Pokémon Mythology RPG
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[MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum

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Como eu esperava, a identificação foi simples e rápida. Em pouco tempo já estava com minhas credenciais e poderia adentrar a Delegacia para a citada reunião... Entretanto, tinha toda a questão de que uma intrusa já estava se passando por membro da Virtuum e eu não sabia como ela reagiria à minha chegada. Por isso, tentei controlar a tensão deste momento difícil para não vacilar. Eu teria que agir tranquilamente, como quem está certo. Afinal, eu estava certo, né? A verdade sempre prevalece... Pelo menos, na maior parte das vezes. Sendo assim, respirei fundo e segui o caminho indicado, atravessando a catraca com a minha credencial e... Bem, depois ficando sem saber para onde ir, até porque nunca tinha entrado ali.

Vendo a minha confusão, muito gentilmente a atendente se prontificou a me guiar pessoalmente até a sala de reunião. Assim que anunciou a ajuda, sorri bastante "sem jeito" para ela e agradeci, seguindo a jovem a alguns passos, sem muita pressa. O Salão de Reuniões não era longe e também não era exatamente um "Salão". Ali, algumas figuras bastante sisudas e carrancudas, pareciam discutir sobre a atual situação do vulto e da cidade. Estavam tão absortos e distraídos em uma luz baixa, que mal notaram a nossa chegada. Isso me rendeu alguns segundos para procurar a tal "intrusa" no grupo e suspeito que se trate da jovem de cabelos brancos e pele clara, clara até demais... Ela não tinha um jeitão de Policial e era a única mulher, além da atendente que me trouxe, é claro. Sendo assim... É, não precisava ser muito esperto...

A chegada da jovem que me acompanhava atraiu a atenção de todos, o que era de se esperar pela forma abrupta de ter interrompido a reunião. Todos, mesmo em silêncio, a encaravam e esperavam alguma explicação sobre aquilo, o que demorou segundos demais para surgir. Sendo assim, em seu lugar, resolvi responder — Perdão. Sou outro membro da Virtuum, vim dar apoio para a minha parceira. Aliás, desculpe por ter me atrasado, mas meus Pokémon Pássaro precisavam de uma escovada extra após o voo! — Comentei, dando uma risadinha ao final da frase. Em seguida, aproveitei-me para ir bem ao lado da "falsa membro", observando-a de perto e sorrindo também para ela, de uma forma que entendesse que eu sabia que ela não era uma membro, mas que não a desmascararia logo de cara, afinal se eles a aceitaram, ela deve ter apresentado algo. Né? Era bom ter cautela... Enquanto isso, investigaria mais sobre ela e notaria todos seus trejeitos, principalmente quanto a minha apresentação, que eu mesmo julgava inesperada.



OFF escreveu:

Espeon (Day Care): 165 Posts

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- Ah, então muito bem vindo! Bem que Margo falou que podia vir outro membro da Virtuum, mas ela não tinha certeza... - Disse o homem ao centro do palanque, já esperando que Luch fosse sentar bem ao lado da moçoila - Me perdoe mas... qual seu nome mesmo?!

Bem, digamos que ele estava longe demais para ler na pulseira do novo rapaz. Apesar disso, a presença de Luch não era uma surpresa para ninguém, na verdade, nem para a tal da Margo, que já esperava que a Virtuum fosse mandar uma pessoa. O problema?! Bleh, ela queria que ao menos fosse alguém conhecido, para ter certeza que poderia dar suas 'reboladas' e continuar com seu disfarce.

Por sorte a pessoa que veio não era conhecida, mas certamente era bem trouxa. Sem criar nenhum tipo de alvoroço, Luch sentou ao lado de Margo, lhe analisando por completo. A menina, sem conseguir entender muito bem o porquê dele não ter causado auê, soltou um riso inevitável. Ela simplesmente não conseguiu evitar! Sua risada frouxa (daquelas que você ta com a boca fechada mas o ar da um jeito de escapolir, sabe?) lhe obrigou a baixar a cabeça e tapar a boca.

