Marina Lopes

por **Irisu** Ter Jan 17 2023, 14:34

Nome: Marina Lopes
Sexo: Feminino
Classe: Rocket
Idade: 16
Nascimento: 02/02 - Cianwood
Altura: 1,72
Peso: 70 Kg

Descrição física: Marina é alta e forte; pele preta e cabelo cacheado longo, que vai até o peitoral. Possui pernas grossas e um pouco de peso na barriga, mas que não lhe incomoda. Suas sombrancelhas são retocadas todo mês e ela gosta de usar um batom marrom para seu lábios. Suas unhas são curtas e não as pinta, também não depila o pelo do seu corpo por costume cultural. Seus olhos são castanhos-escuros

Sua vestimenta casual costume ser por calças longas e folgadas, geralmente com um algum rasgão, mais por conta de seu dia-a-dia do que escolha de moda, ou shorts curtos dependendo do dia. Usa tênis bons para corrida e que lidam bem com a chuva e biomas mais úmidos, ou suas chinelas em cenários mais casuais. Costuma vestir camisas curtas, mas não apertadas, geralmente deixando todo o seu braço e parte da barriga expostas, mas em climas mais frios usa um suéter que sua avó fez. Seus dentes são brancos e bem cuidados, porém alguns são tortos devido a nunca ter usado aparelho. Tem vaidade com sua pele, sempre hidratando-a.

Ama usar brincos, colares, pulseiras e anéis. Assim como usa algum acessório na sua cabeça como um pano ou laço para prender seu cabelo.

Pelipper - Marina Lopes FG2vuen-Xo-AU0h-IC

Personalidade: Marina Lopes é muito sociável e costuma se aproximar muito rápido com as pessoas, mais do que a outra possa estar preparada. Não tem um vocabulário de princessa, porém é gentil do seu próprio jeito. É chamada de "irmãzona" pelas crianças de seu bairro devido a sua personalidade protetora, amigável e apegada.

Ama comer muito, tanto os frutos-do-mar que sua família pesca quanto a comida tradicional da região, consegue comer até dois pratos inteiros no almoço, e por isso ganha um peso, porém ela não se incomoda com seu corpo e pratica esportes para queimar calorias.

É praticante do candomblé como ensinado por sua família, e foi ensinada que os orixás todos controlavam os Pokémon lendários para criar as coisas na terra, assim como Olodumaré tinha como parceiro o próprio Arceus. Portanto ama a dança, dos rituais e das celebrações (e a comida).

Porém o lado "mary-sue" da nossa querida Marina acaba por aí... infelizmente, ela é uma cleptomaníaca, desde muito jovem tendo crises de furto, uma vontade tão grande que seu coração palpita e sua continuamente até que ela consiga "coçar" o seu tique, roubando coisas pequenas e alguns doces, porém já chegou ao ponto de roubar dinheiro. Marina sabe que isso é errado e já foi pega no ato mais vezes do que escapou livre, inclusive indo para uma penitenciária juvenil uma vez. A garota tem vergonha dessa sua característica e, por mais que tente explicar para seus pais, tios e avós, eles concluem ou que está sofrendo má influência ou que está deixando ser levada por espíritos podres. A garota já acreditou que o motivo de querer roubar tanto as coisas se dá por estar possuída, porém não adiantava o que fizesse, a sensação não passava.

Quando provocada, como chamada de louca, Marina costuma entrar em surtos de raiva, gritando e ficando agressiva, tudo enquanto lacrimeja, o que infelizmente apenas prolonga os xingamentos e preconceitos contra ela.

Fora isso, a garota ama a água e o mar, nascendo no mesmo dia da celebração da orixá Iemanjá, sempre falaram que ela abençoou seu nascimento, e Marina realmente acredita nisso, se sentindo conectada e em paz com o oceano e os Pokémon aquáticos. Ela não pode "falar" com os Pokémon Water, mas fortemente acredita que pode "compreendê-los", e eles de volta, se é verdade ou não, não se sabe. Mesmo assim, ela ora para a orixá rainha dos mares toda noite, pedindo sua benção e proteção, até mesmo nos dias mais conturbados.

Biografia: Por nascer no dia da celebração da Iemanjá, a família da Marina sempre a associou com o mar e suas bençãos, e assim ela foi tratada com os ensinamentos religiosos e culturais da família, e por conta disso a garota desenvolveu uma paixão pela entidade.

Várias pessoas, quando sabem da religião da família Lopes, riem e ridicularizam, algumas até atacam verbalmente e fisicamente, o que sempre irritou muito a jovem, fazendo com que ela tivesse a vontade de atacar de volta, porém sua família sempre lhe parou, ensinando que não se resolve violência com violência. E assim ela cresceu, tendo uma infância comum de brincadeiras com as crianças do bairro.

