Pokémon Mythology RPG
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Entrar

Come little children, come with me

power_settings_newInicie sessão para responder
2 participantes

descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

Ayzen caminhava e caminhava. O som estranho o fazia pensar em um sapateado, ok, mas nada que o chamasse a atenção. Talvez naquele sonho atrás de sonho, o ranger já tivera se perdido da sensação de realidade e já estava imerso em um novo mundo. Encontra o Pokémon ali fez o ranger parar em confusão. Primeiro, Ayzen já tivera lido algo sobre Melloeta, claro, mas este personagem quem sonhara não conseguia lembrar. Era familiar, mas não tanto para dizer: POKÉMON MÍTICO. Ele sentia a energia de Marcella/Hã que fora “morta” sonhos passados.

Primeiro, a confusão, depois a emoção. O alívio de ver “Marcella” bem, fez o ranger se emocionar. O herói, em sonhos malucos, não conseguia lembrar sequer como era o rosto de sua irmã, por isso, confundia tudo o que via pelo caminho e se sentisse que era a menina loirinha, poderia ser uma pedra, mas ele aceitaria. Agora, brincar de pega-pega? O herói se sentiu com 8 anos de novo, com a mesma empolgação e energia de Golden Retriever. Ignorou o peso em seu corpo, que nos sonhos não tem tanta relevância e saiu correndo. O sussurro foi só a largada.

Ayzen sorria e se divertia, queria achar a moça, enquanto estava diante do salão de festa dentro do castelo macabro. Era o mesmo que entrara a sonhos passados? O rapaz nem lembrava mais. Inclusive, o julgamento de Hã já era cenas passadas. Ele queria aproveitar a presença de sua “irmã”.


descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

Sem muito pensar ele correu pelo salão mal iluminado, guiado tão somente pelo som dos sapatinhos, que chegavam aos seus ouvidos como risadas divertidas de menina.

Não precisou procurar sob mais que duas mesas para que uma das inúmeras portas laterais se abrisse e ele visse o volto de Marcelloeta correr para lá. Então, Ayzen a seguiu.

Passou por um corredor estreito que o conduziu até uma série de boxes de sanitários. Meloetta escondia-se em um box e, quando o rapaz passou por ela, fugiu pela mesma porta onde entraram.

De volta ao salão de festas, uma nova porta se abriu para um novo corredor. Ayzen a seguiu. Os passinhos ecoantes da bailarina tornavam-se cada vez mais distantes, ecoando cada vez menos. Uma brisa morna vinha ao encontro do nosso herói, trazendo consigo o aroma grosseiro de brasa e fogo...

A luz do luar indicou-lhe a saída e, quando enfim cruzou a porta aberta para a única direção possível, Ayzen encontrou nada além de um bosque sombrio e deserto, banhado pelo luar. A alguns quilômetros dali, via ainda o vermelho de algumas chamas tingindo o roxo do céu noturno, agora uma mera lembrança do cruel incêndio de algum lugar que não chegou a conhecer.

Se analisasse ao seu redor, perceberia que estava em uma espécie de jardim, bem amplo, fechado por altos muros de pedra que agora estavam cobertas de musgo e galhos secos, sinais do abandono e caos. Onde antes houveram flores, agora existia somente a palidez da terra árida e da vida morta.

Meloeta encarava Ayzen do outro lado do jardim. Ela não tinha mais o olhar doce e brincalhão de antes. Na verdade, agora transparecia desespero e dor.

Uma risada macabra cortou a noite, vinda detrás da bailarina. Fios finos de prata, feito os do fantoche da entrada, ergueram Meloetta do chão, conectados a cada um de seus membros e ligados ao vazio do céu, como da outra vez.

Meloeta parecia completamente dominada por o que quer que a comandasse agora. Mas, como se fosse um último suspiro, ela bateu um pé no outro, emitindo um último sapateado. Este chegaria aos ouvidos de Ayzen como um último suspiro, de fato...

"Lute...", ela teria tentado lhe dizer.

