Data/hora atual: Dom maio 19 2024, 19:52

26 resultados encontrados para pupitar

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Aquela sensação estranha de que você está tentando ser natural de forma completamente artificial. Eu sei que grande parte das boas amizades começam exatamente assim, mas a espontaneidade fez um bocadinho de falta nessa relação e eu vou explicar porque.

Inicialmente, eu até quis pedir que Karinna não fizesse aquilo que ela fez com o maluco, mas não senti liberdade ou abertura para impedí-la, então acabei sendo cumplice por tabela. O que me impediu não foi só ESTAR EM UMA MISSÃO ROCKET, mas também não ter mexido o angu com Karinna ainda.

Pra ser sincera, era apenas uma suposição de que o mataria, não tinha tanta certeza que seria concretizado, e nem que seria tão feio assim.

E novamente: a espontaneidade faltou. Eu não to acostumada com isso:
- Cê ta certa - Disse, engolindo a seco e limpando gotículas de sangue da minha bochecha - é bem difícil me acostumar...
Junto das gotículas, duas ou três lágrimas escaparam por conveniência, mas mantive todas as outras dentro de mim. Aqui eu preciso ser sincera e admitir que este tipo de morte me impacta muito mais do que algo "lento-e-limpo", ainda que CLARAMENTE Karinna não deixou ninguém sofrer. Eu sei que esse é um fim OK, se formos por em escala os possíveis fins desse homem, mas todo esse sangue me dava um embrulho no estômago e uma dor no peito.

Não cheguei a vomitar, felizmente, mas eu passaria mal por mais alguns instantes. Desviei o olhar e comecei a ver o mundo-lá-fora, ou seja, o lado por detrás de nós, aquele que não estava limitado por paredes de armazéns ou portas eletrônicas.

Meu desviar de olho provavelmente obrigou Karinna a marchar até aquela direção para conversar comigo e ai... bem, ai eu estranhei. Sei que é muito difícil olhar nos olhos de alguém que tem vergonha de si, mas depois de um tempo eu permiti. Havia certa curiosidade no que aquela garota ia falar, mas eu também PRECISAVA ficar alheia ao que acabou de acontecer.
- É tão fácil me ler assim? - Questionei, um pouco decepcionada. A forma como Karinna falava que eu estava num lugar que não me pertencia me lembrava muito Sabrina - Mas não precisa bater nele, você deve saber quem é... é o Nicholas - Meus olhos se abaixaram no mesmo instante e eu finalmente fugi dos enormes orbes azulados - ... e do meu ex, de uma líder de ginásio... e de um robô, um Elite... - Comecei a levantar os dedos - É, parando pra pensar um pouco, acho que a culpa é minha mesmo, um gancho na cara cairia bem.

Afinal de contas, se tudo ao meu redor corroborou pra que eu parasse aqui, o problema obviamente estava nas minhas escolhas.

Percebendo o quão obscura minha aura ficou, Freya colou atrás de mim. Nesse meio tempo, Araquanid focava em limpar a si e a Ivy, livrando-a do resquício de sangue que restou com um jato de água contido. Eu, ainda meio baqueada, me inclinei para trás e toquei os tentáculos de Jellicent, sentindo o frígido toque da pokémon me abraçar.

As vezes, quando eu tava mal, eu e Freya fazíamos isso. Ela finge que vai me consumir e eu finjo que quero ser levada. No fim, saiu do processo mais leve, como se ela tivesse tirado de mim ao menos um bocadinho da minha tristeza e guardado pra ela.

No fim, ela era uma excelente e fiel pokémon.

Isso não durou mais que três segundos e eu logo me reergui. Não queria ficar falando muito de mim mesma e, se tem uma coisa que eu aprendi com o Nicholas, é que tem coisa que é igual merda: quanto mais mexe mais fede.
- Seu plano foi bom mas.... acho que sair voando em Dragonites já chamou atenção demais por hoje, não? - Indaguei. A verdade é que o meu plano já havia sido narrado pelo narrador então não era como se houvesse como aceitar esta deixa - Talvez lá dentro? Eu to sem pokémon voador, seria bem útil.

