OFF: kakaka você deu uma apresada no plot, vou tentar fazer um post acelerado para encaixar esse gap temporal. E BEM VINDO DE VOLTA! Não postei ontem porque seu post demandava um pouco mais de atenção que os outros, e eu tinha pouquinho tempo livre. Mil perdões.
Claro que Tielo topou! Não é como se ele já não estivesse pensando em fazer algo do tipo, não é? A questão é que uma breve interpretação se tornou uma responsabilidade maior: a responsabilidade de marcar aquele casal. Aqui eu devo dizer uma coisa importante ao plot: esses dois não se importam que o menestrel faça uma brilhante e magnífica apresentação, talvez 'apagando' a bodas dele. Eles queriam um evento memorável, com tudo que havia direito! Eles não se importavam de ficar secundarizados, ao menos que Tielo lhes faça lembrar daquele dia como uma das coisas mais bonitas que já viu.
Claro que... bem, é uma puta responsabilidade isso, não é?! Por sorte o Menestrel não sabia disso; podendo fazer tais planos sem tantos pesos nas costas.
Pois bem, o garoto deve ter comido algo, bebido algo, conversado um pouco e dado um pequeno 'sumiço' em todos para ensaiar. Mais cedo, o "organizador" mostrou a Tielo onde seria o tal batismo, e levou-o até lá. Ali ele poderia ficar se assim quisesse até a hora do evento, como não sei o que ele fez, seguirei apenas por descrição de território.
Pois bem, o local era - estupidamente - deslumbrante. O Monte Mortar é famoso pelos seus lagos 'subterrâneos', mas ninguém nunca havia avisado Tielo que, ao subir, você teria imenso presente! Bem próximo do topo, há uma pequena caverna, que desse um pouco e contorna a montanha por dentro. Ao contorná-la, começasse a ver pedras pontudas e uma trilha muito bem marcada por sinais luminosos, que leva a uma decida ingrime; onde a maioria das pessoas desce escorregando, com a bunda no chão. A decida é úmida, e só depois de descê-la se descobre o porquê.
Ao 'escorregar pelo buraco' como Alice, você chega num paraíso geológico. Ali há um espaço completamente fechado, salvo pelo buraco que lhe narrei. Aquele local fechado causa um eco quando alguém fala de leste à oeste (da costa ao lago), porém quando feito ao contrário, a sonoridade ganha um agudo agradável; causado pelo buraco de escape-de-som. Sem eco, sem cacofonia e sem mais problemas. Fora por isso que o organizador (a qual nomearei de Bruce) decidira improvisar um pequeno palco de madeira a Tielo diretamente do lago.
Se ele cantasse do lago, em direção aos lutadores, não haveria nada além de harmonia. No mais, voltemos ao lugar.
O lugar era cercado por rochas, afinal, era uma caverna. A umidade, somada aos tipos de minerais nas paredes, criava uma espécie de 'lâmina d'água' nessas roxas, que acabavam por refletir um brilho colorido; que refletia justamente na lagoa. Tudo isso causava um show de iluminação colorida e leve; além de um certo aspecto de névoa-tricolor. As cores centrais eram roxo, azul e verde; em diversos tons. O palco improvisado era bem simples, porém seguro; além disso, o lago não era fundo, então não havia como se afogar.
O local não era tão grande assim, por sorte eram poucos os lutadores do clã de Sandra, então todos cabiam confortavelmente bem. No mais, o tempo passou e Simão até procurou por Tielo, mas desistiu de encontrá-lo para 'amenizar seu nervosismo', ele achou que o bardo já havia ido embora daquele lugar e que ele não havia gostado nem um pouco do grupo que encontrou.
Ledo engano, Simão. Quando todos desceram para o local marcado do batismo, lá estava Tielo e seus pokémons, todos preparados para um enorme show. Já emocionado - só de vê-lo - e reparando no esforço que foi organizar aquele evento para ele e Sandra, o homem segurou algumas lágrimas no canto do olho, proibindo-as de cair.