De repente, a essa altura Meloeta nem mais lembrasse Marcella ou Hã. Completamente dominada, até seus olhinhos mudaram. Parecia um Pokemon selvagem e inconsciente como muitos o Ranger enfrentou.

Momento "escolhas de RPG": Mas, e agora, como será que ele pretende enfrentar mais este oponente? Com o escudo? A espada? Ou o que quer que ele tenha guardado naquele saquinho de pano em sua cintura?

[Toque essa pra entrar no clima]

Off escreveu:
Estamos entrando numa batalha, mas tudo só realmente começa quando seus Pokemon agirem. Nao se preocupe -q


Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

[OFF:] Lucky Egg em Ambipom e Eevee

Correr e pegar. Ayzen não sentia o medo do estranho sonho, mesmo nada fazendo sentido naquele reino. O corpo do rapaz liberava substâncias que o fazia ficar muito contente com o que estava acontecendo, como se participasse de um jogo muito bom. Ele correu pelo pátio, banheiros e todos os cômodos que porventura houvesse ali. Uma hora ou outra, o subconsciente de nosso herói questionou a falta de pessoas ali, mas isso mudou para cada vez que o rapaz se deslumbrava por uma silhueta do seu alvo.

Meloetta se deixou ser achada. Isso, porque, Ayzen notou que a brincadeira acabou. O rastro de caos deixado por aquela terra impactou demais a alma da boneca. Ele havia criado muita simpatia por ela, já que era aquela Pokémon que lembrava que nada de mal acontecerá com Marcella ou Hã. Mas ver a Pokémon triste fora cruel, mas nada se comparava aos fios metálicos que se refletiam no ar que surgiam do nada. A lógica do loiro até procurou ver quem controlava aquilo, depois, tentou usar sua espada para cortá-los.

Em sua frente, o menino sentia que nem Meloetta estava mais de acordo ou perto de sua consciência. A pokémon parecia puro selvagem. Disso Ayzen entendia. Ele já vira muito. Este sentimento conduzia este sonho na hora. O rapaz erguia o pesado escudo e apontava sua fina espada para ali. Foi em passos de guerreiros que tenta cerca seu alvo que ele desenhou. Desenhou sua fiel escudeira ali, talvez com um pequeno auxílio. E ali Ambipom e Eevee apareceram.

- Contenham-na. – deu ordens, muito mais sérias, ríspidas e firmes do que antes. Era o Rei Ayzen quem comandava agora. Enquanto Ambipom tentaria um Giga Impact fortalecido pelo Helping Hand de Eevee, o herói cortaria os fios com destreza e força. Por Nárnia? Por Nárnia!


descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

[Segue]

Eita que a porra ficou séria, ele puxou a espada! A lâmina brilhou em azul. Na mesma cor, os contornos que deveriam ser seus Pokemon ficaram pairando no ar feito luzinhas de néon. E então... Nada aconteceu como Ayzen esperava.

Os contornos não ganharam forma, mas ao som das palavras de ordem eles flutuaram depressa em sua própria direção, sendo absorvidas pelo escudo de Ayzen. Ah! Agora sim algo vai acontecer!

As runas no escudo brilharam multicolorido. A bolsinha de couro no cinto do loiro vibrou e sua amarra afrouxou magicamente. Dali de dentro, duas bolinhas brilhantes saíram. Brilhavam feito vaga-lumes do tamanho de um polegar, cada um. Flutuaram no ar durante uma fração de segundos, depois voaram velozes para frente, cada uma se encaixando no seu respectivo espaço vazio no escudo do Ranger - eu disse que haviam esses espaços vazios aí!

Os orbes pararam de brilhar, revelando serem pequenos talismãs de pedra que se encaixaram com perfeição no escudo. Agora, tanto os símbolos misteriosos quantos as runas em volta deles brilhavam. Magia estava acontecendo.

O primeiro era o talismã do macaco [imagem], que quando parou de brilhar emitiu um raio avermelhado para frente (feito pokebola) e fez surgir Ambipom, a Monja. Trajada com vestes simples e alaranjadas, a macaquinha tinha braços, pernas e cauda revestidas com faixas cinzas e, feito uma verdadeira monja, lutava descalça e sem armas, apenas com os punhos. Sua pose era serena e concentrada, uma pose de batalha digna de uma mestra na luta corpo a corpo [Imagem ilustrativa].

