Pokémon Mythology RPG
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[Skies (were) blue] – Mt. Silver –

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Não tão quieto assim, minha querida. A cada palavra de vocês, a morfologia local fazia ecoar, repetindo ao menos duas vezes e rebatendo o som de forma que ficava mais... distorcida?! Na falta de palavra melhor, vai essa mesmo. Era um bocado engraçado como todas as coisas ditas eram rebatidas, como se o ambiente quisesse responder nossas meninas...

... mas apesar do rebote, nada era criado.

Ficaram ali por um tempo, até que Kal fez o trabalho da vez: usou seus poderes psíquicos para identificar algumas almas (em)penadas... onde?! Pois é, dentro daquela taça-de-pedra. Isso tava meio óbvio, né?! O mais importante era uma segunda informação: havia alguém vindo, pelo mesmo caminho que outrora criaram.

Talvez "alguéns", afinal de contas, Kaleo estava para o lado da taça e não tinha lá tanto poder para analisar o pedregulho e o morro que outrora Natalie e Karinna pisaram.

É engraçado reparar que este era o caminho em que grunts foram encontrados, o que fazia isso um bocadinho previsível. A diferença é que, agora, Kaleo temia não ser um ou dois, mas sim um grupo relativamente grande para as meninas lidarem.

E para piorar... tinha o morteiro, não é?! Certamente não era o único... né?! NÉ?! POR DEUS, EU VOU DAR OUTRO GATILHO EM KARINNA?!

Por Deus, deixe-me explicar o que diabos aconteceu poucos segundos depois de Kaleo, estressado com a quantidade de psiquê reconhecida, retornou até Natalie e avisou da presença de um pequeno exército vindo da direção Sul. Pois é, meus queridos, nenhum desses pés precisou subir: de um ângulo X da montanha, um pequeno engenheiro conhecedor da topologia do Monte Silver, calculou uma trajetória suficientemente segura para acertar o espaço-taça...

... afinal de contas, eles estavam ali no Monte Silver tempo o suficiente para lhe mapear por completo, inclusive, a cartografia topológica que estava nas mãos de Natalie, também estivera na mão de... bem, você-sabe-bem, o tal do engenheiro bombardeador ai.

E sem precisar subir - ou ser visto de imediato -, pequenos canhões foram montados e, pasmem, acionados.

Uma bala de calibre 60, revestida com TNT e um alto poder de destruição foi lançada em direção as nossas meninas e... bem posso lhes dizer que elas estavam sã & salvas (ainda), mas não mais seguras que aquela maldita taça.

Como todos sabem, a força do disparo, o vento e a técnica do soldado pesa muito na hora da precisão, então não há um lugar PRÓXIMO daquele planalto-com-taça que uma bala de canhão não possa cair. A primeira foi certeira: acertou a região da boca-do-copo, porém pegando-a pela lateral. Um barulho intenso foi ouvido, e um bocado de pedras começou a se desprender e cair no chão.

Uma delas, um bocado perto das nossas meninas.

A segunda bala demorou um pouco, mas veio... e veio errado. Ultrapassou a taça e pegara nas paredes de pedra atrás. Logo em seguida, sem demora, veio uma terceira, quarta e quinta, que destronara mais algumas pedras do topo da construção. Em imediato, mais duas duplas de disparos, que não tiveram força o suficiente e caíram no chão, próximo-demais de Karinna e Natalie, mas ainda sem as ferir.

Foi no décimo primeiro disparo que digo a vocês: as coisas estão começando a ficar feia para as duas. Se houve 11 tiros incessantes, certamente esse bombardeio não vai parar por agora.

MAPA

Natalie :


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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Então... Acho que essa é a deixa pra gritar, sair correndo e nunca mais voltar pra uma missão criminosa, né?
... ... ...Não?
Tá bom.

Bem... Mesmo que não seja, é fato que precisou de um tempo - alguns segundos, talvez milésimos, para se situar na própria situação. Quer dizer, não que seja difícil perceber os estouros repentinos que começaram a brilhar e bailar pra lá e pra cá, mas você precisa entender que não é simples entendê-los como um mísero estalar de dedos, como se estivesse com o pensamento a todo momento no fato de que, a qualquer instante, uma chuva mortal de morteiros poderia...

