Pokémon Mythology RPG
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#003 - Verde e Prata

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" Muito bem, aqui estou sem pista alguma de quem procuro, a não ser o fato dele ser um treinador de fadas. "

- Sun pode sair. Já entendi que sozinho não poderei ir muito longe. Como uma Monferno quero que me guie pela mata, suba as árvores procure sinais da presença de um ser humano e obviamente ilumine o caminho, mas sem queimar nada hein.


Agora que chegou no local o treinador observa e analisa a situação já escolhendo sua Monferni para ajudar.

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- Se... Serena? - Minha voz até falhou por um momento.

Será possível que esse tempo todo de desespero Serena estaria sã e salva na floresta? Por um lado, era bem a cara dela; desaparecer e magicamente reaparecer segura e feliz. Mas por outra, era apenas uma pokémon bebê. Não sei se seria páreo para o que a tumba verde e prata escondia...

Talvez Arceus proteja mesmo os pokémons bebê. Uma coisa era certa: Se a pequena reaparecer bem, vou orar um dia inteiro para o Deus Pokémon por ter protegido a pequena fada enquanto ela estava longe da minha mirada.

- Vamos, Link, acho que ouvi a Serena! - disse, me empolgando.

Corremos em direção ao som.

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Vincent

Sendo obra ou não de um deus, Serena estava mesmo ali, próxima daquela mesma árvore, salva sobretudo por sua ingenuidade e doçura, como Vincent logo viria a descobrir. Pois ao contornar a grossa árvore ele encontrou a pequena e na verdade ela nem mesmo estava sozinha, cercada de outras daquelas criaturinhas gramíneas que viviam naquela floresta, além de um outro bebê um pouco maior do que ela e azul, exceto pelas orelhas bege. [imagem ilustrativa]

Todos os pequenos se encontravam aninhados em algo similar a um altar, sob os pés da árvore, cheio de cestas de oferendas com flores e frutas, até alguns tocos de cera que marcavam onde antes houveram velas acesas, agora completamente desgastadas e apagadas. Antes mesmo de Vincent e Link chegarem lá, Serena veio ao encontro deles, com a boca toda melecada de rosa, por uma fruta doce que andou devorando.

Diferente dos outros bichinhos que fugiram ao som da voz dos visitantes, estes outros nem fizeram menção de sair dali, mais atraídos pelas frutas do que outra coisa. O único que não comia era o filhotão azulado, que se manteve deitado e só levantou a cabeça, esperançoso quando ouviu Vincent se aproximar, mas depois a baixou, triste, por algum motivo ainda não aparente.

Agora, o que preciso realmente ressaltar é o porquê de as oferendas estarem só daquele lado da árvore anciã, pois tinha um motivo. Era daquele lado que a luz do luar mais uma vez penetrava a vegetação e agora atingia o grosso tronco, iluminando algo peculiar que havia nele. Seus muitos contornos formavam uma figura que lembrava um rosto, com um nariz protuberante e um sorriso largo. A face na árvore parecia contemplar os Pokémon logo abaixo dela, como se os cuidasse como uma gentil avó. [imagem ilustrativa]



Igneel

Sun veio na melhor hora possível pra auxiliar o treinador, pois só a chama de sua cauda já seria um grande ganho de luz naquele ambiente tenso e escuro. Depois, em questão de segundos o símio já trazia seus instintos selvagens para se locomover nos troncos e galhos da floresta, obedecendo ao mesmo tempo que se divertia ao se deliciar com a liberdade fora da Pokébola.

Claro que ele precisou de pelo menos uns cinco minutos vasculhando, ouvindo e farejando, antes de encontrar o mínimo sinal que pudesse usar para orientar Igneel. Agitado ele ficava indo do chão até galhos de altura mediana pra executar o seu rastreio e, por sorte, Sun não poderia ser mais preciso.

Com uma caminhada ligeira de longos minutos mata adentro, logo a dupla chegaria ao ponto exato onde Vincent esteve por mais tempo, antes. Havia uma área que cabia pelo menos umas três pessoas, com a grama bastante amassada, vários galhos partidos; sinais claros da batalha que o garoto enfrentou na procura de sua Serena...


Pacify – Noite | 18°C – Petalburg Woods

Progresso de Rota :

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Hiro ♡

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- SERENA!!!!!

Gritei, aliviado. Foi como se o peso de um Snorlax tivesse saído das minhas costas e eu tivesse expelido um Muk inteiro dos pulmões, respirando de verdade agora. Abracei o seu corpo pequeninho e melecado, e percebi que estava chorando. Chorando porque Serena era um dos maiores elos físicos entre eu e minha falecida irmã. Chorando porque Serena era minha melhor amiga, minha parceira; aquela que ouvia meus sonhos, mágoas e besteiras. Chorando porque finalmente havia encontrado a criatura mais importante do mundo. Simplesmente chorando.