Pois é, Luch. Aquela era Margo S. Green. Talvez você não a conheça muito e nunca tenha ouvido falar sobre ela, mas ela foi um membro ativo na Virtuum quando você estava por lá. Não foi difícil para ela comprovar participação! Só um documento antigo bastou; afinal de contas, nem ela mesma sabe direito porque não está mais na Virtuum.

Fora assim que ela... basicamente... entrou. O interesse dela nesse debate? Bem, não posso te dizer ainda, mas há sim um certo interesse nela em investigar esse tal de vulto. Quando ela finalmente parou de rir, olhou de lado para o garoto de cabelos azulados e sussurrou:
- Valeu - Se contentou em um agradecimento simples, aceitando que falar demais poderia parecer cochicho.

O mais estranho era que os dois pareciam em um pequeno mundinho paralelo quando o palanqueiro (ou chamemos de delegado?) apagou as luzes e ligou o retroprojetor antigo... daqueles que ninguém usa mais. Um Slide muito mal formatado inaugurou a parede branca com o título: Operação Vulto.

Nome pouco criativo, não é?! Mas a culpa é toda do delegado que não se esforço em pensar algo melhor:
- Posso começar?! - Indagou, sendo respondido com um balançar de cabeças da maioria.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Aproveitei todos os preciosos segundos que me separavam da necessidade de interagir com os outros membros da sala para analisar profundamente a menina que dizia ser da Virtuum. Para me ajudar, alguém disse seu nome... Margo. Girei mentalmente por todos os momentos que tive na Sociedade, desde que ela era na verdade a Circulus Virturtum. Bem... Esse nome não era tão estranho para mim, mas não tinha certeza de nada, podia ser só qualquer pessoa que "meteu o pé" de lá quando mudamos de nome... De todo modo, eu com certeza nunca tinha conversado com ela, tão pouco a visto. Independente disso, não era minha ideia fazer uma cena ali...

— Meu nome? Ah sim! — Questionei, após "voltar a mim", quando me perguntaram pela minha graça — Sou Luch Valassa Drac, Healer da Virtuum, a seu dispor. Mas não quero atrapalhar, vou me sentar o quanto antes! Podem continuar! — Disse, agradecendo quase apenas gestualmente para a atendente, antes de sentar-me ao lado de Margo. Ela não parecia "culpada", mas eu não era lá a melhor bússola moral do mundo, então na verdade: tanto faz. Puxei uma cadeira ao lado da jovem e me sentei, ajeitando o menos ruidosamente possível... Como esperado, toda a reunião continuou, com a luz sendo mantida bem baixa para a projeção das chamadas "transparências" na tela branca. Coisa de velho! Só velho fala "transparência" e não usa um PowerPokéint, nosso famoso ".ppkx", com trocadilhos a parte. Rs

E por falar em risadas, mesmo no escuro era notável que a tal Margo ria baixinho, talvez sem entender minha ação nisso tudo. Porém, para não deixar dúvidas sobre o que rolava ali, ela aproximou-se em um rápido e inesperado agradecimento, que me deixou sem ação por algum segundo, mas acabou arrancando uma risada — Tá suave... — Sussurrei de volta, calando-me completamente para não perder nada da apresentação "meio brega" do Delegado. Se é que foi ele que fez, né? Apesar de que os estagiários costumam ser mais antenados na estética dos slides... Estava curioso para descobrir mais sobre aquilo tudo e isso incluía as motivações de Margo, quando tivéssemos algum tempo para conversar à sós. Talvez saísse algo maravilhoso desta conversa, um mistério tão ou mais interessante do que o da própria missão. Quem sabe?


OFF escreveu:

Espeon (Day Care): 166 Posts

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O homem então arranhou a garganta e danou a falar. Pois é... Senta que lá vem fan fic. No segundo Slide, o design tosco continuava, mas ao menos o conteúdo era muito mais útil. Um foto fora impressa naqueles transparentes; uma com flash, diga-se de passagem. Sabe aquela coisa meio creepy de fotos assim?! Pois é, era exatamente essa a sensação.

