Pokémon Mythology RPG
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Um destino rubro

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Um destino rubro
Seek a way out!

Junpei com certeza não ficou nem um pouco feliz com a atitude da menina. Ter a criatura mais suspeita do bonde lhe dando ordens como se mandasse naquela joça toda de fato atingiu os nervos do rapaz, mas não é como se ele próprio tivesse algum plano melhor, e por isso acabou cedendo. Eris só deu de ombros, nem um pouco preocupada. Já tinha ouvido mais broncas na vida do que há estrelas no céu, não seria uma represália qualquer que a faria perder a pose, principalmente quando ela sabia que estava certa. Logo após Junpei sair de vista, Akane mencionou algo sobre ele já ter sido um garoto muito gentil. Por mais difícil que fosse imaginar a cena, Eris deu seu melhor sorriso compreensivo pra ela e assentiu, não via razões para contrariar alguém que já estava triste e preocupada, fosse com a situação ou com o menino. De todos que Eris conhecê-la naquele dia, Akane era provavelmente a de coração mais mole, então seria vantajoso para a ruiva não arranjar problemas com ela.

Agora sozinha na sala, Ericka também decidiu tomar seu rumo. A sala de controle não foi difícil de encontrar, e tampouco estava trancada, como inicialmente temera. Mas isso não significa que chegar lá foi de muita ajuda. A menina olhou de um lado para o outro, perdida em meio àquelas máquinas e monitores os quais ela não fazia ideia de como usar. De fato seria tolice esperar que algum computador estivesse convenientemente desbloqueado, apenas esperando ela chegar ali, né? Claro que seria mais trabalhoso que isso. Engolindo em seco, a ruiva aproximou-se do computador central para analisá-lo mais de perto, porém mal tinha dado três passos quando a porta subitamente fechou-se atrás de si. Um ligeiro “click” ecoou, deixando claro que ela estava trancada ali. Típico. Realmente NADA podia ser normal naquele lugar, não é? Aquela situação inteira provavelmente daria um ótimo jogo, de tão surreal que era, mas vivê-la na pele estava disparando a ansiedade da jovem. Ela agradeceu em pensamento por estar sozinha ali, desse modo não tinha que se preocupar com alguém ver suas mãos tremerem. Tendo passado mais tempo fora de casa do que dentro de uma, Eris não era estava adaptada a ambientes fechados e claustrofóbicos assim, ela mal podia esperar para dar o fora daquele lugar.

Decidindo que não tinha nada a fazer além de continuar xeretando em tudo até eventualmente achar algo que a ajudasse a escapar dali, A primeira coisa que resolveu verificar foram os cofres (figura 1 do spoiler), por se tratarem do local mais provável para alguém esconder uma chave ou qualquer coisa importante. Contudo, sabendo que eles também não seriam fáceis de abrir, foi logo em seguida para o painel branco com alguns reguladores (figura 3), onde passou alguns minutos antes de voltar uns passos para analisar o tanque azul (figura 2). Bancar o Sherlock Holmes de fato não estava nos seus planos para aquele dia, mas ela sabia que precisaria estudar aquela sala de uma ponta à outra se quisesse sair dali.



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Presa, sem contato com ninguém e um pouco claustrofóbica, ficar tremendo de medo não iria fazer com que o problema se solucionasse. Agradecia estar sozinha para que ocultasse suas ansiedades dos dois colegas, porém deu para percerber, pelo menos de relance, que eles são inteligentes, quem sabe a força em números facilitaria a experiência tanto no medo quanto nesse quebra-cabeça que é a sala.

Sendo a protagonista que é, Ericka reage ao acontecimento, e puxa em frente dessa dificuldade, um ótimo começo para tentar fazer sentido de tudo. Explorar detalhes que se destacam é um movimento esperto. Pode-se compreender que há um sistema que Zero armou para a portar fechar sozinha, e se ele quisesse simplesmente te matar teria feito isso muitos posts atrás, é natureza humana tentar fazer racionalidade de tudo, então a conclusão lógica seria que há um motivo para estar presa, e esse talvez seja para que você escape.

Primeira ela vai para a sequência de cofres dispostas ao lado da porta que entrou e... um poster? Enfim, passando alguns minutos concluiu que todos estavam trancados, pelo que parece ser uma chave eletrônica, não tinha como abrir... podia até ter uma chave para escapar, mas para isso ela teria que achar outra chave...

