Pokémon Mythology RPG
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[Sphere’s Universe] – Granite Cave –

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016 - Mega Bagunça

Depois de resolver todas as pendências em Rustboro e Rinshin, era o momento de finalmente encontrar-me com Natalie... Havíamos combinado de nos encontrar na Granite Cave, mas eu já estava visivelmente atrasado e não me surpreenderia se a garota tivesse simplesmente partido sem mim. Sendo assim, não corri ao chegar em Dewford... Como eles já estavam acostumados a receber treinadores em busca das Cavernas de Granito, não era difícil encontrar vendinhas que disponibilizavam corda, lanternas de LED bem simples e outras coisas baratas - ou nem tanto - para exploração de cavernas. Aproveite para comprar pelo menos uns três metros de corda e uma dessas lanterninhas simples nas feirinhas do Centro, só depois encaminhando-me até a tal Granite Cave.  

— Nigel, você adora praia, não é mesmo? Aproveite para voar bem alto sobre o mar e ficar de olho na entrada da Caverna — Comentei com o Wingull, que abria bem as asas e ganhava os céus, sendo levado pelas correntes vindas do mar. Enquanto isso, eu ajeitava a Ball do Slugma na mochila, bem entre os dois compartimentos internos que serviam de suporte para os Eggs de Gligar e Clobbopus. Estavam seguros, então poderia partir com calma... — Kirigado, Lenora, vocês são mais "da noite", né? Trouxe vocês porque sei que terão maior liberdade dentro da Caverna. Aliás... Kirigado nasceu na Granite Cave até o Thomas te capturar, né? Como se sente fazendo uma visita para seu antigo lar? — Questionei o Zubat, a quem mantinha uma espécie de touca - um pedaço de pano bem manufaturado -, feito especialmente para impedir que sofresse com a luz do exterior e ainda se mantivesse ao meu lado.

Lenora, que batia as asas lentamente ao meu lado, voando um pouco acima da minha cabeça, foi quem notou o retorno de Nigel. O Pokémon com certas dificuldades de aprendizado era bastante sagaz em coisas do "dia a dia" e havia encontrado a entrada para a caverna rapidamente — Boa Nigel! Então é por ali, entre aquelas árvores... Vamos aproveitar a maré baixa para entrar sem acabar inundados... Naty já deve estar lá dentro capturando tudo que vê pela frente! — Comentei com os três Pokémon, retornando Nigel para sua Ball e mantendo apenas Lenora e Kirigado comigo. Desceria pela entrada da caverna encontrada até onde pudesse. Será que acharia Natalie com facilidade?


OFF escreveu:

Olá Kaze!
Demorei, mas cheguei!
Meu objetivo principal é chegar até o Steven mesmo, mas também gostaria de achar uns Machop e Makuhita pelo caminho. Vou desenvolvendo isso em ON nos meus posts.
Vamos lá!

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Não foi preciso muito mais tempo antes que seu pequeno dragãozinho desse conta do recado da cabeça-de-pedra-com-braços ambulante e, bem, tal fato não era exatamente surpreendente, levando em consideração a clara perda de vitalidade estampada na expressão corporal do espécime rochoso. A moça não perdeu o passo ao arremessar sua esfera para capturar a nocauteada e, bem, foi com um sorriso breve que observou quando a esfera bicolor desapareceu num breve chuvisco prateado, indicando seu teleporte para o depósito de pokémons n'outro canto da região.

Claro que, levando isso em consideração, é fácil compreender que a atenção da treinadora estava justamente naquele ponto da galeria - então, huh, não era surpreendente a surpresa (e o susto, de certa forma) ao volver-se na direção do quarteto e se dar conta dos flashes de câmera, das poses e da... ... ...Era impressão sua ou as benditas estavam fazendo uma live? Os ombros se retesaram, suaves e discretos, diante da ideia de que seu rosto fosse espalhado internet à fora - principalmente que agora não estava lá metida no melhor dos caminhos, se é que podia dizer assim -, e os dentes se pressionaram contra a parte interior das bochechas, inquietos.

