Pokémon Mythology RPG
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Chocolate_The 1975 (Acoustic)

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Boquiaberta, larguei minha bolsa no chão.

Nesse ponto eu balancei a cabeça para ambos os lados e procurei um resquício de realidade que fosse. Eu não podia acreditar naquilo: um casebre? Ok, caminhar por estradas douradas era efeito de droga. Cair numa armadilha como Alice... era efeito de droga. Ver uma casa dentro de uma caverna? Só poderia ser efeito de droga também. Eu não parecia muito discrepante do enredo de Lewis Carrol. Logo mais eu acharia um bolinho escrito 'Eat Me' e um copo com 'Drink Me'. Por sorte eu já havia lido o livro: sei bem que se tenho o tamanho normal, eu não devo comer nada.

Isso e, claro... a maconha me ensinou bem que eu não deveria consumir coisas de procedência duvidosa.

No mais, tive um pequeno incômodo com a situação que me encontrei. Primeiro de tudo era a irrealidade do cenário - apesar disso eu logo ter dado de ombros -, num certo instante eu me aproximei demais do casebre e me dei o luxo e tocar a campainha. Que imbecilidade, né Winnie? Se houver alguém (o que não parece o caso), você será descoberta. Vai fazer o quê? Pedir gentilmente os itens de volta?

O pior de tudo é que se não tivesse ninguém, aquilo seria inútil. Bem, este era só meu primeiro incômodo... mas vejam bem... coisas inacreditáveis, incompreensíveis e bizarras normalmente nos motiva a ter atitudes tão absurdas quanto possível.

O meu segundo incomodo era completamente ético. Eu não me sentia no direito de invadir a propriedade privada de alguém. Ok, ok, estamos em um Landmark; é provável que este homem não tenha nada disso sequer mapeado. Isso é ilegal, irregular e bastante errado... se for uma fantasia, talvez nem exista de fato. Ainda assim, alguém mora ai, alguém tem uma privacidade ai, alguém guarda cuecas e calcinhas, comidas, livros, fotos... roupas. Alguém vive ai e eu posso invadir isso?!

Acho que posso dizer que isso é a casa de alguém. Certamente é a casa de alguém. Até que ponto isso justifica? Assim, eu não entendia muito bem o processo jurídico que isso significava, mas na minha cabeça isso era completamente >errado<. Eu nunca invadi a casa de ninguém e acho que ninguém deveria fazer isso.

Não é nem por pagar IPTU ou não... é por ta ocupado mesmo. Se fosse um Trailer? Eu não me sentiria autorizada mesmo assim e algo de mui-

Ei, cadê minha mochila?

Olhei para baixo, olhei para a porta semiaberta, olhei para baixo de novo e... sumiu? Um pedaço de casca de ovo estava no chão e um rastro de líquido-gosmento se projetava para dentro da casa. Eu conhecia aquele líquido: era resquício de albumina. Junto dela uma certa membrana malemolente e... arg, nem fudendo que essa porra de Pancham saíra do ovo já causando problemas.

Provável que se enroscara na bolsa com os pés e acabou arrastando-a junto para dentro do casebre. Aqui minha ética foi toda enfiada no cu: felizmente ética não é moral e nós podemos mudar ela de acordo com a situação e do encontro. Tendo uma vida em risco, terminei de abrir a porta-meia boca com os pés, adentrei o espaço e vi um Pancham faminto atrás da tal cozinha...

Mas que merda, até cogitei retirá-lo de lá de imediato, mas não sem antes ver o que ele tinha em suas Tupperwares porque... afinal de contas... eu também to morrendo de fome.

Talvez tivesse algo legal na geladeira.

Alguma coisa embalada? Almoço feito?

Massa que até agora pouco eu estava falando sobre não comer nada de procedência duvidosa... agora pareço a própria cachinhos dourados invadindo a casa dos três ursos.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Olhei para o relógio. Cinco minutos desde que comecei a esperar na entrada do túnel com as escadas. Ok, eles já devem estar bem à frente, então é a minha vez. Passei pelos degraus rapidamente, não parecia o tipo de lugar que tinha armadilha (CHUPA WINNIE) até porque se tivesse os dois que foram na frente teriam sido pegos por ela, não é mesmo? Quando na realidade a pessoa que deveria ter tomado a dianteira para se assegurar que o caminho estava seguro era, adivinha, eu.