Passando para o painel branco, Eris vê várias chaves de gás, infelizmente não do tipo que abriria os cofres, colocadas de qualquer jeito no circuito, você pode girar todas elas e quando faz, elas brilham um pouco, talvez elas não tem sentido nenhum... ou talvez uma sequência certa dessas chaves faria com que algo acontecesse. Poderia ficar tentando a esma mas sem um bom palpite, provavelmente estaria perdendo tempo precioso.

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Partindo para o tanque próximo aos cofres, a ruiva pode ter uma visão por cima do que se trata: uma bússola? Talvez não, pois apesar de estar apontando para o norte, a direção pode ser alterada com o guimão, o que isso significa? Por mais que você gire em todas as direções, nada acontece no momento e, pode notar que o tanque rosa ao lado é do mesmo jeito, também apontando norte.

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Um destino rubro
Seek a way out!

Eris amaria poder dizer que estava começando a entender os segredos daquela sala. Infelizmente, o início da sua exploração só deixou-a mais confusa ainda, não havia nenhuma conexão óbvia entre as peças que ela analisou. Um painel que fazia-lhe lembrar daqueles jogos de celular de colocar os canos na posição certa para a água passar, uma bússola de Taubaté e alguns cofres que, como todo bom cofre, não abririam sem uma chave ou senha específicas. Vendo que nenhum dos três lhe seria útil agora, a ruiva prontamente voltou a analisar o resto da sala. Talvez devesse dar uma olhada no computador? Será que ele sequer ligaria? Não é como se ela tivesse algo melhor para fazer além de xeretar, então andou até ele e tentou a sorte (imagem 5). Testou alguns botões, na expectativa de algum lhe revelar alguma coisa, e quando se deu por satisfeita, seu olhar recaiu sobre o painel que encontrava-se logo ao lado do computador (imagem 5). Nele estavam gravados alguns números, tanto os convencionais quanto seus respectivos pares romanos, e alguns cabos soltos davam a entender que eles deveriam ser conectados a algum lugar. Definitivamente valia a pena olhar mais de perto.

Eris sabia que logo acima dos cofres havia um painel muito semelhante àquele (imagem 2). Lembrava-se com clareza de que os algarismos não tinham a mesma disposição em ambos os quadros, o que também foi um ponto que chamou seu interesse. A ausência de cabos soltos em cima dos cofres era compreensível, contudo, também despertava curiosidade por destoar de seu gêmeo. Resolveu, então, que aquele seria o próximo item a ser investigado. Começou a pensar no que aconteceria se Junpei e Akane voltassem para o ponto de encontro no horário marcado e ela não estivesse lá. Será que viriam atrás dela? A ruiva acreditava que pelo menos Akane, sim, e ela provavelmente arrastaria o rabugentinho junto. Honestamente, pensar em um possível resgate era muito mais assustador do que tranquilizante. Com que cara Ericka poderia encarar os dois se, depois de ela própria propor a separação, precisasse da ajuda deles para sair da sala que ela se propôs a entrar? Seria o cúmulo da humilhação, a jovem não queria ser nenhuma donzela em perigo. Por isso, apressou o passo e atentou ainda mais seu olhar, determinada a sair dali antes que se prestasse a um papel ridículo daqueles. Eris não tinha como saber se os outros estavam trancados em suas respectivas salas também - mas rezava a Arceus para que sim -, e portanto encontrar uma saída tornava-se ainda mais urgente. Tomara que Zero tenha tido pelo menos a decência de trancar todas as portas, e não só a dela, porque se não, antes de fugir ela faria questão de fechar essa mesma porta na cara dele.



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Infelizmente, a busca nos primeiros itens não pareceu dar muitos frutos quanto esperava, mas de certa forma ela pôde se familiarizar com o local melhor e eles certamente dão a expectativa de que no futuro virão a ser úteis quando as peças se encaixarem no lugar, o melhor jeito é não entrar em pânico e prosseguir cautelosamente, apesar das vergonhas e medos que Eris pode estar sentindo, sobre si, sobre o lugar e sobre Akane e Junpei...