— Eu... — Ela respirou fundo, deixando escapar um riso nervoso, constrangido. — Então, como eu dizia, eu tô procurando uma pessoa, vocês não viram, acontece. Acho que vou continuar tentando por outro caminho, agora que já resolvemos o lance dos Geodudes e tal. — Disse à elas, dando um aceno de dedos e já se preparando para voltar ao início da caverna. Talvez devesse tentar ir pelo caminho dos barulhos de Zubats que tinha ouvido mais cedo? — Desculpa aí atrapalhar, tá? Divirtam-se nessa... Festa aí, de vocês. — Despediu-se. Não sabia se elas tentariam a interromper mas, se não o fizessem, pretendia voltar por onde viera.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Off :



exp escreveu:
1643 de EXP para Combee, Axew e Pineco.
Combee foi para o Lv. 12 [123/339] e ganhou 36 de Happy.
Axew foi para o Lv. 19 [848/1145] e ganhou 3 de Happy
Pineco manteve o nível e ganhou 2 de happy.





Como o quarteto estava ocupado demais com os seus afazeres tecnológicos a jovem Natalie não teve muitos problemas de sair de fininho. Mas uma das jovens lhe parou no meio do caminho para agradecer pela ajuda com os Geodudes e também lhe dava uma informação importante - Hey amore, venha aqui. Muito obrigada pela ajuda la atrás, sem você talvez não fossemos mais curtir a festinha hehehehe - Ela falava, aparentava estar bêbada. - Desculpe pelas garotas, mas eu acho que posso ajudar. - Ela então pegava seu phone e mostrava um stories onde Steven aparecia seguindo para uma ligação da caverna, exatamente onde os zubats zumbiam mais forte e parecia mais assustador. - Só vimos este rapaz entrando na caverna e ele era muito gatinho, por isso lembrei na hora. Se for esse, garota de sorte você... - Ela falava isso enquanto mordia os lábios e dava uma cutucada com os ombros em Natalie, parecia estar pensando sacanagem.

Enfim, assim que a jovem se despediu com um beijo no rosto da ruiva, Luch chegava na caverna acompanhado com seus monstrinhos bem animados. O Zubat parecia estar eufórico, totalmente animado para ver tudo o que estava acontecendo naquela maravilhosa caverna onde cresceu com sua familia e foi tirado de forma desrespeitosa pelos humanos que invadiam seu território e exploravam sem pudor sua casa.... Bom, o importante é que o reencontro finalmente aconteceu e a jovem que se despedia ficava ainda mais vermelha quando notava que Luch e Natalie iam juntos ver Steven. - Meu Deus, essa caverna é maravilhosaaaa - Ela saia gritando enquanto deixava o casal ali.

O que eles fariam?
Progresso - Natalie :

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Descer a caverna não seria tão complicado se eu tomasse o cuidado necessário. Haviam rochas protuberantes por todo o terreno, que apesar de inclinado, não era exatamente uma queda vertical. Talvez o maior problema maior fosse apenas a água que escorria por entre as rochas e deixava tudo bem escorregadio. Era preciso me preparar bem antes de descer então, talvez fosse mais sensato enviar os dois Pokémon na frente — Kirigado, você conhece o lugar melhor do que ninguém. Leva a Lenora lá pra baixo usando seu sonar, me esperem lá que eu já vou chegar... — Ordenei ao Zubat, enquanto retirava do bolso um par de luvas que resgatei da Base da Virtuum. Não eram exatamente acessórios de escalada e nem cobriam a mão toda, mas davam maior aderência à palma das mãos.

Conforme os Pokémon desapareciam na escuridão da caverna, busquei a lanterninha de camelô com o elástico lhe prendendo por trás e coloquei na cabeça, como uma faixa. Ajeitei para que a lanterna, agora ligada, ficasse diretamente na direção da testa e desci. Passo a passo, suporte após suporte. Não podia dizer que a iluminação era perfeita, mas a escuridão era tão grande que qualquer luzinha já fazia quase dia. Não haviam exatamente bifurcações no caminho, mas a falta de luz deixava qualquer um desorientado, por isso fiz questão de seguir o bater de asas e os grunhidos dos Pokémon, principalmente de Lenora, que não era uma espécie comum dali. Imagina só seguir Kirigado por um longo trajeto só para descobrir que na verdade era um selvagem?