Porque se essa idiota caiu numa armadilha então é melhor eu dar a volta em 180º e ir buscar ajuda (e usar o storage), o que é algo que eu devo ter considerado no mínimo umas quatro vezes enquanto fiz o caminho. Claro, esses pensamentos foram embora quando eu vi a coisa mais idiota do dia.

Winnie tentando abrir uma porta que não existe. Tipo, mais à frente tinha uma enorme bagunça, coisas de sobrevivência e uma porrada de outras coisas. Mas Winnie tava lá, tentando abrir uma porta que não existia.

Doida varrida, eu realmente tenho que parar de andar com gente assim.

Mesmo de longe consegui ver uma coisa que chamou minha atenção: Um trio de Electrodes.

Tipo, isso não é uma casa, isso não é um prédio, não é nada que precise de TRÊS desses pra gerar energia. Não em condições normais, já que isso parece um simples acampamento. Talvez... sejam eles quem fornecem energia pras armadilhas, mas não consigo imaginar como o ladrão precisaria de três desses. Me aproximei sem falar nada e segui os fios. Talvez tenha uma porta ou algo do tipo por aqui, do contrário... vou ter que parar essa operação, não posso deixar esses pokémons serem usados como baterias pelo resto da vida, só não sei o que fazer com eles já que não é seu habitat.


- Steven! - Chamei pelo homem, com certeza ele vai saber o que fazer com os Electrodes. Depois de analisar a fiação eu buscaria um documento. Cobranças, diário, fotos, qualquer coisa que pudesse explicar a situação do ladrão e, claro, seu destino. Pela bagunça imagino que ele saiu às pressas e deixou algo para trás.

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DIGLETT'S CAVE
chocolate_the 1975 (acoustic)
Por mais que Winnie estivesse nos princípios certos em não querer adentrar a casa de um estranho, ela havia se esquecido de um detalhe: não havia uma casa. Eram apenas itens que eram usados dentro de residências, mas não tinham paredes, não tinha uma porta, e muito menos uma construção dentro da Diglett's Cave. Ok, talvez a maconha ainda estivesse um pouco presente, vou deixar passar para o lado da garota. Mas isso não tirava o ponto principal, que era justamente o bandido que poderia estar... O PANCHAM CHOCOU! Isso foi um choque tremendo, antes que Gabriel pudesse chegar, o pandinha da garota havia nascido, sem mais nem menos.

É claro que ela arranjou um problema para resolver no meio daquilo tudo, e envolvia o fato de seu lutador ter "entrado na casa sem pedir permissão". Bem, agora que ela estava lá dentro, Steven a seguiu, analisando as coisas com cautela, temendo que algo estivesse errado. Metang sentia o mesmo, e se mantinha cada vez mais próximo de seu treinador; talvez Freda, esbaforida como era, sequer tenha notado, mas todas as coisas reviradas, estavam assim a pouquíssimo tempo. Ainda tinha algo no fogão, claramente quente, e talvez a pessoa tenha saído as pressas ao ver que algo não estava certo...

...Como três jovens escapando de sua armadilha, por exemplo.

Poderia não ser tão óbvio, mas quem quer que estivesse ali, ao ouvir o barulho da parede se quebrando, simplesmente pegou suas coisas e partiu. O bandido ainda estava perto! Era hora de colocar todos os sentidos de Hati a funcionar, e fazê-la encontrar o salafrario. Paiva chegou pouco tempo depois de Freda ter feito essa constatação, e Stone sentia a mesma coisa, ordenando seu robô para que vasculhasse o local em busca de alguma outra passagem secreta; os problemas do outro treinador, eram outros, no entanto. Ele queria libertar os pobres Electrodes, com razão, é claro, mas o que fazer com eles? Provavelmente pertenciam ao dono da casa, e não conseguiriam ser capturados pelos três ali presentes.

Eles teriam de fazer mais para tirar os elétricos dali, e isso ficaria de responsabilidade do garoto. Ele poderia ficar e procurar por mais coisas, que chegassem até a identidade do vigarista, mas valeria a pena deixa-lo escapar? Depois de chegar tão perto?

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Gabriel surgiu em cena como se nem estivesse mais bravo comigo. Ótimo! Já passou. Olhei-o de relance enquanto mexia nas panelas do fogão. Logo eu desisti de revirá-las e decidi tocá-las e carregá-las à alguma mesa. Quando peguei-as com as duas mãos... estavam quentes? Não a ponto de me queimar, mas certamente de fazer eu soltá-las em reflexo, fazendo-as cair no chão e derrubando tudo.