E demos a volta. Numa dessa, achamos uma porta. Retornei todos os meus pokémons e questionei:
- Mas me conta o seu... o meu foi basicamente Nicholas. Ele me botou dentro de uma mansão Rocket e um robô me disse que eu sabia demais. Era entrar nisso ou ser assassinada por ele - Suspirei, deixando os ombros caírem - Depois acabei descobrindo que meu namorado é um Rocket assassino, que há alguém nessa organização querendo que eu morra e que eu já estava mergulhada até a cabeça nessa merda e não fazia ideia... - Dei uma revirada de olhos enquanto seguia o corredor - E o conselho que me deram pra sair disso é basicamente "entre mais até que não haja nenhum superior e você se retira". Ou arranje algum superior que banque minha segurança após a retirada.

Numa dessas linhas de prosa, gritos foram ouvidos de um outro lado da parede. Qual? Não tenho certeza, mas houve um desespero IMINENTE que fez meu coração pular. Toquei a esfera de Freya e liberei-a próximo da parede:
- ACHE ELAS - Ordenei, pedindo que Jellicent atravessasse cômodos atrás das duas moçoilas, como o belíssimo Danny Phantom. No mais, olhei pra Karinna e tinha QUASE certeza de que ela tinha as mesmas intenções que eu - Isso é tiro. Se a gente correr, pode pegar esses arrombados por trás.

Veja bem, se a portinha ficava no lugar X e as portas elétricas no lugar Y, levando em consideração que não estávamos em um labirinto, se eu seguisse os corredores em direção a Y eu chegaria em algum lugar, não é?! Era isso ou... ou sei lá, Karinna saia abrindo as paredes que Freya indicasse pra abrir. Eu faria isso, mas só to com pokémonzinho de braços fracos. Ia demorar muito derrubar tudo no jato de água, o socão era uma estratégia muito melhor.

EGG Pincurchim: 18
DAY CARE: 16
#Greninja #Pupitar #Togekiss
por Victoria
em Sex Out 21 2022, 15:20
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Não me parece muito inteligente da minha parte dizer isso em voz alta, mas devo registrar aqui que a concordância de Miss B me pegou desprevenida. Eu já havia entendido aquele diálogo, é claro, mas eu realmente não esperava me separar de Natalie tão rápido assim.

Veja bem, não é como se eu precisasse de Natalie, mas eu assumo minha completa ignorância e burrice nos temas Rockets, tê-la por perto significa ter alguém pra me... proteger? É ridículo pensar assim; eu nunca me senti segura com (quase) ninguém, mas agora... depois de tanto... é como se eu precisasse de alguém para me proteger das merdas que eu mesma caguei.

Alguém pra me proteger de mim mesma? Talvez.

O segundo motivo de meu desagrado era ainda mais podre. Eu sentia que havia ficado no time mais fraco.

Desculpe por isso, Karinna, mas é verdade. Claro que não demonstrarei pra ti esse desamparo, mas eu sentia que eu e você não dávamos metade de Natalie e Miss B. Muito disso era muito mais sobre mim do que sobre você, mas eu seria completamente mentirosa se eu não dissesse que diz respeito a ti também.

Eram duas líderes juntas em um grupo só, deixando duas pau-mandadas pra trás.

Talvez por isso, ao ter o toque de Natalie ao meu corpo, minha respiração encurtou. Meu coração acelerado dilatou minha artéria do pescoço e o pulso poderia ser facilmente sentido pelo queixo da garota (eu não gosto tanto assim de queixos), enquanto ela sussurrava em meu ouvido. Eu estava nervosa. Eu estava MUITO nervosa.

Por conta disso, a respondi com um 'uhum' mecânico. Eu devia estar vermelha como um camarão (cozido, é claro).

Só horas depois eu entenderia que sua frase foi sobre Karinna, e não sobre o ovo que acabei de pegar. Por hora, me contentei em tentar fazer ALGUMA COISA. Infelizmente, só consegui quando Natalie deu as costas e eu vi a necessidade de agir. Deixá-la sozinha cuidando dessa missão parecia tão estúpido quanto fugir de Zigzagoons em um campo de Littleroot.

E por isso eu tomei minha primeira decisão: retornar Freya antes que ela coma alguém e pedir um pequeno favor para Sleipnir:
- Ei, Araqua, tu senta suas patinhas naquele sujeitinho ali e faz ele falar? - Meu tom era amistoso. Eu sabia que com a retirada de Staryu, não haveria mais peso impedindo-o de fugir, mas ele não faria tal coisa. Um sorriso um bocado forçado tomou minha face de minha pokémon não tardou a obedecer, marchando em direção ao cabra-macho - Mas não machuca AINDA, viu? Só pra ele sentir suas cosquinhas com essas garras que parecem agulhas...

