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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Sabe quando você é o irmão mais velho dos três filhos-escadinha e seus dois mais novos fazem MERDA? Sabe quando uma mãe chama os três para conversar e você fica ouvindo lição de moral por tabela? Sem que (1) o problema seja seu e (2) você tenha culpa alguma na situação? Pois bem, era assim que eu me sentia, e isso envolvia um misto de sentimentos.

Em primeiro lugar, eu me sentia injustiçada. Apesar de não apreciar muito a organização Rocket, me sentia mal por ter que ouvir certo-tom-de-voz sem ter feito nada demais. Em segundo lugar, havia um certo quê de orgulho dentro do meu peito, afinal de contas, não sou eu a Rocket encrenqueira, não é?! Isso talvez deva me dar algum crédito no futuro; ou algo semelhante a isso.

Ou não... normalmente estes sentimentos de orgulho-próprio são balela e nenhuma "mãe" ou "líder" da uma foda para você a mais que para os outros. Em geral, se você está ali tomando esporro junto dos problemáticos, você é visto como farinha do mesmo saco e pronto, cabô.

Mas devo admitir que eu me iludi um tico, me convencendo de que aquele tom arrogante não era pra mim. Sendo bem sincera, fiz isso durante todo o processo: desde a explosão de Natalie até sua calmaria. Aceitei que muito daquilo não era sobre mim e eu era uma mera espectadora deste auê todo.

Minha participação durante a ENGOLIDA DE COFAGRIGUS? Bem, um mísero suspiro assustada e uma confusão mental. Veja bem, meus fantasmas não são ~simples de lidar~ assim não. Se eu mandar Freya ENGOLIR UM AMIGO, ela facilmente irá ENGOLIR A ALMA DESTE AMIGO MEU. Se algum dia eu quiser acessá-lo de volta, eu precisarei implorar para que minha Jellicent deixe que um fantasminha solto incorpore o fragmento de alma deste amigo meu e fale comigo.

Então esse lance de 'comer alguém com alma' não me era muito palatável não. Devo admitir que até acreditei que Karinna é um pouco doidinha por conta dessas maluquices de Cofagrigus a engolindo: provavelmente esse pokémon tem comido um bocadinho da sanidade mental da loira a cada abocanhada que da...

... até porque, isso parece bem comum.

Sendo assim, ainda que não tenha protestado contra a atitude, tive o ímpeto de deixar algo bem claro pra Natalie:
- Nunca faça isso comigo, ok? - Engoli a seco. Eu sei que soou meio rude, mas a intenção era que a ruiva levasse meu pedido a sério, então aceitei as consequências disso. Eu realmente fiquei COM MEDO DE ESTAR NO LUGAR DE KARINNA. Se pokémons fantasmas fossem 1/3 do que Freya é, sei muito bem onde isso pode levar.

... mas assim, voltando ao presente, né?! Eu comecei essa história com Miss B falando com a gente, então terminarei justamente nesta parte.

Eu simplesmente a ouvi com silêncio, parei de frente para ela e lhe dei uma confirmação com a cabeça, já me preparando para respondê-la com um tom formal. Por sorte (ou não), não precisei abrir a boca, pois Cofagrigus me interrompera com um vômito forçado, liberando uma loira maluquinha que se pôs a xingar.

Por sorte, ela podia ser maluca mas não era burra. Percebeu extremamente rápido a nossa situação e foi respeitosa à Miss B. Se tem algo que eu aprendi nesse meio tempo é que eu não sou maluca de desrespeitar uma superior sem que haja um motivo real pra o fazer... ou ainda, alguma segurança de que eu não vou acabar com minha cabeça cortada por tal ato.

No mais, me recordei de algo que Sabrina me alertou: eu preciso ficar atenta a estes cargos-altos dos Rockets, pois algum desses "miss e misters" estão querendo que eu morra. Pode muito bem ser esta aqui (se você quiser saber quem é, narrador, saiba que é o Mr. D., mas a Winnie não sabe que o Mr. D. é Rocket), já que há uma similaridade no tipo de missão-suicida ofertada.