Ele, junto de seu Mestre nas Artes Marciais e Sandra, adentraram o lago até ele tocar metade de sua barriga, e se surpreenderam pela água minimamente-quente do local. Ali, enquanto o Mestre falava algumas palavras, Tielo começou a cantar:
- Hoje é um novo dia - Disse o homem, em tons clichês
- E não é sempre que temos essa oportunidade de mudar alguma coisa. Quando temos, não são todos que conseguem. Quando conseguem, não são todos que se mantém. E quando se mantém, não são todos que têm alguém ao seu lado depois disso - Prosseguiu, olhando para Sandra e dando um breve sorriso
- Simão não só teve a chance, como conseguiu e manteve e teve consigo Sandra ao seu lado o tempo todo. Hoje ele tem um novo dia, e seguirá vivendo um dia após o outro como se todos fossem novos. Não há tempo para viver um dia igual ao outro, nunca desperdiçaremos nossas vidas tendo dias iguais. A vida é justamente a oportunidade de presenciar, ver e sentir.Ao dizer isso, as gotas de Tielo caíram, quase como se fosse combinado. Deixando que Tielo tomasse o som daquele local, o homem se calou, fechando os olhos, botando suas mãos no lago e tocando as pálpebras de Simão, fechando-as por completo também. Ele tentou acompanhar a música com um balançar algo, tocando o homem-que-vai-ser-batizado e balançando-o também. Em certo ponto - e depois de certa resistência - Simão deixou-se levar, sendo aos poucos impulsionado e guiado por seu mestre.
Devagar, o mestre tocou o ombro de Simão e convidou-o para inclinar seus joelhos e ir afundando na água-doce do lago, molhando-se aos poucos, até que o topo de seu cabelo estivesse submergido. Tão lento quanto desceu, subiu. Um (quase) silêncio tomou o local, e apenas Tielo soava no espaço fechado.
- Um novo dia! - Anunciara o Mestre, que logo emendava sua fala em um cantarolado
- Because I'm free!Tão lento quanto foi-e-voltou, Simão abria os olhos e a primeira pessoa que via era Sandra, que lhe estendia as mãos. Ele ás pegava e a chamava para perto de si, dando-lhe um beijo nos lábios e lhe abraçando. Ali talvez Simão havia chorado, mas era impossível distinguir o choro das gotículas de água que pingavam de seu cabelo encharcado. Sandra, por consequência, se molhara por completo. Desistindo de ficar seca, se jogara no lago com tudo, puxando Simão e derrubando ele consigo. Os dois ficaram ali, ouvindo o término da música num momento só deles.
Agora deixe-me fazer um parêntese um bocado curioso. Se lembram o 'buraco' de acesso que narrei mais cedo? Então, era dali, exatamente dali que uma movimentação começava. Um Tyrogue havia ouvido o som que saíra do buraco em formato agudo, e decidira seguir. Encantado, ele escorregara pelo morrinho e sentara junto das demais pessoas que assistiam o rito.
Depois dele, veio um outro; seu amigo, que chamara outros três! Isso tudo ocorrera no decorrer da apresentação; no fim havia quinze pequenos Tyrogues, que sentavam ao redor do lago com as mãozinhas juntas e a boca em formado de "o", suspirando com a beleza do rito e espectando toda aquele evento cultural. Um, bem específico, olhava Tielo com os olhos completamente brilhosos, balançando para um lado e para o outro e admirando a relação do bardo com seus pokémons. Ora ou outra ele imitava os movimentos que Swampert fazia para criar a chuva e numa outra ora ria das caras e bocas dos pokémons.
Progresso :
Mons:
Swampert lvl 40 - 130/130 - Torrent - No Item
Jynx lvl 29 - 77/77 - Oblivious - No Item
Beautifly lvl 28 - 68/72 - Swarm - Power Belt
Larvesta lvl 18 - 48/48 - Flame Body - Oran Berry
Swellow lvl 23 - 61/61 - Guts - No Item
Dustox lvl 31 - 78/78 - Shield Dust - Power Band
Itens:
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Mons's Info
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Capturas
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