenosa num lugar iluminado por fogo. Por hora, isso bastava para me trazer de volta a terra.

Eu não sei onde estou.

Isso é o suficiente pra me fazer me preocupar. Num instante só a consciência voltou ao corpo e eu gelei. Dos pés a cabeça. Nenhum pelo meu estava de guarda baixa. Eu simplesmente aceitei que nos coloquei numa situação um pouco pior do que imaginava. Bem, tentei levantar e, quando fiz, uma dor forte nas costas me impediu.
- Puta que pariu - gritei em resposta, apertando a região dolorida.

Eu poderia por a culpa em Hati - se eu houvesse como saber que a culpa era dela, claro -, mas ao invés disso culpei a queda. Fato que só me era óbvio pela quantidade de pó e pedra sobre meu corpo.

Espirrei. Mais uma vez, uma terceira e levantei na quarta. A dor do espirro era muito pior q a força abdominal que fiz ao ficar de pé, talvez a força voluntária me ajudou.

Caminhei meio manca até a conversa aparente e referenciei Hati e Loki com as mãos:
- Obrigada mas baixem a guarda.

Era Steve. Eu sabia que era Steve porque já havia procurado-o antes na internet. Eu conhecia seu rosto, mas acha-lo não era lá um bom sinal:
- Vou te pedir um favor...

Fora nesse ponto que procurei minha bolsa. Hati, atenta, entregou-a para mim. Dali tirei dois orbs: o Flame Orb que dei a ursaring e a Intristing Stone que mostrei a Steven. Trazer isso em mãos me era nostálgico, principalmente por me remeter ao Contest de Lilycove.

Eu não falei muito mais. Existe uma coisa chamada medo que nos transforma da água pro vinho. Talvez por isso minha onda se transformara em vontade de vomitar e sair correndo.

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DIGLETT'S CAVE
chocolate_the 1975 (acoustic)
- Steven Stone, muito prazer.

O rebate foi instantâneo, e a boca de Gabriel se calava rapidamente. Aquele era realmente o rapaz que ele e Winnie procuravam desde o início, que apesar de não fazer tanto tempo assim, já estava sendo bastante cansativo. E movimentado, convenhamos. Mas, então, se esse era o homem que tanto queriam, eles poderiam simplesmente perguntar sobre a Mega Stone e ir embora? Parecia que era isso mesmo, e Freda também pensou na possibilidade, tirando de sua bola rapidamente o objeto circular, e os esfregando na cara do campeão. É claro que a reação não foi boa, e eu nem preciso ser um ótimo narrador para saber disso.

A única coisa que o campeão fez foi olhar com cara de confuso para a menina e empurrar o braço que segurava a esfera para longe; sua mão foi até a gravata, arrumando-a e pigarreando, corrigindo sua postura. - Eu imagino que vocês estejam aqui para identificarem suas Mega Stones... - Ele começou, encarando a garota com um olhar culposo. - Mas eu não posso ajuda-los no momento. - Ok, isso era inesperado. Se ele não ajudaria, como os dois fariam para descobrir do que se tratava aquela pedra mágica? Como as usariam sem ter uma Key Stone, que eles deveriam conseguir com o próprio Especialista Steel? Eram perguntas sem respostas, mas precipitadas, por enquanto.

- Pode parecer incrível, mas eu também cai na mesma armadilha que vocês. Quando estava explorando a caverna, meu Metagross e eu acabamos encontrando um bandido que tentava roubar um outro treinador, e entramos na luta. De repente, ele fez alguma coisa e nós caímos aqui; quando acordei, meu Pokémon não estava mais do meu lado. - Isso era... surpreendente? O campeão de Hoenn se perdeu e foi roubado na Diglett's Cave? Sim, parece que sim. - Com ele, foi embora também minha bolsa, com meu material para identificar Mega Stones, e os exemplares de Key Stone que tinha comigo. - Era essa a parte que importava para os dois.

Se eles quisessem descobrir, provavelmente teriam de ajudar o rapaz a encontrar seus pertences, e essa seria a aventura do dia. - Eu já andei por todo esse subsolo, não tem nenhuma saída. Se quiserem ter seus itens identificados, terão que me ajudar a encontrar meu Pokémon e minha bolsa, só assim poderei ajuda-los. - Isso era... interessante. Como eles fariam para resolver toda essa trama ainda era um mistério, mas certamente a rosada tinha alguma ideia. Afinal, ela era extremamente criativa, e sempre tinha soluções mirabolantes para as coisas. Não é?

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...

...