E por essa dúvida, é melhor eu ficar PIANINHO e andar BEM NA LINHA com esta mulher aqui. E uma das coisas que eu iria fazer era FALAR APENAS O NECESSÁRIO E QUANDO HOUVESSE ABERTURA OU ESPAÇO PARA ABRIR MINHA BOCA. Caso contrário tudo que eu falar pode ser usado contra mim... né?

por Victoria
em Ter Out 11 2022, 14:06
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Bleh, será que eu machuquei a ruiva tanto assim? Sua careta meio amarga me fizera pensar que ela (TALVEZ) não levasse o ataque como um acidente, o que poderia ser um belo ~banho de água fria~ à nossa amistosa relação inicial. Felizmente meu receio foi quebrado pela brincadeira genial de me chamar caso não haja mais pokémons. Eu, por um instante, pensei em fazer alguma piada sobre "se queixar", mas a intenção foi rapidamente cortada pela confirmação de que sim, deveríamos nos preocupar.

Até porque, um auê danado não deveria ser parte integrante do início de uma missão Rocket. Na-na-ni-na-não! Juro que se Natalie não tivesse cerrado os punhos, feito uma careta BRABA e caminhado em direção a Karinna, eu facilmente tinha dado meia volta e ido embora, fingindo que não conhecia aquela ali... até porque, eu não conhecia mesmo.

Provavelmente seria mais fácil achar outro rocket para fazer a missão, bem mais fácil que introduzir algo A TORTO E A DIREITO. Pensa bem, COMO sair de fininho daqui?!

Só que Natalie estava irritantemente fofa neste momento, além de bem decidida de ir atrás da loira que montou no Dragonite e saiu dali voando, como se não tivesse feito "nada demais". Alô, câmeras?! Tem alguma filmando isso aqui? Tenho certeza que daria um bom meme. No fim, só acompanhei e vi a introdução do caos acontecer.

Alguns instantes depois, minha presença foi notada por Karinna e eu apenas sorri e acenei, como quem da um "oi" bastante nervoso. Balancei a cabeça em consonância de quase tudo, apenas esperando o que a bonita da Natalie tinha a dizer sobre as justificativas e piruetas dadas pela loira.

Era curioso estar em um casos de família... só que DENTRO DELE.

por Victoria
em Seg Out 10 2022, 15:40
 
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Era um tanto confortável ver que Natalie aceitou bem minha brincadeira e meu afago, além de ecoá-la com uma segunda anedota que me tirou uma risada gaitada, daquelas que tem um som horroroso independente de quem está rindo. Eu continuaria a brincadeira se um som estrondoso não tivesse feito meus músculos se contraírem rapidamente e meu pescoço virar completamente a cabeça a Leste.

É engraçado como essas coisas são inconscientes, né?! Um som faz KABOOM e você já vira para ver. Se alguém te perguntar depois para qual lado foi, você não sabe dizer, mas no momento do barulho alguma coisa no seu corpo soube muito bem ~para onde olhar~.

Só que esse ato afobado me custou uma belíssima dor no queixo, além de um possível galo em algum canto da cabeça de Natalie. A menina que vos fala foi tão desastrosa quanto um idoso com Parkinson poderia ser, dando uma boa QUEIXADA no rosto de Natalie. Eu não sei lhes dizer se isso ocorreu porque ela levantou os olhares ao mesmo tempo que eu, muito menos se o ~erro de logística~ tinha sido meu ou dela, mas sei que isso me impediu de completar o ato... seja lá que ato seja esse.

Eu apenas levei uma de minahs mãos ao meu queixo e pousei a segunda sob o rosto de Natalie, esfregando com certo cuidado:
- Ai ai ai... - reclamei - Desculpa - Um tom corado tomou minha bochecha.

Aos poucos eu fui recompondo minha integridade, a medida que a dor aguda foi passando. Quando isso aconteceu, eu já tinha soltado Natalie por inteiro e olhado em direção à linha do horizonte, procurando a razão daquela gritaria infantil. Bem, como imaginam, não foi difícil ver; um Dragonite chama um bocado de atenção.
- Um colega já foi preso por muito menos... - Matutei com meus dois miolos que restavam depois daquele impacto. Era verdade que Katakuri havia sido preso por muito menos em uma aventura na cidade - ... a gente deveria se importar? - Perguntei, me referenciando ao Dragonite completamente perdido no cenário.

por Victoria
em Ter Out 04 2022, 14:36
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Ao som de uma mísera frase de Natalie, minha mandíbula caiu, formando um perfeito "o" com os lábios. Sem saber muito o que falar, balbuciei um mísero:
- Q-queee-e? - A fala interrompida era culpa de uma respiração desorganizada - Como assim? - Recuperei o ar.