...Entendeu, né?

É aqui que eu te digo, daí, a sequência de fatos que se sucedeu. O primeiro de todos veio como uma reação instantânea da própria moça, os dedos desviando-se de seu repouso para que pudessem se agarrar ao pulso da companheira, visando evitar uma acidental separação. O segundo, óbvio, foi uma aproximação mais fechada, os orbes acinzentados correndo pelo ambiente e tentando compreender de onde exatamente estavam vindo aquelas investidas.

O terceiro fato não foi exatamente culpa sua. Ele veio, em realidade, protagonizado por Reuniclus, mais uma vez. Deixe-me explicar; O alienígena em específico não é o tipo de pokémon que precisa ser ordenado para agir - bem, em realidade, acredito que todos são assim de uma certa forma, mas aqui quero dizer que o gelatinoso tinha capacidade de lidar, com perspicácia invejável, com soluções e reosluções provindo de uma interação silenciosa e mútua com a própria psique humana; O tipo de pokémon capaz de sussurrar ideias e arrancar pensamentos de Chase que, quer queira ou quer não, vagavam pela escuridão da mente, d'alma.

Esses pensamentos, senhoras, se resumiam em uma atitude bem simples; E, se tudo der certo, embora tenham sido onze os tiro consecutivos, o resultado final não incluiu a mesma contagem. Porque... Bem, porque a melhor coisa que Kaleo podia fazer, com todo o seu poderia psíquico e situação atual, seria simplesmente agarrar uma das bombas atiradas e lançá-la, com toda a força, de volta para a sua origem.

...e, ao contrário de uma arma, ele não precisa de tantas condições pra conseguir mirar.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Skies were Blue


O lado sádico que me pertence certamente vem um pouco lá do ser etéreo que me fez desse jeitinho e vigia todas as minhas ações, mas certamente existem outros fios de marionete que conduzem esse mundo que adoram perturbar uma mente já extremamente perturbada. Não sei se me fiz clara, mas em um universo que Rockets de outra dimensão vem perturbar nosso juízo, acho que posso acreditar nessas coisas, né?

E é por isso que me desesperei após a notícia apressada de Ploft sobre a quantidade de pessoas presentes ali.

Poderia ter sido pior, sim. Se Wooper não tivesse de imediato me segurado para me oferecer o mínimo de conforto, não sei a que ponto minha cabeça teria chegado. A parte visual está longe de ser a pior nisso tudo: canhões? balas de calibre sessenta? Não. O pior é o barulho, aquela explosão abafada que já me era íntima e morava escondida no subconsciente. Praticamente a mesma de quando tentaram enterrar Margo e eu embaixo da terra.

Os olhos arregalaram, a boca abriu infimamente e pude sentir as pernas tremerem como os galhos de uma pequena árvore seca. Voltei o olhar surpreso para Natalie por um mísero segundo e tudo que consegui fazer foi agachar. Ivy tentou me acolher por um momento, mas preferiu se colocar na nossa frente, na eventualidade de um desses tiros nos acertar. Escondi o rosto entre os joelhos e o corpo e pude sentir as memórias inundando a minha cabeça, como se estivessem acontecendo nesse exato momento.

— Natalie nós vamos morrer e-eles vão matar a gente — balancei a cabeça negativamente diversas vezes; a voz, trêmula, saía quase como uma metralhadora — Não tem pra onde correr estamos cercadas vão nos enterrar aqui e ninguém vai saber nossos filhos vão morrer de fome abandonados — abracei as pernas — ou eles vão pegar e vão maltratar eles meu deus onde nós fomos nos meter nós vamos morrer

Acho que era melhor que a Karinna com raiva tivesse vindo à tona, né?

A Karinna medrosa não serve de nada.

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O ato foi, majoritariamente, dos pokémons. Karinna parecia surtada-demais pra fazer algo tão útil quanto correr, enquanto Natalie apenas correra um tanto quanto perdida, até reparar que as balas de canhão vinham exatamente de onde veio.