Em certo momento, aos 15 anos, Marina se deparou com um turista de Hoenn, o homem não parecia passar dos 20 e tinha um wingull em mãos, reclamando sobre alguma coisa e tirando a comida de sua boca... a garota não sabia da história que os dois tinham, podia ter sido apenas uma reclamação por pegar a comida dela ou de outra pessoa, talvez esse wingull estava vivendo uma vida boa e foi só uma traquinagem, porém Marina não viu dessa forma. Ela "sentiu" que a gaivota estava em dor e não gostava daquela situação, que queria fugir... e sua "coceira" de roubar começou mais uma vez.

De uma forma ou de outra, ela conseguiu pegar a pokébola do Wingull do cinto do treinador quando ele não estava olhando, e conseguiu correr o mais rápido que pôde antes que ele notasse o que aconteceu. Ela sabia do crime que cometeu, e sabia que sua família nunca perdoaria um crime como esse, então ela não podia aparecer na sua casa com o Wingull, o que fazer então? Refletiu e chegou a conclusão que a melhor escolha seria libertá-lo, manteria a pokébola guardada no seu armário e o pássaro poderia viver pela região, ou até mesmo voar sua região natal.

Liberando o Wingull, ele ficou surpreso e assustado em primeira instância, porém sentiu que a garota não iria fazê-lo mal. Marina explicou a situação de sua liberdade, e o Pokémon parecia feliz, e então viveu nas sombras da cidade, todo dia visitando e brincando com a humana que lhe libertou, inclusive participou de exercícios como corridas junto com a garota.

1 ano depois, em um dia descuidado, a mãe de Marina limpava o quarto até que ela enfim descobriu a pokébola escondida. Pelo histórico, sabia que a filha havia roubado, e mais uma vez confrontaria sobre o roubo, pensando que roubou apenas o item e não um Pokémon inteiro junto da esfera. Com muita raiva, a mãe saiu de casa para onde Marina geralmente brinca e passa o tempo, vendo a filha junto de um pokémon exótico na qual ela nunca tinha visto antes em pessoa. Ligou um ponto com o outro e, para confirmar sua suspeita, apertou o botão da esfera, fazendo com que o Wingull desmaterializasse em plasma, alertando a garota que não havia percebido a mãe atrás dela...

A briga foi alta e feia, terminando com um tapa na cara de Marina, na qual chorou a noite inteira pelo descobrimento de seu furto. A família conversou por muito tempo e decidiu que o certo a se fazer seria entregar o Pokémon e a filha para a justiça, para que ele volte ao seu treinador original e que ela sirva tempo pelo seu crime.

Ao ouvir a notícia, Marina não suportava a ideia de ter sua vida e a de seu amigo arruinadas dessa forma. Não vendo outra opção, em um surto a garota rouba a pokébola mais uma vez e sai de casa, levando apenas a sua roupa e alguns essenciais em sua mochila, nadando freneticamente pelo mar aberto até Olivine, porém o peso de sua mochila junto com sua fadiga eram demais, e a garota começou a se afogar. Vendo visões de sua orixá enquanto tudo escurecia...

Acordando na cama de um hospital de Olivine, Marina não se lembrava de nada após que começou a nadar, mas os médicos informam que ela foi socorrida pelo Wingull em junção de outros Pokémon aquáticos. Claro, a garota não conseguiu ver de outra forma, foi uma benção da Iemanjá, uma na qual ela jamais esqueceria, uma chance de recomeçar.

Recebendo alta, Marina se reencontrou com seu Wingull e, em um momento terno, eles deviam pensar como seguir suas vidas, não tinha mais casa nem comida fácil, como viveria nas ruas? A saíde se foi para o furto, passando carteiras e enganando turistas e vendedores, escapando de rangers e policiais, a garota viveu sua vida no crime para sobreviver, lutando com seu emplumado quando necessário, até que certa noite ela acaba roubando a pessoa errada... era um Rocket, um de alto patamar, inclusive, o homem pensou em ensinar uma lição na garota, porém quando a reconheceu, soube que era a ladra que tanto era falado pelas ruas, e pensou que ela poderia ser útil na organização.

O Rocket deu um ultimato: poderia continuar sua vida de ladra, e se encontrar por trás das barras ou até mesmo morta, ou poderia ter teto, comida e uma vida boa com os Rockets. Marina pensou, e decidiu que seria o melhor para ela e seu companheiro oficializar sua vida no crime dessa maneira. Passando por testes e treinos, o seu Wingull evoluiu para Pelipper, uma demonstração de seu afeto profundo assim como força que obtiveram nos últimos meses.

E assim continuaria, as páginas do livro de sua vida ainda a serem preenchidas...

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