Pule do Penhasco para minha pokebola!
Sindra, infelizmente, teria que se locomover andando com suas 4 “patas” por aquele local e ela não fazia questão de esconder que não gostava nada, ficando mais carrancuda. Para um ser dos ares que amava voar devia ser bem difícil estar naquela situação. Katakuri tentava se aproximar para fazer um carinho, mas a pokemon lhe fazia uma careta e ele se afastava. Não era bom provocar um dragão mal-humorado – Ok, meu amor...desculpa, mas você é a única que pode me ajudar aqui hehehehe. Vai querer me ver morto? Acho que não né...né? – Sindragosa apenas bufava e apressava o passo, deixando Katakuri para trás que fingia estar sentido, levando a mão até o coração – Isso foi frio hein!
O local ia ficando cada vez mais escuro à medida que adentravam, obviamente. Felizmente Katakuri possuía uma lanterna para usar em situações como aquela. Recebeu em sua missão nas ruinas de Mountrock e nunca mais se desfez dela. Ajudou bastante naquela cidade e com certeza iria ajudar agora. Alguns pokemons se faziam presentes por meio de ruídos. Se Noivern não se incomodou, não deviam ser importantes. Seguiam pela vastidão da noite. Por fim, um leve barulho de água correndo era ouvido e animava o jovem – Opa, água! Talvez tenhamos alguma coisa para encontrar por lá. Com sorte, pode ser o Jarvis ou Jarbas...já até esqueci!
De repente, Sindragosa começava a mexer sua cabeça, parecendo detectar algo por ali que fugia aos olhos do treinador – Ta bem, querida? Encontrou algo? – a dragoa fazia um pequeno barulho e apontava para uma pequena abertura pela esquerda. Era pequena, provavelmente apenas Katakuri poderia passar por ali e abaixado. O local perfeito para o narrador colocar uma armadilha para seu narrado. Vou cair nessa bait rsrsrsrs.
O lugar parecia interessante e muito melhor do que procurar uma passagem de água que parecia longe. Os contras eram a grande probabilidade de ser perigoso e o fato de o treinador ter que ir sozinho, sem seus pokemons. Muito risco, do jeito que Katakuri gosta – Nos vemos em breve, garota! Por enquanto, vou sozinho – apesar da cara emburrada, Sindragosa mostrava uma certa preocupação com Katakuri, usando seu cry para ratificar que era uma ideia estúpida e perigosa – Confia no pai, moçinha! – retornava Noivern para a pokebola antes que ela pudesse brigar mais.
Respirando fundo, segurava bem sua lanterna e seguia pelo caminho estreito e pequeno, esperando que ao final pudesse compensar!