Primeiramente, busca no painel de monitores e computadores, eles estão com umas imagens mostrando, porém não faziam muito sentido de relance, é apenas com uma busca mais seletiva e um aperto de botões que a ruiva descobre o que pode ser pistas para esse grande quebra-cabeça. Primeiro, observa um monitor que estava com um traço preto e não fazia muito sentido, mas com um aperto de um botão, descobre que pode dar um zoom-out e revela a seguinte imagem:

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Teria algum sentido? Parecia algum tipo de cortiço com várias fitas pretas colocadas, alguma sequência? Código? Ou talvez apenas perca de tempo? O que Eris decide fazer com essa informação vai por conta dela, mesmo sendo um pouco confusa. Seguindo para outro monitor, a jovem observa o que parece ser um guincho localizado em algum lugar, seja onde fosse, o que poderia extrair dessa informação? Bem, com mais cautela, nota que há uns botões que quando apertados, interagem com a movimentação do aparelho!

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Estranhamente, ao apertar cada direcional pode notar que um som é reproduzido por um alto-falante... toda vez que aperta para a direita um som tipo "Virrrr" pode ser ouvido, já para a esquerda a máquina faz um "terererere", quando move para cima toca "Zoooom" e para baixa sai "Brrrrr". Quando aperta o botão abaixo a máquina abaixa, como se fosse pegar algo, mas volta vazia, talvez seja um monitor inútil, ou talvez há algo que não é possível ver, poderia testar sua sorte buscando em cada lugar que a máquina pode abaixar... ou poderia voltar quando achasse alguma pista, se é que houvesse.

Indo para uma que parece ser bem menos complicada, Eris observa um monitor que não há o que interagir nele, apenas observa uma porta com duas letras inscritas nele: um "S" em vermelho e um "W" em rosa... o que diachos isso significaria?

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Para o último monitor que encontra ligado, apenas nota uma dúzia de frascos dispostos em alguma prateleira, peculiarmente semelhantes aos doze frascos que estão ao lado dos tanques azul e rosa, talvez significava algo? Ou talvez apenas uma perca de tempo.

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Infelizmente, não havia muito mais do que achar no painel de computadores, por mais botões que pressionava, não conseguia achar mais nada de relevante... Agora indo para o circuito ao lado, a treinadora se depara com vários cabos soltos vindo das pontas esquerdas que são enumeradas de 1 à 5. Como esperado, cada cabo conecta com os algarismos romanos na direita, porém nada acontece quando você coloca aleatoriamente, e que bom! A última coisa que iria querer numa situação dessas é acabar com a energia do lugar, ou então causar um incêndio... Talvez seja sábio deixar quieto até você tiver uma certeza do que está fazendo.

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Mas não foi uma busca sem frutos, pois um cartão bem peculiar estava ao lado dos cabos, ele parecia algum tipo de "cruzadinha", com apenas os 3 números no lugar superior direito preenchidos, talvez cabe a Eris achar os números que preenchem o resto?

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Por fim, a garota planeja olhar o contraparte desse painel enumerado, localizado no outro lado da sala logo acima dos cofres, de fato a sequência romana está distinta, assim como não há a presença de fiação, fazendo uma distinção crítica de como esse lado se apresenta... Ao tocar, no entanto, ela percebe que não se passa de uma amostragem, um papel de parede fixo, o que representaria parecia um mistério, porém o tato também revela uma informação interessante: há um espaço aberto por trás desse poster, e puxando de uma parte que estava já um pouco solta, é possível achar um par de óculos vermelhos lá, curiosamente, eles não tem perna para sustentar nas orelhas, assim como mesmo se você suspender com o nariz, tudo que vê é um vermelho forte, como isso seria útil?

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Feito sua busca, como será que Eris iria proceder com essa informação?

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Aos poucos as peças começavam a se revelar, tornando mais evidente a cada investigação que Zero não pretendia deixá-la presa ali. Pelo contrário, toda a arquitetura da sala parecia programada única e exclusivamente para estimulá-la a achar um jeito de sair. Como em um grande quebra cabeça, todos os achados de certo se conectavam de alguma forma, e tudo o que Eris precisava fazer era ligar os pontos certos e estaria fora dali sem qualquer problema. Quem sabe até pudesse ganhar algo por desvendar os segredos da sala? Parecia um tanto fantasioso acreditar nisso, e o pensamento até a fez rir um pouco, pois era ao mesmo tempo absurdo e estranhamente condizente com o clima de “jogo” que os sequestradores insistiam em impor sobre eles. Por mais que as regras superassem o desumano, jogo que é jogo precisa ter algumas recompensas ao longo do caminho, se não qual o sentido de ele existir, em primeiro lugar? Claro, havia sempre a possibilidade de a mera sobrevivência ser a recompensa estipulada para ele… mas o quão entediante é oferecer como prêmio algo que todos os jogadores já têm? Eris realmente esperava que os criadores daquela situação fossem um pouco mais criativos e um pouco menos sádicos do que isso.

