Com tudo decidido entre o tal Doctor e Naty, só nos restava seguir adiante. Era um lugar realmente apertado e sujo, então meus joelhos sentiriam as consequências ao final dessa aventura. Conforme avançávamos em direção ao desconhecido, vozes iam e vinham, o que me fazia desligar e religar o Rotom Phone inúmeras vezes, com medo de sermos flagrados nos esgueirando dessa forma. Contudo, para nossa sorte, após cerca de trinta minutos, ainda não havíamos sido descobertos. Ao menos era o que parecia... A única interrupção veio do próprio grupo, pois a figura misteriosa se separou de nós, tomando um caminho próprio e nos orientando a seguir pela opção da esquerda na bifurcação...
— Hmm.. Esquerda? Eu tenho certeza que não vai nos dizer o porquê de querer que sigamos para cá, né? — Perguntei, olhando a opção, enquanto o Rotom a iluminava momentaneamente, antes de botar a luz na cara do Doctor — Bem... Que seja, só espero não ser uma grande armadilha...
Após desabafar, fiz uma pequena curva na direção indicada e nem me despedi, só continuei andando, tomando o dobro de cuidados que antes, afinal poderíamos estar cada vez mais próximos de um grande golpe. Mantive-me em silêncio por grande parte do percurso, mas resolvi falar com Natalie um pouco depois — Já andamos quase meia-hora até nos separarmos daquele cara estranho e agora mais uns dez ou quinze minutos. Esse lugar deve ser imenso! Os Renegades não eram tão cheios da grana assim, será que o tal Gilatina deu um boost neles de alguma forma? — Perguntei para a ruiva, que entendia muito melhor desse tal Gilatina do que eu. Contudo, não demorou muito para alcançarmos outro setor desse lugar, numa saída da tubulação para a alegria dos meus joelhos e costas.
— Chegamos... Em algum lugar... — Disse, após saltar do tubo e me virar para ajudar Naty a descer também. Enquanto fazia isso, notamos o som de algum choro ou algo parecido que vinha de algum canto daquela... Prisão? Estávamos cercados por seis celas e nas que eu conseguia ver, era tudo decorado de forma padronizada, protegidas por barras de ferro reforçadas. Fiz então um sinal de "vamos ficar em silêncio" para Natalie e fui, pé por pé até a origem do som — E-Está tudo bem por aí?!? Alguém? Ro-Rotom... Ilumine para a gente... — Tentei uma comunicação, pedindo ao final para que o Phone iluminasse a cela. Vejamos o que temos aqui...
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