Pokémon Mythology RPG
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029 - [MISSÃO DE SOCIEDADE] O Bacomel Vegano é Viciante

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Bacomel Vegano
Conversas sobre ervas-de-cheiro (sic) a parte, era extremamente cômica a forma como nossa dupla se deparava com talvez um dos maiores desafios de sua jornada Pokémon até agora...

O Oreburgher.

Percebam que já escrevi Oreburguer de diversas maneiras diferentes... E não, não é coincidência ou falta de consistência! A culpa não é do narrador que vos escreve, mas das placas e panfletos que escrevem o nome do negócio de formas distintas todas as vezes.

Coringando ou não, era de hora de entrar na barriga da besta.

Ao subirem os dois degraus que separavam a rua da porta de entrada, se depararam com uma pequena área com pelo menos cinco ou seis mesinhas de mogno, essas minimamente conservadas - um ponto para Karen, a madeira estava menos pior, de fato! Quer dizer, ao menos a madeira da mesa, já que assim que Luch pisou do lado de dentro, seu pé afundou em um dos tablados do chão, quase causando um acidente.

... Mais uma coisa para consertar, eu diria.

Nas paredes, igualmente de madeira, uma decoração simpática e até que correta! Quadros de navegação, com navios em alto-mar e Pokémon do tipo água tentavam transformar o ambiente no que deveria ser, apesar de todo o resto não ornar. Havia até mesmo um esqueleto de cabeça de Sharpedo em uma das paredes - apesar de ser o que mais chamava atenção na decoração, estava timidamente posicionada na parede contrária à visão dos clientes.

O chão estava molhado, também. Encharcado, eu diria - o que por si só já é um sinal vermelho para pisos desse tipo, mas quem quer que tenha molhado não parecia saber ou se importar com isso. O hall com mesinhas anteriormente mencionado era separado em sua metade por um balcão também de madeira, mas amarelo, denunciando onde ficava a caixa-registradora e outras coisas mais administrativas. Uma porta atrás dessa seção parecia levar até a cozinha, de onde vinha um alto barulho de panelas caindo e batendo no chão.




Progresso de Rota :


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Mesmo depois que tentei dar um ultimato sobre as ervas, Karen ainda mantinha sua dúvida, mas eu realmente não imaginava muito mais o que poderia dizer para tentar distraí-la desse assunto. Talvez ela nem soubesse o que eram as verdinhas, então qualquer coisa que eu dissesse de forma mais categórica deveria bastar. Eu espero... — Elas certamente tem um nome científico, mas não lembro, foi mal. São ervas de Unova, com um sabor bem suave e que complementa com frutos-do-mar especificamente, dizem que quem prova sempre quer mais. Você certamente nunca provou e tá tudo bem. Algumas pessoas até usam como um calmante natural, sabia? Além disso, a tendência é o consumo abrir o apetite. Então, combinação excelente, não acha? Tem 'sabor de quero mais', deixa os clientes calmos e abre o apetite para comprarem mais comida. Vai dizer que não é uma ideia excelente? — Expliquei para a menina de cabelos rosáceos, antes mesmo de ter 'coringado'. Se a explicação não a satisfez, certamente a coringada a distraiu...

Bem, meu surto, teve o efeito esperado (mas não pretendido) e assustou Karen, que após eu me acalmar e falar que teríamos trabalho, finalmente conseguiu verbalizar seu pavor. Depois, analisou com calma o que tínhamos pela frente e tentou ser otimista, dizendo que por dentro poderia ser melhor... Olha... Sinceramente, não tinha condições NENHUMA disso ser uma verdade, mas preferi não contestar, apenas entrar ao lado de Arthur e de sua treinadora.

Enfim, não tinha mais nada que pudéssemos fazer a não ser entrar no local. Eu juro que entrei com os olhos fechados, apenas aguardando a reação da menina e seu Pokémon, mas não houve nenhum "Misericórdia", então a visão deve ter sido boa. Isso me permitiu abrir os olhos, com cautela, sendo recepcionado por um ambiente, digamos... peculiar. Porém, as madeiras das mesas de mogno chamavam a atenção pela sua conservação. Eu só não sabia se realmente estavam bem conservadas ou se o contraste com o restante as faziam parecer excelentes! Isso me animou, eu admito... Sendo assim, já fui dando uns passos adiante, até que...

