Pokémon Mythology RPG
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Come little children, come with me

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A transformação do monstrão trouxe certo tempo para Ayzen e sua trupe de heróis. A monja, o bardo e o paladino não temeram perante a transformação misteriosa que se seguiu diante dos olhos de todos. Eevee e Ambipom recuavam. Ayzen ensaiou um passo para trás até ver a grande forma que estava diante deles. Com meloeta nos braços, o paladino temeu. Pelo menos por alguns segundos. Serio. Em feições neutras, o rapaz apenas sussurrava, mais para ele, do que para o ventrículo, que em muito aprontou ali. -Você exaurio a minha paciência. Mas eu espero que você entenda, que ainda assim, o rumo que tomar, serei eu sendo bem ponderado e razoável

E foi quando o bicho avançou. Naquele momento, pouco era possível pensar. Pouco era possível fazer. Ayzen, com a Pokémon nos braços, ergueu-se em um tom nada temoroso mais. O terror da transformação já havia passado. Eevee e Ambipom pareciam tentar tomar coragem, sugada do próprio herói. E coragem tinha muito! Helping Hand junto com Giga Impact eram conjurados no meio do NADA, forçando os Pokémon a darem tudo de si diante do mestre que não temeu, coisa alguma. Segundos. Só deu tempo para um sussurro.

- Kabum. – soava entre os lábios.


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Heroico, bravo e retumbante. O paladino poria um ponto final nesta história com uma atuação exemplar, digna de contos, sejam eles de fadas ou não.

Tudo seria mesmo definido na base da força, mas não da maneira como o ventríloquo gostaria. Não, aqui a força estava contra o monstro, a fim de derrota-lo. Bastou um golpe preciso e poderoso da Monja, fortalecida pelo som da Barda, e zás! Fim de papo.

O ventríloquo enfim urrava de dor enquanto seu corpo se esvaía naquela névoa esverdeada que o formava. As coisas sólidas que ele tinha, restos mortais de suas vítimas, também se desfaziam no ar feito poeira carregada pelo vento.

O céu tingia-se já com os tons roxos e lilases da alvorada, como um sinal de um novo tempo que enfim raiava. Um melhor, diga-se de passagem. Aliás, nem mesmo os sinais do incêndio na vila adiante era mais visto. Todo o ar se aliviava, abandonando a atmosfera de tensão e pavor que tinha há segundos atrás.

[Voltemos pra essa aqui]

O colo do nosso herói começava a ficar cada vez mais leve, sem o peso de Meloetta. Mas, não se preocupe. Nada de ruim está acontecendo a ela. Ao contrário, Meloetta voltava a sua consciência e, por isso, sua energia natural leve e flutuante era retomada, até que ela acordasse por completo e decidisse pousar no chão, graciosa e gentil, fazendo uma curta reverência ao rapaz que a salvara.


       


Ventrículo:
Fainted
Hold Item:
000
Trait:
Tougth Claws

lv30 Ventrículo


0/100
Come little children, come with me - Página 5 TVVVLQD
Come little children, come with me - Página 5 AmbipomCome little children, come with me - Página 5 Eevee
lv63 Ambipom


167/167
lv19 Eevee


50/50
Trait 1:
Technician
Trait 2:
Adaptability
Hold Item 1:
LUcky Egg
Hold Item 2:
Lucky Egg
Ambipom:
Normal
Eevee:
Normal

Campo: Jardim aberto, noite.

Log :



Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

Progresso de rota :

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Não foi difícil para Ayzen finalizar aquele encontro com o vilão, digno de serem contados em muitos filmes de herói. O ventrículo era muito sem noção por encarar o jovem Ranger ali. Era preciso muita confiança para tal feito, ou falta de noção. Acho que foi noção, devo dizer. Mesmo assim, o momento era de paz. Ayzen não se sentiu bem até ver Meloetta despertada, sem fios, sem ventrículos, sem nada que pudesse colocar a ela um perigo. O jovem via a Pokémon, sabia que era um Pokémon, mas não conseguia pensar o porquê se sentia ligado a ela. O sonho passado nem era mais presente...

Meloetta estava bem. A monja e a barda estavam também. Após receberem apoio de seu treinador e líder de equipe, elas se aproximavam, cada qual do seu jeito. Ayzen sorriu. Bateu levemente a mão sobre a cabeça da Pokémon em um gesto bem gentil, como quem dissesse, “vá e se cuida”. Não precisou de fala para isso.



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[Voltemos pra essa aqui]

Meloetta era só gratidão para o herói, envolvendo-o com sua alegria a saltitar e rodopiar ao redor dele e de seus aliados. Seu sapateado agora não traduzia em nenhuma fala na mente de Ayzen, mas tudo bem, realmente algumas coisas não precisam ser ditas.

