Uma pedra misteriosa, um eletrodoméstico muito doido e rumores dracrônicos!!

Senti algo vindo em direção a Igneel, seguido de algo que me empurrou para frente. A escuridão tornava difícil enxergar o que estava acontecendo, mas a sensação de objetos voando ao redor de nós era perturbadora. As lanternas pareciam ter ganhado vida própria, formando um enxame agitado ao nosso redor.

Tentando manter a calma, levantei meu Rotom Phone iluminando o ambiente ao meu redor. A luz revelou que estávamos cercados por um mar de lanternas flutuantes, movendo-se freneticamente. No entanto, ainda não conseguia identificar a origem dessa estranha atividade.

Permaneci alerta, procurando qualquer sinal de uma presença ou entidade por trás dessa atividade inexplicável. Com cuidado, comecei a avançar lentamente, movendo-me entre as lanternas flutuantes, sempre pronta para reagir a qualquer novo ataque.

- Se houver alguém aí, por favor, mostre-se! - Chamei em voz alta, esperando que qualquer entidade ou criatura respondesse ao meu apelo. Minha voz ecoou pelo ambiente, mas não houve resposta imediata.

Enquanto prosseguíamos com cautela, mantendo-nos preparados para qualquer eventualidade, esperava que a calma (curiosidade) da Ralts e a iluminação fornecida pelo Rotom Phone nos ajudasse a descobrir a fonte dessa estranha perturbação e nos permitisse seguir em frente com nossa investigação.
           

- Eu não estava me dirigindo a nenhum treinador. - Sorri para Ig. - Esperava que o Pokémon que está causando isso desse algum indício de onde ele está.

Com a frustração crescendo dentro de mim e a irritação evidente de Igneel, observei enquanto ele liberava sua Infernape em um gesto de desafio às lanternas irritantes. Sun rapidamente se posicionou entre nós e as lanternas.

Antes mesmo que eu pudesse dar qualquer instrução, Igneel agiu por conta própria e ordenou à Sun que usasse o movimento Taunt. A voz potente e desafiadora da Infernape ecoou pelo ambiente, provocando as lanternas e intensificando sua irritação.

Percebendo a oportunidade, decidi seguir o exemplo de Igneel e aproveitar a distração causada pela Infernape. Rapidamente, dirigi-me à Ralts:

- Ralts, agora é sua chance! Faça o Disarming Voice ressoar por toda a mina!

A Ralts, compreendendo a urgência da situação, concentrou-se e liberou uma onda sonora poderosa e harmoniosa que seguia em todas as direções, criando uma perturbação no ar.

Fiquei em alerta junto a Nix e a Ralts, prontas para nos proteger e enfrentar qualquer obstáculo que surgisse a seguir.
           

Ao avistar o Rotom diante de nós, fiquei surpresa com sua aparência peculiar. Seu riso satisfeito indicava que ele era o responsável por tudo o que estava acontecendo. Sem hesitar, concentrei-me em Nix e nas possibilidades de lidar com essa situação desafiadora.

- Nix, é hora de agir! Use Hex para atingir o Rotom e forçá-lo a sair da máquina! - Ordenei com confiança. Nix ansiosa para mostrar suas habilidades, lançou seu feitiço sombrio em direção ao Rotom, com o objetivo de desestabilizá-lo e fazê-lo sair do seu esconderijo. - Se ele se manter lá, o amaldiçoe com Z-Curse!

Enquanto Nix executava seu ataque, mantive-me atenta aos minérios lançados pela máquina. Com movimentos ágeis e rápidos, pelo menos era o que eu pensava, eu tentava esquivar dos objetos perigosos, priorizando minha própria segurança. Assim, que possível, me esconderia atrás de algum maquinário para evitar os ataques do Rotom.

Observava cautelosamente os próximos movimentos de Rotom. Minha determinação era capturá-lo e acabar com suas travessuras, mas também me preocupava em garantir minha segurança durante o confronto.

Permaneci alerta e pronta para agir novamente, se necessário. Trabalhando em conjunto com Igneel e sua pokémon, esperávamos encontrar uma solução para deter o Rotom e restaurar a tranquilidade naquele lugar.
           

Eu me levantei lentamente, sacudindo a poeira e os destroços do meu corpo. Meus olhos se fixavam no maquinário móvel diante de mim, que parecia ameaçador e pronto para atacar. Meu coração disparou, mas eu respirei fundo, tentando manter a calma.

Com determinação, eu me posicionei firmemente, pronta para enfrentar o maquinário. Analisei rapidamente o ambiente ao meu redor, procurando por possíveis pontos fracos na máquina ou objetos que possam me auxiliar.

- Nix, precisamos nos proteger e encontrar uma maneira de deter essa máquina. Vamos trabalhar juntas para isso. Use Will-o-Wisp para enfraquecê-la e em seguida use Hex! - Disse sem perder mais tempo.

Nix emitiu um brilho azulado suave, demonstrando sua prontidão para o combate. Brilho que logo se tornaram fogos-fátuos que flutuavam ao seu redor. Nosso objetivo era desestabilizá-lo, tentar desativar suas funcionalidades ou, pelo menos, atrasar seu movimento.

Enquanto Nix lidava com a ameaça imediata do maquinário, eu mantinha o Rotom em minha mente. Apesar de ter desaparecido no escuro do corredor sem saída, não podia simplesmente ignorá-lo. Sabia que o Rotom era uma criatura travessa e imprevisível, capaz de causar mais problemas se não fosse controlado.

Diante de toda aquele caos um som vindo de minha bolsa chamou minha atenção. Assim que a abri para verificar o que estava acontecendo, Ralts e eu observamos que pequenas rachaduras começam a surgir na casca áspera e acinzentada do egg de Tyrunt, meu coração começava a bater mais rápido. O brilho amarelado que escapava pelas fendas me enchia de admiração e meus olhos se fixam intensamente naquele sinal de vida que lutava para se libertar.

As rachaduras se multiplicam e eu mal podia conter a emoção. Senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto testemunhava o nascimento iminente de meu pequeno Tyrunt. Com um último esforço, o ovo finalmente cedeu, revelando o filhote de T-Rex repleto de força e selvageria. Meus olhos se encheram de alegria ao ver aquela pequena criatura de olhos brilhantes, cheios de vida e energia.

Um sorriso se formou em meu rosto enquanto o recém-nascido Tyrunt se apoia nas patas dianteiras, sua figura frágil contrastando com a imponência que ele um dia alcançará. Observava fascinada quando ele abriu a boca, revelando dentes afiados que demonstram sua natureza predatória.

Com lágrimas de felicidade nos olhos, percebi que era a primeira coisa que o filhote via ao emergir do ovo. Sentia-me privilegiada por fazer parte desse momento especial, e minha determinação se renova ao pensar no futuro que aguardava essa pequena criatura. Estava pronta para cuidar dele, ajudá-lo a crescer e testemunhar sua evolução, tornando-se um majestoso Tyrantrum.

Bem, mas antes precisávamos dar um jeito naquela maquina de refrigeração. Afinal de contas, qual seria a funcionalidade de uma maquina dessas em uma mina de carvão?