Essas reflexões levaram-na a outra indagação: afinal de contas, quantas pessoas sobreviveram no tal jogo que Akane e Junpei tinham participado? Parecia uma pergunta óbvia de se fazer, porém escapulira por completo de sua mente quando os indagou a respeito. Claro, qualquer pessoa com um mínimo de vergonha na cara não tocaria em um tema tão sensível, visto que poderia facilmente evocar memórias tristes nos dois… Mas como essa não era uma virtude que a ruiva tinha em abundância - na verdade, não tinha de jeito nenhum -, fez uma nota mental de questionar isso da próxima vez que os visse. Talvez saber um pouco mais sobre o último jogo pudesse dar qualquer informação sobre esse, fosse sobre as intenções dos sequestradores ou sobre qualquer possível ligação entre ela e os demais participantes.

Isso, claro, considerando que não fosse tudo parte do dito experimento que eles estavam fazendo rápido. Quem podia garantir que os cientistas por trás dele não tinham resolvido que “vamos ver como eles reagem isolados no meio do deserto” era tedioso demais, e mudaram pra “vamos ver como eles reagem se a gente ameaçar matar geral”? Não que isso explicasse a presença da ruiva ali, ou como sabiam sua identidade. No entanto, era uma possibilidade que a fazia rir, e qualquer bom humor era bem-vindo naquela situação. Ajudava a afastar a sua mente da possibilidade de todos morrerem ali, e de ela nunca mais poder voltar para Adalyn. Independentemente do que precisasse fazer, aquele era um desfecho que ela jamais poderia permitir.

Correu seu olhar entre as novas informações que encontrou, especialmente para a grande pinça que ela poderia controlar. Mexer naquilo era até divertido, como nas máquinas de pegar bichinhos de pelúcia em festivais. Nunca tinha jogado em uma daquelas, mas imaginava que era semelhante. Parou um instante para analisar os padrões que aos poucos iam surgindo nos painéis e monitores, e um ligeiro sorriso moldou-se em seus lábios quando notou que as coisas ali estavam começando a fazer sentido. Havia uma informação específica que não tinha sido difícil de relacionar, e provavelmente seria seu primeiro passo para sair dali. No entanto, ainda restavam lugares os quais Eris não tinha olhado, e resolveu que seria melhor primeiramente tirar isso do caminho e só depois prosseguir. Já imaginando o que iria encontrar, deu uma espiada nos botijões verde e vermelho, e logo em seguida correu para um painel amarronzado com várias formas circulares (figura 6). Por fim, retornou um pouco e verificou a máquina que estava logo ao lado dos botijões que acabara de olhar (imagem 5). Antes de encerrar sua investigação, contudo, resolveu experimentar o dito óculos que tinha encontrado antes, só por desencargo de consciência. Colocou-o no rosto e deu uns giros para ver se algo na sala mudava através das lentes, ou se só enxergaria tudo vermelho mesmo. Não custa confirmar, não é mesmo?



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Enquanto estava no processo de desvendar os segredos dessa sala, vários pensamentos fluem pela mente da jovem, é nada mais que natural pense nas mais possibilidades do motivo de estar aqui fazendo isso, assim como Akane e Junpei, que já tem experiência com esse tipo de coisa, por que eles novamente? Seria o passado deles conectado com a presença da ruiva aqui? Quem diz que isso não basta de um experimento social feito pelo governo? Há muitas dúvidas, verdade seja dita, porém nenhuma resposta clara no momento. Mas, talvez houvesse algo nesse espaço que forneça mais informações?

Indo para os tanques coloridos que não tinha bisbilhotado ainda, Ericka se depara com a mesma situação dos outros, todos: virados para o norte e podendo mexer em todos os 8 pontos cardinais principais, talvez alguma combinação exata mostraria a resposta? Talvez seriam bombas que explodem com a chave correta... Melhor pensar na primeira opção...