PLAFT

Eu dei uns três passos bem descontraído, mas no terceiro foi como se pisasse num pedaço de papel molhado, pois nem senti o chão sob meus pés. Minha perna afundou alguns centímetros, compensando aquela altura de dois degraus que tivemos que subir na entrada. Obviamente me desequilibrei e tive que apoiar minhas mãos no chão, que estavam estranhamente úmidos, apesar de ser um chão de taco. É... isso explicava o "acidente". Além das mãos, a barra da calça estava molhada também, bem como o tênis, afinal ali embaixo era quase um laguinho. Sim, isso tudo aconteceu em segundos, mas o que eu não notei e TAMBÉM ACONTECEU foi o fato de, no sacolejo, a Poké Ball de Ishikeru disparou e o liberou para alguns metros distante de mim, bem debaixo de uma das mesinhas.

O Charmander não quis chamar atenção, ficou apenas ali ajeitando o lacinho de seu pescoço para manter sua boa aparência. Ele então se assustou com algo úmido vindo debaixo. No susto, rapidamente pegou sua cauda, mantendo a chama protegida e bem alta. O problema, é claro, é que não deveria erguer tanto estando abaixo de uma mesa de madeira, né? Provavelmente vai ficar tudo bem...

Enquanto isso, eu conseguia tomar impulso para sair do buraco sozinho... — Karen, que horror. Como pode um negócio desse? Não tem Vigilância Sanitária aqui em Oreburgh não, né? E aí? Partiu começar como arquiteto, engenheiro e pedreiro, porque o problema é beeeeem mais embaixo... E olha só essa decoração. Ele tenta, né? — Comentei, dando uma caminhada com muito mais cuidado que antes para poder olhar mais de perto os quadros (que não eram de se jogar fora) e o esqueleto de Sharpedo que eu ainda não tinha 'batido o martelo' sobre ser foda ou de mau gosto... Nesse eu até tive que dar uma abaixadinha para olhar o interior diretamente pela boca aberta do bicho.

Também vinham muitos sons de panela batendo lá dentro, então certamente alguém estava lá? O dono? O cozinheiro? Ou as duas coisas? Só sei que era igual tirar band-aid da ferida, melhor fazer de uma vez só. — Vamos botar a cara lá na cozinha e ver o estrago que pode até ser maior, né? Que Arceus nos proteja...


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Aquela sequência de acontecimentos talvez fosse uma tragédia anunciada. Quando o criador, bem mais alto que eu, desceu alguns centímetros enquanto andava, comecei a notar que nem todo otimismo do mundo nos faria sair ilesos dali.

Literalmente!

Po-podemos dizer que começamos com o pé errado, né? Ha, ha! – Eu sei que o Luch tem bom humor, mas me preocupava a forma como até ele já parecia entrar numa mentalidade mais estressada.

Com razão, eu sei!

Arthur, fique aqui na porta parado, por favor. – Ele nem prestou atenção no meu pedido, pois parecia ocupado com algo do lado de fora que, sinceramente, não fui atrás de ver o que era. – Acho que vamos precisar de uns três empregos cada, mesmo... – Falei, agora concordando com Luch.

Meu otimismo de mais cedo se provou (meio) real. Aparentemente, pelo menos no quesito do interior, o nosso cliente tinha alguma ideia, mesmo que remota, de onde queria chegar. Esses enfeites pelo menos, poderiam ser bem aproveitados. Todo o resto, é provável que não...

Cruzes, que barulho foi esse? – É lógico que, notando que era na direção da cozinha, não foi difícil deduzir que seria nosso contratante; o sujeito que idealizou aquela loucura toda de Oreburgher.

Respirei fundo.

Ah, Luch, antes de irmos... – Peguei um cartãozinho que estava na minha bolsa e entreguei pro criador. – Não ri, tá? Mas, eu estava praticando desenhar no meu tempo livre e fiz um retrato seu. Está bem estilizado, mas achei que ficou simpático. – Entreguei nas mãos dele, mas imagino que seja o tipo de coisa que as pessoas gargalham e jogam fora.  – Tentei captar seu sorriso que sempre parece bem leve. Arthur deu uma nota 7 de 10! – Ajeitei os óculos e tomei a frente. – Bem, vamos!!!

