Pokémon Mythology RPG
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Capítulo 15 - Escuridão [Tielo]

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Mt. Mortar



A Pokémon demonstra confiança em Tielo, permitindo assim o toque em seu mestre. E isso era o indicativo perfeito de uma aliada naquela caverna escura. O homem parecia bem, em todos os limites entrepostos. Apenas desacordado. O que já era suficiente para animá-lo. Não queria o fardo de tirar a vida de um inocente, até então...

Jynx era uma boa alternativa para tradução, dentre as piores, fazia seu papel. Conhecida por ter uma linguagem própria até no mundo Pokémon, ela era boa ouvinte e entendia, mas comunicação não era seu forte. Tudo era no sentimento e interpretação de sinais com ela, e isso já quebrava um bom galho.

— Nós iriamos ter que sair daqui de qualquer maneira, não? - Comentou com Jynx que acenava positivamente, bem feliz, mostrando que seu treinador havia entendido. - Vamos tentar buscar o caminho de volta. Retornar os passos. Já que aquela direção não é mais uma alternativa. O caminho seco e cheio de material inflamável com uma Rapidash não é uma boa ideia.... - Além de que, a Pokémon iria agora guiar o caminho com a luz de suas chamas.

Era uma jogada, esperava que não tivesse dado tantos passos à ponto de se perder, embora tinha certeza que já estivesse perdido. Aguardaria cenas do próximo capítulo para poder se programar. Retornando com os dois Pokémons e o homem desacordado.


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Rapidash tinha certa presa em seu âmago, o que fez com que ela já iniciasse um trote assim que Tielo saiu da frente deu seu positivo em relação a ajuda. Trotou, trotou, trotou e trotou! Só que antes disso, fez o favor de dar a Tielo uma pequena mãozinhao... ou melhor, grandíssimas mãozinhas. O Rapidash, um tanto quanto alvoroçado, usou seu rabo para catar a bolsa de seu treinador, jogando-a no chão. Com a boca, o chifre e o focinho, empurrou uma coisa ali e aqui e abriu. Rapidamente uma esfera bicolor rolou para fora da bolsa, seguindo a inclinação do terreno.

Capítulo 15 - Escuridão [Tielo] - Página 2 Zebstrika

Apressada - como se já estivesse acostumada com isso - a Rapidash mordiscou a esfera e liberou seu companheiro, que ela ainda não tinha certeza de quem iria ser. O lampejo vermelho dera espaço a uma Zebra, que chegara na cena com um olhar meio afoito.

O primeiro lugar que seus olhos foram foi a Pokebola na boca da ígnea. Logo em seguida vira seu treinador queimado e trotou em desagrado. Cogitou fazer um drama, mas logo Rapidash bateu forte a pata e exigiu postura, fazendo o cavalo-listrado voltar ao eixos. Assim que entendeu seu papel, o Zebstrika abaixou-se para que Tielo subisse, cabendo até mesmo Jynx se esta não se importasse de acomodar-se de lado por conta de seu vestido.

Não posso dizer se Tielo aceitou a carona ou não, mas caso tenha aceitado, adianto que fora rápido até demais. A descida fora muitíssimo apressada e em minutos já viam a luz no fim do túnel. O sinal de celular voltava e poderiam ligar a alguém. O caminho de volta fora tão rápido que daria até impressão que mal andaram túnel a dentro!

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Mt. Mortar



Agora não havia somente um quadrupede imponente ali, mas dois! O segundo não tanto quanto o primeiro, na verdade tinha um aspecto de personalidade abobalhada, porém logo repreendido pelo flamejante. Era até comico como Rapidash era tão inteligente e independente. Quando Tielo contasse, poucos acreditariam, mas era real, o próprio havia liberado o companheiro em busca de ajuda.

— O quê? Uma carona? - Deduziu, mas era óbvio, e ambos pareciam com pressa da decisão. E o bardo tinha a impressão de que se não aceitasse por bem, provavelmente seria arrastado dali da pior maneira. Afinal, ele tinha o que ambos queriam: o poder da comunicação. E não se dariam por vencido fácil. Era por seu treinador. - É... Acho que é uma carona involuntária voluntária... - Fez uma careta enquanto olhava para a dama da neve, que observava curiosa, sem interferir. Retornou ela para a Pokébola. Tinha a intenção de ir em cima do Pokémon elétrico que até então não conhecia, e Jynx seria peso extra, já que o musicista era uma pessoa grande. - Olha, eu não sou nenhum cavaleiro praticante de equitação...

