Pule do Penhasco para minha pokebola!
As palavras de uma quase ficando puta ou perdendo a paciência Clefable atingiam o Katagon em cheio! Encontram ele em um ninho abandonado? Isso não fazia sentido! Os dragões eram territorialistas e protetores de seus lares com unhas e dentes. Algo estava bastante errado ali e Katagon tinha que dar um jeito de achar uma resposta.
A ideia da grande fada poderia funcionar...mas como fazer aquilo? Os humanos, até onde ele sabia, não tinham essa habilidade. Voltar nas memórias de quando estava no ovo, tentar achar o que acontecia. Tentou, tentou e nada...talvez estivesse na hora de deixar o Katagon de lado e permitir ao Bagon fazer sua mágica – Colega dragão com quem eu compartilho esse corpo...sei que você quer respostas muito mais do que eu...perdão por tomar as rédeas assim e parecer um doido. Vou lhe deixar assumir o controle ou algo do tipo. Eu não sei mexer nas memórias...mas acredito que você consiga.
Ao mesmo que o dragão ia se aprofundando em pensamentos, Katakuri ia acompanhando tudo aquilo. Começava com um som familiar para ele, materno. Katakuri sentia como se sua mãe estivesse falando com ele não sei se o narrador vai permitir essa fanficagem...e a via de leve, como flashs. Deitada no leito do hospital, com seus profundos olhos verdes, os belos cabelos brancos e a cicatriz que nunca revelara como conseguia. Ela estava chorosa...primeira vez que via sua mãe assim. Ela estava tão perto e parecia tão real...seria isso que o dragão estava vendo também com a sua mãe? Que conexão forte!
Entretanto, as coisas rapidamente mudavam, como se uma tempestade de repente brotasse naquele momento tão bonito! Tremores, relâmpagos, gritos...urros! Tudo aquilo também era sentido pelo viajante Katakuri. Ele sentiu o medo e o desespero do dragãozinho que nem havia nascido ainda. Era forte, muito forte. De repente, o aprendiz estava lacrimejando...não parecia acreditar naquilo! Se ele contasse algo daqui para Carlos, certeza que o líder ia mandar interna-lo!
Quando voltava de seu De Volta para o Passado, demorava uns instantes para se readaptar. Era um amálgama de sentimentos desde choque até deslumbrado. Não havia entendido muito, mas sabia de uma coisa e logo se aproximava da Clefable – Senhorinha...me diga onde é essa montanha que toca a lua. Quero descobrir o que aconteceu com meus pais! – antes de ir, agradecia pelos cuidados e por tudo que havia feito, deixando claro que nunca ia poder ficar ali muito tempo mesmo: dragões e fadas não nasceram para coexistir em um ambiente como aquele, infelizmente.