O segundo era o talismã do cachorro [Imagem], que no mesmo efeito de antes invocou uma criatura. Eevee, a Barda, entrou em campo sonolenta, mas logo se animou, agitou a cauda e "latiu" ao ver o dono. A pequena vestia com graça seu chapéuzinho emplumado e sua capa castanha, mas era a flauta em seu pescoço que chamava atenção [Imagem ilustrativa].

Meloetta gritou, emitindo um raro som desde que Ayzen a tinha encontrado. Mas era difícil dizer se era som de agonia, dor ou desafio.

Não importa. Ayzen tinha dado suas ordens e seus aliados estavam ali para executá-la. Eevee, a Barda, saltitou pela grama seca, indo para a retaguarda da macaca. Ela tocou em sua flauta uma melodia doce, de notas apressadas e graves. Uma sutil névoa dourada deixou o instrumento musical e tocou graciosamente as costas de Ambipom. Era o que ela precisava como impulso, uma canção de Mão de Ajuda.

Ambipom, a Monja, movia-se com uma velocidade estupidamente alta, a maior já vista neste RPG! Digo, nem dava pra ver seus movimentos. Num piscar de olhos ela estava na posição do macaco, pronta pra atacar. No piscar seguinte ela já estava a centímetros de distância de Meloetta. O corpo inteiro de Ambipom estava em posição de meditação, a posição de Lotus, exceto as mãos de sua cauda. Essas brilhavam em dourado puro e luminoso. Foi com estas mãos que o Giga Impacto veio.

Poderoso. Certeiro. Explodiu a frágil Meloetta e a lançou para trás no impacto, destroçando a parede mais próxima. Sem chance de reação...

Ambipom, a Monja, era opressora. Ao lado de Eevee, a Barda, fazia uma dupla imbatível. E Ayzen era... Ora, como foi que o fantoche chamou ele, lá no começo? Ah, sim. Ele era Ayzen, o Invocador.






Ambipom:
Normal
Eevee:
Normal
Hold Item 1:
Lucky Egg
Hold Item 2:
Luck Egg
Trait 1:
Technichan
Trait 2:
Adaptability

lv63 Ambipom


172/172
lv1 Eevee


12/12
Come little children, come with me - Página 4 AmbipomCome little children, come with me - Página 4 Eevee
Come little children, come with me - Página 4 Meloetta-pirouette
lv25 Marceloetta


0/85
Trait:
Serene Grace
Hold Item:
~x~
Marceloetta:
Normal

Campo: Descrição do campo de batalha e clima.

LOG :


Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz


Movimentos fugazes. Mais uma vez ressalto a normalidade com que Ayzen encarava tudo. Estava tão profundamente adormecido que todos os seus sentidos e conhecimentos prévios foram subjugados pela fantasia, fazendo sua razão tirar férias. O nosso herói não sabia como tudo funcionava. Apenas fazia. Nesse momento, queria livrar Meloetta das amarras invisíveis, mas sabia muito bem que fazer isso seria um desafio em tanto, já que, bem, Meloetta atacaria sem piedade. Não dela, mas de quem o controlava.

O jovem correu até o corpo inerte do Pokémon. Sua reação foi passar sua lâmina por entre os fios, enquanto seu escudo reluzia em um brilho único, límpido e inacreditável. A monja e a barba se posicionavam juntos, como companheiros. O rapaz se lançou por cima do corpo da Pokémon, cortando os seus fios e caindo sobre o solo como Capitão América. Foi até a pequena para saber como estava, depois de ter surrado ela. Era confuso, mas no mundo Pokémon tinha disso várias vezes. Vide anime.

- Marcela?- o rapaz se confundia mais uma vez - Ei!- tentava chamar a atenção para saber como proceder.


descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

[Segue]

Os fios que controlavam Meloetta se romperam, e nem foi preciso Ayzen acerta-los com a espada. Porém, agora debruçado sobre o corpo da Pokémon e mais perto dela, o loiro pode ver melhor os tais fios, podendo ainda perceber para que direção eles se moviam.