O redor meio escuro, o chão assustadoramente iluminado, o ginásio de relance com cores escurecidas e é claro... o olho-vermelho ao fundo. Não que a pessoa ao fundo tivesse o olho vermelho, mas é aquele efeito-câmera-ruim, sabe?! Então, era exatamente isso! Sua silhueta era voluptuosa; nem sequer parecia um sólido. De certa forma, a sensação que tínhamos ao ver a foto era uma "sublimação"; daquelas bem físico-químicas mesmo.

Apesar da impossibilidade de um ser humano sublimar, o homem era incisivo ao apontar sua vareta para a projeção e afirmar:
- Este é nosso "vulto". Ou melhor dizendo, nosso suspeito - Confirmara que aquilo era o que devia ser combatido - Pelo relato do homem assaltado hoje, estamos indo na direção de um humano e não de um pokémon. Talvez algum aparelho maluco de "teletransporte" o fez sair de cena assim... - Fez aspas com as mãos, deixando CLARO que ele não acreditava nisso - Por enquanto estamos deixando a investigação disso em aberto, mas a teoria mais plausível até então é a de ilusão de ótica - "Será?", fora esse o murmuro de Margo, que só Luch pudera ouvir - Salvo isso, vamos para o próximo.

Mais um arranhar de gargantas. Isso claramente era um tique combinado, que fazia o estagiário mudar o slide. Pois bem, terceiro Slide e, como imaginado, terceiro design ruim; ao menos a imagem, dessa vez, era mais informativa do que assustadora. Tratava-se da planta do ginásio. Um desenho retangular (4:3) que botava a porta do ginásio de cara para a principal avenida do bairro. O que a planta revelava demais?! Uma pequena portinha de fundo, que dava para um quintal largo e (aparentemente) vazio. Ali Green da(va) suas entrevistas, almoçava com políticos e plantava algumas berrys de vez em quando; longe dos paparazzis.

Ok, ok, não que fosse difícil ter acesso aquele quintal! Ao lado do ginásio havia um Burguer Nidoking e, ao lado do Burguer Nidoking, havia um bequinho. O que a planta revelava (e isso era surpresa até para os policiais) é que ao atravessar a hortinha que Green fez, era possível pular a mureta baixa, contornar o Fast Food e alcançar o beco; justamente onde Milton foi assaltado. Claro que o tal do delegado fizera toda essa explicação com sua vareta e sua garganta muito bem entonada. Depois de vocalizar tudo isso que te falei, ele deu uma pequena sugestão:
- Acreditamos que ele está fazendo esse caminho para acessar a cidade, já que Green diz manter a porta de fundo sempre trancada, além de não ter visto nenhum movimento suspeito dentro do ginásio, apenas fora...

E aqui mais um arranhado de garganta. Não preciso nem dizer que a transparência mudou logo em seguida, né?! Mas sabe o que era engraçado? A cena que se sucedera, dessa vez, era uma enorme foto de Milton, o assaltado:
- Bem, vocês devem saber que... não devemos usar provas obtidas de forma irregular. Ainda assim, isso aqui é importante. Quando analisada a pegada do suspeito, ela batia de forma idêntica com a sola do sapato de Milton, por precaução acabamos olhando sua maleta e vimos que ele carregava consigo um medidor energia magnética... em suma, um imã com régua - Fora até que uma boa explicação. Até eu que sou leiga no assunto entendi. Margo, por outro lado, não gostou de saber disso, emitindo um tsk - E não tem nada de 'vendedor ambulante' naquilo. Tinha alguns papéis e anotações importantes também, mas os peritos perderam tempo demais na máquina e esqueceram de anotar, e logo o homem pegou tudo e levou pra casa... enfim - Mais um arranhão de gargantas levou até o próximo slide, que revelava a tal da luva rasgada - A gente não conseguiu bater com nenhuma digital no banco de dados, ainda assim o material da luva é idêntico ao do uniforme encontrado no local semana passada - Mais um arranhão de garganta e mais um Slide passado - E o uniforme é, em suma, roupas pretas com um R enorme no peito... o que já deixa para gente uma pista do que a gente ta procurando. Provavelmente o suspeito teve que se disfarçar rapidamente e cavou um buraco para esconder o uniforme dele. Ele só não contava que nós achássemos... o que também faz a gente pensar que ele deve estar preocupado com isso, já que deve ter ido procurar no local e não achou...

