Steel Yourself

Journey through the depths

Eu não duvidava das habilidades de Venger e essas se mostraram uteis inúmeras vezes, porém, dessa vez seria diferente. Mas não foi esforço desperdiçado, pelo menos eu tinha a confirmação de que não tinha ninguém por ali, nem pessoas nem pokémon. Melhor uma confirmação de que eu estava procurando no lugar errado do que eu ainda ter uma esperança sem fundamentos. Agora eu poderia bolar uma mudança de planos, já que aparentemente o lado que eu pensei que seria o mais proveitoso que era esse depósito de minérios não se mostrou tão proveitoso quanto eu esperava.

- Ok, Venger, não se preocupe. Você já me ajudou bastante com isso. - Não falei isso só para confortá-lo, foi a verdade. Agora sei que devo procurar em outro lugar: - Já que não conseguimos muita coisa aqui, vamos procurar nas cavernas por aqui. - Eu voltaria para onde os caminhos se ramificavam e iria para a segunda opção, o pequeno complexo de cavernas no Vale. A grande descida eu deixaria como último recurso, porque inclusive estou vendo um grande problema caso eu desça por lá que seria: como eu subo de volta? Por isso irei por lá só se precisar.

Eu na verdade ando pensando na pior das hipóteses que seria o fato de meu objetivo realmente estar lá para baixo. O que é uma possibilidade até que grande, mas é seguro checar todas as opções antes de ir para um caminho aparentemente sem volta ou com um caminho de volta bem trabalhoso. Falando em trabalhoso, essa é uma palavra que resume bem o que eu esperava que fosse ser essa busca. Bem, se eu sair sã e salva disso já me consideraria no lucro, porque eu sinto que estou me metendo em um esquema bem grande.

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Sensata, Kathryne passava a considerar as cavernas como próximo objetivo de sua busca; estava bem claro que, quem quer que estivesse ali anteriormente, também não encontrou o que buscava nesse depósito, e isso descartava completamente a opção de procurar por algo a mais ali. Talvez Beldum estivessem ali, e foram assustados pelos humanos que vieram minerar? É uma possibilidade, mas não tinha como saber a resposta certa; fato era que, a garota agora voltava para a ramificação dos caminhos e passava a andar na direção dos literais "buracos na parede" dentre a grande cordilheira que cercava o vale.

Era um caminho tranquilo, apesar do complexo de cavernas estar um pouco mais distante do que o depósito de metais, ainda era perto o suficiente para que a loira não se cansasse; conforme se aproximasse, veria que haviam cerca de quatro ou cinco entradas diferentes que ela poderia tentar, todas num tamanho ok para que ela conseguisse passar, com exceção da quinta, que era um pouco menor e mais apertada. Ela poderia usar de Venger novamente, buscando algum som próximo, ou até mesmo tentar a sorte e adentrar um buraco de cada vez; não havia nenhum sinal de atividade humana por ali, apenas algumas marcas estranhas no chão. Não eram pegadas, mas também não tinham formato o suficiente para serem identificadas, algo passou por ali, isso era certo.

A entrada principal, e a maior, tinha um esboço de um trilho em seu chão; eram apenas madeiras colocadas paralelamente uma a outra, e que provavelmente eram usadas para carregar essa "coisa" para dentro do complexo de cavernas. Estava bem claro, pela formação dos buracos, que aquilo não havia sido causado por mãos humanas, eram cavernas naturais, mas talvez os humanos mineradores tenham se aproveitado da localização? Era uma opção, também... Aos poucos o mistério ia se desenrolando, e mesmo com pouca coisa, Kath ja havia recolhido certa informação: haviam humanos minerando o lugar, mas sumiram a um bom tempo. O que fazer com esses dados ainda seria revelado, contudo.

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Era um caminho um tanto que longo até o complexo de cavernas, ou melhor, literalmente buracos na montanha, mas nada demais. Eu ainda tinha bastante energia sobrando, o que eu diria que é até surpreendente, mas isso deve ser porque eu não estou correndo nem nada, estou andando em um ritmo bem calmo e sem pressa. Tenho que guardar a energia pra se de fato eu precisar correr, o que pode acontecer a qualquer momento. Posso estar andando calmamente, mas eu não estava lá com a melhor sensação de segurança.

- Fique calma querida. - Eu dizia para Eldritch que se mostrava bem ansiosa. E esse era mais um caso de eu dizendo para os outros ficarem calmos enquanto eu não estou lá muito calma. A Inkay flutuava em círculos, olhando todas as entradas por si mesma: - Hey, vem cá. Acho que encontramos o nosso caminho. - Eu fitava a entrada maior e "principal" daquelas cavernas e algo realmente me deixava intrigada.

Com o meu Rotom Phone de lanterna para me dar iluminação necessária eu me ajoelhava no chão e tentava ver de perto o que eram aquelas marcas, que aparentavam ser pegadas, mas eu mesma não conseguia identificar o que era. Mas o que realmente me deixava intrigada era algo que parecia ser um trilho, ou que deveria ser um trilho mesmo. Isso seria algum indício de mineração por aqui? Honestamente não faço ideia, mas algo me diz que devo seguir esse "projeto de trilhos".

- Vamos por aqui. Venger, fique alerta a qualquer movimento e Eldritch, confio em você, vigie as minhas costas, nunca se sabe o que pode estar se escondendo por aqui. - Na verdade imagino que a iluminação do meu Rotom Phone seja capaz de provocar algumas criaturas daqui, mas nada fora do usual. Inclusive a própria Inkay ficaria de guarda caso algum nativo daqui se mostrasse incomodado. O trabalho importante estava com o Venger, ele que faria o reconhecimento do que está na frente e de onde esses trilhos levam.

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Talvez Eldritch nem estivesse tão nervosa assim, mas sim, a própria Kathryne era quem estava, e isso estava influenciando a pequenina; quer dizer, era compreensível, não era sempre que você tinha de invadir uma mina abandonada no meio do nada, e sem qualquer vestígio de humanidade por perto. De fato era um sentimento certo, mas o problema que isso poderia causar numa situação de pânico real ainda não teria como ser previsto; contudo, ainda não era hora de se preocupar de fato, ainda era apenas o início da aventura da garota, e ela precisava manter a cabeça no lugar até encontrar os tão sonhados Beldum.

Podemos dizer com toda certeza que não havia muita coisa ali naquele comecinho; era apenas um caminho com "trilhos" e pedra pra todo lado; um trajeto em linha reta, que continuava a frente na escuridão e que nada poderia ser visto adiante. Talvez ela encontrasse uma caverna iguais aquelas do Minecraft, ou simplesmente, nada; mas o destino tinha outros planos para Keyron, com certeza. Foi caminhando a frente, com seu Rotom Phone iluminando o caminho, Inkay e Swoobat próximos, que Kath ouviu um eco de um som que provavelmente não estava perto. - SOCORRO! ALGUÉM ME- O som foi cortado no meio, e não teve seu fim, mas era fácil de entender o que ele queria dizer no final da frase. A voz era masculina, mas estava bastante distorcida pela caverna.

Ela só tinha o caminho a frente para ir, mas seria seguro? E se fossem sequestradores? Ladrões de Pokémon? A Equipe Rocket? Não dava para saber, e só tinha um jeito de descobrir...

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Eu estava em um caminho simples e reto, logo me perder não era uma preocupação que eu tinha no momento. O que me incomodava era a ausência de detalhes importantes, apenas aqueles trilhos abandonados. Para uma mina abandonada, eu esperava encontrar alguns vestígios mais interessantes se assim se pode dizer. Mas eu também não posso pedir demais, sinto que é capaz de eu encontrar corpos mortos por aqui e isso era algo que eu não conseguia parar de pensar sobre.

Mas enquanto eu seguia, pensando em gente morta, com Venger diligentemente fazendo o reconhecimento e Eldritch sentindo na pele a experiência que é ser um pokémon meu, ficando incomodada com aquela minha ansiedade toda, eu via um sinal não de morte, mas sim de vida. Essa vida que talvez não duraria muito se alguém não intervisse e a única pessoa que poderia fazer isso era eu. Eu era a única outra pessoa estúpida o suficiente para entrar em uma mina abandonada, pelo menos não a única no geral, já que a pessoa que pediu ajuda certamente veio por aqui.

- Venger, você consegue rastrear de onde veio esse grito? Nós vamos até ele. - E eu apertava o passo e dessa vez a Inkay compartilhava de minha ansiedade e apertava o seu... passo? Ou melhor dizendo, flutuação, que seja. - Aguenta firme, eu tô chegando! - Eu gritava de volta na esperança da pessoa em apuros me ouvir, gritava tentando alcançar o tom mais alto que conseguia, o que não era muito, já que minha voz sempre foi baixinha e tímida, mas espero ser o suficiente.

Honestamente, o pensamento disso ser algum tipo de armadilha me passou pela cabeça, mas rapidamente eu formei um contraponto em minha cabeça. Esse não é exatamente um lugar movimentado onde pode-se pegar transeuntes ingênuos para enganá-los, na verdade, como eu disse, sou uma das únicas bobas que veio até aqui. As chances são daquele homem estar legitimamente em apuros e inclusive, assimilando pensamentos, me veio a cabeça a possibilidade dele ter encontrado a razão dessa mina ser abandonada. Provavelmente pokémon selvagens nada felizes por terem seu habitat invadido, esses pokémon que eu sonho em ser uma família de Metagross, mas isso é detalhe.

Enfim, Venger querido, me guie. Você nunca me falhou.

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A ansiedade tomava conta e Kathryne, inconscientemente se deixava levar por ela; a possibilidade de alguém estar sendo atacado naquele exato momento era um medo maior do que o de encontrar cádaveres perdidos pela mina, e a garota não se deixaria desanimar com esse pensamento. Tratou de apertar o passo, pedindo para que seu morcego rastreasse o caminho, e diferente do lado de fora, aqui ele conseguiria executar perfeitamente isso; Venger assentiu e começou a se concentrar, buscando a fonte da voz e identificando algo. Ele não esperou, apenas saiu voando e pensou que sua treinadora o seguiria...

E foi logo quando eles se deram conta do verdadeiro labirinto em que estavam; o Swoobat não hesitava, contudo, pegava um caminho atrás do outro, não dando tempo de Kath pensar em tomar outra direção, afinal, ela mesma pensou "ele nunca falhou", então, com certeza estava indo para o lado certo, né? O problema era que, a cada esquina que viraram, parecia que tudo aquilo não acabaria, as paredes pareciam menos tocadas por humanos do que as mais próximas do lado de fora, e o "labirinto" era quase cem por cento naturalmente formado, com estalactites e estalagmites enfeitando o caminho vez ou outra, fazendo com que o grupo tivesse de se esgueirar pelo chão para conseguir passar.

Foi depois de virar uma última direita que Keyron viu seu psíquico parar, frente a um fosso profundo e que era impossível de enxergar o chão; ali, ela ouviu de novo. - SOCORRO! SÃO OS GRAVELER, ELES ESTÃO ME ATACANDO! ALO? TEM ALGUÉM AI? POR FAVOR ME AJUDE! - A voz vinha exatamente de dentro do buraco, e ele parecia ter ouvido a presença da garota no topo da grande cova. Talvez fosse seguro confiar nele? Ele parecia realmente desesperado, e o som de grandes rochas se mexendo dava veracidade para sua história; mesmo com a lanterna de seu Rotom, Kath não conseguia enxergar o fundo, então, teria de descer manualmente até lá se quisesse resgatar o desconhecido...

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Eu estava no território em que Venger tinha maestria, não tinha motivos para não confiar nele, embora o caminho parecesse interminável a ponto de me deixar quase desanimada, ênfase no quase, porque eu continuaria seguindo meu Swoobat. Foi cansativo, tive que me esgueirar para não me machucar nas estalagmites. A verdade é que se eu não tivesse Venger eu provavelmente já teria me perdido e até mesmo morreria aqui dentro. Falando assim parece até exagero, afinal faz tempo que eu não me sentia em um perigo tão grande e não me sentia em perigo agora também.

Mas chegamos aparentemente onde o homem em apuros estava, ou perto dele. Talvez nem tão perto, mas eu conseguia ouvi-lo. O problema? Tem literalmente um abismo na minha frente e a voz dele está vindo desse abismo. De novo, há chances disso ser uma armadilha? Talvez. Mas a probabilidade era menor do que a dele estar genuinamente em apuros. Enfim, teria que pensar em uma maneira de descer até ali e pra isso vou contar com a ajuda daquele que esteve comigo desde o começo.

- Venger, Eldritch, voltem. Descansem um pouco, pois eu preciso de espaço. - Retornava Swoobat e Inkay e pegava outra pokébola, a de Zen, o meu fiel Alakazam. - Querido, sei que você não consegue ver o que tem lá embaixo, mas preciso que você me desça até lá com o seu Psychic e claro, depois você me acompanha. Eu tento te dar algum tipo de sinal quando eu tocar o chão.

O psíquico me olhava com uma cara feia, realmente não queria que eu fosse lá, mas eventualmente ele cedeu, ao me ver olhando fixamente para aquele buraco e com eu batendo o pé no chão, um "tick" típico de ansiedade meu. Ele sabia que era capaz de eu tentar algo mais estúpido e de fato era, logo Zen usava o seu Psychic que tanto ao meu ver quanto no dele era a opção mais segura. Eu daria um assobio ou até mesmo gritaria quando chegasse no chão pra ele poder me soltar.

Isso é, se tiver chão ou se eu chegar.

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Atacada pela ansiedade, Kath tinha de se concentrar na situação para pensar bem sobre o que fazer; não parecia ser uma armadilha, vendo tudo assim tão de perto, pela entonação da voz, os sons de pedras se movendo e o lugar onde estavam enfiados, realmente não tinha como aquilo ser falso. Muito provavelmente, esse cara era outro aventureiro que se meteu nessas cavernas e acabou caindo nesse buraco, sendo atacado por Gravelers sem que quisesse; a questão era: a quanto tempo ele estava ali? Se ele havia acabado de cair ali (o que explicaria o fato dela só ter ouvido os gritos agora), ele passou pelas garotas de antes também? Se sim, era certamente um treinador forte, então porque não se defendia sozinho?

Todas essas questões perduravam, mas Keyron não ligava. Ela iria ajuda-lo, independente dos motivos dele ter se enfiado ali. Contando com a ajuda de seu Alakazam ela levitou até o fundo do buraco; dava pra ver, enquanto descia, que aquilo era uma armadilha, sim, mas não para ela. Provavelmente o rapaz caiu na armadilha e o alçapão se abriu quando ele pisou em falso, o que acabou o derrubando-o no buraco; apesar disso, a descida ela longa e parecia que não teria fim... Até que ela avistou, com a luz do Rotom Phone, um cabelo moreno e uma cabeça humana; era esse o alvo! Quando estava no chão, a garota avisou seu psíquico que poderia parar, e encarou a situação ao seu redor enquanto ele descia também.

O espaço ali embaixo era maior do que o caminho de queda; era quase como um porão secreto abaixo do nível normal da caverna, e por isso tinha espaço suficiente para ele correr dos Gravelers, que o perseguiam de um lado ao outro. - EI GAROTA! FAZ ALGO, POR FAVOR! - Ele gritou enquanto corria, tendo os dois rochosos em sua cola. Era até meio engraçado, mas ele certamente corria perigo.

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Enquanto eu descia, restringida pela força psíquica de meu Alakazam, eu notava um detalhe bastante interessante. Aquele não era um buraco natural, mas sim um alçapão para servir de armadilha. Agora eu perguntava: quem colocou aquilo ali? Enfim, o fato da pessoa em apuros ser uma vítima de seja lá quem aliviava um pouco minhas suspeitas, deve ser mais um aventureiro que acabou sendo aproveitado por malfeitores. A dúvida de quem eram esses malfeitores me intrigava. Mas quem sabe depois que eu salvasse aquela pessoa eu teria alguma informação?

Pés finalmente no chão, depois daquela descida longa, que inclusive não adiantaria eu pedir para Zen ir mais de pressa que ele não iria, se preocupava comigo e me mandar para um buraco sem fundo era o exato oposto de segurança. Assobiei, para chamar o psíquico e então analisava o local. A pessoa estava desesperada obviamente e ele pressionava, logo não tinha tempo de esperar o Alakazam descer, então mandei outros dois pokémon.

- Prudence, Eldritch, temos um probleminha pra cuidar aqui. Veem esses Graveler? Vamos pra cima deles. Prudence duplo High Jump Kick no que está a esquerda, se ele cair antes do segundo golpe, foque o outro. Eldritch, Reflect e Superpower no Graveler da esquerda. - Então eu me virava para o homem que eu estava defendendo: - Você tá a muito tempo aqui? E você é um treinador? Porque se você fosse, bem, umm... acho que você conseguiria se defender desses Graveler. - Se minhas suspeitas foram aliviadas, agora elas voltavam. Se ele foi pra um lugar tão perigoso como o Valley of Steel, ele deveria ter pensado em uma maneira de se proteger antes de vir até aqui. Se ele não fosse um treinador, alguém para escoltá-lo.

Deixaria Prudence e Eldritch cuidarem dos Graveler, inclusive estava mais confiante na segunda depois da performance contra aquelas ladras. Enquanto isso eu fitava o moço que estava em apuros, esperando a resposta dele.

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Uh, mas os Gravelers sentiam a presença da garota ao ouvir seus comandos, e rapidamente paravam de perseguir o garoto para focarem nos dois Pokémon convocados a campo; parece que Kath iria apostar novamente na dupla lutador/lula para enfrentar as adversidades, e certa estava ela! Afinal, Malamar era um Pokémon poderosíssimo, e a pequena Eldritch já havia se mostrado forte o suficiente para aguentar o tranco; pois bem, veremos se isso aconteceria agora, huh? Primeira a agir: Prudence, por ser a mais rápida. Com uma voadora poderosa e certeira, ela arrancou um crítico da pedra, e a chutou para longe, contra a parede do lugar.

Tudo passou a tremer, e isso assustou a pequena lula que não viu que na verdade o grande Graveler não havia sido nocauteado, graças a sua habilidade; ele então, unido a sua companheira, atiraram grandes pedras contra a pequenina, que sofreu os dois ataques com resistência, antes de poder criar sua barreira mágica, que diminuiria o dano físico pela metade. Isso irritou a Medicham, afinal, a noturna já estava bastante ferida com esses ataques consecutivos, então, outra voadora foi desferida contra o primeiro terrestre, que dessa vez não resistiu, e caiu ao chão; sua esposa não deixaria barato, e atacou Eldtrich novamente, mas longe de ser como o primeiro ataque, graças ao Reflect. Por fim, a pequena atacou a rochosa restante com uma força imensa, mas não a danificou tanto.

Do lado de Kathryne agora estava o garoto que antes clamava por socorro, ainda se recuperando de todo o susto e claramente ofegante de tanto correr. Ele ouviu os questionamentos da menina e tomou certo tempo antes de conseguir responde-la. - Eu sou Han, muito prazer. - Disse ele, claramente tentando mostrar para Keyron que ele tinha educação, diferente dela. - Acontece que eu vim para cá com repelentes o suficiente para evitar os Pokémon, mas eu perdi minha bolsa lá em cima, quando caí nesse buraco; provavelmente algum Pokémon pegou ou coisa parecida, sei lá. - Ele coçava a cabeça, desconcertado. Dava para ver agora que ele tinha claros traços asiáticos, com a pele amarelada e os olhos puxados levemente.


Log da batalha: Reflect 2/5 (Kath side).
Medicham usou High Jump Kick em Graveler 1 (-74 HP | Crítico | Sturdy).
Graveler 1 usou Smack Down em Inkay (-15 HP).
Graveler 2 usou Smack Down em Inkay (-15 HP).
Inkay usou Reflect.

Medicham usou High Jump Kick em Graveler 1 (-54 HP | Fainted).
Graveler 2 usou Smack Down em Inkay (-7 HP).
Inkay usou Superpower em Graveler 2 (-12 HP | +1 Atk | +1 Def).