Ok, vamos pensar um ticozinho dona Winnie: se estamos mesmo discutindo dimensões e viagens no tempo, uma dilatação do espaço-tempo não era algo tão absurdo assim. Ainda que isto fosse o que ~provavelmente~ aconteceu, precisamos virar a página e chegar no ponto central da minha confusão: como abordar tal coisa de forma sensível? Num instante meio torpe, olhei Natalie de cima a baixo e percebi que a moçoila estava fazendo o mesmo esforço mental para compreender esta disparidade sem que parafusos se soltassem.

Cogitei falar pra ela que o problema podia ser eu (e realmente podia), mas como mostrei-lhe datas, dificilmente este contrafluxo aconteceria. Por fim, imaginei-a levemente triste por ter abandonado seus pokémons no storage por meses sem que tivesse a real intenção de tal e, por fim, aceitei que podia fazer pouco mais que dar-lhe um abraço.

Passei um dos braços por trás de seu pescoço e chamei sua cabeça em direção ao meu ombro. Se ela ia aceitar aquilo? Não sei, mas certamente decidi lidar com aquilo da forma mais sutil e imbecil possível, que é lhe dando um mísero afago e lhe contando uma piada:
- Bom, pelo menos você vai viver mais que eu agora que é beeeeeeem mais nova... - Sim, é um hipérbole, o que torna ainda mais paradoxal o intuito dele nessa jogada; eu realmente queria minimizar uma situação grotesca, tentando inserir um hipérbole com função eufemística.

por Victoria
em Seg Out 03 2022, 12:17
 
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[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Puxar para o lado pessoal certas coisas era algo engraçado, não é?! Quando Natalie me pediu para não falar de Explosions, logo me toquei que eu também tenho uma experiência pouco agradável com pokémons explosivos, e meu Claydol facilmente poderia escancarar essa imagem para qualquer um. Por isso, deixei soltar um risinho tímido, enquanto via ela associar um 'booom' com um calor infernal de outra dimensão.

Sendo bem sincera? Eu não consigo imaginar um terço do que Natalie dissera para mim. Não consigo e aceito minha mísera limitação. O máximo que conheci foi o inferno de Lavaridge e nada muito longe disso; nunca nem sequer pisei no deserto Shimmer.

Por isso (e por outras), minha projeção de calor era muito 'torpe' e eu aceitei que nunca iria entender como era aquele inferno. Agora o resto? O resto eu podia bem imaginar. A pouco tempo atrás vi um desfile da Balanceaga que parecia ter saído DIRETAMENTE de um filme do Jordan Peele, ou de alguma temporada de uma série do Ryan Murphy. ISSO SIM é algo que consigo trazer a minha realidade: pessoas completamente desconexas com a estética local e vivendo num mundo futurista bem (BEM) distante de nós.

E devo admitir, mais que o calorzão dos infernos, isso me causou uma repulsa muito grande. Não consegui esconder a cara de ânsia de vômito esquisita, que só piorara quando ela falara de prédios-em-cima-de-prédios. Ali, retorci o nariz de forma estranha e fechei a cara.
- Eu já odeio Mu Island, quem dirá uma cidade dessas.... - Sim, a descrição para mim soava como Mu só que 100000000x pior. E eu odeio Mu.

E foi ai que a conversa deu uma reviravolta maluca. Sabe quando alguém trata uma informação que você trás com um tom TÃO ABSURDO que você começa a duvidar de si?! Tipo MESMO?! Eu arregalei os olhos por um instante de disse em um susto:
- Não é? Meu Deus, pera! - Peguei meu celular nas mãos. Numa pesquisa rápida no Pookle, procurei as notícias 'antigas' sobre incêndios na Ilex Forest. Não levei muito mais que alguns minutos para encontrar a chamada de outrora do prefeito de Azalea, fazendo um clamor popular - ... é isso, um ano e uns dois meses e meio, não?! - Mostrei a tela do celular com baixo-brilho à ela

Sendo bem sincera, também não julgo Natalie. Antes de parar, eu também não via o tempo passar...

por Victoria
em Seg Out 03 2022, 11:50
 
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Natalie tirara de mim uma sequência de risos tímidos; primeiro com a analogia a Rapidash's, segundo aos tantos de parafusos que Karinna tinha. Este último, em específico, me fizera dar uma boa bufada com as narinas, segurando um riso frouxo que acabava saindo pelas laterais dos lábios.
- E essa menina vai demorar aparecer? - Questionei, com um tom muito mais curioso do que arredio.

"Três parafusos no lugar" era uma descrição perfeita para metade dos meus colegas. Com "um coraçãozinho decente" então... arremata todos eles de uma vez só. Eu gosto de pessoas assim....