Eu precisava intervir? Sim, mas não agora. Deixei-o lá com Araquanid por um tempo, marchei em direção a Karinna e tentei me mostrar útil, apesar de me sentir um bocado de esterco espalhado sobre uma mesa de vidro: ou seja, sirvo nem pra plantar nada.
- Tem que ter uma outra entrada nessa budega - Tem? Não tem não. Mas veja bem, se essa é a entrada com portas elétricas, há de se entender que é uma espécie de garagem e é bem chamativa. Se é estabelecimento comercial, criminoso (e disfarçado) ou não, há de se ter uma portinha para ~outros tipos de entrada~ se é que me entende - Quer da a volta por fora e ver o que a gente acha?

Esperei a resposta de Karinna para tomar uma decisão. Enquanto ela discutia (ou não) sobre nossas possibilidades, dei uma olhadela para o malandro ao chão com Araquanid e dei um grito:
- Ei maluco, vai responder não?

EGG Pincurchim: 16
DAY CARE: 15
#Greninja #Pupitar #Togekiss
[/quote]
por Victoria
em Qui Out 20 2022, 17:26
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Eu preciso admitir que estava "ocupada demais" para ver o que Freya estava aprontando por trás de mim. Sim, literalmente POR TRÁS. Isso porque eu havia avançado em direção a Araquanid e, após curá-la um pouco, eu já estava bem próxima do vilão-de-filme-da-Marvel.

Por isso, narrarei MAIS OU MENOS o que ocorreu, já que sou uma narradora em primeira pessoa e me contento com completar minhas explicações (normalmente equivocadas) com o que ACHO QUE OCORREU, não me comprometendo completamente com a verdade.

O fato é que num súbito momento eu me virei e vi Freya com os tentáculos amaranhados dentro de um caixão, agarrando para si um homem que estava caído moribundo pela beirada do sarcófago. Flagrei-a bem com a boca na botija: quando já havia abraçado metade do corpo do infeliz e carregado esta mesma metade para fora, consumindo o resquício de alma que tinha ali.

Ela não se deu o trabalho de tirá-lo todo o caixão; provavelmente para não ser tão difícil retorná-lo depois. Quando a vi, fiz um "tsk" alto e ela virou imediatamente os olhos para mim.

Ainda com os olhões bem fixos em mim, levou um braço humano até sua boca e chupou-o sem nenhuma vergonha ou pudor. A cena seria muito semelhante a uma pessoa que está sugando macarrões longos e, ao ser chamada, olha para cima mas não deixa de o fazer. A diferença? Bem, não era macarrões.

Eu cogitei deixar o que estava fazendo para chamar-lhe a atenção, mas aceitei que aquilo foi um presente de péssima-fé de Cofagrigus e eu podia passar um pano para isso ao invés de criar um mal-estar com Natalie, que claramente era muito mais ameaçadora do que imaginei outrora. Ela sabia que não podia arranjar sua própria caça e isso teria que ser suficiente para mim. No mais, voltemos a atividade que estava fazendo.

Importa-se dizer que essa atividade consistia em interrogar o sujeito com ao menos duas perguntas que eu tinha curiosidade de saber:
- Tem mais ou menos quantos de vocês lá dentro? - Perguntei primeiramente, apontando para o galpão e para a porta de onde vieram - E... só pra saber, o mais forte dali é quanto mais forte? No nível... sei lá... do ginásio daqui?

Minha segunda pergunta era um bocado pertinente, porque ela me faria decidir se eu poderia ou não ter recursos suficiente para lidar com essa besteira. É importante lembrar que eu vim pra cá com um pokémon recém conquistado (Staryu) e um ovo, o que fazia com que eu me sentisse uma burra por tomar essa decisão.

Inclusive, meus caros, foi justamente o barulho de um ovo eclodindo bem ao meu lado que me fez virar o rosto rapidamente e ver aquela pouca vergonha que narrei mais cedo. Depois de passar um belíssimo pano para Jellicent, continuei seguindo a origem do barulho com os olhos e encontrei Natalie empurrando um filhote para dentro da bolsa.