Dai, fica difícil para mim decidir se a moça fora na direção da origem ou se manteve naquele planalto cercado de paredes rochosas, correndo o tanto quanto podia até Karinna simplesmente travar. Bem, isso não importa, eu não vou acertá-las com balas de canhões... nem seus pokémons, salvo Kaleo, que tem um corpo tão plasmático quanto possível, sendo um inimigo da cinética.

No mais, nenhum Dragonite sairá com a asa machucada daqui.

Sobre as moçoilas, é importante dizer que, provavelmente, elas estavam evitando olhar muito para cima... principalmente Karinna, que parecia estar MORTA de medo daqueles explosivos voadores. Ainda assim, se dessem um relance no céu - ao invés do chão -, veriam que algumas pessoas impossíveis de identificar, voavam em pokémons difíceis de identificar e iam numa direção difícil de entender.

Mas era a mesma em que Kaleo jogava sua primeira bala de canhão.

Sim, a primeira. Vocês imaginam o quão difícil é coletar uma dessas, sendo plasmático e sabendo que, ai tocar no chão, elas.... explodem?! O corpo do Reuniclus ficara um bocado esburacado para tal feito, vendo-se inútil muitas vezes, afinal de contas, as balas simplesmente o atravessavam. Com toda a frustração possível, na sétima ou oitava tentativa tentou segurar uma bala com suas estruturas da mão. Infelizmente, não recebera nada além de uma explosãozinha que lhe machucara um bocado, mas fora contida pelo seu próprio plasma.

No fim, a bala se partiu no meio e acabou não adiantando de nada.

Com as mãos meio queimadinhas, o coitado do Kaleo olhou-as e assoprou com seus pulmões-de-plasma, tentando aliviar a dor. Enquanto olhava para baixo, encontrou uma bala que não havia explodido... seja por falha ou falta de força... ou... não sei. Vira nela a única esperança de completar sua missão, pegando-a e arremessando contra os atacantes.

Poucos segundos depois, uma explosão era ouvida e, graças a Kaleo, não era na área em que estavam. Animado com o sucesso do plano, começou a catar balinhas no chão e arremessá-las. Algumas não explodiam, outras sim.

A tarefa foi um pouco cansativa, e sua mãozinha machucada pedia arrego, mas ele preferia não parar. Por Natalie! Se destruísse todos os morteiros, ela estaria salva! O problema é que, pelos próximos longos minutos, os tiros não cessaram - no máximo diminuíram.

Pois... se lembram das pessoas voantes que acabei de narrar?! Pois bem, era difícil dizer quantas eram, mas certamente dez já haviam passado para lá. Provavelmente, mais. Uma delas, montado um Corviknight BASTANTE mal humorado, da um rasante não-tão-baixo e grita:
- VAI FICAR AI PARADA ESPERANDO MORRER? - Uma voz masculinizada meio-conhecida anunciou. O estranho é que ele só falou para uma das duas gurias.

Da altura e do ângulo, era difícil dizer quem era com certeza, mas seu trajeto deixava para trás um cabelo ricocheteando os ombros, em tom rubro. Depois disso, o pássaro foi em direção aos tiros sem nenhum tipo de pudor, aumentando a velocidade cada vez mais. Após isso, uma sequência de gritaria e "pows" podiam ser ouvidos e os tiros foram diminuindo a frequência até pararem de vez.

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Oh, então chegamos aqui ao tipo de situação em que a doida se torna indefesa?

...Então...
Permita-me apresentar o príncipe no cavalo branco.

Ou, no caso, a princesa com a máquina de lavar.
...e um sarcófago.

Deixe-me começar do começo.

Não é surpreendente para ninguém que, apesar do sucesso atrapalhado, e até divertido, de Reuniclus (oh, meu amor, a intenção era usar sua energia natural, não as próprias mãozinhas!), os bombardeios não tiveram a brilhante dignidade de simplesmente cessar-fogo. Apesar disso, a frequência foi amenizada, o que por si só já era uma janela maravilhosa para que pudesse organizar os pensamentos e, mais importante ainda, agir.