Com essa parcimônia não foi difícil alcançar o final do túnel. Quando meu pé tocou um chão enlameado comemorei o sucesso, virando o rosto para o lado e notando que os Pokémon estavam ali, calmamente sobre uma rocha. Mirei então a lanterna para baixo, assim não incomodava o Zubat — Muito bem pessoal, a Naty deve estar em algum lugar daqui, vamos tentar seguir qualquer sinal dela. Vou logo atrás tentando memorizar o caminho para não nos perdermos... — E seguindo assim, continuei o percurso. Era um longo sistema de túneis que tornava o lugar cada vez mais distante da entrada. Por isso, resolvi me preparar antes do "sufoco" — Saia Nigel! — Comentei, libertando o Wingull, que pousou logo a minha frente, esperando alguma ordem. Na verdade, tinha algo a planejar... — Nigel, fique com o Power Band que está com Lenora... E você Lenora, segura essa Expert Belt aqui. Vou precisar que você "controle" a situação para os rapazes... — E realizando a troca de itens, retornei o Wingull e continuei a caminhar.

Após alguns minutos, a passagem cada vez mais estreita me fez também recuar a Honchkrow para sua cápsula, deixando apenas o esguio Kirigado ao meu lado. Túnel após túnel, curva após curva e... Luzes? Um show de luzes e cores vinha de vários cantos da próxima "sala" da caverna, fazendo o Zubat recuar para as minhas costas. Mantive-o protegido pelo pedaço de pano que servia de toca contra a luz e seguimos até que... — Ei, Naty? Há! Eu te encontrei, sabia que não poderia estar tão longe! — Comentei com ela, sorrindo e me aproximando para dar um longo selinho em seus lábios. Minha mão também envolveu sua cintura para trazê-la para perto de mim, antes de me afastar levemente, com um sorriso. Oh, a lanterna da testa, não era necessária ali, portanto tratei de desligá-la antes de cegar a ruiva — E aí, já sabemos para onde ir atrás do tal Stone? Se sim, estou à sua disposição, só te sigo! — Quis saber, me prontificando a segui-la sem pestanejar.


OFF escreveu:

OPA!
- Power Band sai da Honchkrow para o Wingull
- Expert Belt para a Honchkrow.

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Admitia que, ao ser abordada pela única das meninas que havia se mantido em silêncio até então, um temor imediato veio com a possibilidade de que houvesse algum tipo de insistência para que tirasse fotos ou sei lá - independente do quê, a ruiva não pretendia de maneira alguma se manter por ali, então ameaçou apressar um pouco o passo para retornar à ala anterior, na bifurcação dos túneis; Entretanto, contudo, porém e todavia, felizmente não o fez, pois logo descobriu que a intenção da dançarina era justamente lhe informar sobre o bendito caminho traçado por Steven que, fosse coincidência ou não, havia aparentemente seguido pelo túnel que pretendia ir, aonde os ruídos de morcegos ecoavam contra as paredes de granito.

De qualquer jeito, ainda teve de lidar com um inevitável embaraço quando, de maneira maliciosa, a garota deu-lhe uns "cutucões" à respeito de Steven, o que fez com que o rosto se colorisse em um tímido tom róseo e também causou a fuga das palavras de sua garganta; Pensou em negar, mas não tinha lá muita efetividade e/ou motivação para fazê-lo, afinal, se ouve e interpreta o que bem quer e quando quer, não?

Enfim, o lance é que felizmente não precisou se preocupar com isso por muito tempo, considerando que com um último elogio repentino à caverna e um grito alegre, a criatura rodopiou e se despediu de um jeito até meio exagerado, o que deixou a ruiva completamente perdida - e só compreendeu a situação (ou uma parte dela, pelo menos) quando uma voz conhecida ecoou da entrada/saída daquela parte da caverna, forçando o pescoço a se mover em sua direção e, bem, o sorriso estampou-se nos lábios com um ar abobado quando os orbes acinzentados se bateram contra os marinhos que, àquela altura, já conhecia tão bem.