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Seguindo para o maquinário pesado ao lado, a adolescente cutuca para cima e para baixo, tenta observar o que está exposto e busca qualquer botão que faça qualquer coisa... mas... Nada! Infelizmente, ambos não pareciam ter nenhuma função óbvia, pelo menos não no momento... Parecem manter energia correndo, ou algo do tipo, melhor não tocar em algo que não sabe direito, pelo menos por enquanto!

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Um destino rubro
Seek a way out!

Após dar algumas voltas na sala e uns giros em torno de seu próprio eixo, Eris chegou a uma conclusão definitiva: aqueles óculos definitivamente não escondiam nada. Mas pelo menos eram estilosos, então ela não reclamou. Já tendo mexido em quase tudo que podia e no que não podia, a ruiva voltou-se para o que parecia ser a entrada de um alçapão, o qual ela propositalmente deixara por último. A razão? Aquilo parecia ser a coisa mais interessante na sala inteira, e a menina gostava de criar suspense. Vendo que todos os outros itens enfim estavam cortados da lista (na verdade, ainda restava uma parte do maquinário, mas como a narradora que vos fala está cansada de descrever máquinas, vou fingir que ela não viu), foi quase saltitando até o alçapão, abrindo-o com cuidado e sem deixar seu rosto diretamente exposto ao que quer que estivesse lá embaixo. Não era comum em Sinnoh ter esse tipo de estrutura, então Eris basicamente só as conhecia de filmes de terror. Se tivesse qualquer coisa abaixo de uma passagem secreta ou de uma alma penada escondida ali, ela ficaria decepcionada. Sabia que a primeira opção era extremamente improvável(que tipo de sequestrador iria trancá-la em uma sala COM UMA SAÍDA?), então secretamente torcia para a segunda. Não que ela tivesse como lidar com um fantasma sem Chimchar por perto - e talvez nem com ele, não é como se o primata fosse algum exímio lutador -, mas seria uma experiência interessante, para dizer o mínimo.
Após a (espero que não muito) arriscada experiência, a ruiva resolveu finalmente colocar a mão na massa. Havia notado alguns padrões nas estruturas que investigou, e como mesmo após revirar aquela sala inteira não tinha visto nenhum sinal de bomba ou de qualquer coisa igualmente mortífera, julgou que já era seguro começar a mexer nas coisas com mais afinco. Por um lado, não gostava de estar seguindo o passo a passo que alguém obviamente preparara, contudo, se era assim que conseguiria destrancar a porta, ela não estava muito farta em opções. Fosse uma armadilha ou não, ela teria que seguir. Ao menos um aprendizado Eris de certo tinha tirado daquela situação toda: se separar para procurar pistas é uma péssima ideia. Ela só lamentava por ter demorado tanto a notar isso. Como se todos aqueles episódios do Scooby Doo não tivessem sido aviso suficiente…

De qualquer modo, Eris andou até o hidrante rosa, girou a "bússola" até ela apontar para West, depois fez o mesmo com o vermelho, porém deixou-o apontando para South. Não sabia se ativar apenas dois dos quatro hidrantes seria suficiente, entretanto, ela carecia de outras informações e não estava nada disposta a arriscar um chute. Sabe-se lá o que poderia acontecer se errasse. Logo em seguida, caminhou de volta até a primeira coisa que ela analisara naquela sala: o painel com diversos reguladores, os quais lembravam muito os de fogões. Sua memória podia até não ser a melhor do mundo, todavia, dera uma boa olhada no computador no caminho, e as sequências dos traços ainda estavam vívidas em sua cabeça. Rodou os reguladores até que estivessem idênticos ao mostrado na tela, e em seguida recuou alguns passos, só pra garantir que nada iria explodir na cara dela. De certo nada tão drástico assim aconteceria, mas cuidado nunca é demais, principalmente quando alguma organização do mal está dando todos os sinais de que quer te ver morto.



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Apesar da buscativa de Eris não ter dado muitos frutos e está com informações em cima de informações empilhados, a garota não pretendia desistir agora que estava já nas últimas partes da sala para checar, indo para o que parecia ser uma espécie de abertura para alguma estrutura no chão e bastava puxar para abrir, com várias expectativas do que realmente poderia estar ali, uma saída? um monstro? Bem, apesar de não querer se decepcionar, talvez acabe com uma... pois por mais que ela puxe, a "escotilha" não abre! como se estivesse fixa no chão de maneira muito forte, ora talvez nem sequer era uma abertura como esperava, porém talvez haja uma forma de abrir, quem sabe!