No mais, ele alegou um humilde "fim" e o estagiário tirou todas as transparências de cima do retroprojetor, fazendo com que o palanqueiro batesse palmas por tique e prosseguisse:
- Alguma dúvida?! Se tiverem, metralhem logo, porque já pretendo separar os grupos e mandar vocês embora...

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Eu particularmente tinha um problema muito grande com superfícies iluminadas em ambientes escuros. É sério, diagnosticado! Eu não consigo olhar por muito tempo para o anteparo, principalmente se for branco. Primeiro me dá uma sonolência sem tamanho. Sonolência esta que, no momento da iminência do adormecer, desaparece completamente e deixa apenas uma dor de cabeça chata e um latejar dos olhos, que por fim tornam-se uma ardência incontrolável. Por sorte, até então eu só estava com sono mesmo, ou teria que ir no banheiro lavar o rosto para continuar. Dito isso, é evidente que fiz o possível para não cochilar e ao mesmo tempo, não chegar no estágio seguinte deste distúrbio físico.

— Hm... — Emiti, com a mão no queixo, com uma aparência na qual imaginava estar transbordando atenção e sapiência. Provavelmente uma interjeição quase inaudível, mas que certamente me segurava acordado por mais tempo. Já quanto a apresentação, apesar de ter começado bem mal e lenta, com fotos nada reveladoras e que pouco me contribuíam para o caso (aparentemente), foi ficando mais interessante conforme a investigação demonstrava ter avançado bastante, até mesmo de maneiras não ortodoxas. O Delegado, entre um pigarrear e outro, alternava frases e informações importantes com conclusões óbvias, as quais arrancavam frases curtas, muito provavelmente debochadas, da minha "colega de Sociedade". Minha reação, para ela, foi apenas observar e rir brevemente. Já para o Delegado, foi guardar dúvidas e mais dúvidas na cabeça até o momento de questioná-lo, certamente ao fim.

Entre as informações importantes estava o conteúdo da maleta de Milton, o agredido e marido da mulher-de-outra-hora-que-já-esqueci-o-nome. Ele guardava conteúdos bastante curiosos, com menção honrosa a um medidor de magnetismo. Objeto que me desafiava a entender seu propósito naquela cidade. Talvez... Descobrir um lugar ideal para certos Pokémon Magnéticos evoluírem? Enfim... E não haviam apenas dados úteis, também haviam os mais vergonhosos, como o fato de deixarem passar os papeis da maleta, além de fatos curiosos, como a pegada que pertencia ao Milton. E a do "suspeito"? Além disso, o que diabos o vulto ficava fazendo por ali? Esperando a vítima certa? Atacando pessoas apenas em uma localidade, correndo o risco de ficar "marcado" e ser facilmente pego? Ele não parecia ter tentado nada com o Ginásio, mas... E outros lugares? E essa roupa, céus? Enterrada? Quem enterra roupa assim? Tipo... Só Serial Killers, não?