Uma reação que pode não ter vindo tão rápida quanto o desespero e o despreparo psicológico de Karinna, mas com toda a certeza mais veloz do que a percepção da ideia de quem poderia se tratar o anômalo príncipe gritalhão no pássaro de metal que, acredite ou não, não era um avião: Os dedos fisgaram uma nova esfera da bolca, lançando em campo o palhaço do fantasma machista da equipe que, no meio de toda aquela fumaça, quase pôde esconder o brilho dourado de seus detalhes em ouro.

— ...Come. — Ordenou ao animal, apontando na direção da monotreinadora pois, por mais que quisesse embalá-la, não seria possível fazê-lo naquele campo de batalha. Eu te digo também que o espécime antigo não gostou muito do tom da ruiva mas, ao se dar conta de quem ela falava, o sorriso curto cresceu em sua tampa que, após o animal realizar uma aproximação desengonçada e anômala com as mãos longas, se abriu de uma só vez, revelando seu interior oco e abocanhando o corpo da moça catatônica de uma só vez, trancando-se e a aprisionando em um compartimento mais seguro que cofre de banco.

...e foi assim que, mesmo sem ser uma múmia, Karinna Bley encontrou seu destino em um sarcófago fechado.

Ainda bem que ela não era claustrofóbica, né?

— ...Ivy, a gente tem que chegar nos morteiros. — Virou-se imediatamente para a dragoa, saltando em suas costas e se agarrando por ali. O próprio companheiro egípcio também fez o mesmo, as mãos frias de piche alcançando a voadora, os dedos agarrando-se com certa firmeza desnecessária na pele alaranjada, impondo-se como carga sem sequer pedir permissão - não que realmente precisasse, talvez, considerando que levava em seu interior a própria treinadora da pseudolendária. — ...e quebrar esses pedaços de bosta de metal. — Murmurou, os dedos pálidos afundando próximo às asas da gorducha simpática.

Porque, sim, era verdade.
Não podiam ficar paradas ali, só esperando morrer.

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Skies were Blue


Era difícil explicar o que estava acontecendo na minha cabeça. Quer dizer, geralmente, toda vez que alguma coisa gatilha os traumas que guardo no subconsciente, eu explodo. Explodo da pior forma possível, mais letal que essas balas de calibre sessenta e mais alto que o barulho dos morteiros. O normal, para mim, Natalie e os pequenos, é que o surto se converta em raiva e faça com que eu tente resolver tudo com os punhos.

Mas não dessa vez.

As explosões, o cenário de guerra, acho que tudo contribuiu para que meu âmago fizesse a decisão de que se isolar do que acontecia faria com que sumisse. Sabe quando você ignora algo e aí esse algo some e nunca mais te perturba? Não? Pois é, porque isso não acontece. Só nessa cabeça de merda, destruída e cheia de traumas que, desafiando todas as lógicas, o consciente decidisse fazer isso. E o pior: bem no meio de algo que poderia facilmente matar nós duas. Acho que posso dizer que, pela primeira vez na vida, o ser Etéreo lá nos ajudou um pouquinho. Não que eu vá agradecer esse corno, humpf.

Acho que é válido dizer que meu corpo desligou, sabe? Enquanto o consciente travava uma batalha consigo mesmo, meus membros eram como uma marionete. Acho que Ivy poderia me jogar pro alto duzentas vezes que eu sequer perceberia. Sabe naqueles desenhos que passam na televisão quando a personagem fica com olho turvo? Nesse nível.

Quer saber o que me fez despertar? Exatamente quando vi meu corpo desafiar a gravidade e ser arremessado, sem qualquer gentileza, para dentro de... Algo. Quando dei por mim, tudo que consegui ver foi a ponta do que parecia de um sarcófago e, bom, a nova suposta múmia seria eu.

— ...... WOOOOOOOOOOOPER! — demorou uns dois minutos no completo escuro do caixão para ter a coragem de gritar — ELES VÃO TRANSFORMAR A GENTE EM MUMIA CADE VOCÊ — sim, eu comecei a socar o interior do sarcófago andante — O PLANO DELES É ESSE O QUE VAMOS FAZEEEEEEEEEEE-

Nã-não. Pera aí.