Apesar de antes parecer que as cordas do ventríloquo desapareciam no céu, agora Ayzen podia ver que tudo não passava de um truque, uma ilusão de ótica. Os fios tinham sim um ponto de origem e ele não estava assim tão distante.

Cada corda, agora arrebentada, flutuou em direção a uma árvore cuja copa se lançava sobre o muro do jardim. Ali, a máscara um vulto coberto em uma capa negra e esfarrapada se camuflava com a escuridão. Havia de ser o mesmo "porteiro" de antes, ou ao menos vestia-se muito igual. Seria ele o ventríloquo?

A figura misteriosa percebia que tinha se revelado, meio sem querer, mas não fugiu. Ao contrário, agitava com mais ênfase as cordas prateadas, que tornaram a flutuar magicamente na direção de Meloetta, mesmo que ela ainda estivesse desqcordada. Era como se ele quisesse captura-la mais uma vez sob seu domínio.

Sem muito hesitar e assim que reconheceram a nova possível ameaça, a Monja retomou a postura do macaco, enquanto a Barda se posicionou atenta em sua retaguarda. O que fazer?



Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

Progresso de rota :

descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

Ayzen pegava Meloetta em seus braços. Detinha de profunda ligação emocional com aquele pequeno corpo. Ele começava a caminhar enquanto não sentia o peso do corpo da Pokémon, mas entendia que tinha que fazer algo. Os fios? Ora, agora o nosso herói reparava de onde vinha. Dentre a muralha verde, o mesmo ser sem corpo, mas que portava aquela capa negra surgia, intimidador, porém, não tão hostil para o nosso bravo paladino. Ayzen não temeu nenhuma vez, mas se sentiu enfurecido. O rapaz sabia que era forte. Quem tem um Togekiss destruidor de realidades ganha esta confiança.

O porteiro ameaçava. Ambipom caia na frente com suas poses de lutador, o bardo ficava no lado. O ranger agora abraçava a pequena. - SAI- gritava contra a criatura das sombras, cuja máscara escondia sua face, se é que tinha uma. O coração de Ayzen disparava. Uma coragem que parecia abocanhar o medo e ele agora encarava seu oponente. Ambipom rebatia os fios do controle com uma sequencia de Knock Off, Eevee erguia as patinhas pra mim.

- Por que você quer fazer tão mal a ela! Já não basta um julgamento injusto. - a mente de Ayzen cruzava as história, mantendo uma confusão que parecia ter lógica. Embora visse a face de Meloetta, seu coração ainda lembrava de Hã, que porventura, lembrava de Marcella. Tava uma confusão só alI!



descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

[Segue]

O grito de Ayzen e sua questão fizeram o ventríloquo paralisar um instante. Decerto ele não esperava ser facilmente desafiado, ou ter suas intenções expostas assim tão rapidamente. No entanto, cedia aos fatos e deixava as sombras com seu corpo fantasmagórico flutuando sobre o muro.

– Não é a ela que quero mal. Mas sim a vocês, sonhadores... – a face tristonha da máscara saía de foco, dando lugar ao lado risonho que entrava em ênfase sob a luz - Mas todo pescador precisa de uma isca. Mwahahahah... - o riso maníaco era de gelar a espinha.

Sem se deixar intimidar, o ventríloquo tentava uma vez mais conectar seus fios traiçoeiros ao corpo moribundo de Meloetta. Uma tentativa falha, pois Ambipom ainda estava lá para fazer guarda.

- Assim como você, muitos foram e serão tentados pelo carisma desta criatura. E é só para isto que ela me serve. Tivestes a tua prova tendo chegado até aqui... - agora o emaranhado de tecido negro esvoaçava calmamente em direção ao chão, encarando Ayzen com frieza, ainda que não tivesse olhos - Descuidado fui a ponto de deixa-lo me descobrir e não te dar um fim antes, quando pude. Mas isso não irá acontecer de novo.