Em qualquer circunstâncias normais, eu a reprovaria internamente por trazer um ovo a esta situação. Como eu estava na mesmíssima situação, apenas suspirei aliviada e decidi caminhar até ela na maior descrição possível, mas não sem antes terminar meu interrogatório:
- Você viu aquilo, né? - Perguntei, apontando para o jantar de Freya - Pois é, meu querido. Prometo que se me ajudar não termina assim... mas agora, me diz, a polícia já sabe de alguma coisa?

Esta era a pergunta "final", após ela, eu me afastava paulatinamente e ia até Natalie, lhe dando um cutucãozinho antes dela falar aquele bocado de coisas pra Miss B.
- Ei, acho que é melhor ela não ver isso - Murmurei - Pior que eu to com o mesmo problema...

por Victoria
em Ter Out 18 2022, 22:33
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


OFF: 1 Potion em Araquanid.

Antes de mais nada, foi Karinna que chamou minha atenção numa conversa bastante inesperada. Eu nunca ia imaginar que uma Staryu fosse chamar a atenção de alguém desse ambiente, por dois motivos principais: é um pokémon jovem (fraco) e muito comum. Não tendo nenhum tipo de imponência e sendo facilmente achado nos litorais de Tohjo, um Staryu - na minha cabeça - não é nada demais.

E foi ai que eu percebi que Karinna realmente era diferente de muitos que conheci. Ou não, né?! Mas ao menos, a primeira vista, ela parecia muito mais apreço às espécies com que tinha história, se importando muito menos com selvagens raros e coloridos. Eu gosto disso... eu realmente gosto disso.

Quer dizer, eu to certa? Talvez não. Não sei nada sobre Karinna, muito menos se há um tipo ou outro de sua preferência, mas eu achei isso surpreendente.
- Oh, você tem uma? - Perguntei, retoricamente. Eu também não sou muito boa de prosa não - Essa aqui eu acabei de pegar, mas ela parece que já tem talento pra coisa, né? - Dei uma risadinha e apontei na direção do homem caído ao chão.

A conversa poderia continuar se dependesse de mim, mas Karinna pareceu travar ao ouvir Miss B. Eu, por outro lado, apenas lhe dei um ouvido, enquanto tirava este tempo para olhar ao lado e me certificar de que Natalie também está bem e sal-

... QUE PORRA É ESSA?

Esse é um dos eventos que você só vai saber explicar o que você sentiu depois de alguns dias após o "trauma". Digo trauma porque... assim... eu devo admitir que um calafrio me tomou por completo quando me deparei com algumas cenas. Cenas estas que foram centralizadas numa surpresa pouco amistosa: o sorriso maligno de Natalie ao ser confrontada com uma arma.

É pra ser normal SORRIR quando alguém aponta um troço desses para você? Bleh, um arrepio me tomou todo o corpo e eu precisei sacudir meus membros para deixar aquele medo-de-armas-de-fogo pingar para longe dos meus sentimentos.

Só que o medo da Natalie continuou um pouco ali. Há algum sentido em temê-la? Não sei, mas também não to aqui pra racionalizar medo algum.

Um segundo "susto" foi me deparar com o fato de que eu fui a ÚNICA que fez um esforço mínimo para não matar ninguém. A FUCKING ÚNICA. Natalie e Karinna não esconderam NEM UM POUCO a vontade delas de assassinar seus adversários e Miss B. só não o fez porque... bem, não sei o porquê. Ela até começou uma agressão a um, terminou em outro, mas depois decidiu poupar a vida e nos aconselhou a fazer o mesmo.

Eu? Eu engoli a seco e confirmei com a cabeça seu pedido. Provavelmente surtaria se ela me pedisse o contrário, mas já que ela me aconselhou a DEIXÁ-LOS VIVOS, eu não precisava fazer NADA. NADA. Sabe o que isso significa? Eu não precisava gastar uma molécula de ATP a mais para matá-los, então vamos economizar a fadiga, né?!

Quer dizer, eu não quero matá-los, em hipótese NENHUMA. Mas para além disso, acho que fazer tarefas-demais é algo completamente desnecessário. Por isso, olhei para Natalie e seus pokémons, que estavam em desacordo com o conselho, e estremeci mais uma vez.

Nada contra ter uma opinião contrária a minha, mas ainda não estava acostumada a ver pessoas extremamente machucadas e achar isso Ok. Por favor, dêem meu tempo...