Foi nesse clima de descontração e brincadeiras que Meloetta conduziu Ayzen para fora daquele jardim, depois para fora da propriedade do castelo através de uma passagem discreta que levava até aquela ponte em arco-iris. Agora a ponte estava em sua cor viva mais uma vez, e até o rio sob ela corria com mais vigor. As coisas voltavam ao normal.

Os Pokémon do Ranger foram os primeiros a sumirem. Sem mais, nem menos. Uma hora eles estavam lá e quando olhou de novo, não. A medida que Meloetta o conduzia pela ponte arco-iris, o próprio castelo às suas costas desapareceu.

Ao atravessar a ponte, porém, Ayzen encontrou toda vida que antes havia sumido dali. Pokémon e humanos pareciam aguardá-lo, alegres e sorridentes, acenando. Havia tanta variedade de vida que algumas ele nem seria capaz de reconhecer, provavelmente.

- Céus... Não creio... Sim... Confirmado... Pode... - uma voz do além sussurrava no ambiente como um todo, quase como se uma divindade estivesse as proferindo; uma divindade feminina, diga-se de passagem, mas dessa vez não era Meloetta - Estamos? Ele nos ouve?

Sabe quando você tá ali no limiar do sono, entre o dormir e o acordar, de modo que os sentidos do seu corpo percebem parte das coisas ao redor, mas você ainda assim vê imagens mentais do sonho? Ayzen estava nesse tipo de viagem limiar. Os ouvidos do seu corpo físico captavam as vozes no laboratório, mas sua mente ainda se conectava principalmente com o universo do Dream World.

- Em nome das abundantes terras do nordeste. - Meloetta enfim quebrava seu próprio silêncio, parada diante do publico, separando-os do heroi - Apresento-lhes Lord Ayzen, o Bravo. - aplausos se seguiram ao anúncio, e um Aipom filhote saltou do alto de uma árvore direto para o ombro do loiro, o macaquinho trazia consigo uma coroa feita de galhos grossos e dourados, certamente de uma árvore muito especial.

- Senhor Kitshomo, não se assuste. - a voz de Fennel estava cada vez mais perto e nitida, menos etérea, vinda do mundo externo como uma interferência que só Ayzen ouvia - A anomalia desapareceu. Parece que seu trabalho está completo!

Assim que ela disse isso, Meloetta virou de frente para o treinador, fez mais uma vez uma reverência digna de dama. Tanto ela quanto os outros habitantes de Dream World acenavam em adeus para Ayzen, outros repetiam a reverência honrosa.

- Quem é coroado Lord ou Lady de Dream World, sempre o será... - agora era o som dos passos/voz de Meloetta que se tornavam mais e mais distantes na mente do Ranger.

Tudo evanesceu aos poucos, tornando-se névoa e poeira de sonho, até tornar-se um negrume sem fim quando os olhos de Ayzen viram somente por trás das próprias pálpebras. Seu corpo foi retomando os sentidos e a consciência, a sensação térmica e de peso. O ruído das tecnologias e tudo o mais.

- Senhor Kitshomo, tudo bem? Já acordou? Augusto, tem certeza que desligou a alimentação do Pó dos Sonhos?! - Fennel tentava traze-lo de volta.

- Sim, senhorita Fennel. Talvez devessemos tentar uma injeção de cafeína?


Dream World – Noite | 18ºC – Ayzen

Progresso de rota :

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Agora era hora dos louros. Literalmente. Ayzen se sentia realizado com o fim do macabro ser que atormentava Meloetta. O ranger, já entregue a toda aquela fantasia, não poderia ficar mais orgulhoso do que quando recebeu o título e sua coroa. Ele sorriu. Deu alguns passos. A ponte arco-íris era de longe uma das coisas mais surreais que o rapaz pisara, porém era confortável do seu jeito. A voz no alto dava um gatilho pro nobre. Ele procurava mais uma vez uma capa negra esvoaçante ali, mas não viu. Tratou de ignorar. Sua mente bloqueava sempre a lógica ali.

Os aplausos e aconchegos do público eram notoriamente sendo substituídos por uma voz feminina meio preocupada, onde Ayzen não entendia bem. Seu corpo estava bem mole, não reagia bem. Exceto uma parte que ficava mais rígida após o sono, isso era comum pra quem tem 20 anos.

- Hmmm

.....

Confesso que eu demorei um pouco para abrir os olhos e entender. Meu cérebro rebobinava em segundos os fatos dos meus sonhos e, até chegar à conclusão que foi sonho, eu fiquei com aquela cara de tacho mesmo. Limpei a baba que escapara lateralmente de mim, enquanto pigarrei algo na garganta. Quanto tempo eu dormir? - To legal!!! Só... muito sono...- meus olhos pesavam, enquanto eu tentava sentar na maca que eu fora direcionado. As memórias reais chegavam, para trazer sentido ao local. - Anomalia?- questionei dra Fannel, tentando lembrar o que era aquilo mesmo. Sabia que era importante...