Envolvi Link no abraço também, meu pequeno grande guerreiro. O que seria de mim sem ele? Afinal, foi seu instinto refinado e sua bravura que nos trouxeram ao resgate de Serena. Agora chorava de gratidão; meu time não era só um modo de batalhar. Era uma família. Enquanto sentia falta de meus pais e de Violet, eu tinha eles ao meu lado. E me sentia imbatível quando juntos!

- Serena, por favor, nunca mais suma do meu lado. - Eu disse bem sério, agachado para ficar do seu tamanho.

A pequena me encarou como se eu estivesse exagerando. Clássico. Eu quebrando a cabeça pra decifrar os rastros da fada enquanto tentava sobreviver à tumba enluarada e quando finalmente a encontrara, ela estava bem, sã e salva, com até um novo amigo. Aliás, de onde eu conhecia a cara desse pokémon bebê? Me era familiar, mas não conseguia acessar exatamente na memória qualquer resquício do seu nome, espécie ou tipagem. Seria um pokémon raro? Não sabia. Talvez o trauma tenha desabilitado minhas capacidades mentais temporariamente. Era bom eu descansar um pouquinho. Link parecia cansada também. E Cleffa... Parecia normal, eu acho. Vasculhei rapidamente seu corpinho em formato estelar mas não consegui achar nada relevante. Acho que estava bem mesmo.

Suspirei. Encostei na árvore atrás de nós por um segundo, fechando os olhos. Obrigado natureza por manter-nos salvos, obrigado Arceus. Oraria em gratidão a esse dia por um ano inteiro. O sangue finalmente esfriava, descendo da minha cabeça e vascularizando meus periféricos, finalmente. Minha boca estava seca. Meu corpo voltava ao normal... Estava quase cochilando inadvertidamente depois de relaxar quando sentia algo me cutucando. Despertei-me dos meus devaneios e levantei, sabendo que não era hora pra dormir. Foi só aí que notei de verdade: o relevo da árvore parecia uma anciã. Eu tinha notado as oferendas mas só agora aquele desenho fazia sentido na minha cabeça confusa. Era um altar; e que altar lindo... Aquela árvore era mesmo sagrada, como eu sentira antes. Talvez ela tenha decidido olhar por nós e proteger a desavisada Serena. De toda forma, me sentia grato. Não tinha nada para ofertar, então toquei no seu rígido tronco e fechei os olhos por alguns instantes em silenciosa prece. Que a guardiã da floresta nos garanta uma volta à casa segura, assim como manteve Cleffa longe dos que espreitam na penumbra.

Depois da curta prece, notei que Link e Serena tentavam animar o pequeno pokémon não identificado, oferencendo frutas e fazendo palhaçadas. Voltei minha atenção para o pequeno desconhecido:

- Tudo bem, lindinho? Você é muito fofo, sabia? - Será que ele era do tipo fada? Acho que não, eu teria identificado. Mas poderia ser uma forte adição ao time de qualquer forma. Talvez evoluísse para um tipo fada? - Olha só, acho que a gente vai sair dessa floresta, quer ir com a gente? Você pode fazer parte do time e brincar com Serena e Link sempre que quiser! O que acha?

Estendi a mão para o bebê azul. Não queria ter que batalhar com uma coisinha fofa dessas para capturá-lo, muito menos desejava deixá-lo ali à esmo, sem ninguém para protegê-lo nessa floresta tenebrosa. Eu nem sabia se era um bebê indefeso mesmo! Logo eu lembraria seu nome, tinha certeza. Minhas funções cognitivas voltavam aos pouquinhos depois do susto.

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- Boa Sun, vamos seguir os rastros, eles não devem ter ido longe.

Igneel segue sua pokémon, e se admira com o que encontra, um campo de batalha, o que demonstra que o jovem treinador estava treinando pesado.

- Enfrente Sun, embora treinar aqui seja legal nós sabemos o quão perigoso é batalhar por aqui, nosso alvo pode ter se machucado, vamos depressa.

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Vincent

Em meio a abraços e lágrimas Serena só sabia se manter sorridente, mesmo quando era advertida para que não se afastasse mais, como se aquilo estivesse sob seu controle. Link também tentava convencê-la a ser mais cautelosa, mas com aquele jeitinho meigo que tinha a Cleffa acabava por desviar a atenção do amigo para o lugar onde estavam, as frutas e os outros colegas disponíveis.

No tempo em que Vincent restaurava seu próprio equilíbrio e agradecia às entidades pelo evento, as criaturas da floresta vinham trazer frutas à Serena e Link. Eles precisavam fazer um esforço coletivo, já que os pequenos Seedot e Shroomish não tinham braços pra carregar nada, era uma cena até engraçadinha de se ver.

Já o outro bebê dali seguia apático, mais entristecido em seu canto. Nem as fadas e nem o treinador delas conseguiram tirá-lo daquele ânimo. Ele até estendeu o focinho pra cheirar a mão ofertada por Vincent, mas claramente a recusou ao voltar para sua posição fetal sobre uma cesta de flores de oferenda.