No mais, dei um breve sorriso e esperei o próximo tópico surgir. Eu não estava nem um pouco ansiosa para começar aquela missão suicida, e ~conversar sobre temas rocketianos~ me era muito mais interessante que raptar crianças. Eu nunca CONVERSEI de fato sobre isso; as raras situações em que pude falar sobre, eram em brigas ou tratos forçados, em que nada era agradável. Poder por em palavras minhas aventuras e meus motivos era um pouco... feliz? É, acho que é esse o termo.

E não me sinto feliz a um par de meses.
- Cara, eu acredito. O tanto que eles se explodiam com Weezings usando Explosions deixou meio evidente o quanto eles não se importavam com essas coisas tipo calor extremo, fogo e essas merdas. Certeza que achavam nosso mundo bem frio... - Dei um suspiro - Mas COMO ERA LÁ? Eu realmente achei meio lelé essa desculpa de que "eram pessoas de outra dimensão", achei que era besteirola Rocket, eu to é chocada que você realmente confirma isso... sério, parecia uma teoria da conspiração maluca.

Falando sobre maluca... Natalie logo me questionou sobre QUANDO eu entrei nessa organização sem NENHUM parafuso "no lugar":
- Foi na época das queimadas na Ilex Forest... - Suspirei e levantei os dedos, fazendo algumas contas. O problema é que eu não sabia exatamente quaando as florestas começaram a pegar fogo, mas percebi algo meio bizarro - ... faz um ano e um bocado de meses. Mas desde o Monte Silver, eu estou completamente parada. E você?


por Victoria
em Seg Out 03 2022, 10:41
 
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Bleh, eu to com a melhor investigadora do universo ou isso aqui é balela. PORQUE EU PEGUEI O CELULAR?! Veja bem, eu podia muito bem tê-la chamado errado e depois ter fingido que não fui eu olhando o celular. Ou ainda... ou ainda... ou ainda ter procurado a foto da moça no Whatsapp para ter certeza.

A garota tava de costas e... ok ok, ela é ruiva, mas apesar de todo mundo dizer que ruivos são raros, eu só ando com ruivos. Eu podia ter errado!

E o engraçado é que apesar disso tudo, apesar d'ela ta de costa e apesar de eu pouco ter visto essa garota, eu acertei. É meio irônico, né?! Talvez chegar a essa conclusão havia me feito corar. Talvez tenha sido a própria justificativa "doidinha" dela.

Talvez tenha sido pelo simples fato de eu não saber o que falar, mas era um fato: eu estava rosada de uma bochecha à outra, com um sorriso meio bobo.
- Ah, veja bem, eu disfarcei bem, falei baixinho. Você que te um ouvido muito bom - Retruquei com um elogio. Isso sempre funciona. Pra ser sincera, Natalie estava sendo muito mais afável do que eu achei que alguém seria comigo.

Claro que meus costumes não são dos melhores: Matthew passou pouco mais que dois dias inteiros me tratando como se eu fosse burra ou estúpida na Ilex Forest. Minha primeira missão Rocket foi banhada de desentendimentos e desrespeitos e, no fim, terminei com ele por me achar merecedora de (no mínimo) respeito.

E isso é o mínimo pra mim. Ainda assim, é inevitável admitir que esse traço d'ele me achando "burra" colou um pouco, e no Monte Silver eu estava bem responsiva. Uma maldita Rocket precisou salvar minha vida e eu surtei para todos os lados até que tudo se transformasse em robótico, sem cor e sem graça.

A resposta que queria dar a Shianny era "ah, eu posso não ser muito útil, mas meus pokémons são...", mas eu CANSEI de respostas autodepreciativas à estranhos. CANSEI. Por isso peguei o fôlego, meus olhos se secaram e terminei de ouvir as duas sequências que me fizeram ficar muito mais "leves". A primeira era Karinna, a segunda era o motivo de tal desconfiança...

Karinna. Esse nome não me é muito esquisito. Lembra-me de uma atitude grosseira de uma menina apressada que precisava me usar de pombo-correio para Nicholas. Lembro que fiquei revoltadíssima com Nicholas me usando assim, mas devo admitir que eu gostei dela. Eu realmente gostei dela. O desconforto dela naquela situação era bem "identificável" e ali nosso santo bateu. Lembro que quando finalmente atendi seu chamado ela abaixou o tom e fez tudo com bastante pressa, mas de forma bem pragmática.