Num primeiro momento eu reclamei: merda! Num segundo momento vi Pancham se aproximando para cheirar a comida. Num terceiro momento joguei a esfera nele e levei-o para onde deveria estar, minha mochila. Num quarto momento eu entendi: se isto está quente, é porquê ele está por aqui.
- HATI, VAMOS? Você consegue perseguir ele?! - Meu anuncio fora respondido com um balançar de cabeças. Fiz sinal positivo e montei em Togekiss. Deixei que Gliscor ficasse para trás com Gabriel enquanto ele lutava pelos problemas dele.

Para onde Hati fosse (levitando), eu seguiria com Togekiss (voando). Eu não tinha lá muito tempo para verbalizar minha ideia e nem pretendia fazer isso. Steven devia vir logo atrás de mim e Gabriel... bem, eu não sei o que Gabriel está fazendo. Seja lá o que estivesse fazendo... não era algo que me apetecesse os olhos.

Gliscor PoV

Eu odeio esse cara. Bicho, eu lembro desse cheiro até hoje. Eu odeio esse cara. Eu não sei porquê Winnie me deixou um tempo com ele, mas eu odeio esse cara. Eu só não arrebento a cara dele agora porquê se não eu to fudido... mas eu odeio esse cara.

Pera ai, ela saiu correndo? Eu deveria seguir né... mas nossa, eu odeio esse cara. Vem cá, ele não tem coragem de meter as mãos nos fios não? Puta marica, se ele quiser eu arranco tudo por ele, eletricidade é porra nenhuma pra mim mesmo. Só pega eles e sai rodando fi...

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Winnie estava prestes a correr que nem uma retardada atrás de... sei lá o que, confiando apenas no faro da sua Pokémon sem ao menos fazer uma busca que preste nesse lugar. Decidi intervir.

- ESPERA AÍ! Na última vez que você fez isso fez a gente cair numa armadilha. - Aviso dado, agora ela não pode reclamar que não avisei. Até porque eu não quero acabar sozinho com aquele... Gliscor... não gosto do jeito que ele tá me olhando. Sem contar que... me parece ter algo de muito errado, na verdade. Todos esses Electrodes, o fogão, o fato de que ele aparentemente saiu daqui com pressa, mas... pra onde? Se era só escapar e vender os pertences de Steven ele já não deveria ter feito isso a muito tempo?

Bem, estou começando a pensar que ele está (literalmente) debaixo de nossos pés. É possível, já vi de tudo nessa caverna e isso não seria nem de perto a coisa mais estranha. Talvez Steven pense como eu, visto que seu Metang está buscando por alguma passagem secreta. Decidi me concentrar nos Electrodes, pra isso soltei Ancalagon do lado.


- Arranque os fios, solte eles das máquinas e depois destrua elas. Tente não machucar os Electrodes. - Isso ele não vai ter problemas em fazer. Vai soltar os pobres pokémons e depois que pegarmos o bandido vamos ter que dar um jeito de transportá-los, embora talvez Steven consiga fazer isso. Com Ancalagon encarregado de libertar os Electrodes, virei-me para o monte de coisas que estavam espalhadas pela "casa" de nosso querido amigo criminoso. Toquei nos chifres de Luthien.

- Luthien tem algo de errado nessa sala? Algum corpo estranho? - Falei em baixo tom. Confesso que a esse ponto preciso suspeitar até de Steven. A Pokémon não é só uma psychic, ela é o próprio Pokémon sentimento, por isso confio nela para tentar descobrir algo... se for de sua área, pelo menos. Ainda com a Pokémon em meus braços, continuei a buscar por documentos que parecessem interessantes. Ayako, percebendo isso, desceu de meu ombro e começou a revirar tudo junto comigo. Ótimo.

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DIGLETT'S CAVE
chocolate_the 1975 (acoustic)
A tensão subia no saguão, aos poucos, e explodia no exato momento em que Winnie entendia o que acontecia ao seu redor, e que só piorava a situação para todos ali; se acontecesse de fato do ladrão estar ali próximo, quem garante que ele não estava pronto para derrota-los? Quem garante que não tinha armadilhas na sala toda, esperando que eles tomassem a atitude de sair dali para começarem a ativar tudo? Era muito arriscado, mas Freda não pareceu pensar em nada disso, apenas seguiu adiante com seu Houndoom e seu Togekiss, deixando o resto para trás. Claro que ela não sairia do lugar, e logo descobriríamos o porque, mas antes, vamos descrever o que aconteceu com Gabriel no meio tempo.