Por vergonha, fui na frente. Não quis admitir que cogitei aquilo ser um cartão de negócios, porque até eu sei quando algo ficou patético demais para isso. Mas parecia um mascote engraçadinho de uma marca de algo, né?! Ou uma caricatura...

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Oreburgher

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20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Bacomel Vegano
Não sei se Arceus protegeria vocês, não...  Já que talvez nem o próprio entraria nesse lugar para comer uma refeição.

Dito isso, vamos começar pelo Arthur. O símio certamente não escutou nada do que Karen disse - para variar - ficando entretido com alguma coisa que estava do lado de fora do estabelecimento. Com nossos especialistas se encaminhando para a cozinha, Ishikeru deixou a curiosidade tomar conta de si e foi para o lado de fora acompanhar o macaco. O que será que os dois estavam fazendo?

Já na cozinha, Karen foi a primeira a passar pela porta vai-e-vem, deparando-se com uma cozinha bem limpa e organizada! Isso mesmo, além de estar tinindo, as aplicações, pisos, eletrodomésticos... Tudo era novinho, até no plástico! A cozinha era quase tão grande quanto o saguão anterior, com balcões em L e uma ilha enorme no centro onde ficava o fogão industrial de oito bocas; na parte de trás, uma porta de correr levava para o que parecia ser um quintal enorme na parte de trás.

Em um dos cantos, pelo menos dez panelas estavam caídas em cima de alguém, que só estava com o braço fino esticado para cima. Uma caixa de papelão caída ao lado denunciava que provavelmente a pessoa escorregou, jogou tudo pro alto e acabou caindo com as panelas em cima de si mesmo, em uma cena típica de comédia-pastelão.

- Tem alguém aí!? - a voz era levemente infantil, talvez a de um rapaz na pré-adolescência - ... Não me diga que são clientes.



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Sinceramente, nossa situação era tão drástica que até a Karen, que costuma ser aquela pessoa extremamente otimista, estava começando a cogitar que estávamos na merda. Ela tentou fazer uma suavização no fato de eu ter afundado no assoalho, mas eu tava já tão transtornado que nem tive cabeça para comentar. Talvez ela tenha notado meu transtorno e por isso foi colocar o Arthur para fazer alguma coisa lá fora e não piorar a situação. Depois, a garota se aproximou e, talvez tentando mudar um pouco o foco do assunto, ela me mostrou uma espécie de cartão (?) que havia feito para mim, de apresentação. Como estava ainda meio preocupado, primeiro segurei o cartão por um tempo na mão, observando-o, bastante sisudo. Contudo, era impossível se manter assim com aquele belíssimo desenho de uma pessoa tão inocente, mas com o coração tão grande. Acabei abrindo um sorriso igual ao "Luch" do cartão.

— Acho que captou bem a essência, né? Tá parecido? — Perguntei, levando o cartão para o lado do meu rosto, enquanto imitava o desenho. Depois guardei cuidadosamente no bolso e agradeci Karen — Foi bem pensado! Obrigado, Karen. Você realmente pensa na Virtuum e todos deveriam pensar no nosso grupo desse jeito. Pra mim é um 10/10!

Enfim... Depois de agradecer à garota e guardar o cartão, fiz um positivo para ela e estiquei a mão para um soquinho de cumprimento. Depois, fomos para o abate,... Com o risco de já termos sido abandonados por Arceus e seu bom gosto alimentar, Karen e eu nos dirigimos até a cozinha, deixando Arthur e Ishikeru (este, sem o meu conhecimento, para ser sincero...) para trás. Os dois foram para o exterior e eu tenho certeza que o Charmander deve ter se motivado a ir não apenas por curiosidade, mas por achar que Arthur era apenas mais um humano amigo e responsável como nós dois. Conhecendo o pequeno, ele puxaria (ou tentaria puxar) o Símio pela mão para que ele visse o seu laço no pescoço, o qual sempre mostrava com muito orgulho. Depois, provavelmente pediria colo e, aproveitando a estatura privilegiada do macaco, solicitaria que o colocasse na "carcunda" para um Passeio. Mas, por enquanto, era apenas cogitação...