— Ei, Lú! — Disse, apressando-se em tropeçar alguns passos para se aproximar do rapaz; Não precisou nem fazer menção de nada, aliás, e já sentiu o coração se aquecer quando os lábios chocaram-se contra os alheios, os instintos movendo-os na maciez hipnótica do contato viciante com o qual era frequentemente presenteada, desde a reunião com o gentil unoviano. Então, bem, é óbvio que ela não se afastou ao sentir os dígitos do companheiro escorregando por seus quadris, e os próprios dedos ousaram subir por seu pescoço, afagando com delicadeza e deslizando para a nuca em um arranhão discreto.

— ... ... ...Eu só me adiantei um pouquinho pra ver se não conseguia achar alguma pista dele. — Sussurrou, então, ao romper o contato dos lábios em milímetros, a respiração ainda cruzando com a do moreno, as pálpebras cerradas desde o início daquele gesto carinhoso. Naquele momento, presenteou-se com a ousadia de mordiscar-lhe o lábio inferior, suave, antes que enfim permitisse que os orbes acinzentados fossem libertos daquela camada de pele, vigiando-o de perto com ternura silenciosa. — ...As... Meninas disseram que viram ele ir por ali. — Disse, baixinho, indicando o túnel dos ruídos com um singelo menear de cabeça, roubando mais um tímido selinho do criador (desta vez, um pouco menos demorado) antes de, enfim, afastar-se em alguns centímetros, os dedos se entrosando aos seus com gentileza.

— Veio preparado, hein? — Sorriu com graça, espiando todos os aparatos que o rapaz trazia não só consigo, como também amarrados até mesmo aos seus pokémons. A moça retornou, então, os monstrinhos que havia utilizado na batalha contra as cabeças de pedra recém-derrotadas, puxando o companheiro pela mão na direção do outro corredor, aquele que havia evitado inicialmente por julgar que o campeão de Hoenn talvez não tivesse seguido por um caminho aparentemente infestado por morceguinhos. — Espero que ele não esteja muito longe... Esse lugar parece meio que um labirinto, né? — Comentou. Enfim, utilizando uma de suas esferas bicolores, a ruiva libertou em campo sua pequena lanterninha de abóbora, considerando que sua forte luz natural seria mais que perfeita para iluminar o caminho. — Vem, vamos, antes que a gente acabe é se perdendo aqui dentro. — Disse, deixando escapar um riso leve.

Será que teriam tantos Zubats assim por ali, ou toda aquela barulheira era uma simples ilusão sonora causada pelo impacto dos ruídos dos animais contra as úmidas paredes da caverna?
...Teriam de seguir para descobrir, huh?

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[quote="Kazehaya"]
Off :







O reencontro do casal mais fofo deste fórum finalmente acontecia. Luch tinha um pouco de dificuldade em adentrar a caverna, mas assim que o fazia começou a passar por todos os túneis possíveis e impossíveis chegaram até o complemento dos túneis. Estavam em uma ala de conexão onde todos os túneis daquele grande complexo se encontravam em mais e mais bifurcações. Era confuso, mas cavernas são confusas, não é?

Enfim, como determinado por Natalie a dupla seguiu pelo caminho mais escuro e sem vida, seguindo os barulhos de todos os zubats a dupla chegou em um outro salão aberto, este possivelmente parecia mais perigoso que o antigo salão, visto que a escuridão deste parecia muito pior e estava difícil distinguir outros pontos onde poderiam encontrar um caminho. Enquanto andavam também, Luch tropeçava em algo grande, parecida com uma pá de escavação. Isso com certeza fazia um barulhão que chamava atenção de um homem.

- Hey, tem alguém ai? - Seria Steven?


Progresso - Natalie :

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Reencontrar Naty aquecia o meu coração. E olha, aquecer-me era algo realmente necessário... O frio que percorria os níveis mais inferiores daquele complexo de túneis deixava os pelos do braço constantemente ouriçados. Vinha o caminho todo esfregando os braços tentando aquecer-me, mas nada como o calor humano de outra pessoa para se sentir confortável. Depois de nos abraçarmos, beijarmos e matarmos um pouquinho da saudade, Natalie comentou sobre o que tinha descoberto até então sobre a localização de Stone. Alguém parecia ter visto ele seguir por um dos túneis.