A Natalie me falou que agora tinha um... Cofagrigus.

— NATALIE CHASE, SUA FILHA DA PUT-

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Off: Eu JURO que meu período ta acabando

NHAM NHAM! Não é todo dia que comemos uma gostosa, não é?! Eu por exemplo comi um ótimo filé de peixe hoje, mas acho que a Karinna tem um gosto mais apetitoso. Tanto que é... puff, Cofragrigus nem se segurou para por em sua bocarra a mocinha, que quando "reparou" (até porque, ela não parece ter entendido muito bem) o que estava acontecendo, era tarde demais...

... e sabe o que é engraçado?! A boca dele é um túmulo, então não sairia nada dali. Nenhum palavrinha! Pode gritar, chutar, espernear que ninguém vai ouvir, mocinha. Seus pokémons não estão cientes do seu surto e nem do seu medo de virar múmia. Pode ficar pensando sobre retirarem seu cérebro com canudinho em paz!

Estou para te dizer que você NUNCA viu um lugar tão silencioso e escuro quanto esse. Na verdade, parando para pensar, suas ausências de som, luz, gosto, cheiro e tato o faziam bem próximo (de uma versão) da morte. Talvez você morreu por alguns segundos... já reparou que aqui você não precisa... respirar?!

Brincadeira, precisa sim, não tente, vai te fazer mal.

Só que se tentar demais, pode ser que seu oxigênio acabe. Por sorte você não tem um narebão que nem eu, então da pra respirar por um bom tempo. Gaste toooooooooodo esse ar "puro" no tempo em que o sarcófago te leva até os morteiros, ok?! O único probleminha é que isso ia demorar um bocado. Mesmo que o Egípcio se agarrasse em Dragonite, havia alguns contratempos complicados em carregar uma menina, um caixão e uma menina dentro de um caixão.

Devemos lembrar que Dragonite é um pokémon robusto e forte, além de Pseudolendário, mas nesse momento ele estava carregando três pessoas, o que quase chegava a equivaler seu peso. Ele conseguia? Sim. Com maestria? Não. Entre esses bamboleios, Ivy decidiu que não era tão seguro sobrevoar por cima dos morteiros, e nem tão alto: se caíssem, ao menos não seria tão letal.

Sendo assim, aproveitou o cessar dos tiros e fez uma decolagem panorâmica, dando uma noção geral da situação.

Ali, puderam localizar os morteiros no pé-do-morro, antes mesmo da parede de pedras que outrora viram. Lá de cima, era difícil ver quantas pessoas estavam envolvidas no ataque com precisão, e mais difícil ainda era discernir quem era Rocket e quem era Rainbow...

Pensando melhor, talvez nem do chão conseguiriam.

Mas, em geral, foi percebido que havia ao menos 30 pessoas em pé, algumas de um lado, outras de outra. A maioria dos canhões já haviam sido destruídos por algo que parecia ser um enorme Steelix, enquanto outros pokémons menores o rodiavam tentando o nocautear. Paralelo a isso, umas sete ou oito batalhas ocorriam e Ivy conseguia sentir de longe o cheiro de sangue.

Ao menos 20 pokémons eram vistos na cena com clareza, pois todos tinham tamanho médio ou grande... mas nenhum maior que aquele Steelix. Já viram uma guerra acontecendo ao vivo? Pois é, eu também não, mas imagino algo mais ou menos assim: tumultuado, caótico e fedorento. Numa outra hora, um grito abafado ecoou até os ouvidos de Natalie e Ivy...

... ali, a Dragonite aceitou que seria melhor descer.

Evitando um rasante direto, a Pseudo Lendária desceu até um pedregulho próximo e a caminhada até aquele cenário seria complicada. Não pelo caminho, não pelo medo e nem pelo acesso: pela lerdeza de Cofragrigus que, dessa vez, estava carregando uma mulher, lhe deixando ainda mais lerdo. Iriam esperar?! Preciso dessa decisão para dizer-lhes como vocês encontraram o terreno. Se forem rápido, haverá algo, se forem devagar, perderão esse algo...