Enquanto eu me enchia de dúvidas e mais dúvidas, ouvia o Delegado encerrar sua exposição, deixando o espaço aberto para nossa interferência, principalmente com perguntas. Assim que fui liberado, ergui a mão e comecei a falar — Sr. Delegado! Eu achei tudo muito interessante. Muito mesmo! É um caso desafiador... Mas eu tenho dúvidas que talvez me contribuam a juntar peças. Vejamos... Primeira pergunta., mais alguém foi atacado ou sofreu uma tentativa de ataque pelo vulto e não foi noticiado? Segunda pergunta, o vulto só foi visto nessa região entre Ginásio e a Lanchonete? Porque assim... Se está em uma área curta, teoricamente as buscas costumam ser fáceis né? Além do mais, é mais fácil traçar seus interesses. Apenas pedestres? Pessoas aleatórias? Ou figuras "marcadas" como Milton? Terceira pergunta, enterrar roupas? Acho uma das coisas mais loucas. Eu nunca vi alguém enterrar uma roupa para escondê-la. Geralmente queimam, mas o fato dele ter enterrado, para mim, significa duas coisas: Ou ela é importante para ele, valor sentimental mesmo. Ou ele só tinha uma e não queria perder. Se for a segunda opção, por que ele só tem uma? Provavelmente a roupa é importante para o que ele faz e ao mesmo tempo ele não tem acesso a mais delas, o que deixa algumas opções mais difíceis, como o fato dele ser Rocket. Isso me faria suspeitar que é importante para ele parecer um Rocket em ação, por algum motivo que seja. Esconder sua verdadeira natureza? Sei lá... Enfim! Eu to falando demais, vou deixar a minha colega aqui fazer perguntas também... Obrigado! — Falei, como uma matraca, fazendo até mesmo o sono partir sem as contrapartidas ruins. Vejamos o que eu posso aprender deste caso com meus questionamentos, né?


OFF escreveu:

Espeon (Day Care): 167 Posts

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Diferente de Luch, Margo só tinha duas perguntazinhas, que ela faria depois da metralhadora de Luch. Antes disso, deixe-me me solidarizar com sua narcolepsia foto fóbica... se é que é isso mesmo. Espero que nosso personagem Luch nunca precise ler um texto escrito por Katakuri Dawn, porque ele adora por letras claras ao meio de fundos escuros; o que mancha minha vista inteirinha.

Enfim, enfim, isso não importa... apesar de ser ele o "narrador" de uma missão muito parecida, que um tal de Rafael Luck está investigando em Goldenrod. No mais, o delegado palanqueiro (para a felicidade de Luch) pediu que o estagiário desligasse completamente a máquina por um instante, tentando olhá-lo no olho para responder:
- Vamos como Jack Estripador... por partes - Deu uma gaitada curta, logo reparando que aquela piada em uma delegacia era algo um tanto quanto sádico e sem noção - Ok, ok... a primeira pergunta é simples, apesar de inconclusiva. Não, ninguém havia sido atacado até então, só Milton foi vítima naquela região e nem temos tanta certeza assim se o vulto e a pessoa que o atacou estão conectados. A única coisa que nos faz conectar a isso são duas coisas... primeiro o local, segundo que a pessoa "sumiu", o que parece um pouco semelhante com o relato do vulto, né?! Antes disso nem sequer tínhamos dado muita atenção as denúncias, porque era só um "vulto" que sim... ficava apenas na região da lanchonete e do ginásio. Até Green falou que isso parecia mais uma lenda urbana do que de fato um crime. Inclusive foi por isso que chamamos detetives particulares e sociedade, porque até então não havia índices de criminalidade na região, e se fosse só um fantasma ou um pokémon qualquer, era mais fácil deixar para vocês - Deu de ombros. Esse homem era um pouco sádico e não media palavras... - Ou seja, não sabemos o interesse dele ainda. Por enquanto estamos trabalhando com a ideia de que Milton foi um ataque planejado ou necessário, talvez porque ele estava "atrapalhando" os planos do ladrão. Talvez Milton não seja tão inocente assim, mas como não tínhamos nem vítima nem crimes, não pudemos deter ele por muito tempo e ele seguiu com a história de "fui atacado"... o que faz com que a gente não possa fazer nada quanto a isso.

Fora ai que o homem parou. Ele não queria dar ideia de Luch fazer algo ilegal, mas se ele quisesse, não iria lhe impedir. Afinal de contas a Virtuum não era a Delegacia, o que não a obrigava a "seguir regras". Claro que isso lhe tiraria o privilégio de prender o bandido, mas prova adquirida por civil e dada por livre-e-espontânea-vontade não era, de modo algum, ilegalidades...