— Estou preparadíssimo! É que da última vez que fui numa caverna acabei na pior, então não vou dar bobeira! Lanterna, corda na bolsa, luvas para não rasgar a mão em pedra afiada. E é isso... Aliás, tenho mais um par de luvas aqui comigo, talvez você queira... — Comentei com a ruiva, retirando o par de luvas da bolsa para entregá-la. Em seguida, liguei a lanterna da minha testa para cima, ao mesmo tempo que Chase pediu ajuda para o Pokémon "Lanterna de Abóbora" — Certo, vou iluminar apenas o teto, caso tenha algo sinistro nos esperando... Você vai iluminando o caminho com o Pokémon... A luz é mais fraquinha e agradável pro Kirigado, ele tem fotofobia!

Com tudo decidido, seguimos até um outro salão, dessa vez maior e aparentemente mais perigoso. Nem mesmo com as luzes que trazíamos era possível iluminar tudo, foi por isso que acabei tropeçando em uma pá de escavação, segundos antes de ouvir uma voz perguntando quem estava por aqui — Ai... Droga de pá... Tava olhando o teto, pra frente e não olhei pro chão... — Reclamei, abaixando-me para esfregar os dedinhos feridos — Olha, ouviu? Tem alguém no escuro... Será que devemos... Responder? Ou pode ser alguém armando algo para Treinadores perdidos? — Terminei de esfregar o pé e levantei-me, enquanto sussurrava para a garota, perguntando o que deveríamos fazer. De todo modo, me manteria atento e com Kirigado à postos para qualquer necessidade de ação.


OFF escreveu:

Gligar Egg: 6/40
Clobbopus: 6/40

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Sinceramente, foi com uma certa surpresa que a ruiva recebeu a falta de recepção de morceguinhos venenosos, levando em consideração os contínuos e constantes ecos que reverberavam nas escuras paredes das alas pelas quais percorriam, passo a passo, adentrando cada vez mais as entranhas daquele enorme complexo de cavernas. O fato fê-la ponderar sobre se realmente teriam tantos selvagens quanto os sons sugeriam, ou se a imaginação era responsável por aumentar sua quantidade baseando-se meramente nos ruídos trazidos para si pelo sistema sonoro produzido naturalmente pelos túneis do lugar.

— Olha, já faz tanto tempo desde que rolou algum problema mais sério ou assombroso que, sinceramente, esse aqui parece o lugar ideal pra rolar algo do tipo. — Comentou, aproveitando a limitada iluminação alaranjada provinda de Pumpkaboo para olhar ao redor; Sabe, tinha consciência que eram praticamente um grande alvo vibrante no meio do escuro para qualquer um mal intencionado mas, infelizmente, não era como se pudessem evitar. Não enxergavam no escuro, afinal! — Obrigada! — Agradeceu, um sorriso gentil se expondo em retribuição às luvas entregues pelo moreno, as quais ela prontamente calçou, ajeitando pacientemente os dedinhos no molde da vestimenta. Seguiram com certa tranquilidade à medida que o caminho de abria e, quando tudo parecia estar bem…

Chase saltou no lugar diante do altíssimo e repentino barulho metálico que se espalhou pela galeria, o coração ameaçando arritmia e os dedos instantaneamente se fechando contra o braço do companheiro - isso é, pelo menos até ouvir seu resmungo dolorido sobre uma pá, fato que a fez erguer uma das sobrancelhas, discreta, antes de baixar os orbes acinzentados para o piso, os ombros relaxando quando se deparou com a ferramenta displicentemente abandonada. Já estava começando a pensar que podia ser pior quando ouviu a voz masculina se erguer do escuro e, aí, o cenho se franziu, as pálpebras estreitando enquanto as pupilas vasculhavam o ambiente, ariscas.

Se já tinham pessoas ali, por que diabos o lugar estava tão escuro assim?

