A floresta verdejante tem sombras sob o carvalho.

A decisão fora mais simples e óbvia do que Valentain esperava... eu acho. Com alguns socos, chutes e 'quebras de paredes', o fluxo de água se tornou ainda maior, e o rio veio mais rápido do que o esperado. Em pouco tempo, podíamos finalmente ter o que chamamos de rio! O rio, logicamente, deu espaço para uma margem e essa margem começou a florescer, lamear e nascer. Quanto mais água, mais vida! O tempo, naquele espaço, parecia completamente fora-da-lógica-comum; não eram necessários anos para que uma árvore crescesse, precisava apenas de alguns míseros minutos para que uma planta desse frutos.

Sem mais regras, o rio correu, correu e correu. Não contra o tempo; mas a favor. Numa tentativa de tentar encontrar algo (mais) novo, Galvanis libera seu pokémon e lhe pede para olhar ao alto e encontrar uma estrutura humana, afinal de contas, eram com humanos que deveriam lidar. Ela voou, voou e voou; deu ênfase no caminho do rio e encontrou um... Bunker?! É, o mesmíssimo Bunker. A única estrutura.

Descobriu que o caminho do rio passava exatamente a frente do Bunker de outrora. Descobriu também que não havia outra construção a margem do rio, como também percebera que havia um ser vivo próximo daquele bendito Bunker. Pensou em olhar melhor do que se tratava, mas era melhor avisar seu treinador antes que ele fosse embora ou percebesse que foi avistado... não é?! Sendo assim, Mirana baixou vôo e avisou Galvanis antes de entender quem era aquele sujeitou ou se ele iria adentrar aquele lugar.

E foram, com Weavile na frente. Esse vai-e-volta era cansativo e a pele de Valentain certamente pedia arrego, mas ao menos era uma caminhada um bocadinho mais 'tranquila' do que aquele sol chato e desértico de antes. Pareceu até mais curto que antes! Talvez por saberem para onde estavam indo, cortaram caminho e andaram em linha reta, não é?! Weavile fora quem chegou primeiro, afinal de contas, era mais rápida e esta era sua missão. Viu o homem com a boca-na-butija para... investigar?!

É... parece que sim.

Ele era baixinho. Tinha um e cinquenta e dois, uma barba muito longa e era careca. Sua barba era ruiva e ele era um bocado 'trancudo', mas o pior é que ele não parecia estar fazendo nada demais. Ele, assim com Galvanis, olhara aquele Bunker com um tom meio suspeito, o rodeara um pouco e percebeu que a pouco ele foi aberto por um Onix que deixou marcas grosseiras no chão e nas beiras. Olhou um pouco, tirou um Ranger Pad (?), fotografou algumas coisas, emitiu um suspiro um bocado precipitado, botou luvas brancas e entrou.

Lá de dentro, Kimmey não se arriscou a olhar, então voltou ao seu mestre para dizer logo o que pensou. O homem não estava com uniforme Ranger, mas é aquela coisa, nem mesmo seu treinador usa isso hoje em dia. Um Ranger anda mais a paisana do que policial civil. Na sua perspectiva levemente investigativa, Kimmey acreditou se tratar de um parceiro de trabalho de seu treinador, nada muito além disso... o que lhe dava essa confiança? O Ranger Pad.

Podia ser roubado? Podia, mas ele manuseara tão bem, tirara foto tão bem, ele parecia ter costume com o aparelho... AH, SEI LÁ, A INTERPRETAÇÃO É POR SUA CONTA!!!

OFF: Amigo, sim... foi um pouco mais da metade, faltam uns 10 posts, acho que 9 agora que eu postei esse.

Ao som de uma voz séria, o homem mostrou-se em posição de sentido. Claro, ele estava em uniforme Ranger, mas ao trabalhar sem supervisão, você se da o luxo de relaxar um pouco os ombros, né?! Quando Galvanis esbravejou do outro lado do cenário, o homem logo fez uma reverência, mesmo não se tratando de ninguém superior. Quando virou-se e viu se tratar apenas de um recruta, soltou o ar pela boca e falou:
- Recruta Ramatis Aminora Quinto - Falara em voz alta, seu "nome" era tão estúpido que parecia soar como uma pegadinha, porém quando estendeu seu distintivo, realmente era isto que estava escrito nos documentos logo a baixo - Você está aqui a um tempo?

Oh, pausa um instante para narrar o distintivo. Primeiro quero lhe dizer que há sim muitas semelhanças com o de Galvanis, mas não há completa exatidão. O distintivo deste tal de Ramatis - que chamarei carinhosamente de V.; 5; 5º; Quinto ou ainda de Rama - tinha um metal que parecia ser um bocado mais leve, mas que não perdia em nada a aderência e qualidade. Os adereços também pareciam ser feitos de outra coisa... um metal menos comum nos dias de hoje. Nióbio talvez? Não sei, um troço mais 'futuro' e menos 'presente'... que é mais barato, mas que brilha o mesmo tanto, sabe? Essas coisas. Além disso, o símbolo em si parecia ter tido uma repaginada no design Ranger, tendo um formato mais soft e clean, se é que me entende, e Hama parecera perceber isso, olhando com uma cara meio estranha para aquilo:
- Ué, porque seu Distintivo é do modelo antigo dos Rangers? - Perguntara, mas logo dera de ombros pra própria pergunta, afinal, não era tão importante - Ah, mas tu no caso da Psiquê também? A prefeitura de Azalea botou todo mundo atrás dessa menina de novo, né?! Incrível. Pior que ela sempre some, deve ter fugido de novo...