... não é?! Bem, a pausa do delegado fora para que Luch pensasse um pouco sobre isso. Aproveitou o intervalo e pediu para que seu assistente ligasse novamente a máquina. Quando o objeto "esquentou", o próprio palanqueiro colocou nas transparências o Slide do uniforme.
- Bem... como posso dizer? Eu penso um pouco diferente de você. Eu já não acho que esse agressor seja do bairro, nem ao menos da cidade. As aparições repentinas podem ter a ver com teleport. E bem... não da para carregar muitas coisas consigo quando você "teleporta", não é?! Então acho que o ladrão deve carregar consigo seu uniforme e outra muda de roupa. Como não é daqui, não tem muito onde se trocar, então deve se trocar ali mesmo... minha teoria é que ele enterra a roupa para, quando voltar, vestir de novo e voltar para o local de onde teleportou. Acho que um pokémon não conseguiria fazer teleportes com distâncias muito grande, então talvez esse "local" seja uma sala... ou alguma coisa do tipo. Mas é claro, isso é só uma suposição... - Parara um pouco com uma das mãos moldando o queixo; no fundo ele espelhara a postura que Luch fez outrora - Então eu concordo, esse uniforme deve ser bem importante para ele. Na verdade é por isso que apostamos em "pegá-lo", porque deve fazer falta. Acho que ele enterrou e não queimou justamente porque tinha a intenção de pegar de volta. Eu discordo um pouco quando você fala que é importante ele parecer Rocket. Ok, talvez seja, quando está na organização... mas na rua, ele deve usar roupas comuns. Isso faz eu pensar que Milton deve ter chegado bem na hora desse "sumiço"...

Fora ai que o delegado, mais uma vez, ergueu sua vareta e apontou para o quadro. Ainda com o bastão em mãos, desenhou a letra R no uniforme e pontuou:
- Só que isso aqui me incomoda - Continuou pontilhando a tal da letra - Esse R não é vermelho, ele é colorido. Eu não sei se isso é um braço da Equipe Rocket ou se ele só botou na máquina junto com roupas diferentes, mas isso ta estranho... - Uma pausa grotesta se deu - ... Esqueci de algo?

Esquecendo ou não, Margo ia se inserir ai. A moçoila arranhou a garganta, levantou o dedo e indicou que queria falar. Descruzou as pernas, deu uma breve levantada e entonou:
- Você pode falar um pouco mais dessa... pegada?! Porque eu não entendi se ela é da vítima, do vilão... qual a importância dela? - Indagou - Além disso, você tem algum palpite de porque diabos eles se teleportam ao invés de simplesmente andarem disfarçados?!
- Começarei pelo final: não. Não faço ideia. Talvez estejam só testando uma tecnologia... o que faz sentido, já que não atacam ninguém. Além disso, não sei como te responder isso. Sobre a primeira pergunta, também não sei. Devo admitir que é estranho, a pegada estava atrás das do Quagsire, junto com mais um bocado de marcas-de-movimento. Pelo relato de Milton, ele não pisou ali, então a pegada não deveria ser dele. Apesar disso, as pegadas batem até com o desgaste do sapato dele...

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Com bastante paciência, e felizmente desligando o aparelho e acendendo a luz, o homem respondeu minhas perguntas... Com cada explicação as coisas pareciam ficar ainda mais confusas, não por ele estar explicando mal, mas porque eram muitas possibilidades para poucos fatos concretos. Uma Lenda Urbana foi designada como algo concreto de um dia para o outro, o que poderia ser a realidade ou então apenas "histeria coletiva", associando um crime/atentado a uma história folclórica. Sendo assim, passei a focar o caso na situação do Milton, um caso real, esquecendo um pouco a questão de vultos. Alguém foi atacado, um suspeito está desaparecido e é isso...

Com estas ideias iniciais bem definidas, poderia analisar o caso por uma ótica melhor. Sendo assim, partimos para os próximos pontos citados. Primeiramente, senti uma indireta da Polícia para que nós, das Sociedades, investigássemos mais de perto aqueles pontos onde eles não poderiam, talvez por um sentido ilegal. Ok... Talvez fosse importante ir ver o Milton e isso ficaria mais claro posteriormente, mas ainda não cheguei lá. Foram abordados também os questionamentos sobre a roupa. Não era um R padrão Rocket, vermelho, mas sim colorido. Infelizmente, não tinha ouvido falar nada sobre isso e não poderia tirar conclusões ainda... Mas ok, a parte importante estava por vir!