Eu poderia dizer aqui que fiquei abalada por bastante tempo, mas isso não aconteceu. Não aconteceu por um motivo bem cômico, na verdade... não aconteceu por causa de Freya. A fantasminha, ao ver todos os seus colegas-de-time matando seus inimigos ou agredindo-os, quis MUITO fazer o mesmo. Tipo MUITO, MUITO, MUITO. Freya fala comigo? Não, mas eu SEI quando ela quer algo, porque ela me olha com aqueles orbes enormes e inertes, morde seus beições e fica ali, me encarando para todo o sempre, até ser extremamente incomodo e desconfortável.

E o pior, ela faz isso emitindo um som de vento, que parece um assobio. Seus tentáculos se dobram e aproveitam a passagem de ar para liberar esse apito, que é até sutil e doce. É realmente um assobio ritmico que torna difícil não olhar para ela.

Eu ficaria revoltadíssima com a petulância da garota se não achasse aquilo cômico NAQUELA situação. Era um contrafluxo da minha fantasma: ver-se interessada pela morte ao seu redor sem poder agir. Era cômico, porque era como se a violência gratuita do ambiente funcionasse como um marketing para a garota, que começava a aplicar uma tática de inconveniência para me conquistar na insistência.

Só que dessa vez, Freya me pegou num turbilhão de emoções e eu acabei soltando uma risada inesperada... até pra mim! Eu provavelmente ri por ser uma cena muito atípica; uma pausa no CAOS ESTRATOSFÉRICO em que eu escuto meu pokémon me encarar de forma inerte, como se estivesse morta por dentro (e está), com uma trilha sonora bastante macabra.

Essa pausa me tirou um riso necessário, me reestabelecendo um pouco naquele ambiente caótico e sangrento. Respirei fundo, balancei a cabeça em um caguete estranho e bati o pé:
- Freya, não... - Deixei claro, andando em direção ao maluco que derrubei - E não é só porque ele pode ser útil, é porque você não deve fazer isso.

Sim, a maluca aqui ta tentando botar juízo moral em uma fantasma descontrolada. Vai dar certo? Não, mas idaí? Ela me obedece e já é o suficiente. Eu ainda tinha um pouco dessas neuras de não aceitar que meus pokémons sejam "maus", apesar de não haver pokémon mau ou bom; eles só refletem alguns instintos de modo que a gente acha certo ou não.

Querendo ou não Jellicent é uma pokémon que come almas, eu sei que é estranho chamá-la de má apenas por fazer o que sua natureza lhe ordena. Ainda assim, ela não o faria; não na minha frente, não com meu acordo. Se quisesse, poderia se contentar com a alma daqueles que acabaram de ir, mas não tiraria de algo que ainda respirava...

Além disso, eu queria perguntar umas três coisinhas para ele, então preferia que ele gostasse um tico de mim, né?! Seria útil criar essa afinidade.

A esta altura, eu já tinha caminhado um bom bocado em direção a ele, já tendo alcançado minha Araquanid em campo. Retirei uma poção da bolsa e removi o lacre com os dentes. Eu iria me abaixar para cuidar dela, mas não sem antes perguntar:
- Ei, você ta bem? - Era estranho perguntar isso para o inimigo, mas havia um propósito para tal - Quer dizer, está bem o suficiente para me tirar algumas dúvidas?

Apesar de conversar com o homem, meus olhos não o fitavam. Deixei que Staryu fizesse o papel de impedí-lo de andar enquanto eu começava a tratar as queimaduras de Slepinir

por Victoria
em Ter Out 18 2022, 20:29
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Quando há uma reação tão estridente e histérica (como a minha), é normal que as coisas logo em seguida se tornem um mar de risadas e gargalhadas em sinal de autodepreciação. Em qualquer condição normal, eu teria rido do meu próprio grito e ficaria alguns bons minutos tentando recuperar o fôlego entre soluços e outros, mas...

... não era uma condição normal. Meu grito não foi "overreaction", muito menos um exagero. Karinna e Natalie pareciam ter o reiterado e Miss B não mostrou nenhum tipo de reprovação.

O que isso significava? Não posso lhes dizer ao certo, mas o afago de Natalie, o aceno de Karinna e o silênio de B pareciam ser de "concordância". Por isso, e apenas por isso, não houve riso ou calma após o grito, afinal de contas, se meu desespero foi concordado, há um motivo para se desesperar.