... mas o perder não deve ser de todo ruim, né?! É sempre bom perder certas coisas em guerras.



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off :


É - acho que mesmo com a força de um pseudo e tudo o mais, é válido pensar que a pobre dragão não seria capaz de ser algum tipo de jato brabíssimo ao mesmo tempo em que carregava três pesos pesados de uma só vez. A parte boa é que com ou sem essa noção, a ruiva não reclamou do fato - ora, no fim das contas, sua intenção era simplesmente chegar, independentemente se como um torpedo no céu ou se como uma bicicletinha voadora veloz.

— ...que delícia que isso vai ser. — Foi o sussurro que deixou escapar assim que Ivy afastou-se para que pudessem pousar, pulando das costas da dracônica e escapando para que pudesse encontrar estabilidade no solo instável - ou algo do tipo. O sarcófago foi logo atrás, deslizando suas mãozonas pelo chão e agarrando-se como um projeto estranho de macaco-caixão em uma pedra maior e mais pontuda, espiando com um sorriso divertido, sádico, aquele campo de batalha asqueroso. — ...Você. — Virou-se ao fantasma, balançando a cabeça com discrição. — ...fica aí. Se você sentir que ela se acalmou ou que ela tá começando a ficar puta de verdade, já superou, pode soltar. — Instruiu ao egípcio, que não parecia nada incomodado de manter um pedaço de carne loiro em sua posse, vamos combinar.

— ...Balt, fica junto pra proteger. — Pediu ao eletrodoméstico, e bateu com discrição na pancinha de Dragonite. — Você vem comigo. — Decidiu, antes de se virar e ir rapidinho em direção ao algo misterioso que não sei o que se trata, preferencialmente junto da pançudinha e de Kaleo. É verdade que não é ruim perder algo em uma guerra - mas, vamos combinar, que às vezes pode também não ser nada bom.

Enfim.

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Skies were Blue


Então...

É essa a sensação da morte?

Não querendo ser mórbida — apesar de me ser intrínseco — mas o silêncio que pairava era ensurdecedor. Ficar sozinha com a minha própria cabeça já é um desafio por si só, agora imagina depois de ficar gritando por cinco minutos e aparentemente ninguém conseguir te escutar ou te salvar? É impossível saber se Natalie ou Ivy estão bem; tudo que sei é que esse caixão balança bastante e o Pokémon pode só ter dado no pé e deixado as outras pra morrer.

Agora combina essa cabeça de sanidade nula com os pensamentos negativos sobre toda essa situação?

— Urgh. — precisava me acalmar; ficar nervosa só diminuiria a quantidade de oxigênio disponível nesse caixão do caralho — Me deixa sair desse troço.

Não sabia o que pensar. O que fazer. O que aguardar. E se eu ficasse aqui presa pra sempre? Sequestrada por um Pokémon fantasma? Vai que ele sinta prazer em sentir alguém dentro del-

Tá, isso soou um pouco errado.

Mas mesmo assim, imagina pra alguém como eu ter que me convencer a ficar tranquila diante de uma situação como essa? O lado bom era saber que Ivy obedeceria Natalie independente de qualquer coisa, então, pode ser que as coisas não fiquem tão ruins assim.

De resto, só preciso esperar.

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Pois então, lá vamos nós nos meter em encrenca, não é mesmo dona Natalie? Você, um dragão, uma gosma e uma Máquina de Lavar... que bonito, em? Toda serelepe indo em direção ao caos e destruição... pois então eu vou te dizer a cena nítida, em 1080p, que você viu.

Pois sabe aquele Steelix enorme ali naquele campo?! Pois é, eu não direi que ele é semelhante a algo que você já viu, afinal de contas, eu não sei o que tu viu ou deixou de ver nesse mundão, mas para >mim< ele era bem reconhecível. Pois digo a vocês que ele estava fazendo O ESTRAGO. Era um 5 versus um, e ele não parecia ligar. Tinha um colete tamanho Extra GGG no seu corpo, que abraçava a parte superior do corpo curvilíneo e era encaixado entre algumas partes pontiagudas das suas rochas.

