[Ficha] Nytro

Sexo: Masculino

Nascimento: 11/03/1997 na Cidade de Celadon

Idade: 18 anos

Altura: 1,76

Peso: 70 quilos

Classe: Monotreinador - Tipo Dark

Descrição física: Link da aparência
Nytro possui um belo cabelo liso, longo a ponto de encostar em suas costas e por isso ele os prende fazendo um rabo de cavalo com cor cor lilás. É caucasiano, penetrantes olhos azuis, fino nariz levemente arrebitado na ponta, lábios macios que não são nem tão finos e nem tão grossos, sobrancelhas finas e bem definidas, ouvidos perfeitamente normais. É magro porém com alguns músculos, opta por uma vestimenta mais formal e despojada, camiseta azul com pequenos cortes das laterais e o brasão da família de seu pai adotivo nos braços, um shot antigo preto azulado com uma calça skinny por baixo, botas pretas e leves, uma belt bag (bolsa cinto) vermelha para guardas itens necessários, um par de luvas brancas e uma cartola decorada com algumas penas e laços em sua aba.

Personalidade: Por ter sido criado nas ruas a maior parte de sua infância, Nytro da valor ao trabalho duro, esforço, humildade e solidariedade. É audacioso, louco de uma maneira corajosa e não se envergonha de agir e pensar de forma diferente de outras pessoas. Tem fobia a violência, fruto de sua infância. Passa muito tempo se comunicando e estudando os pokémons, devido a isso desenvolveu uma anti-socialidade a qualquer humano além de seu pai adotivo, mas está tentando trabalhar nesse problema. É esperto e sabe como agir em eventos complicados e trata batalhas como pokémon obras de arte.

Biografia:  Biografia escrita e narrada pelo próprio Nytro
Nytro foi um nome que adquiri nas ruas de Celadon City, a cidade mais papulosa de Kanto. O apelido deu-se ao fato de que ninguém conseguia me alcançar em uma corrida, e para um menino de rua, seus pés e mãos são seu ganha pão. A vida não era simples, ninguém cooperava com a sobrevivência de um menino que não tinha nada, ainda sim o mundo encontra formas de te surpreender, ou para ser sincero, te salvar. Em uma triste e nublada manhã, um pouco chuvosa eu conheci um homem, ele tinha uma barba branca feita, sua cartola cinza me impedia de ver seus olhos, usava um sobretudo cinza, calças sociais pretas, sapatos sociais pretos, tinha um cabelo um pouco longo e grisalho, usava luvas brancas que ele tirava a medida que se aproximava, tirou de seu sobretudo um sandwich embalado em um saco plástico e me entregou, eu não entendi o por que daquilo mas não estava em posição de negar nada apenas agarrei aquele lanche e o devorei rápido demais para saboreá-lo enquanto o homem me olhava. Quando terminei de comer o sandwich como se alguém fosse rouba-lo de mim ele se abaixou, olhou nos meus olhos, pude ver que ele usava óculos e tinha pálidos olhos azuis, ele perguntou se eu não gostaria de acompanha-lo até sua casa, nesse momento meus instintos de garoto de rua falaram mais alto e como um reflexo lhe desferi um chute na bochecha e desajeitadamente sai correndo, sabia que havia algo errado com aquela demonstração de bondade vinda do nada, era tudo uma armadilha para fazer alguma coisas errada comigo! Pelo menos era o que eu imaginava, enquanto corria percebi que não havia passos me seguindo então parei, inspirei fundo e olhei para trás, nesse momento eu o vi parado em pé me olhando, nem chegou a sair do lugar depois que eu o chutei, isso me fez sentir mal, e se aquele senhor estivesse sendo sincero, eu havia o machucado sem sentido e mesmo que uma voz me mandasse ir embora, meu coração me manda ir até ele, me desculpar. Fui até ele enquanto chorava arrependido, ao me aproximar se abaixou, ficou de joelhos na calçada imunda que iria sujar com certeza sua calça que não parecia ser cara e me olhou nos olhos, as palavras que saíram de sua boca passaram por meus ouvidos sujos e machucados como sussurros me fazendo pedir para que ele repetisse, então ele disse em alto em bom som - Venha comigo, como você nunca tive uma família ou alguém que cuidasse de mim, por sorte tive pequenos amigos que me faziam companhia, mas agora já tão velho eu procuro a companhia de um humano - eu já estava preparado para ir embora, afinal aquilo com certeza não era verdade, não poderia ser! Mas que meu corpo tomasse a decisão, o homem se levantou e disse - Eu moro ali na colina, longe da intensa movimentação de Celadon, nunca me casei ou tive a oportunidade de ser pai, e você não teve a oportunidade de ser cuidado como um filho, então por que não damos uma chance as nós dois?- Eu não sabia se era uma armadilha, piada ou algo verdadeiro, mas minhas lagrimas não paravam de escorrer por meus olhos,  apenas levantei minha palma aberta para ele e fomos lentamente até a casa da colina.

Ao chegarmos lá, a casa era enorme, de longe realmente não fazia jus ao tamanho. Ele abriu a porta e estava tudo escuro, eu fiquei assustado com o breu, quando ele ligou as luzes o que eu vi foi totalmente de outro mundo, pokémons. Não eram simples pokémons, eram muitos pokémon, de todos os tipos e espécies, Pidgeys, Ratattas, Poliwags, Caterpies, Mankeys, Oddish até um Eevee! O homem disse que a muito tempo tentava substituir a família por esses pokémons, e por mais que ele os amasse a falta de um humano não podia ser totalmente preenchida, ele virou pra mim, se apresentou como Sir. Terry Rear'view, e me perguntou formalmente se eu gostaria de viver ali com ele e os pokémons como seu filho adotivo. Choramos, nos abraçamos e começamos a viver o resto de nossas vidas.

Depois de alguns anos juntos está na hora de realmente partir sozinho, não para morar nas ruas, mas para começar minha jornada pokémon, a profissão que decidi seguir enquanto vivia em meio a tantos pokémons desde pequeno. Porém, não pretendo ser qualquer treinador, vou me focar em criar os unicos tipos de pokémon que possuem familiaridades comigo, os tipo Dark, vivendo nas sobras, incompreendidos e mau interpretados como um garoto de rua que ganhou a oportunidade de ouro de ter uma boa vida. Assim rumo até o porto, onde embarco em um navio até a Região de Hoenn, não sei o que me espera lá, mas tenho certeza que é onde minha aventura irá começar.