E novamente se via em uma situação completamente absurda para ele. Não ia de maneira alguma em cima do Pokémon, tocando "Galopeira" no violão. E sim completamente desesperado, rangendo os dentes, e rezando para acabar. E isso acontecia. O Pokémon era resistente pois praticamente era enforcado pela falta de experiência do bardo. E logo achavam uma saída dali. Experiência? Talvez.

Se jogava para o chão assim que o Pokémon parava do lado de fora. Suas pernas estavam bambas. Não era o medo do ato em si, mas da falta de experiência nisso arremessá-lo de cabeça no chão. Sentou tateando o chão desesperado. Treinaria isso um dia. Desespero nunca mais.

— Ei Dex! Me ajude... - Comentou com Rotom que comandava a Pokédex. - Será que você consegue fazer uma ligação pra emergência? Aproveite e veja exatamente nossa localização para informá-los.


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Sentindo-se em livre e espontânea pressão, Tielo não via outra opção que não fosse aceitar. Quer dizer, ele poderia não aceitar, mas certamente seria praguejado por uma Rapidash bastante inteligente por muito tempo! Se o treinador dela morresse por conta disso então?! Ai que ferrou! Além disso tinha a questão da culpa, né?! O bardo já tinha pensado que havia certa responsabilidade pela situação daquele homem, então talvez fosse até um pouco justo se botar naquela situação.

O que posso lhe dizer é que seu medo foi muito além do que deveria. Ambos os cavalos são treinados; prova disso é que o homem, mesmo inconsciente, chegou ao lado de fora inteiro, sem cair uma vez sequer. Isso ocorrera porque Rapidash está acostumada a sentir o balanço humano em seu dorso, então seu equilíbrio era refinadíssimo.

A zebra definitivamente não tinha o mesmo nível de qualidade, mas ainda assim era extremamente superior que a média. Aqui adianto um pequeno pedaço do plot; talvez dê um "spoiler". O homem queimado ao seu lado, Tielo, é um treinador de cavalos.

Ele nem sequer se diz treinador pokémon: ele é, literalmente, um treinador de cavalos. Não que isso importe por hora: Zebstrika reparou que o senhor só pararia de se mexer caso o enforcasse, o que fez a zebrinha ter que "lidar com isso". Bem, não era um processo muito demorado e seu ar não seria completamente escasso, então respirou fundo, pegou fôlego e CORREU COMO UM RAIO, LITERALMENTE. Aproveitou as pequenas brechas de Tielo para retornar o ar e ultrapassou Rapidash com bastante facilidade.

Rapidamente Tielo estava do lado de fora - como dito anteriormente - até mesmo mais rápido que a majestosa ígnea. Pois então ligou a Dex, fez um pedido ao Rotom Phone que prontamente lhe respondeu com uma fala um pouco robótica:
- Oh, você está em uma situação de emergência? Eu posso lhe ajudar! - Fora um bocado enrolado, como uma Alexa que quase sempre faz rodeios para responder o que você quer - Aqui vai algumas sugestões do que fazer. Ligar para o Centro Pokémon mais perto. Ligar para a Guarda Florestal Ranger da Região. Ligar para sua mãe. Compartilhar seu problema e sua localização em suas redes sociais. Ligar para um contato do seu celular. Fazer vídeo chamada com  os membros da sua Sociedade - Findou as sugestões ainda um pouco perdido - E então, algumas dessas opções ajudou você? Seu tipo de Emergência é outro? Caso eu não tenha ajudado, você pode entrar no aplicativo "Help Rotom" e ver outros tipos de respostas ao comando de voz "emergência"!

... a lista demorara bem mais do que a chegada de Rapidash, que surgia com seu treinador no torso e olhava para aquele Rotom Phone se perguntando o que DIABOS estava acontecendo ali. Bem, não interviu, apenas relinchou baixo e deixou que Tielo desenrolasse a situação.