Pois bem, numa ou outra vez, ele usava um Iron Tail e aniquilava um. Num outro, um Dragon Tail que expulsava um (as vezes dois) do cenário. Com tantas baixas e sumiços, há como cogitar que o confronto na verdade fosse um 10 versus 1, mas que alguns acabaram expulsos ou mortos, mas isso é só suposição.

Fato era que o dono daquele bicho enorme ainda tinha seis pokémons, o que assustava qualquer Rainbow que visse aquilo. Era meio estúpido o quão "desproporcional" era a força desses tais Grunts, cheio de Raticates, Muk, Fearows e Golbats, sem nenhum pokémon "de verdade", se é que você consegue me entender.

Por isso, um desses idiotas descrentes percebeu que não havia como ganhar aquilo no confronto direto, afinal de contas, COMO derrotar seis pokémons daquele naipe? Não, Grunts comuns não conseguiriam, tinha que ser um Rainbow especial...

Retornemos.

Quando Corviknight desceu com seu treinador naquele terreno, Natalie e Karinna não estavam nem perto do chão. Para evitar alvoroços desnecessários, o ruivo retornou o pokémon-corvo e decidiu que Steelix era a melhor das opções, afinal de contas, era enorme, duro e ótimo em destruir coisas. Era necessária essa artilharia para destruir os Morteiros todos de vez, e assim o Steelix fez. Não havia mais morteiros, apenas pessoas (muitas) e pokémons.

Ele ficou ali, um tanto quanto distante, rondando e dando ordens ao seu pokémon. Quando podia, corria até um outro Rocket, as vezes até um Rainbow, e tomava alguma atitude ofensiva ou defensiva. Isso não importa muito.

Fato era que ele começava a ficar tranquilo ao reparar que seus pokémons poderiam lidar da melhor forma possível com aquele desafio, relaxando os ombros, se espreguiçando um pouco e olhando ao redor quando achasse viável. E foi assim que se sucederam os próximos minutos, até Natalie pousar num canto meio distante e ir andando em direção ao caos.

Numa dessas relaxadas, o homem vira o rosto da Rocket se aproximar, dera um sorriso e acenara para ela, andando em sua direção. Ele poderia dizer "que bom te ver" ou coisas do tipo, mas não estava perto o suficiente para tal. Além disso, não tinha certeza se Natalie havia reconhecido sua voz, seu rosto, seu cabelo ou seu jeito até então... vai saber, não é?!

Graças a essa insegurança, apenas caminhou devagar em direção a garota, sem vocalizar nada.

Mas ao menos, Natalie poderia ver melhor quem era aquela bendita figura: um homem de dois metros, de pele levemente bronzeada, corpo relativamente definido, pelos ruivos na face e no topo da cabeça, sendo estes últimos lisos e alcançando seus ombros. O tom era de vermelho-vivo, enquanto seus olhos tinham cor de sangue.

Em resumo, não era difícil saber que se tratava de Nicholas, o menino sempre fora destoante demais de humanos-normais.

E lá no fundo de sua córnea, um plano-de-fundo se estendia para compor toda sua visão: um Cofragrigus esquisito ficava lá atrás. Estranhando o fato de Natalie ter deixado seu pokémon para trás, ele olhou a cena por mais alguns instantes e achou ainda mais estranho tudo que se sucedeu.

Num retorno ao presente, volto a Karinna e o pokémon-túmulo, que abria sua boquinha-na-tampa para falar. Veja bem, eu disse a boquinha-na-tampa, não a tampa em si! Era apenas o espaço que ficava seus dentinhos, que raramente o pokémon usava para se comunicar:
- Oh, você parece mais calma - Averiguou, dando um sorriso que parecia maléfico, mas não era sua intenção.

Já tentou ser um sarcófago e sorrir?! Sempre parecerá maléfico.

O engraçado é que >ESTA VOZ< Karinna conseguiu ouvir. Era como um aval que a moça recebia, dizendo que ela já estava "pronta para ver o mundo lá fora". Pois então, fechou sua boca e abriu sua tampa, cuspindo Karinna para fora de si e dando uma risada bastante cômica.
- Pronto, pronto, pronto... - Só falara isso, mais nada. Nem sequer localizou a garota de onde diabos ela estava.