É, eu até gosto de Karinna, pela fração de minuto que a vi, mas não sei se é a mesma, então só confirmei com a cabeça uma vez só, respondendo de forma bem simples:
- Também não sei se conheço a Karinna - E nesta hora eu reparei que havia um terceiro alívio em seu nome; não era o de Matthew. Dei uma pausa grosseira, imitando a própria Natalie, e vesti um tom sério em minha voz, como alguém faz com um terno ou um salto alto - Eu tava lá com Nicholas sim, mas eu não tenho tanta história. A gente só foi subindo o morro e explodindo bases até chegar no topo e eles mesmos se explodirem. Depois fiquei sabendo que desistiram dessa invasão... bizarro. Vieram só dar uma "visitinha" - No fim, baguncei o terno-da-fala com umas aspas bem gesticulada.


por Victoria
em Dom Out 02 2022, 11:11
 
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Não era coincidência, o que me fazia ter quase certeza que tal missão não fosse uma mera eventualidade do destino e podia sim ser uma duplicação de serviços já prestados antes. Com a simples e boba confirmação de Natalie, dei um suspiro aliviado, emitindo um sopro rápido pelos lábios e deixando meu ombro cair rapidamente.
- Ufa - Completei a expressão de alívio. Se dependesse de mim para pensar um plano mirabolante que revelasse nossas identidades, estaríamos até agora nos encarando sem chegar a lugar algum - ... mas, como você sabia? - Meu tom aliviado se transformou num suspiro nervoso.

Convenhamos, se pararmos para pensar um instantezinho nessa abordagem, ficaremos preocupadas com uma identidade sendo revelada de forma tão fácil assim. Será que meu nome ta em alguma lista? Será que todos os Rockets se conhecem e só eu não fiquei sabendo disso? Será que eu..... deixei a entender? Será que vazaram?

Será que.... é meu cheiro?

Num ato meio desesperado, puxei a gola da minha camiseta preta e levei o pano até o nariz. Cheirei um pouco e não havia nem sequer cheiro de suor. Ok, ela não achou que vim de um ninho-de-rato direto pra cá; então porque diabos ela achou que eu estava aqui pela missão? Olhando-me de cima a baixo eu não pareço tão descontextualizada assim.

Na verdade, esse chinelo de dedo e shorts jeans me deixa bem "praiana" e bem pouco "missão impossível: Tom Cruise o retorno".

Então o que será? De qualquer forma, eu não pretendia demonstrar uma preocupação muito grande com isso, afinal de contas, Natalie ainda não era uma aliada muito próxima - se é que me entende - para eu sair demonstrando inseguranças assim. Levantei do banco, botei as duas mãos sobre seu ombro e fiquei frente-a-frente com seus orbes cinzentos e sua franja vermelho-sangue. Olhei-a com um brilho sereno, de quem misturava um choro (completamente ilógico) com um sorriso quentinho.

O brilho talvez fosse confundido com qualquer outra emoção, até porque, eu não sabia ao certo qual sentimento estava me fazendo lacrimejar:
- Eu estou alguns meses parada, espero não atrapalhar - Um risinho besta saiu entre os meus dentes - Mas assim... você sabe quem é a terceira pessoa?

Eu torcia para que ela não pronunciasse dois nomes conhecidos: Margo e Nicholas. Qualquer outra pessoa seria ouro pra mim.

por Victoria
em Sáb Out 01 2022, 20:46
 
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OFF:OLÁAAAR

Já fazia bons tempos que eu não me envolvia em encrenca. Depois da última? Passei meses sem querer ouvir três nomes: Rockets, Nicholas e Silver. Por míseros instantes deitava num quarto qualquer alugado, ligava a televisão e cogitava mandar mensagem para Matthew por simples tédio. Por sorte, eu lembrava que esse garoto o a palavra 'paz' não se bicam e, numa tentativa gloriosa de autopreservação, desistia da ideia.

Foram dias e mais dias no imenso tédio, ao ponto de me incomodar, mas não o suficiente para me tirar da inércia.

Na verdade, quem me tirara disso foi o bendito do Bragui, que depois de tanto doce engordara um bocado. Ali eu percebi que meu desleixo tinha chegado a um ponto já problemático e minhas férias deveriam acabar.