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- Ah! Olha ele aí! - comentou o jovial assistente de Fennel quando Ayzen deu sinais de ter acordado.

Alguém tinha colocado um pesado e aconchegante cobertor sobre o corpo do loiro, cobrindo-lhe até a altura do peito. Portanto, não se preocupe com essa única parte rígida ao acordar, ela provavelmente está bem segura e guardada.

Os aparatos que antes foram ligados ao seu corpo já não estavam mais, nem mesmo a máscara de gás. Até suas pokebolas já tinham sido retiradas do dispositivo e agora repousavam numa bandeja de prata sobre uma mesinha ao lado dele.

- Seja bem vindo de volta, senhor Kitshomo. Tome o tempo que precisar para se recuperar. Sua imersão foi um sucesso e nós só temos a lhe agradecer. - Fennel era toda sorrisos, satisfeita com o que quer que tenha sido bem sucedido - Vou acompanhar os outros participantes. Nos vemos daqui uns minutos, no saguão. - com um aceno gentil ela deixou o pequeno laboratório.

Foi tarefa do estagiário explicar a Ayzen um pouco mais do que tinha acontecido. De como ele tinha sido levado ao mundo dos sonhos pelo pó produzido por Musharna; de como foi crucial ele ter encontrado e derrotado a entidade que andava causando distúrbios naquele Mundo dos Sonhos - o ventríloquo - e, principalmente, sobre ter salvo Meloetta, peça fundamental no equilíbrio daquele universo.

- Vai se sentir melhor depois de uma boa dose de cafeína. Pode ir encontrar a doutora no saguão quando quiser.

Lá, no saguão de entrada do laboratório, um banquete em forma de brunch havia sido montado para os treinadores. Isso mesmo, um brunch, porque toda a experiência no Dream World não tinha durado mais que um cochilo de uma hora, ou um pouco mais para outras pessoas.

Enfim, na mesa havia toda sorte de aperitivos e lanches, com destaque para bebidas ricas em cafeína: cafés de diversos tipos e temperaturas, chás e até energéticos.

No ambiente, Fennel tinha seu tempo para conversar com cada treinador e demonstrar sua gratidão na forma de uma sacolinha com presentes. Ao que parecia, cada um recebia coisas equivalentes ao seu desempenho. Sendo assim, a sacola mais recheada pertencia a Ayzen, é claro. O primeiro e único a chegar ao fim do sonho, destruindo a anomalia.

Quando fosse entregar os presentes, Fennel o agradeceria uma vez mais, reforçando a importância daquela conquista para suas pesquisas no Dream World e a própria estabilidade daquele mundo.

Se Ayzen quisesse, teria oportunidade de conversar um pouco mais com a pesquisadora. Caso não, poderia tomar seu rumo de volta a Cerulean, tendo os bolsos cheios de mimos, a cabeça cheia de histórias pra contar, e os sonhos tranquilos com ocasionais visitas de uma velha-nova amiga, Meloetta...


Striaton – Manhã | 18ºC – Ayzen

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Obrigado Smile
Por favor, att DayCare :3

Ao levantar, eu achava graça de como eu tinha entrado no sono profundo e verdadeiramente acreditava que eu estava em um novo mundo. Engoli em seco ao perceber que o mundo fora todo construído para ser daquele jeito, mas eu nunca imaginei que eu ia ficar preso ali e achar que eu fazia parte dele. Adorei, inclusive. Me sentir um personagem de um videogame, talvez, nem melatonina fizesse o que aquele sono induzido por Munna fez.

Ao sair, peguei um gatorate, chamei Ambipom para fora, que já saia bocejando. Dei um donut de café para ela, sorri para mais algumas cobaias. E comi algo. Parece que o plano de Fannel tinha avançado mais e sua pesquisa ficava cada vez mais robusta. Agradeci de volta a mulher, e claro, prossegui com um estágio ali, que foi o maior arrependimento da minha vida!

Se eu achava que o Professor Carvalho já era avançado, a pesquisa de Fannel estava em outro patamar. Os cientistas e estagiários tentavam várias vezes explicar as equações, traços e momentos estudados. Eu me apeguei na minha zona de conforto que era o relacionamento Pokémon, e como isso afetava intimamente seus treinadores. Confesso que não sei se isso servirá só como mais um certificado na minha mesa ou se será aproveitado em água, mas fiquei feliz por no final pegar meu voo pra Cerulean. Pra não ser grosso, agradeci demais a professora e sua equipe. Acho que eles perceberam que eu não fazia ideia o que estava acontecendo ali...




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