Pois ela que lute.

Sabe mais quem teve que lutar para tentar entender o que diabos estava acontecendo?! Isso mesmo, Nicholas. O menino já havia parado de olhar Natalie e focara apenas em Karinna e Cofragrigus, saindo até um pouco da rota para tal feito. Espremeu os olhos e tentou reconhecer quem diabos era aquela menina, deixando Steelix para sozinho, lá atrás.

Apertou os olhos mais um pouco e, depois de alguns segundos murmurou:
- Karinna? - Se perguntou. Passou-se alguns instantes e a ideia pareceu fazer sentido, então ele exclamou em tom de dúvida - KARINNA?! - Sua pergunta era meio retórica.

Pois é, meus queridos, aqui vocês talvez não imaginariam essa reação. Nicholas t-r-a-v-o-u. Completamente parado no cenário, o garoto arregalou os olhos e tentou puxar o ar por um instante. Falhou numa das tentativas e engasgou, deu três ou quatro tossidas, curvou-se para baixo, pôs as mãos no joelho e tentou recuperar o ar. Ele parecia tão doente quanto assustado...

Natalie? Já estava relativamente perto.

E fora ela quem viu o "idiota descrente" surgir do chão, por trás de Nicholas.

Num outro tempo, após ter essa ideia estúpida, um dos malucos cavou um buraco no chão com Dig, tentando se aproximar o máximo o possível do Ruivo de forma indireta. Quando conseguiu, o viu indo numa direção oposta ao confronto e preferiu esperar para ver do que se tratava. Quando o garoto engasgou e curvou-se, completamente sem ar, ele viu a oportunidade perfeita de agir e saiu daquele buraco, correndo em direção a Nicholas como um louco.

Bem, não foi difícil alcançá-lo, afinal de contas, ele não devia estar nem dois metros de distância do rapaz.

Balthazar, que é extremamente rápido, até poderia tentar intervir, mas ao calcular a distância que estavam da cena percebera que, se a consequência fosse instantânea ao encontro, ele não conseguiria fazer nada... na verdade, ele não conseguiria nem chegar.

E, infelizmente, ele estava certo. Quando o homem finalmente alcançou Nicholas, que mesmo tendo reparado o barulho de passos, estava ainda sem-ar-demais para reagir, o Grunt pegara uma esfera verde-e-preta, com detalhes laranjas, e apertara contra o peito, ainda não acionando o botão. Feito isso, pulou em cima de Nicholas, como se lhe abraçasse com um só braço, fazendo questão de ficar bem rente a ele.

Quando conseguiu tomar o menino pelos braços, ambos caíram no chão. Nicholas por baixo, o Grunt por cima.

E fora ai que a pokébola acionou, revelando um gosmento e fedorento Muk, que prendera-se aos dois como um chiclete bem mascado.
- MORRE FILHO DA PUTA - Gritara o homem, num ato ensurdecedor.

Dois milésimos depois de Muk se materializar completamente, ele explodiu, e levou juntos dois corpos-de-carne, que não são feitos para aguentar aquela força destrutiva.

Natalie, a mais próxima, teve espirros de sangue em seu corpo. Nada que não pudesse limpar. O pior era mesmo ver aquela cena, que resultara em cabeças de um lado, víseras do outro, sangue por todo o lado e a pele completamente consumida pelo poder da combustão. A cena era caótica demais pra olhar tanto, bem pior do que qualquer outro assassinato visto hoje.

Karinna eu sei que tem estômago (não tanto, porque foi uma explosão), mas Natalie?! Ela eu não tenho certeza. Num dos passos que deu, seja para trás ou para frente, a menina percebeu que pisara na mão de Nicholas. Teve essa certeza porque nela havia um anel de uso de Z move, além do seu anel com a Key Stone. Ambas as joias estavam quebradas.

... ao menos foi uma morte rápida.

MAPA

Natalie :


Karinna :


▼GRUNTS ON▲

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