Por isso respirei fundo e tentei focar na batalha a frente. Era difícil? Sem dúvidas, mas certos pokémons funcionam no "automático" quando estão em campo. Salvo raras exceções, eu consigo ordenar-lhes os mesmos golpes em todas as batalhas, nas mesmas ordens e quase sempre surtirá ótimos efeitos.

Os melhores? Talvez não, mas certamente bons efeitos.

Esse piloto-automático foi o que me deu tempo para me acalmar. Preciso admitir que perceber que o tiro viera do nosso lado da guerra era um pequeno alívio, afinal de contas, eu (ainda) não estava na mira de ninguém. Mais uma vez peguei fôlego e ordenei em tom bem mais calmo:
- Continua com Scalds e Liquidations....- Disse, indicando o fim de frase, mas logo retomando a voz para finalizá-la - Duplos.

E fora enquanto eu dava comandos automáticos que meus dedos chegaram a um dos lábios. Meus olhos se prendiam no rapaz fujão que acabei de enfrentar, eu pensava com meus miolos: é prudente deixá-lo ir ou não?! Apesar de termos outras dezenas de homens que possam nos dar informação, talvez aquele ali fugiu por algum motivo, né?! Talvez, só talvez, ele tenha um "quê" de especial...

... mas se vou pegá-lo, como?! Meu pensamento rapidamente folheou meu catálogo de pokémons e me deparei com um bocado de monstrinhos que não estou acostumada a usar. Como? Como diabos o paro sem botar esta batalha em risco? Meus olhos continuavam cruzando o campo e, numa ideia um pouco estúpida, peguei a esfera da minha recém-recebida Staryu.

Apertei o botão central da esfera e a liberei em minhas mãos. As pontas sólidas da estrela do mar se apoiaram no chão, enquanto sua área superior (se não fosse simetria radial eu poderia chamar de cabeça, mas não é assim que as coisas funcionam) apoiou-se exatamente onde eu queria: na minha mão.

Apertei forte este braço, ergui-a um pouco do chão (na altura que minha força conseguiu) e joguei-a como uma bola de boliche, em direção ao homem que tentava fugir:
- Rapid Spin... - Ordenei, apontando ao sequestrador de crianças, logo após soltá-la ao chão. Era com pouco cômico como o movimento de subida do meu dedo indicador fora quase automático. Assim que larguei o peso-pesado de Staryu, meu braço "ricocheteou" para cima e meus dedos apontaram na direção do sequestrador de crianças.

Staryu era nova, ainda não havia chegado no peso máximo de sua espécie, mas ainda assim era um esforço considerável.

De relance, ouvi Natalie comemorando a vitória "fácil" e fiz um "tsk tsk tsk" involuntário com a boca. Não me leve mal, querida Natalie. Você é linda, forte e incrível, mas se tem algo que eu aprendi nesta vida é que não se deve cantar vitória antes da hora... ainda mais num começo tão... caótico. Ainda assim, dei-lhe um sorriso sincero, afinal de contas, estava orgulhosa que nenhuma de nós havia perdido um pokémon sequer neste confronto.

por Victoria
em Sex Out 14 2022, 00:38
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Sabe quando você é o irmão mais velho dos três filhos-escadinha e seus dois mais novos fazem MERDA? Sabe quando uma mãe chama os três para conversar e você fica ouvindo lição de moral por tabela? Sem que (1) o problema seja seu e (2) você tenha culpa alguma na situação? Pois bem, era assim que eu me sentia, e isso envolvia um misto de sentimentos.

Em primeiro lugar, eu me sentia injustiçada. Apesar de não apreciar muito a organização Rocket, me sentia mal por ter que ouvir certo-tom-de-voz sem ter feito nada demais. Em segundo lugar, havia um certo quê de orgulho dentro do meu peito, afinal de contas, não sou eu a Rocket encrenqueira, não é?! Isso talvez deva me dar algum crédito no futuro; ou algo semelhante a isso.

Ou não... normalmente estes sentimentos de orgulho-próprio são balela e nenhuma "mãe" ou "líder" da uma foda para você a mais que para os outros. Em geral, se você está ali tomando esporro junto dos problemáticos, você é visto como farinha do mesmo saco e pronto, cabô.

Mas devo admitir que eu me iludi um tico, me convencendo de que aquele tom arrogante não era pra mim. Sendo bem sincera, fiz isso durante todo o processo: desde a explosão de Natalie até sua calmaria. Aceitei que muito daquilo não era sobre mim e eu era uma mera espectadora deste auê todo.