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Mt. Mortar



Rotom era tagarela, como sempre, nada de novidade. Toda vez que evocava sua presença, ou bombardeava Tielo com informações, ou recolhia-se com medo do que o bardo estivesse enfrentando no momento. E apesar de fingir naturalidade, por dentro pensava e repensava nas opções. Até perdia-se no pensamento. Como por exemplo, quando Dex diz sobre compartilhar nas redes sociais. Era um momento estranho... Muitos fariam isso. Filmariam para colocar em alguma rede social, e se promover, ou apenas querer mostrar ao mundo mesmo o que estava passando. Os pensamentos sobre a filosofia da sociedade contemporânea.

— Err.... - Foi interrompido de seu devaneio por Rapidash, que parecia bastante ansiosa. E era justo... - Me ponha em contato com a base da Guarda Florestal mais próxima então... Acho que eles sabem como lidar com isso rapidamente... - Pensou em ligar para o Centro Pokémon, mas não reconhecia onde estava. E mesmo que tivesse na rota anterior que ligava Mahogany, era ainda uma grande rota à se atravessar com um desacordado... Guarda Florestal poderia pelo menos por internet dizer o que fazer.


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Achando a opção mais útil dentre as tantas, Tielo pediu para que seu Rotom ligasse para a Guarda Florestal, lhe dando um pequeno trabalho. Claro que para um Rotom Phone esse 'pequeno' é realmente pequeno; visto que era apenas pesquisar um número e discar. Em poucos segundos, o celular do rapaz já começava a tocar, e um 'beep' automático indicava que eram atendidos.

Seja lá o que o Rotom pesquisou, ele fez bastante certo, visto que aquele era um canal de emergências e denúncias, e a atendente já deixava isso óbvio na primeira fala:
- Guarda Florestal Ranger, qual sua emergência? - Perguntou uma voz rouca feminina do outro lado.

No mais, a mulher não apressou a situação; o que fazia Rapidash ficar um pouco irritada. Pense bem: toda essa demora para ligar, atender e falar do problema. Ainda somada com a demora para vir, resgatar e tudo mais! O homem em suas costas começava a ficar ainda mais molengo, e o tom vermelho de suas feridas começavam a escurecer. Num momento mais a posteriore, ele emitira um grunhido e um choramingo, indicando já ter reconquistado um pedaço de sua consciência.

Péssimo sinal.

Ao menos Zebstrika - que estava ainda cansado do galope - chegar mais perto, encostando o fucinho e tentando acalmá-lo. O homem não conseguia abrir os olhos; muito menos fazer movimentos óbvios. Sua fala se limitava a pequenos grunhidos, mas sentir seus pokémons lhe deu um pouquinho de calma aos nervos.

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Mt. Mortar



Tudo parecia tão rápido, mas o conceito de tempo era bastante variável. O que para Tielo, era segundos, mas a apreensão dos Pokémons, era uma eternidade. E era completamente compreensível.

— Ah. Olá. - Disse para Rotom Dex que olhava tudo ao redor com aquele olhar medonhamente feliz e curioso. - Eu estou com um homem desacordado. Ele foi atingido por meio que uma explosão ou incêndio dentro do Mt. Mortar. Ele está desacordado mas com sinais de vida e... - Procurou ver, ao toque, se o homem apresentava febre ou não, e reportou isso à mulher, e logo após, fez uma breve descrição do local que estava para que identificassem melhor onde estava...

Ao tocar no homem, ele pareceu murmurar, e os Pokémons pareciam apreensivos. A sorte era que Rotom flutuava, deixando as mãos de Tielo livre. Enquanto aguardava qualquer resposta, Tielo decidiu agir. Lembrou que os curandeiros de seu povoado deixavam as pessoas retas e esticadas para poder tratá-las melhor. Tinha algo a ver com a posição dos órgãos ou estrutura óssea ficar em posição... Agradável? Para o corpo. - Vamos deitar ele aqui. - Pegou um de seus cachecóis, molhou com o restante de água que sobrou de seu cantil para beber, molhou o tecido, e passou suavemente pela testa e pescoço do homem. Não sabia o que estava fazendo, e se isso resolveria. Mas pensou que talvez pudesse lhe dar uma boa sensação. Mal talvez não faria. - Eu não sei o que estou fazendo, mas acho que ele pode se sentir bem com isso.