Cogitei chamar Nicholas pra um bendito combate, mas ao lembrar de como foi o último, simplesmente desisti da ideia. Minha segunda opção era entrar num desses 'landmarks' qualquer e procurar um desafio, mas pelo histórico, eu acabaria encontrando um lendário. Acho que tanto eu quanto o lendário concordamos que não há motivo algum para incomodá-lo por agora, não é?! Deixa ele lá fazendo o trabalho dele, diferente do Matthew eu não sou a louca que persegue míticos por ai.

Já tendo descartado dois paradeiros futuros me restou apenas o terceiro. Este era um pouquinho mais complexo que os outros dois: ele era muito pouco racional, a chance de colocá-lo em palavras era pífia e ele se resumia a um imenso sentimento de angústia.

Eu sabia que ele vinha quando eu pensava em Nicholas e em Rockets. Por um momento eu achei que tivesse SÓ a ver com o Monte SIlver, mas depois de algumas semanas, eu entendi que não.

Era algo muito mais anterior, algo que Sabrina já havia me dito e que ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo: há quem se interesse por me ver falhar. Ou melhor, há quem se interesse por me ver morta. E essa pessoa está dentro da Equipe Rocket, além de ter uma certa influência nesse auê todo.

A mesmíssima pessoa que me mandou entrar naquela missão-impossível de enganar Sabrina.

E eu preciso admitir uma coisa: eu fui muito bem sucedida no tópico de 'ignorar angústias terríveis' por longas semanas. Eu arriscaria que consegui a conquista de ignorá-la por meses! Porém uma mísera missão me sinaliza na PokeNav de uma forma muito, mas MUITO, MUITO semelhante a de outrora.

Enganar outro mestre psíquico que lê mentes.

Aquela notificação não podia ser atoa. Logo que vi a descrição da missão meus olhos cresceram e meu lábio inferior foi inevitavelmente para os meus lábios. Um vazio-de-palavras tomou completamente meu pensamento, mas apesar de não ter nada específico matutando em minha cabeça, uma decisão parecia estar sendo tomada...

... eu já matei (iiih, esquece isso Winnie, finge que não rolou), já "morri" e já quebrei por essa instituição a troco de quê? Nunca cogitei defendê-la, mas eu preciso relembrar que entrei nela com um objetivo muito claro: parar o Mewtwo.

É, talvez eu não seja tão diferente do Matthew assim. Ao que parece, eu também tenho minhas paranoias, meus delírios e minhas ambições.

Num ato um pouquinho deslocado, aceitei o bendito do contrato e aguardei até que outras duas pessoas aceitassem também. Tal missão não me parecia nada além de uma metonímia da minha missão-de-entrada, e talvez por isso eu jurei que ela era para mim.

Outra brincadeira torpe do destino era colocar psíquicos que tangencial a equipe Rocket no meu caminho. É Mewtwo, é Sabrina, são gêmeos malucos... sei lá. Pode não ser coincidência, mas se for, já virou uma brincadeirinha idiota.

De qualquer forma, o tal dia da confirmação chegou e eu ainda não tinha certeza de quem eram minhas colegas. Havia um certo nervosismo de lidar com pessoas que eu (provavelmente) não conhecia. Eu ainda tinha um estereótipo muito forçado dos Rockets; pra mim sempre serão pessoas ameaçadoras, com presas terríveis e garras enormes.

Ainda assim, acho um pouco melhor ser um desses vampiros malucos do que ser a Margo.

No mais, andei até uma beira da orla, sentei num canto qualquer e fiquei olhando fixamente o mar. Num certo ponto, uma moça ruiva atrapalhou minha visão para pescar. Eu não me incomodei com isso, afinal de contas, eu não estava olhando para o mar porque queria admirá-lo; eu só precisava olhar para algum ponto fixo enquanto viajava para dentro de meus miolos.

Depois de ver muitos dos movimentos da moçoila, eu finalmente enxerguei.
- ... Natalie? - Falei em tom mediano. Apesar de ser possível me ouvir, meu tom foi mais um autoquestionamento do que um método investigativo.

Logo após fazer a indagação, abri o aplicativo do QG Rocket e confirmei o ponto de encontro marcado nesta missão: ela realmente estava naquele mísero lugar.
Agora, ela é Rocket ou é apenas uma coincidência torpe? Dessas que o universo tem botado na minha frente?

por Victoria
em Sex Set 30 2022, 13:43
 
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Blue Rocket [Inimigo]

~ Pokémons ~

Gyarados:


Cloyster:


Clawitzer:


Toxapex:


Lanturn:


Greninja:

por Mask
em Dom Ago 03 2014, 13:37
 
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Tópico: Blue Rocket [Inimigo]
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