Enquanto isso, Karen e eu adentrávamos a cozinha e, para nossa surpresa, o ambiente interno era MUITO diferente do externo. IMPECÁVEL, parecia que havíamos saído de uma dimensão e adentrado outra onde as Leis da Limpeza e do Bom Senso funcionassem. Só me restava tentar refletir o motivo dessa diferença de um ambiente para o outro, parecia até proposital. Mas... Poderia ser? — Olha só... Quem diria... Se fizerem delivery dá até para salvar a reputação, né? — Comentei com Karen, me aproximando dos utensílios e bancadas, a fim de dar uma espiadinha de leve, me abaixando na altura dos balcões quando era necessário.

Depois de algum tempo nos demos conta que não havia ninguém. Curioso... Até porque ouvimos panelas caindo e algo rolando e se estabacando no chão. Quando fizemos silêncio pudemos ouvir um som abafado vindo de um canto da cozinha. Ali, panelas amontoadas no chão escondiam um corpo frágil, tão magro quanto eu, mas aparentemente menor e mais novo. Um pré-adolescente, talvez? Rapidamente nos prestamos a dar algum apoio, retirando-o dos "escombros" — E tu ainda tá preocupado com clientes. Tu podia ter morrido, pô! Não se preocupe, os clientes não passarão do Salão, pois assim que entrarem, SE ENTRAREM, e se depararem com aquele estado lá, vão dar meia volta e sair!


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Para minha surpresa, pelo menos parcial, o desenho realmente conseguiu melhorar um pouco o humor de Luch! E nem digo isso de maneira pejorativa, já que o único sorriso que ele deu foi um sincero, tentando imitar o desenho. Inclusive dando uma nota 10 de 10!

Ehehe... – Não pude deixar de dar um leve sorriso metido. Talvez fosse um talento?! Retribui o cumprimento tocando meu punho no dele e depois disparei na frente, escondendo o sorriso idiota que fiz, mas fiquei feliz de ver que ele tinha gostado do presente!

... Agora voltando para a parte não tão divertida da missão: a missão.

Uau... – Minha primeira impressão acabou senda essa. Luch teve um pensamento minimamente similar: não era difícil notar que, a cozinha do restaurante em si, era incrível!

Talvez num nível preocupante, até! Parece que o dono do restaurante, quem quer que seja, havia investido uma boa quantia na cozinha, o que não está errado, mas negligenciou demais a parte exterior.

Com certeza, um delivery. – Concordei, olhando a cozinha e depois virando para trás e revendo o contraste do ambiente de madeira acabado contra aquela dimensão de cozinha recém equipada.

A barulheira que tínhamos ouvido era o pateta do cliente que havia deixado tudo cair em cima dele. Se não fosse suficiente o sujeito debaixo de panelas, o que me deu dó mesmo foi a esperança de sermos clientes.

Quase tive vontade de perguntar sobre o menu e pedir algo...

Calma, calma! Eu vou te ajudar. – Luch de maneira bastante profissional já começou com críticas bem concisas; ele realmente era bom nisso! No meu caso, acabei correndo na direção do monte de panelas e comecei a tentar achar uma forma eficiente de ajudar a tirá-lo de lá, avaliando com cuidado que panelas poderia tirar sem começar um deslizamento de frigideiras.

Enquanto tentava fazer isso...

Você está bem? – Tentei confirmar se nosso cliente estava vivo, inteiro e sem fraturas.






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Oreburgher

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Bacomel Vegano
Luch estava certo, mais uma vez. Acredito que daqui até o final desse dia nosso Especialista atinja algum tipo de nirvana, uma vez que se isso aqui fosse um RPG - e não estou dizendo que seja! - teria tirado pelo menos uns dois NAT20 em sequência.

O rapaz se tratava de um adolescente por volta dos quatorze anos, daqueles mais descolados e esquisitos, um pouco baixo para a idade. Ao ser puxado por Karen e Luch ao mesmo tempo, era possível ver que seu cabelo preto com franja desleixada cobria metade de seu rosto pálido, com poucas espinhas espalhadas por suas bochechas e olhos castanhos que mal conseguiam enxergar sob a cortina de queratina. Vestia uma camisa preta com uma calça também preta e sapatos... Adivinhem? Pretos, All Star. Além de não combinar com a estética do local, não tinha uma cara de muitos amigos - quiçá também não se tratava do dono do estabelecimento e, honestamente, ele fazia questão de declarar isso quase de imediato ao ouvir os comentários de Luch:

- Diga isso para o meu genitor, que daqui a pouco volta pra essa porcaria. - revirou os olhos, chutando uma panela que estava no chão - SE TÁ ACHANDO RUIM IMAGINA EU QUE TENHO QUE FICAR NESSA MERDA

Como todo adolescente revoltado, o adolescente saiu correndo pela porta por onde nossos heróis entraram. Ao olharem para trás para acompanhá-lo com o olhar, na porta estava um homem por volta de seus 35 anos, com uma piscina de plástico em mãos. Isso mesmo, daquelas de criança, sabe? Só que dentro tinha um ou dois Magikarp nadando meio desesperados.

- Peço desculpas pelo Yori, imagino que sejam da sociedade que pedi ajuda, certo? Virum? - meio sem graça e principalmente sem jeito, apoiou a pequena piscina em cima de uma das bancadas, molhando tudo no processo - Me chamo Renzo, sou o dono aqui da Oreburguer, muito prazer!

Renzo era bem, bem bonito. Seu físico era um pouco bombado, mas na medida certa, muito mais por trabalho manual que por academia. Seus cabelos, igualmente pretos como do adolescente, eram bem cuidados e curtos, com um topete que se projetava um pouco para frente. Uma barba cheia e por fazer terminava de enfeitar seu rosto, que mais chamava atenção por conta de seus olhos verdes como o mar. Apesar de bem pintoso para um homem de sua idade, Ranzo parecia ser um homem simples. Da mesma altura que Luch, vestia uma blusa branca puída do que parecia ser uma maratona que ocorreu há 5 anos em Kalos, e jeans mais rasgados que qualquer outra coisa. Há quem diga que dá até pra ver sua cueca por um dos buracos...

- Ora, não me disseram que iam mandar os representantes mais bonitos da sociedade. - a ênfase nas duas palavras era bem clara; simpatia ou ele estava ativamente dando em cima dos dois? - Se soubesse teria me arrumado um pouco mais. - duvido - ... Como acharam a hamburgueria? Foi pelos panfletos que eu fiz? Sabia que iam funcionar!

É importante também mencionar o sotaque de Ranzo. Apesar de falar corretamente, a entonação em algumas palavras denuncia que tenha nascido e crescido em algum interior. Por ser pescador e treinador há um tempo, provável que tenha perdido a maior parte do sotaque, mas que dá pra perceber, dá.

- Outra coisa! Aquele Charmander pendurado na árvore lá fora é de vocês?



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Eu estava esperando um senhorzinho simpático, pelo bracinho magro e a frase com leve toque de esperança. Mas, ao invés disso, acabamos puxando o filho do dono, um pré-adolescente!

E-ei, calma lá. Não fala assim. – Acabou sendo um pouco instintivo, mas não se deve falar assim de uma cozinha. Obviamente, guardei o resto da frase na minha mente; não queria ser conhecida no ramo por dar esporro e lição de moral em clientes.

Ou filho de clientes, acho que deu pra entender.

Pra minha sorte, não deve ter dado tempo nem do rapaz ouvir meu "serminho" (diminutivo de sermão?), porque logo saiu correndo. Pelo local que ele se foi, entrou um homem muito mais forte e adulto. Por alguma razão, foi só olhar nos olhos dele que já tinha entendido que era, dessa vez sem erro, o nosso cliente.

Sim, eu cheguei nessa conclusão antes dele ANUNCIAR isso, ótima piadinha, obrigada.

Boa tarde! Somos da Virtuum, sim. Eu me chamo Karen Okido e esse é meu sócio de negócios, Luch algumacoisaDrac. – Eu ensaiei essa parte, mas acabou me dando um branco do nome do meio dele... É a tensão do negócio!

Estendi a mão para cumprimentá-lo, mas acabei trazendo ela de volta com o elogio que ele fez.

Tanto por não esperar o comentário tão direto assim, quanto porque não pratiquei me elogiar numa situação dessas, então não sabia bem como corresponder. Bem, cordialidade e profissionalismo, Karen...

Ajeitei os óculos e peguei um pequeno caderno de anotações que eu usava pra anotar tabelas de efetividades.