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Sim, o homem estava quente e Tielo pôde reportar isso para a mulher. Para além disso, a moça do outro lado anotou as informações e se manteve quieta até ter escrito todo o relatório. Cogitou perguntar o nome do rapaz, mas lembrou que o canal de emergência pode ser feito em anonimato e que isso podia ser mal visto. Tendo isso em mente, ela suspirou e responder o que pode:
- Outra explosão? - Parecia algo que anda sendo recorrente - Ok, já entendi sua localização, estaremos mandando paramédicos imediatamente, além de alguns recursos extras, peço que aguente mais um pouco...

Ok, Rapidash TERIA que esperar mais um pouco. Boa sorte pra ela; que já estava impaciente. Felizmente Tielo decidiu fazer algo, o que por si só amenizava o sofrimento da pokémon, que já estava achando que seria órfã logo mais. Ela então abaixou-se, na tentativa de auxiliar os atos do Bardo. O homem já estava estendido e nosso protagonista começava a tentar auxiliá-lo.

De fato, existiam partes mais machucadas que outras. Quando tentava limpá-las com água, a vítima fazia uma careta e emitia um grunhido bastante forte. Ele não gostava daquilo; definitivamente doia mais do que ele acreditava suportar. Fora num desses toques molhados que o homem deu um grito mais forte, por conta da dor. Isso fez com que Rapidash desse um passo para trás; um bocado horrorizada. Em suas pensamentos, aquele era o momento mais traumático de seu treinador e não podia fazer nada.

E de fato não podia; ou se podia, não pensou em algo. Zebstrika, a mais imatura e chorosa, já estava em brandos. Deitou sobre suas patas e deixou que as lágrimas corressem sua face; indo até a ponta de seu focinho. Depois de passar pelos machucados mais dolorosos, o homem pareceu lidar bem com a ardência da limpeza de Tielo, dando uma pequena relaxada:
- Vo-você é... - Começara uma frase, mas não conseguiu terminar.

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Mt. Mortar



Mais alguns instantes? Bem. Já tinha aguardado até agora. Teria que aguardar mais. A situação era tão alarmante que sequer tinha tempo pra pensar na sua parte de culpa nisso. E quando isso quase vinha à mente, logo desviava. Não tinha tempo para se sentir mal. Mas não iria sentir que os deuses haviam o abandonado por não querer sentir isso agora. Rapidash estava claramente aflito, e até pensou em liberar Jynx para que pudesse aliviar o sofrimento do equino, porém as chamas inseguras da Pokémon apenas deixaria sua Pokémon desconfortável. Tentaria fazer isso ele mesmo.

— Ele está bem! - Disse para Rapidash em um tom ameno, usando todo seu poder de atuação sob pressão, mas logo pensou no que acabou de dizer. - Não está bem... Mas não vai ficar pior. Ele vai melhorar. É um homem forte. - Comentou mesmo sem ter notado o físico do rapaz até agora, ou a idade que aparentava ter. Como agora não tinha mais nada pra fazer além de esperar, a atenção voltava para as análises que antes seria detalhe, agora poderia ser importante.

Apesar das chamas espantar a maioria dos Pokémons de Tielo, liberou então Beautifly. O Pokémon não era também fã do fogo, mas sua personalidade extremamente positiva e avoada, talvez fizesse ele não notar tanto isso, e animar a Pokémon com seu encorajamento e felicidade contagiante. Talvez fosse irritante para este momento (e muitos outros), mas se podia acalmar o coração de um animal aflito, porque não?

Logo o homem parecia querer responder, mas não conseguia sequer completar uma frase. — Enfermeiro? Não mesmo! - Interrompeu. Falar nessa situação poderia gastar energia desnecessária, mas ouvir não faria mal. - Poupe sua energia. Você está inteiro, seus Pokémons estão aqui e seguros, e a ajuda está à caminho. - Como bardo, sabia que o nervosismo estragava tudo, e entendia o quão importante o psicológico funcionava sob o corpo. A força da mente era incrível. Se o homem estivesse calmo, sabendo que suas criaturas estavam bem, e o corpo dele também, talvez apenas relaxasse e aguardasse com mais paciência. Se não, sua mente além da dor, estaria trabalhando com a preocupação exterior adicional.