— Obrigado, pra mim é isso. Foi bem claro... — DIsse, em resposta, mantendo meus braços cruzados. Era a vez de Margo fazer as perguntas e ela foi diretamente a um ponto muito bom, sobre a pegada que afirmaram. Ao que parece, era muito idêntica a do Milton e estava do lado "contrário" ao que ele deveria estar. Inicialmente isso me pareceu apenas uma incongruência qualquer, talvez um erro, mas depois de ouvir tanto sobre teletransporte, vultos e etc., comecei a pensar "fora da caixinha"... E se Milton não fosse o Milton? Dentro destas loucuras tão "ficção científica", por que não alguém se disfarçar de outra pessoa? Se fosse esse o caso, talvez conseguiria até enganar a família, já que estava ferido e qualquer imperfeição no rosto, por conta de algum disfarce malfeito, estaria encoberto pelo inchaço e feridas. É, eu TINHA que ir atrás desta família para investigar — Acho que tivemos muitas boas informações hoje aqui. Minha colega e eu precisamos nos reunir para discutir tudo isso e partir para ação de fato. Alguma orientação a mais que queiram nos passar para o início dessa busca de campo?



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Espeon (Day Care): 168 Posts

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- Sem muitas orientações. Deixarei vocês livres... só não morram - Falara, seu tom não parecia muito 'brincadeira' - Se puderem dar uma olhada na cena do crime em algum momento da noite ou madrugada... seria legal. Ao menos um 'olhar estrangeiro' poderia acrescentar em algo na nossa opinião.

Bem, isto bastara para Margo. Ela confirmou os ditos com a cabeça, agradeceu ao homem e se dirigiu para fora da sala. Não obstante, tentou 'fugir' de Luch, indo na frente e tentando dizer que 'irá trabalhar sozinha', porém um dos policiais percebeu a pressa da garota e logo lhe parou: "Ei, não se separem, pode ser perigoso", disse o homem. Margo atuou um sorriso se graça e logo virou-se para trás, procurando os olhos de Luch e dizendo:
- hahaha, separados seria mais rápido, mas o que acha, Luch? - Disse, rezando para que ele desse uma negativa.

No mais, independente de sua resposta, a moçoila iria sair daquele monte de gente e andaria para fora da delegacia. Se fosse trabalhar junto de Luch, teria que conversar com ele em um ambiente sem policiais. Atravessou a avenida, andou para o Norte, virou na seguinte esquina a Oeste e entrou em uma biblioteca.
- Queria reservar uma sala de estudos - Disse, dando a moça uma carteirinha universitária e recebendo em troca uma chave velha. Dali Margo iria para o fundo; se Luch fosse com ela, não lhe impediria. Se Luch não fosse, apenas faria algumas ligações em privado.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Após todas as respostas terem sido dadas e minha pergunta ter sido atendida, era hora de partir... Entretanto, o delegado havia dito, em tom de brincadeira é claro, para não morrermos, o que em ocasiões normais não me afetaria, mas por algum motivo, particularmente nesta situação, gelou a minha espinha. Mas enfim... Sendo uma piadinha, ou não, o importante era me manter atento e vivo, né? Que seja. Sorri "amarelo" para a gracinha e depois fui saindo de fininho, ao passo de que Margo parecia ainda mais "fininha" na escapulida, tentar sair da minha presença. Eu poderia até deixá-la partir, mas eu realmente não conseguiria realizar tudo aquilo sozinha, por isso a segui firmemente e, apesar de não conseguir alcançá-la por conta própria, contei com a sorte do policial lhe "atrapalhar", dizendo para nos mantermos unidos.