Caham. Obrigada, sr Renzo. Esperamos conseguir responder as suas expectativas aqui no seu empreendimento. – O sotaque dele era semelhante ao meu; relativamente leve. De qualquer jeito, voltar a conversar com alguém que fala assim talvez tenha me dado nostalgia e também tenha "intoxicado" minha dicção; sinto que regredi um pouco e comecei a falar de maneira um pouco mais pesada de novo. – Sim, encontramos seu panfleto, mesmo que não tenha sido o motivo que nos fez chegar aqui. Temos muito a conversar com o senhor; precisamos saber o que planeja para seu negócio e que tipo de público quer atingir. O que te fez querer abrir o estabelecimento e qual a filosofi... AI MEU ARCEUS, LUCH, EU ACHO QUE É O SEU BICHINHO LARANJA!

Acabei entrando num leve pânico quando notei que, não só não estávamos avistando o pokémon fofo de Luch, como Arthur também se dava por perdido. Acabei perdendo a postura levemente, mas, em minha defesa, acho que onde nossos Pokémon estavam - ou não - se metendo, era bastante relevante.

E-enfim... – Olhei pra Luch. – Conhecendo melhor nosso cliente, com certeza podemos... Ahm... Saber como direcionar melhor o seu negócio.

Provavelmente.






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Oreburgher

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BINGO! Como eu havia imaginado, era um pré-adolescente! Ou talvez seria o tal "pré-aborrecente"? Eu só sabia que, definitivamente, este não era o tal Ex-Pescador que havia nos contratado, pois se não fosse um excêntrico herdeiro de alguma empresa de Magikarp enlatada, definitivamente ele não teria qualquer condição de abrir um negócio como uma nova hamburgueria, mesmo que fosse uma de péssima qualidade. Mas enfim... O mistério não se tardava a desenrolar, pois quando o jovem me respondeu, logo ficou claro que se tratava do filho do dono. Mas teve mais, né? Além de gritar conosco, ele ainda chutou uma panela que foi rodopiando e se estatelando nas paredes e móveis, com um som de bagunça irritante. Karen, tadinha, até tentou corrigi-lo, mas tão rápido ele estourou, tão rápido partiu. A mim, só restou tentar chamar a atenção dele, em vão.

— OW OW OW OW OW MULE... — Disse, fechando a cara e me virando enquanto ele se afastava, fitando seu rosto com o meu próprio numa expressão de irritação. Contudo, ao terminar a volta e vê-lo partir, acabei me deparando com o verdadeiro dono, pai do garoto e nosso cliente. Uma figura comum, em alguns aspectos, mas estranhamente peculiar em muitos outros. Vamos lá... Ele era bonito demais para ser um Pescador. Me perdoe a "Classe", mas geralmente esses caras não apenas fedem a peixe, mas também acabam não tendo tempo para se cuidar... Ok, eu começava a pensar que esse poderia ser o motivo do "Ex" antes de "Pescador", né? Em segundo lugar, ele tinha um sotaque do interior, então talvez não fosse um morador de área litorânea. Se pescava, então era pescador de "água doce". Bem... Quando penso em "frutos do mar", penso em água salgada, né? Mar... Oceano... Apesar de não estar errado completamente, isso me fazia refletir um pouco sobre taxonomia das comidas. E por fim... Peraí, o que ele falou sobre nós?

— Coméque... — Comecei a dizer, fazendo uma cara de completa dúvida. Eu estava divagando, então ao "voltar a mim", vi o momento exato em que Karen recuava a mão de um possível "aperto", claramente sem graça com o elogio direcionado para nós dois. Ela havia nos apresentado, foi isso? Talvez valesse a pena complementar — É, meio que sócio, mas mais assistente, creio... Eu e o Macaco lá fora, na verdade... — Disse, em tom de piada, dando aquela risadinha besta para deixar isso bem claro. Enfim, Karen continuava as explicações e respostas aos questionamentos do homem sobre termos achado o panfleto. A garota aproveitava para já dar algumas informações e pedir outras, estas que seriam úteis ao nosso trabalho. E caramba, ela era boa nisso mesmo! Eu acho que posso deixar nas mãos dela essa "função" e focar na comida, mas antes...

— Um Charmander...? — Questionei ao ouvir o dono falar tão despretensiosamente sobre aquele que poderia ser Ishikeru em apuros. Contrastando com minha reação anterior, na porta, e com a de Karen atualmente, olhei com cuidado para a Poké Ball do Pokémon e constatei que estava aberta e vazia — Céus! Eu já volto...