QUÊ? ELE REALMENTE É STEVEN STONE? ...Ok, eu acredito. Tem vários motivo pra acreditar nele e pelo visto não era por qualquer motivo que ele era familiar. Ele também aparenta estar ciente das mega stones e blablabla, só não consigo imaginar como ele conseguiu ser roubado mesmo levando em conta que caiu numa armadilha. Em condições normais um Metagross deveria ter sido capaz de reagir a tempo e levitar pra fora. Se bem que... uma coisa parecida aconteceu comigo e Ancalagon, não?

Olhei pra Winnie. Não sei se ela está melhor ou pior que antes, mas parece que ao menos agora não está sentindo tanto as drogas.


- Winnie você se sente bem? - Imagino que não, mas a esse ponto pouco importa a menos que ela comece a fraquejar. Tratei então de tornar aquilo uma espécie de reunião de emergência.

- Tá, vamos recapitular. Caímos numa armadilha e viemos parar aqui, estamos no território de algum ladrão que se deu o trabalho de construir ou encontrar isso tudo pra emboscar treinadores... ele provavelmente conhece o terreno, ao contrário de mim e ela. - Apontei pra Winnie, depois foquei em Steven. - E não sei dela, mas eu só tenho dois pokémons em nível decente. Tudo que você tem no momento é o Metang?

Bem... na pior das hipóteses ainda são treze pokémons, por mais que metade não seja lá isso tudo. Se for apenas um único ladrão temos vantagem numérica, mas se tiver mais de um vamos ter que arrumar um jeito de lutar numa situação de vietnã. Que merda. Não conheço o time atual de Winnie, mas sei ao menos como um dos que estão presentes pode ser útil.

- Winnie seu Houndoom tem bom faro, né? - Fiz sinal com a cabeça na direção de Steven. - Ela deve conseguir nos guiar até a bolsa dele.

Ficar parado e vulnerável que não dá, temos que ir atrás desse maluco o quanto antes.

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Se eu me sinto bem? Eu só respondi isso com uma risada curta, até porque, rir mais 'profundo' que aquilo doeria demais. Eu só não ria porque meu corpo era incapaz de rir:
- Eu to suja, com fome, machucada, com dor de cabeça... - Falei, começando a contar nos dedos as tantas reclamações que poderia fazer - Eu já disse com fome? Então, com fome, meio tonta, to sentindo que não consigo respirar fundo... mas ah, já estive pior. E você?

Só era estranho, porque eu normalmente passo por isso tudo sozinha. É raro eu ter que fazer uma 'missão' em dois. Eu costumo só passar vergonha pros meus pokémons e depois surtar, resolvendo a situação de forma 'pragmaticamente burra'. Bem, ao menos uma coisa eu aprendi: eu não ando mais por Landmark sem a maioria do meu time principal. Parece que Steven não teve essa mesma consciência... ou confiou demais.

Não era tão absurdo para mim ver Steve em perigo. Também não me era tão estranho vê-lo em Kanto. Se eu não esperasse vê-lo por aqui, eu não teria procurá-lo por aqui... né?! A questão é que Gabriel não parecia ter a mesma impressão... sei lá, treinadores fortes nem sempre andam com pokémons fortes na bolsa. Balancei a cabeça para um lado e para o outro, forcei meu pescoço contra o ombro na intenção de esticá-lo e procurei ajeitar todas as 'próteses' biológicas do meu corpo. Meu dorso ainda doía, mas eu conseguia ver isso mais tarde:
- Eu to quase com meu time principal. Eu posso dar um jeito de 'carregar' o problema - Disse, virando-me para Gabriel e dando-lhe uma pequena piscada de olho - Eu cuido da minha princesinha.

Ai, sinceramente, eu sou nojenta, né?! Eu não só sou nojenta como estou nojenta. Olha isso! Olhei-me de cima a baixo e tentei bater a poeira das coisas. Hati veio até a mim e tentou se esfregar um pouco nos meus machucados, acariciando-os como possível. Loki também me dera uma mãozinha, ajeitando meus cabelos e colocando suas garras entre minhas madeixas. Ainda assim, nada mudaria o fato de que eu estava PODRE. Emiti um 'humph' característico e logo voltei ao tema principal... e talvez o único tema que importasse aos dois homens presentes:
- Hati tem. Loki também - Quando anunciei isso, apontei aos dois e mandei-os ir até Steven - Se importa deles te cheirarem?

Bem, eles precisavam no mínimo de uma amostra de odor pra ir atrás da tal da bolsa. Eu não esperava um não como resposta, então os dois foram de forma independente, também não esperando um 'não'. Deixei-os cheirar o homem enquanto eu.... bem, eu procurava QUALQUER COISA para comer e beber na minha bolsa. Não, eu não iria oferecer a Gabriel, ele que lute... quem ta com larica sou eu.

Pancham 37/40


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