Minha participação durante a ENGOLIDA DE COFAGRIGUS? Bem, um mísero suspiro assustada e uma confusão mental. Veja bem, meus fantasmas não são ~simples de lidar~ assim não. Se eu mandar Freya ENGOLIR UM AMIGO, ela facilmente irá ENGOLIR A ALMA DESTE AMIGO MEU. Se algum dia eu quiser acessá-lo de volta, eu precisarei implorar para que minha Jellicent deixe que um fantasminha solto incorpore o fragmento de alma deste amigo meu e fale comigo.

Então esse lance de 'comer alguém com alma' não me era muito palatável não. Devo admitir que até acreditei que Karinna é um pouco doidinha por conta dessas maluquices de Cofagrigus a engolindo: provavelmente esse pokémon tem comido um bocadinho da sanidade mental da loira a cada abocanhada que da...

... até porque, isso parece bem comum.

Sendo assim, ainda que não tenha protestado contra a atitude, tive o ímpeto de deixar algo bem claro pra Natalie:
- Nunca faça isso comigo, ok? - Engoli a seco. Eu sei que soou meio rude, mas a intenção era que a ruiva levasse meu pedido a sério, então aceitei as consequências disso. Eu realmente fiquei COM MEDO DE ESTAR NO LUGAR DE KARINNA. Se pokémons fantasmas fossem 1/3 do que Freya é, sei muito bem onde isso pode levar.

... mas assim, voltando ao presente, né?! Eu comecei essa história com Miss B falando com a gente, então terminarei justamente nesta parte.

Eu simplesmente a ouvi com silêncio, parei de frente para ela e lhe dei uma confirmação com a cabeça, já me preparando para respondê-la com um tom formal. Por sorte (ou não), não precisei abrir a boca, pois Cofagrigus me interrompera com um vômito forçado, liberando uma loira maluquinha que se pôs a xingar.

Por sorte, ela podia ser maluca mas não era burra. Percebeu extremamente rápido a nossa situação e foi respeitosa à Miss B. Se tem algo que eu aprendi nesse meio tempo é que eu não sou maluca de desrespeitar uma superior sem que haja um motivo real pra o fazer... ou ainda, alguma segurança de que eu não vou acabar com minha cabeça cortada por tal ato.

No mais, me recordei de algo que Sabrina me alertou: eu preciso ficar atenta a estes cargos-altos dos Rockets, pois algum desses "miss e misters" estão querendo que eu morra. Pode muito bem ser esta aqui (se você quiser saber quem é, narrador, saiba que é o Mr. D., mas a Winnie não sabe que o Mr. D. é Rocket), já que há uma similaridade no tipo de missão-suicida ofertada.

E por essa dúvida, é melhor eu ficar PIANINHO e andar BEM NA LINHA com esta mulher aqui. E uma das coisas que eu iria fazer era FALAR APENAS O NECESSÁRIO E QUANDO HOUVESSE ABERTURA OU ESPAÇO PARA ABRIR MINHA BOCA. Caso contrário tudo que eu falar pode ser usado contra mim... né?

por Victoria
em Ter Out 11 2022, 14:06
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Bleh, será que eu machuquei a ruiva tanto assim? Sua careta meio amarga me fizera pensar que ela (TALVEZ) não levasse o ataque como um acidente, o que poderia ser um belo ~banho de água fria~ à nossa amistosa relação inicial. Felizmente meu receio foi quebrado pela brincadeira genial de me chamar caso não haja mais pokémons. Eu, por um instante, pensei em fazer alguma piada sobre "se queixar", mas a intenção foi rapidamente cortada pela confirmação de que sim, deveríamos nos preocupar.

Até porque, um auê danado não deveria ser parte integrante do início de uma missão Rocket. Na-na-ni-na-não! Juro que se Natalie não tivesse cerrado os punhos, feito uma careta BRABA e caminhado em direção a Karinna, eu facilmente tinha dado meia volta e ido embora, fingindo que não conhecia aquela ali... até porque, eu não conhecia mesmo.

Provavelmente seria mais fácil achar outro rocket para fazer a missão, bem mais fácil que introduzir algo A TORTO E A DIREITO. Pensa bem, COMO sair de fininho daqui?!