— Ora, ora... Não fuja! Se você para te entregar eu teria feito lá dentro. Só quero conversar mesmo, primeiramente sobre a Recompensa da Missão e, em segundo lugar, sobre o porquê de ter feito isso. Perguntei para alguns membros da Virtuum no PokéZap, mas os que responderam não conheciam você... Fale-me mais... — Disse à jovem, que segundos antes tinha perguntado se "separados não era mais rápido" — Sobre a pergunta, bem... Separado seria mais rápido, mas prefiro resolver demoradamente, mas ter um fim satisfatório do que resolver rápido, mas pela metade. Vamos lá poxa! Tomar um café e falar sobre o caso e sobre minhas dúvidas pendentes. Que tal? — Questionei por fim. Contudo, antes de mais nada, Margo pretendia parar em um lugar reservado. Sendo assim, sugeriu ir até a Biblioteca, local para o qual a acompanhei sem pestanejar, falando apenas quando estávamos à sós — Vamos, vamos! Conte-me tudo e não esconda nada!


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Espeon (Day Care): 169 Posts

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OFF: Ah é Luch, não sei se você viu que o prazo foi estendido, mas caso não tenha visto, fica aqui o aviso ok? Ai da pra fazer com mais calma

A forma como Luch falava pelos cotovelos fazia Margo estar cada vez mais certa de que um lugar completamente livre de humanos era a melhor das opções. Manteve-se quieta até a entrada da sala e, quando entrou, fechou a porta abruptamente, trancando a sala e jogando a chave no chão com força:
- VOCÊ QUER ME FUDER É? - Gritara, dando um soco na mesa, completamente irritada. Precisara de dez segundos contados para respirar fundo e voltar a si. No fundo Luch havia lhe ajudado e não havia motivo algum para lhe maltratar - Desculpa, desculpa, essa missão está me deixando louca. Pode ficar com a recompensa toda pra si, eu só quero saber o que ta acontecendo. Digamos que eu tenho uma sociedade também e ela está sendo prejudicada por esses casos e essa investigação só que não conseguimos o contrato. Eu aproveitei que já tinha os documentos da Virtuum para resolver o problema, mas está ficando cada vez mais complicado...

Bastou isso. Ela não iria 'contar tudo' para Luch nem que ele decidisse lhe torturar. Sem contar que Margo não era uma NPC muito fraquinha não, então não deixaria a desejar em uma batalha:
- Só que eu já adianto, o Milton é da minha sociedade e não adianta muito ir atrás dele. Ele mantém essa história de 'não sei de mais nada' até pra gente, na verdade eu vim aqui para falar com ele sobre isso e o incidente aconteceu. Ele foi bem inútil até então, falei com ele no hospital e nada, só se recusava a falar... nós temos acompanhado esse incidente em Goldenrod também, mas ainda nada... - Agora dera uma informação levemente útil. ela até podia falar mais, mas não era lá do feitio dela dar informações sem sentir que ganhar algo com isso.

No mais, a moça puxou uma cadeira. Deixe-me descrever a sala que ainda não descrevi! Era uma pequena saleta de 8m², com uma mesa quadrada ao centro e oito cadeiras (1:3:1:3). As oito estavam levemente bagunçadas e afastadas da mesa, por isso Margo viu a necessidade de puxá-la. Trouxe para perdo da mesa, sentou na madeira gélida e puxou com o calcanhar a cadeira ao lado, tazendo-a para perto o suficiente para apoiar os pés de uma forma peculiar. A moça não se contentava com um apoio-de-pé, ela botou as duas solas sobre a cadeira-secundária a trouxe para bem rente a sua cardeira-primária e deixou seus joelhos dobrados rente ao corpo. Contentou-se em sentar de lado para a mesa, abraçando os joelhos e apoiando o queixo sobre os mesmos.

Olhou em volta meio injuriada, dera um leve suspiro e desarmara os ombros. Ali Luch poderia se certificar de duas coisas: a loira estava cansada e pressionada. Se essa pressão era em partes medo? Não tenho certeza. No mais, a chave estava parada no cantinho da sala, tendo aterrissado em um montinho de poeira acumulada.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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