Imediatamente saí na direção da porta, passando pelo homem, fazendo um "aceno" com a mão da cabeça para frente. Aquele jeito peculiar de dizer "Opa, belê". Em seguida, deixei a Especialista, agora mais calma, complementando seus questionamentos ao tal de Renzo. Aliás... Karen está com sotaque agora? Eles estão meio parecidos nisso... Bem, tanto faz! Ishikeru precisava de mim o quanto antes...


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Bacomel Vegano
Aqui nossos especialistas precisavam se dividir, pelo menos momentaneamente: Ishikeru estava fora de sua esfera bicolor e, para piorar, provavelmente com Arthur, o que torna toda a situação pelo menos dez vezes mais perigosa (desculpa, Karen).

Renzo observou a reação dos dois com um ar um pouco cômico, principalmente quando Luch apalpou suas Pokébolas e percebeu que o pequeno ígneo não estava presente. Deixando uma risadinha escapar pelas narinas, completou:

- Isso mesm- - antes de conseguir terminar, Drac passava por ele apressado - Bom, tudo bem. Acho que você pode me ajudar, certo, Karen Okido? - pegou a pequena piscina de plástico de cima do balcão e tornou a carregá-la - Vem, me acompanha até o quintal, vou te mostrar minha ideia principal!

Sendo Renzo o responsável pelos panfletos, era sabido que o forte do galã não era design ou qualquer coisa do tipo, mas a nossa especialista conheceria em breve a especialidade do rapaz: Ao abrir a porta que dava para o quintal da parte de trás, Karen era recebida com um lugar totalmente verde, com areia de praia no que deveria ser o chão, pequenas árvores recém-plantadas que remetiam coqueiros e, o principal, uma piscina natural enorme no centro. Do tamanho da cozinha e do salão de clientes, o cuidado com essa piscina era primoroso - feita com azulejos azuis, sua profundidade era de provavelmente uns dois ou três metros, com pelo menos 10-15 Poké-peixes (Magikarps, Goldeens e Finneons, cinco de cada) nadando felizes pela sua extensão.

- Essa é a parte principal do Oreburguer! Pra onde a maior parte do orçamento foi, como pode ver! - Renzo jogou os dois Magikarps que estavam na piscininha de plástico dentro da piscina maior - Peixes frescos, direto do nosso quintal! O que acha, Karen?

O entusiasmo do cliente da Virtuum era contagiante e, de fato, seu quintal-piscina era belíssimo e bem feito, mas será que ele tinha alvará para fazer isso? O fato de ter gastado a maior parte de seu orçamento aqui, a segunda maior talvez na cozinha e não ter deixado nada para o salão também diz muito sobre seu espírito empreendedor...

Bom, ninguém melhor que a fofa Karen para lhe dar essa notícia, não?

Luch, por outro lado, corria para o lado de fora da Oreburguer para ver o que estava acontecendo com seu Charmander. A cena que encontrava, apesar de cômica, era intrigante por si só: Em uma árvore de alta copa do outro lado da rua, Ishikeru estava andando vendado (lê-se: com suas mãozinhas tapando seus próprios olhos) em um dos galhos mais altos.

- Uau, que habilidade desse pequenininho! - dizia uma senhora que observava a situação - Será que são do circo?

Uma pequena comoção estava formada na frente da árvore, onde, em seu pé, estavam duas trouxinhas feitas com folhas. Alguns dos curiosos depositavam algumas moedas ali, por indicação de Arthur, que como um showman apontava para Ishikeru e depois para as "cestinhas" de doações. Não sei explicar exatamente o que estava acontecendo - imagino que ninguém tenha conseguido entender muito bem, também - mas parecia que era para as pessoas apostarem se o ígneo conseguiria ir e voltar do galho sem cair lá de cima. Quem acreditava que sim, colocava dinheiro na da direita e quem acreditava que não, na da esquerda.

A ideia por si só não fazia sentido algum, tanto que algumas das pessoas no pequeno grupinho que se formou ficavam mais confusas que qualquer outra coisa e só ajudavam por pena ou curiosidade, mas que era engraçado ver o símio dando uma de apresentador, era.





Progresso de Rota :


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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