— ...Você tá bem? — Foi a primeira coisa que perguntou, enfim afrouxando o aperto dos dedos no braço do unoviano e afagando-o com o polegar, suave. Com a pergunta, porém, deixou escapar um riso nervoso, balançando a cabeça com sutileza e apontando na direção de sua flutuante lanterna de abóbora à frente. — Se quiserem, bem, a gente é quase uma placa neon ambulante. Não é como se desse pra gente se esconder, ou como se valesse à pena, pelo menos. Ainda não. — Foi sua conclusão sussurrada, um dar de ombros leve vindo como uma confirmação das próprias palavras. Então, paciente, voltou-se ao escuro:

— Alô? Quem é que tá aí? — Questionou, mantendo-se próxima ao criador e olhando constantemente em volta, buscando quaisquer indícios que denunciassem a posição da desconhecida companhia. — Nós estamos procurando por alguém! — Anunciou. — Um pesquisador que está estudando a Granite. Você está sozinho? — Quis saber.

...Restava torcer que não fosse encrenca, huh?

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A dupla se assustava com a voz do homem e já achavam que o perigo estava por vir. Após ouvirem todo um barulho vindo da direção do homem notaram os passos calmos da criatura homem ou não vindo em direção a eles.  - Me desculpem pelas ferramentas garotos, estamos trabalhando em algo importante por aqui. - Era impossível distinguir o homem, visto que a caverna estava toda escura, sendo iluminada apenas pela abóbora de Hallowen e das lanternas que Luch havia providenciado.

Aos poucos a criatura foi se mostrando na luz, sendo um homem gordinho, barbudo e bem simpático até. Ele usava uma típica lanterna no capacete de minerador e ao lado dele havia uma coisa bem interessante, um monstrinho que abominava aquela luz e parecia muito um carvão. - Hey, desculpem pela falta de luz, meu Rolycoly e eu estamos trabalhando com mineração e ele trabalha melhor com a iluminação natural da caverna... ou seja, sem luz alguma. - Ele falava isso e começava a rir. - Me falem um pouco sobre quem é esse explorador que vocês falaram.[

Enquanto ele falava isso, seu Pokémon se afastava da luz e voltava a trabalhar em alguma coisa, eles estavam procurando alguma coisa bem rara naquele local. O que será que era?


Progresso - Natalie :

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Depois do "trupicão" na ferramenta e alguém, ficamos na defensiva para saber quem se escondia nas sombras. Eu tinha minhas reservas sobre nos apresentarmos, mas Natalie tinha um bom ponto, afinal estávamos com duas lanternas bem evidentes à distância. Podíamos não ver nada, mas claramente quem estava na escuridão tinha uma visão bem clara da gente. Se quisessem nos fazer mal, provavelmente já teriam feito, certo? CERTO? De todo modo, Naty não fez cerimônia em anunciar nossa presença, perguntando quem estava lá e questionando se sabiam ou teriam visto algum pesquisador passar por ali. Segundos de silêncio deixaram a situação meio tensa, mas felizmente não era um caso de terror... Um homem simpático saiu das trevas e nos recebeu com um grane sorriso, acompanhado de uma criaturinha bem diferentona.

O homem comentou que estava no escuro por causa de uma escavação importante e que enquanto trabalha, seu Pokémon não gosta de luzes por perto. Uma boa explicação eu diria... — Eu entendo... Meu Zubat também não gosta de luz e batalha e voa por aí muito melhor no escuro... Mas enfim! Prazer Senhor! Eu sou o Luch, essa aqui é a Natalie! Estamos atrás de um rapaz chamado Steven Stone. Nos disseram na Devon Corporation que ele estava fazendo Pesquisa de Campo por aqui. Saberia de alguma coisa? — Questionei o senhor, com um sorriso amigável no rosto logo após nos apresentarmos. Durante todo o momento me mantinha com as palavras de Chase em minha cabeça sobre este lugar ser o ideal para um dos "problemas" assombrosos e costumeiros que ela enfrentava em sua jornada... Seria essa mais uma destas situações?


OFF escreveu:

Gligar Egg: 8/40
Clobbopus: 8/40

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