Agora com todos os objetos aparente dessa "Control Room" investigadas, era hora de colocar as peças no lugar, primeiro indo para o maquinário colorido e alterando suas posições para aquelas que estão dispostas na tela, W indo para o oeste no rosa, e S indo para sul no vermelho e... nada! Infelizmente parece que não foi o suficiente para algo acontecer, estaria errado? Talvez havia de mexer nos outros dois também, claro que com a carência de informação, seria mais seguro solucionar o que tem certeza primeiro antes de mexer onde não deve.

Agora pôs sua mente lógica em jogo e deduziu que as fitas pretas mostradas na tela estavam em uma posição bastante semelhante às chaves que estão dispostas no circuito branco, tentou então mexer nos reguladores, seguindo o padrão que estava na tela e dando seu melhor para copiar o mais preciso que pudesse. Quando chegou no último, assim que mexeu na posição adequada todos fazem um barulho de trava, e mexer mais neles não parecia ser possível. Foi aí então que um luz atravessou rapidamente de lado e pro outro nesse circuito, conectando todos os reguladores que serviam de espelho para que o laser seja refletido, acertando uma abertura no lado direito que abre um compartimento antes trancado:

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O laser permanece constante, talvez seria melhor não interferir mais nele e observar o que ganhou por completar esse quebra-cabeça: primeiro, uma peça pequena peculiar, parecia até uma perna de óculos, é bastante leve e com várias estruturas metálicas revestindo-lhe, para que serve isso?

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Não sendo o único item escondido, Eris acha mais um cartão com números escritos, dessa vez na linha vertical do centro, seria uma espécie de Sudoku que ela tem de achar o restante dos números?

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Tendo explorado mais da sala e agora obtido novas peças para colocar em jogo, o que a ruiva faria para prosseguir essa "Escape Room"?

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Um destino rubro
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A última vez que Eris tinha sentido aquele tipo de decepção foi quando abriu um pote de sorvete no meio da noite e tinha feijão. Não é que o alçapão estivesse vazio, ele nem sequer abriu! A menina suspirou, desapontada, por mais que o lado racional de sua mente desse graças aos céus por não ter que se preocupar com algum bicho perigoso pulando em cima dela. Estava sozinha, desarmada, e sair no soco com um Pokémon agressivo seria no mínimo um atraso para seus planos de fuga. Enfâse em no mínimo. Ela provavelmente sairia dessa em pedacinhos. No fim das contas, talvez fosse até algo bom o alçapão não ter aberto.

A coisa mais interessante que aconteceu foi um pequeno padrão luminoso que se formou após ela ter terminado de girar os reguladores. Um sinal claro de que tinha feito algo direito, ao contrário dos hidrantes, que continuaram sem a menor alteração. Nem um “click”, nem nada que pudesse indicar que a suposição dela estivesse correta. Eris não tinha dúvidas de que estava, mas talvez fosse necessário encontrar o padrão dos outros dois hidrantes primeiro. Uma parte de si preferia ir simplesmente testando os dois até achar a ordem correta - o número de opções estava bastante reduzido agora, e tentar até acertar provavelmente seria até mais rápido do que desvendar o resto da sala. No entanto, e se houvesse alguma armadilha ali? E se, colocando a sequência errada, fosse game over e a porta ficasse fechada permanentemente, ou pior? Eris tinha certeza de que nem um cara grandalhão como Sigma seria capaz de arrombar aquela porta, então ela muito menos. Talvez estivesse exagerando e nada ruim ocorresse, é claro, mas não é como se fosse algo impossível ou sequer improvável. Não estava desesperada o bastante para correr o risco, pelo menos não por enquanto.