Ok, ela não conseguiu sair porque ela a parou no meio do caminho, o que tirou completamente minha diversão. Mas tudo bem, seguimos.

Paiva parecia mais preocupado do que a garota, buscava em sua Kirlia o poder psíquico para identificar se havia algo estranho na sala, e ela confirmava: algo não estava certo. Não era possível identificar o que, exatamente, mas o mesmo sentimento ocorreu com Hati num momento anterior, e agora só se fazia ainda mais presente. Era uma sensação de... máscara? Estar sendo enganado, algo assim. Não era explicado pelos monstrinhos, afinal, eles não tinha nada de humanos, e seus sentimentos, apesar de existirem, também não eram tão complexos quanto o de nós, seres "evoluídos". Enfim, a única resposta que Gabriel tinha era: se preocupe.

O Metang de Steven pareceu procurar por algo específico na parede, como se já soubesse onde estava, e assim que o encontrou, tudo fora revelado, aos poucos. Primeiro, o Pokémon abriu um painel, no meio do lugar, pressionando um botão avermelhado, e fazendo surgir diversas gaiolas do chão. Era algo meio utópico e tecnológico demais, mas eu me dou liberdade criativa no momento, vocês que lutem. As prisões de um minério estranho e claramente não muito volátil deixava Winnie e Togekiss sem conseguirem se mexer, assim como seu companheiro e os outros Pokémon dele. Os únicos que ficavam de fora, pegos pela surpresa, eram a Houndoom e a Roserade.

O campeão estava... rindo?

O sorriso e a gargalhada de Stone diziam tudo, mas ao mesmo tempo, trazia ainda mais confusão para a dupla de treinadores; o que aconteceu? E foi então que, como um passe de mágica, Steven tirou uma grande máscara tecnológica de sua face, fazendo seu corpo inteiro começar a se modificar. Seu cabelo era de um tom escuro como a noite, e sua pele, pálida como a neve; suas roupas combinavam perfeitamente, e pareciam um grande uniforme, com um belo e esplendoroso "R" no meio, brilhante e vermelho. Ele foi parando de rir aos poucos, focando a visão nos dois garotos, que agora não tinham muito mais o que fazer.

- Vocês são realmente muito estúpidos. Nem mesmo perceberam que eu não era Steven. - Ele exclamou, transformando a máscara num dispositivo de ocultamente, um pequeno pen-drive, que foi guardado em seu bolso. Seu braço esticou para onde seu Pokémon estava, e o Metang apertou outro botão, daonde uma outra gaiola surgiu do chão, revelando Steven preso, da mesma forma que eles. - Finalmente, encontraram seu campeão, huh? - Ele questionou, rindo e caminhando para próximo do especialista. - Mas não se sintam mal, ele caiu bem mais rápido que vocês. - Completou, dando um tapinha nas barras de ferro onde o verdadeiro Steven grunhia de raiva. - Agora, como vamos resolver isso?

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Um estalo fizera meu coração parar por um instante. Hati fora instintiva, se separando de mim sem saber se aquilo seria útil ou não... se jogara para a esquerda por puro reflexo: antes uma só pessoa presa do que duas. Quando a gaiola caíra sobre eu e Bragui, o impacto subira bastante poeira e eu caí de meu pokémon por puro desleixo.

Mais uma vez ao chão, decidi ficar por ali.
- Vai tomar no seu cu - Disse apenas isso por ora. Retornei Togekiss à esfera e agradeci por ter sido presa com minha bolsa.

Em certo ponto, aquilo não fazia sentido. Se o homem estava com a gente até agora, tem diabos fez a comida? Havia mais alguém por ali? Revirei os olhos, esperei que meu coração voltasse ao compasso comum e dei uma olhada ao redor. Não... não parecia ter. Dei de ombros e aceitei; era mais provável que eu estivesse precipitada em minha análise... talvez a comida só estivesse quente o suficiente para dar tempo do homem "entrar e sai" até aquela armadilha.

É, fazia sentido. Ele morava logo ali, deve ter nos ouvido cair e ter ido até lá e pronto...