Só que Natalie estava irritantemente fofa neste momento, além de bem decidida de ir atrás da loira que montou no Dragonite e saiu dali voando, como se não tivesse feito "nada demais". Alô, câmeras?! Tem alguma filmando isso aqui? Tenho certeza que daria um bom meme. No fim, só acompanhei e vi a introdução do caos acontecer.

Alguns instantes depois, minha presença foi notada por Karinna e eu apenas sorri e acenei, como quem da um "oi" bastante nervoso. Balancei a cabeça em consonância de quase tudo, apenas esperando o que a bonita da Natalie tinha a dizer sobre as justificativas e piruetas dadas pela loira.

Era curioso estar em um casos de família... só que DENTRO DELE.

por Victoria
em Seg Out 10 2022, 15:40
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Era um tanto confortável ver que Natalie aceitou bem minha brincadeira e meu afago, além de ecoá-la com uma segunda anedota que me tirou uma risada gaitada, daquelas que tem um som horroroso independente de quem está rindo. Eu continuaria a brincadeira se um som estrondoso não tivesse feito meus músculos se contraírem rapidamente e meu pescoço virar completamente a cabeça a Leste.

É engraçado como essas coisas são inconscientes, né?! Um som faz KABOOM e você já vira para ver. Se alguém te perguntar depois para qual lado foi, você não sabe dizer, mas no momento do barulho alguma coisa no seu corpo soube muito bem ~para onde olhar~.

Só que esse ato afobado me custou uma belíssima dor no queixo, além de um possível galo em algum canto da cabeça de Natalie. A menina que vos fala foi tão desastrosa quanto um idoso com Parkinson poderia ser, dando uma boa QUEIXADA no rosto de Natalie. Eu não sei lhes dizer se isso ocorreu porque ela levantou os olhares ao mesmo tempo que eu, muito menos se o ~erro de logística~ tinha sido meu ou dela, mas sei que isso me impediu de completar o ato... seja lá que ato seja esse.

Eu apenas levei uma de minahs mãos ao meu queixo e pousei a segunda sob o rosto de Natalie, esfregando com certo cuidado:
- Ai ai ai... - reclamei - Desculpa - Um tom corado tomou minha bochecha.

Aos poucos eu fui recompondo minha integridade, a medida que a dor aguda foi passando. Quando isso aconteceu, eu já tinha soltado Natalie por inteiro e olhado em direção à linha do horizonte, procurando a razão daquela gritaria infantil. Bem, como imaginam, não foi difícil ver; um Dragonite chama um bocado de atenção.
- Um colega já foi preso por muito menos... - Matutei com meus dois miolos que restavam depois daquele impacto. Era verdade que Katakuri havia sido preso por muito menos em uma aventura na cidade - ... a gente deveria se importar? - Perguntei, me referenciando ao Dragonite completamente perdido no cenário.

por Victoria
em Ter Out 04 2022, 14:36
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Ao som de uma mísera frase de Natalie, minha mandíbula caiu, formando um perfeito "o" com os lábios. Sem saber muito o que falar, balbuciei um mísero:
- Q-queee-e? - A fala interrompida era culpa de uma respiração desorganizada - Como assim? - Recuperei o ar.

Ok, vamos pensar um ticozinho dona Winnie: se estamos mesmo discutindo dimensões e viagens no tempo, uma dilatação do espaço-tempo não era algo tão absurdo assim. Ainda que isto fosse o que ~provavelmente~ aconteceu, precisamos virar a página e chegar no ponto central da minha confusão: como abordar tal coisa de forma sensível? Num instante meio torpe, olhei Natalie de cima a baixo e percebi que a moçoila estava fazendo o mesmo esforço mental para compreender esta disparidade sem que parafusos se soltassem.

Cogitei falar pra ela que o problema podia ser eu (e realmente podia), mas como mostrei-lhe datas, dificilmente este contrafluxo aconteceria. Por fim, imaginei-a levemente triste por ter abandonado seus pokémons no storage por meses sem que tivesse a real intenção de tal e, por fim, aceitei que podia fazer pouco mais que dar-lhe um abraço.

Passei um dos braços por trás de seu pescoço e chamei sua cabeça em direção ao meu ombro. Se ela ia aceitar aquilo? Não sei, mas certamente decidi lidar com aquilo da forma mais sutil e imbecil possível, que é lhe dando um mísero afago e lhe contando uma piada:
- Bom, pelo menos você vai viver mais que eu agora que é beeeeeeem mais nova... - