Meteor Falls
Journey through the depths
O homem me ouvia, surpreendentemente, eu juro que apenas soltei uns murmúrios, mas sei lá, estou tão atordoada que é capaz de eu não ter percebido que falei mais alto do que parecia. Mas era quando o homem chegava perto de mim que eu tinha uma notícia, que eu não sei se era boa ou ruim. Han estava bem, essa era a parte boa mas ao mesmo tempo a ruim. Quer dizer eu tive que tomar um tempo e até o fitei, tive certeza, era Han. Ele me enganou esse tempo todo e fez bem. Não posso confiar em ninguém mesmo? E aquele símbolo na camisa dele. Um Rocket? Tenho certeza que é o símbolo da Equipe Rocket. Argh, tanta informação em tão pouco tempo.
- Mas por quê? Como? Como você sabia de Joana e da pesquisa dela? Ou você foi contratado por ela sem que ela soubesse que você era um criminoso? - Fazia as perguntas, ainda em uma voz que eu acho murmurante. Mas eu o via indo embora, voltando a causar sua destruição e eu estava literalmente de mãos atadas. Não podia fazer nada, apenas ser uma inútil como é de praxe. Sempre nas situações mais complicadas eu termino sendo uma inútil.
E então minha cabeça doía e eu começava a ver coisas. Será que pra completar tudo eu já estava ficando louca? Eu estava sonhando acordada, mas era um sonho com um significado bem concreto, mostrava os meus pertences escondidos em algum buraco. Seria isso algum tipo de visão? Um dos meus psíquicos se comunicando telepaticamente? Não, não é possível, eles estão todos dentro de suas pokébolas. Mas eu não podia ir até aquele lugar e checar, eu estava presa e tendo toda a utilidade que Kathryne Keyron pode ter, ou seja, nenhuma.
Pelo menos uma distração chegava para Han, para impedir toda essa loucura, na verdade mais que uma distração e sim um obstáculo, um obstáculo bem mais forte do que eu podia sonhar em ser. Apesar da cor diferente eu sabia que aquele era um Metagross, tão bonito, tão poderoso. Não era hora pra isso, mas não deixava de fitar o pokémon, maravilhada, e por um momento não pensando mais em nada, apenas maravilhando aquela criatura majestosa, protegendo sua família.
Porém, apesar de Metagross estar ali, eu também tinha a minha chance de ser útil. Um dos Beldum vinha até mim e libertava minhas pernas. - Obrigada querido. - Foi o que eu dizia para o metálico antes dele ser capturado pelo vilão, o que me fazia ranger os dentes de raiva. Mas agora não tinha tempo a perder, Han não tentou me prender de novo então eu tinha que voltar para o começo da caverna e pegar meus pokémon e ajudar aquele Metagross a defender o seu habitat.
Só que tinha um problema: meus braços ainda estavam atados. O que eu podia fazer é tentar abrir uma das pokébolas literalmente na base do chute, o que eu espero que funcione. E já que Zen estava exausto, o primeiro pokémon que eu iria procurar seria Prudence, a lutadora certamente conseguiria resolver esse problema.
Enfim, pra isso eu precisava encontrá-los primeiro.
- Mas por quê? Como? Como você sabia de Joana e da pesquisa dela? Ou você foi contratado por ela sem que ela soubesse que você era um criminoso? - Fazia as perguntas, ainda em uma voz que eu acho murmurante. Mas eu o via indo embora, voltando a causar sua destruição e eu estava literalmente de mãos atadas. Não podia fazer nada, apenas ser uma inútil como é de praxe. Sempre nas situações mais complicadas eu termino sendo uma inútil.
E então minha cabeça doía e eu começava a ver coisas. Será que pra completar tudo eu já estava ficando louca? Eu estava sonhando acordada, mas era um sonho com um significado bem concreto, mostrava os meus pertences escondidos em algum buraco. Seria isso algum tipo de visão? Um dos meus psíquicos se comunicando telepaticamente? Não, não é possível, eles estão todos dentro de suas pokébolas. Mas eu não podia ir até aquele lugar e checar, eu estava presa e tendo toda a utilidade que Kathryne Keyron pode ter, ou seja, nenhuma.
Pelo menos uma distração chegava para Han, para impedir toda essa loucura, na verdade mais que uma distração e sim um obstáculo, um obstáculo bem mais forte do que eu podia sonhar em ser. Apesar da cor diferente eu sabia que aquele era um Metagross, tão bonito, tão poderoso. Não era hora pra isso, mas não deixava de fitar o pokémon, maravilhada, e por um momento não pensando mais em nada, apenas maravilhando aquela criatura majestosa, protegendo sua família.
Porém, apesar de Metagross estar ali, eu também tinha a minha chance de ser útil. Um dos Beldum vinha até mim e libertava minhas pernas. - Obrigada querido. - Foi o que eu dizia para o metálico antes dele ser capturado pelo vilão, o que me fazia ranger os dentes de raiva. Mas agora não tinha tempo a perder, Han não tentou me prender de novo então eu tinha que voltar para o começo da caverna e pegar meus pokémon e ajudar aquele Metagross a defender o seu habitat.
Só que tinha um problema: meus braços ainda estavam atados. O que eu podia fazer é tentar abrir uma das pokébolas literalmente na base do chute, o que eu espero que funcione. E já que Zen estava exausto, o primeiro pokémon que eu iria procurar seria Prudence, a lutadora certamente conseguiria resolver esse problema.
Enfim, pra isso eu precisava encontrá-los primeiro.
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BY MAHIRO