Talvez eu só fosse burra em confiar numa pessoa sabendo de possíveis disfarces. Não era a primeira vez que eu caíra numa dessas; no monte Pyre foi algo bem parecido. Respirei fundo e, ainda no chão, gritei para Hati:
- Dark Pulse - Minha intenção era só trazer a tona a escuridão ao cenário. Olhei para Gabriel instantes antes do golpe efetuar e lhe expressei com os lábios "eu tenho uma ideia".

Quando o pulso tomasse o cenário, eu acho que teria alguns segundos. Retornei Togekiss da esfera imediatamente e botei Claydol em campo. Com a PokeNav, rodei o CD "TM 028  - Dig" rapidamente, rememorando um golpe que Claydol já chegou a saber. Bem... bem... bem lá atrás. Bem, não importa, num outro momento o pião aprendera o golpe e eu não precisei sussurrar para que ele entendesse. Logo começou a rodopiar e furar o chão como uma broca. Se não houvesse tempo o suficiente para eu ensinar o golpe e reparasse que minha pupila começara a dilatar, gritaria a Hati um próximo comando simples: Sunny Day. A ideia era só ganhar tempo mesmo.

Não acho que ele poderia intervir demais. Não dali. Se Claydol conseguisse começar a escavar, acredito que conseguiríamos sair dali bem 'fácil'.

OFF: Dig no lugar de protect, se não quiser não precisa Att, depois dessa rota eu volto ao Protect. Usando 'efeito off-battle' do Dig, mas não sem antes tentar pegar Gabriel e Steven.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Infelizmente fomos pegos antes que eu pudesse reagir à informação de Luthien. Se tinha algo de errado naquela sala era LÓGICO que eu deveria ter sido mais rápido e tomado distância ou avisado Winnie. Quando fomos presos pela jaula eu já estava certo que aquele não era Steven e a risada apenas concretizou minha suspeita. O triste é que ele não deu aquela cagada clássica de vilão que começa a rir e contar vitória antes da hor... Oh. Ayako e Houndoom ainda estão livres, além de que eu e Winnie podemos nos movimentar e usar nossos pokémons. É possível escapar.

E Winnie, me desculpa, tá? Dessa vez o erro foi meu mesmo, se eu tivesse te deixado ir dessa vez você teria escapado da armadilha.

...

Pensando melhor não me desculpa não, acredito ter mais crédito do que você depois de tudo que aconteceu hoje e eu VOU fazer você me pagar. Com juros. Até porque nós vamos sair dessa e não é esse filho da puta falando merda que vai nos parar.


- Ah cala a boca de uma vez. Ayako use Stun Spore na direção deles! - Estou mais preocupado com o ataque acertar o bandido e deixá-lo incapacitado do que acertar Metang. Por enquanto temos uma situação de dois contra um, imagino que ele vá colocar mais algum Pokémon em campo pra dificultar nossa vida. Olhei para Winnie, tinha um plano para escapar e para isso bastava deixá-lo ocupado, porém... ela também parecia ter o seu próprio plano. Aguardei.

Isso é o som de algo sendo escavado? É Dig? Mais fácil do que minha ideia, que seria esquentar e esfriar o metal da gaiola de passarinho até Flygon ser capaz de quebrá-lo sem esforço. Decidi aguardar, mas se o plano der errado eu vou colocar Piplup e Litwick para executar meu plano original. O que importa é tomarmos as rédeas da situação, destruir as chances desse arrombado escapar e derrotar seus pokémons.

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DIGLETT'S CAVE
chocolate_the 1975 (acoustic)
A reação dos dois era completamente esperada, era normal eles estarem com raiva, cansados e exaustos, e mais indignados ainda pelo resultado que o narrador propôs. Afinal, ninguém gosta de ser enganado, não é? Mas a situação era essa, e eles lidavam como conseguiam com todas as consequências de terem sido presos; com Hati já tratando de soltar sua onda sombria, tudo ficava mais escuro, e assim, ajudava eles dois a traçarem um plano as pressas para poder escapar sem que o Rocket nem mesmo percebesse.

Winnie foi mais esperta, de fato, tratou de usar o Dig de seu Claydol para conseguir cavar e sair dali; funcionou, a princípio. O peão começou a girar e mandar solo para todo lado, inclusive nas roupas da garota, e com a barulheira, pode-se dizer que o inimigo sabia o que estava para acontecer. Fafnir foi cavando até ter um espaço seguro para sua mestra, e quando ela entrou no subsolo, continuou com ela até a cela próxima de seu aliado; assim que eles estavam juntos, o rapaz gritou ao longe. - Agora Metang! - E outro som de botão sendo pressionado fora ouvido. Nos segundos seguintes, a gaiola fechou-se abaixo deles, com uma placa de ferro, e simplesmente começou a subir no ar, com todos dentro.