- Ok… e agora? - A menina jogou-se de qualquer jeito na cadeira, segurando as lentes vermelhas que encontrara em uma mão e uma das partes perdidas na outra. Tanto trabalho pra conseguir uma perna de óculos? Não tiveram nem a consideração de dar as duas! A segunda provavelmente estava escondida em algum lugar, e Eris torcia para que os óculos de fato servissem para alguma coisa, ninguém seria maldoso o bastante para colocá-lo lá apenas como uma grande perda de tempo, né? …Né? De qualquer modo, ela tentou encaixar as duas partes e enfiou o objeto de volta no bolso do moletom. Suas ideias estavam começando a escassear. Ainda não tinha nenhuma instrução óbvia para o gancho, e não vou nem comentar sobre as tabelas de números… Elas ainda não faziam muito sentido juntas, mas quem sabe isso se tornasse mais claro quando a ruiva encontrasse os quadros com as fileiras de números que faltavam. Ou talvez não, ela nunca se deu muito bem com números…

Como ficar sem fazer nada não ajudaria, resolveu dar uma olhada nos frascos próximos aos tanques azul e rosa. Não pareciam grande coisa, mas se tinha um monitor ali com frascos tão semelhantes a eles, deviam ter pelo menos alguma importância para aquele quebra-cabeça. A ruiva nunca foi a maior fã de quebra-cabeças, em especial por não ser muito boa neles… mas quem sabe dê sorte e alguma resposta caia do céu, né!?



(Uma dica pelo amor de Deus)



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Eris estava começando a perder suas esperanças, já virou a sala de cabeça para baixo e deu várias manobras nos diversos "puzzles", mas suas possibilidades estavam cada vez diminuindo, quantos quebra-cabeças teria de resolver para finalmente ter sua liberdade?! Bem, pode ser especialmente por sua falta de experiência no gênero de jogos, mas quantos menos opções você tem, mais linear a solução fica, é eliminando as erradas que você enfim acha a verdade, então o que ela procura está mais perto do que imagina...!

Primeiro ela pegou a perna e encaixou nas lentes vermelhas, não dando muita bola pois mal parecia algo completo, é como uma meia vitória, o que significa que não foi uma completa que lhe daria progresso! Não é...? Deixando no seu bolso, a garota queria então explorar a única coisa evidente que não tocou ainda, os cilindros muito semelhantes ao que estavam dispostos na tela dos computadores, seria uma dica? Bem, ao examinar perto, encontrou que eles de fato tem uma função. Há um botão em cada um deles que, ao apertar, ascende o frasco em um brilho potente!... E agora? Sabia que cada um deles brilha, mas o que poderia inferir disso?

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As coisas realmente pareciam desesperadas, não havia mais soluções! Deveria apenas tentar sua sorte nos "butijões" e rezar pro melhor? Foi aí que lhe veio uma epifania... o óculos! A resposta tem que estar nele, de alguma forma, de alguma maneira! Tirando-lhe de seu bolso e colocando-o, vê que as lentes não estão mais puro vermelho, e sim transparentes, completamente visíveis como um óculos normal, mas com uma diferença... um "overlay" por cima, como se tivesse um menu de jogo por cima da realidade, ele apresentava três menus: A, B e C. Indo no A, por meio de botões que estão configurados na perna do objeto, toda a visão da sala é trocada, mudando para uma imagem fixa de um slide ou algo do tipo, projetado em uma parede branca.

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Essa imagem está contida apenas nas lentes do óculos, pois ao tirar, a sala de controle aparenta estar em seu estado normal... Não há mais o que fazer apesar de observá-la, porém ela pode ter um significado muito importante, cabe a Eris desvendá-la, a não ser que rezasse para outra epifania lhe atingir.

Ainda não satisfeita, ela naturalmente busca o que está nos outros menus, indo então para o B. Agora, em vez de uma imagem fixa, ela é apresentada com uma gravação, como se fosse uma câmera de segurança indo de um lado ao outro em quatro cenários diferentes:

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Quatro espaços com quatro imagens dispostas de 1 a 4...? Hm? O que diabos elas querem dizer, afinal?

Enfim, foi para o menu C, porém a visão toda é bloqueada, com as lentes pedindo uma senha. Sim, uma senha de segurança em um óculos que projeta imagens, que avançado. Certamente não conseguiria ir longe sem uma senha definitiva. Estaria em algum lugar da sala? Ela poderia tentar a combinação que quisesse, mas não sabe se há um limite de tentativas, bloquear-se do que seja que está nessa opção C talvez não fosse a melhor escolha. Bem, com as informações que obteve, talvez possa resolver pelo menos um quebra-cabeça dessa sala, se ela sequer teria a cabeça para resolvê-la...

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