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"Enfermeiro" é um ótimo palpite; mas nunca de fato saberemos o que este homem iria falar. Primeiro porque ele obedeceu os comandos de Tielo (contra sua vontade ou não) e ficou completamente calado. Segundo que nem ele mesmo lembrava o que ia dizer; a essa altura, ele já estava delirando de dor.

É difícil até mesmo confirmar que ele estava falando com Tielo, e não com qualquer outra entidade imaginária.

No mais, podemos dar graças a Deus que este tempo de espera não foi nem um pouco grande. Ok, ok, a ajuda completa não chegara ainda, mas até o momento uma dupla alcançava o local: um Ranger e um Enfermeiro.
- Boa Tarde! - Disse o Ranger, bem humorado demais; o que o fazia destoar da situação - E ai, como estamos? - Disse o Enfermeiro, um pouco mais acometido.

E eis que o "reboliço" começa... só que o reboliço bom. O Enfermeiro não esperou muito pela resposta de Tielo; ao ver o homem bastante queimado e suas roupas furadas pelas labaredas, ele tratou de correr até a vítima e socorrê-lo de uma vez. Atadura ali, remédio ali, injeção aqui, coisas acolá. Depois disso, botou-o para dormir e verificou se o homem não havia quebrado nada.

Com o descarte de lesão óssea ou muscular, aguardaria o Médico para um check up em relação ao coração e ao pulmão. Nunca se sabe o quanto que um homem pode aguentar de monóxido de carbono, não é?! Na verdade... o enfermeiro até levantou um ponto importante:
- Você também tava dentro da caverna? Foi lá no meio do fogo pra resgatar ele? - Questionou - Se fez isso, aconselho você a esperar um pouco, pelo menos pro médico te liberar. Você parece bem, mas pode ter inalado fumaça demais...

Em contrapartida, o Ranger fazia aquilo que só um Ranger tem autoridade para fazer: metia a mão na bolsa do homem-queimado e procurava suas identidades. Ali o homem descobriu coisas que Tielo soube só vendo: era um Jovem Adulto, de 27 anos. Seus cabelos eram majoritariamente negros, mas já tinha certo problema com fios grisalhos. Tinha uma pele esbranquiçada; o que explicava a força do tom de vermelho adquirido pelos machucados. Para além disso, tinha um e oitenta e seis de altura; além de pesar cerca de 85 quilos. Tinha um porte atlético e provavelmente praticava esportes, já que tinha consigo roupas típicas de maratonistas.

Agora, para além disso, podemos dizer que o privilégio do Ranger disse um pouco mais: seu nome era Vector Tross, era treinador Pokémon, tinha cerca de seis insígnias e era aprendiz de Kabu. É inscrito no clube de Hipismo de Galar desde novo; além de ter nascido e sido criado lá. Seu passaport estava atrasado, mas nada além de dois dias; tinha em sua bolsa um bilhete de voo para Galar marcado para antes de ontem, e outro marcado para amanhã. Ao que tudo indicava, algo lhe fez não voltar para casa, e acabar parando aqui.

Acabou descobrindo também que tinha consigo cinco pokémons; das quais dois já estavam do lado de fora. O problema que podemos citar aqui, é o mau-humo de Rapidash ao ver que as coisas de seu treinador estavam sendo reviradas como se ele fosse um criminoso; o que para a pokémon era um desrespeito.

... na verdade, só agora que Rapidash me fez reparar isso; o policial jogava as coisas de Vector como se ele fosse alguém a se investigar! Pegava sua bolsa, virava de ponta cabeça e jogava tudo no chão. Algumas coisas rolavam, outros papeis se perdiam e havia o risco de danificar muita coisa. O mais estranho é que o homem fizera isso tudo sem falar uma palavra com ninguém: não se importava de parecer um mau sujeito a Tielo; e muito menos achava que lhe devia algum tipo de explicação.

... para Rapidash então?! Menos ainda! Sorte dele que tanto ela quanto Zebstrika estavam ocupados demais se preocupando com a vida de seu treinador, caso contrário? Já teria tomado um chifre!

AH É, um detalhe importante: depois de tanto examinar, o enfermeiro pegou um rádio na sua cintura e falou algo parecido com "Pode enviar o Helicóptero, vamos precisar!!!"

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