É, pelo menos eles estavam juntos, né?

Por cima da cortina da noite, Winnie e Gabriel podiam ver Hati preparada para uma luta, e Ayako começando a se mover. Foi questão de segundos para uma névoa amarela sair de suas pétalas, junto a um aroma de jardim, bastante agradável, que com certeza tirava todo aquele odor fétido de casa mal cuidada. - Protect! - Ele gritou, para algo que a Roserade não poderia ver, mas que todos logo saberiam o que era. Do solo, que trepidava com a chegada de algo, surgiu um ser com cabelos dourados, e uma pele estranha, com... três cabeças? Era o... Alolan Dugtrio! O Dugtrio dourado que Freda viu antes era real, e provavelmente foi ele quem os atraiu para a armadilha, propositalmente.

Uma parede foi criada a frente do terrestre, forte o suficiente para não deixar com que o ataque pegasse em seu mestre, e ele ainda estivesse ileso. O robô deixou o painel de controle, e agora se aproximou de seu treinador, ao lado do Dugtrio, demonstrando estarem prontos para qualquer coisa. - Metang, Magnet Rise e depois Zen Headbutt na Roserade. Trio, Sandstorm, e depois Bulldoze! - É, parecia que uma batalha iria começar, os treinadores querendo, ou não. - Primeiro eu vou nocautear esses dois, e então, lido com vocês. - A voz dele era rouca, mas expressava toda a raiva que sentia por terem atrapalhado seus planos e tentado escapar.

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Meu plano não deu errado... apesar de quase sempre dar. Claydol me guiou até Gabriel sem muitos problemas e, quando cheguei lá... bem, ai sim o problema aconteceu. Eu não sei te dizer se o Sunny Day está ativo, mas posso afirmar para vocês: eu não conseguir entender nada.

Aquelas engenhocas pareciam algo muito próximo de máquina do Duff Smith. Algum engaioladornaitor da vida... só sei que foi assim. Ao chegar no cubículo de Gabriel, eu não consegui puxá-lo para o buraco de imediato, então tive que subir até ele. Ideia péssima! Quando pus meus pés em 'terra firme', o chão vibrou e fomos erguidos com um só solavanco. Eu não sei como, eu não sei porquê, eu só sei que quando eu 'entendi' onde estava, eu estava no ar.

Péssima situação. Gabriel não tinha retornado seu Flygon... e eu não sei porquê ele não retorna o Flygon dele nunca. Éramos eu, ele, um Flygon e um Claydol presos numa gaiola suspensa. Eu caia para o canto esquerdo, Flygon tentava não amassar nós três e Claydol se moldava para ficar por baixo de todo mundo... se machucando mais do que deveria, claro.

O problema é que eu estava bem... bem... bem em cima de Gabriel. Em algum momento eu cai para o lado, sobre seu ombro. O derrubei não-intencionalmente e cai sobre seu torso. E eu não conseguia sair dali. Tinha um rabo de Flygon na minha cara. Agora, o que fazer com isso? Nada, é claro. Minha bolsa ficara meio a mercê da gravidade, derrubando quando ainda estava próxima do chão... o meu Lucky Egg.

Eu não tinha percebido a princípio, mas felizmente Hati percebeu. Com medo do furtou, pegou o item com a boca e equipou em si mesma. Ela teria que fazer essa batalha sem minha direção porque eu - até então - estava ocupada demais com a face enterrada no ombro de Gabriel. E ele provavelmente estaria gritando e reclamando de alguma coisa bem em cima do meu ouvido...

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Hati PoV

Barulho, cheiro, barulho, cheiro. Eu não sei o quanto essa troca de Skill (Skill Swap) que Claydol usou vai durar... também não sei se esse solzinho apressado vai me adiantar de algo, mas se eu conseguir batalhar com Levitate e esse clima abafado, derrubo rápido a loirinha ali... é, vai ser isso! Vou usar Flamethrower na Dugtrio. Se ela continuar de pé, vou usar de novo, caso contrário uso Will-o-Wisp no Metagross.

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