Uma ameaça, curta e objetiva. O que quer que o ventríloquo fosse - estava longe de se assimilar a qualquer Pokemon conhecido -, sentia-se plenamente seguro em desafiar o Ranger naquele mundo de irreal. Na verdade, talvez fosse exatamente por estar nesse mundo o que fazia a criatura ser tão poderosa.

- Façamos um trato: entrega-me a criatura e deixo-o partir. - como um Rumpeltiltiskin traiçoeiro, ele estendeu a mão direita esquelética para Ayzen - Temos um acordo?


Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

Progresso de rota :

descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

Temeu. O coração de Ayzen apertou com as intenções macabras que aquele corpo tinha quanto ao final da vida de Meloetta. A Pokémon, desfalecida nos braços do Ranger, comportava-se como uma moribunda. Ambipom reagia. Eevee reagia. Ayzen.. Ele estava paralisado demais com tamanha maldade para poder reagir! O loiro mantinha cabeça baixa. Uma macabra proposta fora feita a ele, como um acordo. O bicho de seda tinha bastante ousadia, e se garantia em poder. O paladino, de pé, com o corpo de Meloetta nos braços, sorriu.

Sim! Ayzen sorriu. - Eu acho que você não me conhece mesmo. - por estar intimamente ligado à personalidade de Meloetta, Ayzen reagia de forma um tanto quanto diferente. Uma lágrima corria em seu rosto, tanto no plano dos sonhos, como no mundo real. O rapaz não entendia ali o que era um sonhador, mas tinha o mesmo coração valente de um herói. Ele ergueu a cabeça, encarnado o dementador com grande desprezo e uma mistura de ira com coragem.

- Eu espero que você tome isso como um voto de misericórdia: saia e não volte para trás. - o loiro não desvio em sua fala e ameaçava o ser como se não tivesse outra possibilidade de negociação.


descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz

[Segue]

Ousado era aquele herói, e valente também. Portanto, não seria facilmente intimidado por um punhado de palavras que mal lhe faziam sentido aqui nesse mundo. Então quem sabe fosse intimidado por ações?

Diante da resposta atrevida, que retornava uma ameaça, o dementador recuou alguns centímetros. Mas Ayzen não poderia se dar por vencido só com aquilo. Primeiro, o pescoço da criatura girou no eixo em vários ângulos absurdos, como se realmente não existisse coluna ali. Depois, os braços e dedos fizeram o mesmo.

O ar era tomado de uma atmosfera de tensão, tanto quanto por uma fumaça esverdeada que saía por todas as partes daquele "fantasma" de trapos.

De repente, a fumaça verde começou a se condensar ao redor do corpo do bicho. Os trapos que ele vestia caíram, levando consigo todo o resto. Por detrás da máscara um brilho vermelho surgiu, até que a própria falsa face fosse retirada também, caindo no chão.

Nem toda coragem foi suficiente para impedir que Ambipom e Eevee dessem alguns passos para trás, diante da monstruosidade que ganhava formava diante de seus heroicos olhos...

Come little children, come with me - Página 4 Spr_5b2_Majin

- Pois muito bem. Tomar-lhe-ei à força então. - pontuou o ventríloquo.

Seu corpo de dementador era uma farsa e escondia roda aquele monstruosidade. Feita em pura névoa verde, olhos vermelhos e o que pareciam ossos podres de suas vítimas, ele era um verdadeiro pesadelo. Nessa forma, também ganhava mais tamanho, chegando quase aos seus três metros de altura, ainda que flutuante alguns centímetros acima do chão.

Aqui entramos naquela cena clássica de tenso fim de capítulo: como se o tempo estivesse se movendo em câmera lenta, mas a mente de Ayzen e sua reação não estavam. Contudo, ele via nitidamente o gesto de ameaça do monstro, com os braços abertos, um urro e brilhos misteriosos emitidos de partes do seu corpo. O ventríloquo preparava um ataque e o Herói tinha somente milésimos de segundo para responder a isso.

Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

Progresso de rota :

descriptionCome little children, come with me - Página 4 EmptyRe: Come little children, come with me

more_horiz
privacy_tip Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
power_settings_newInicie sessão para responder