Em contrapartida, as preocupações de Starchild podiam não ter se encerrado ainda, já que uma agitação na mata poderia ser ouvida. Vinha do lado oposto de onde estava, coincidência ou não, do mesmo ponto por onde ele chegou até aquela árvore encantada... O que seria agora?



Igneel

Igneel se dedicava em ler os sinais que encontrava, sobretudo preocupado com os riscos que um treinador jovem e inexperiente podia estar se submetendo naquela floresta, à essa hora da noite. Sendo mais experiente em jornadas ele sabia bem as possibilidades do que podia acontecer. Assim, seguiu cofiando nas capacidades de busca de Sun.

A dupla logo deixou aquela área onde uma batalha havia acontecido, rumando pela outra extremidade do setor, onde o rastro principal era na grama pisada e terra arrastada durante a corrida aflita de Vincent. Seriam mais alguns minutos de caminhada ali até que outro sinal viesse a surgir para lhes fazerem desviar o caminho: a pétala caída no início de uma nova trilha.

Dali em diante seria apenas um caminho reto até que Igneel pudesse chegar na clareira onde a grande e mística árvore se encontrava. A princípio ele nada veria, já que a árvore era grossa e alta o suficiente pra ocultar o Vincent que se acomodava com os filhotes lá do outro lado. Mas, com certeza seria fácil reconhecer que esse lugar poderia servir como um ponto de referência dentro da imensa floresta.


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O bebê estava tão apático... Alguma coisa estava errada, mas eu não conseguia identificar o que. Ele tinha comida, abrigo, amigos... O que mais faltava pra animar seu espírito? Nem mesmo as dancinhas bobas de Serena adiantavam. Eu não iria conseguir ignorar o pequeno e simplesmente ir embora, o deixando desolado pra trás com algum problema não identificado. Meu coração não permitiria tamanha atrocidade. Além do mais, Serena parecia gostar do pequenino. Isso também a afetaria.

Estava pronto para voltar a falar com ele para ver se captava mais informações quando um movimento estranho tomou conta do caminho que havíamos recém trilhado; e parecia ser algo grande. Num instinto maternal, peguei o bebê azulado no colo a contragosto - e percebi que ele era mais pesado do que parecia - e comandei imediatamente ao meu time, que parecia notar com exasperação o quão agitado aquilo me deixara.

- Link, Serena, rápido! Usem Bubblebeam e Disarming Voice naquela direção! O que quer que seja, vamos tentar afugentar! E se preparem pra correr! Talvez seja necessário!

Os dois se posicionaram na minha frente, determinados. Não íamos padecer naquela floresta.

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Igneel e Sun conseguem avançar floresta a dentro, ali a trilha já mostra sinais de que haviam caminhado muito e estavam muito próximos de seu objetivo.

- Sun verifique a grande árvore a frente, ela parece bem atrativa.

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Acontecia ali uma reviravolta nos fatos, mas dada toda a situação pela qual Vincent passou, certamente não podíamos julgar a forma como reagiu à aproximação repentina e estranha. Tinha recém encontrado Serena e um lugar que, entre outras coisas, podia ajudá-lo em seu contato com Violet; fora a presença dos outros Pokémon que ele não iria deixar para trás, indefesos.

Do outro lado da árvore, Sun agitava a cabeça em concordância ao comando e avançava. A chama em sua cauda trouxe luz para o ambiente até então escuro, e logo Vincent veria a luminosidade e as sombras disformes que ela projetava na floresta. Então o encontro finalmente aconteceu...

Igneel ouviu primeiro a voz do garoto vindo do lado oposto, mas seria tarde pra dizer que Monferno recuasse para se proteger dos golpes. Toda sorte é que o símio era muito mais veloz que as fadas, então quando a rajada de bolhas e as ondas sonoras vieram em sua direção, ele deu um hábil salto para trás, até cair numa posição em que a própria árvore podia protegê-lo.

Sun não saía machucado. Link e Serena permaneciam à postos prontos pra defender o treinador ou fugir com ele. O filhote no colo de Vincent se assustava e, enfim, Igneel tinha encontrado um humano naquela caverna verde. Será que era realmente que ele procurava?


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Hiro ♡

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Era só isso que faltava. Já tinha passado por raptos, enxames de insetos, bebês não identificados em menos de uma hora. Pra finalmente pôr a cereja em cima do bolo, me aparecia um treinador e seu... Monferno, acredito? Por que que esse pokémon eu identificava com facilidade e o bebê azul não? Tinha alguma peça nesse quebra-cabeça que me intrigava. Eu parecia perto de decifrá-lo, tão próximo que quase tateava sua resolução. Mas, por enquanto, precisava lidar com humanos. E eu sinceramente preferia continuar entre fadas.

- E-ei, afaste-se! Ou vou pedir para eles atacarem novamente! É bom ir se identificando e eu não tô de bestei... brincadeira! - me corrigi.

Já tinha me deparado com contrabandistas e bandidos em outras rotas. Esse moço não parecia ser nada do tipo. Era até... bonitinho, eu acho? Me censurei para não corar. Não podia demonstrar nenhum traço de fraqueza até entender qual era a dele.

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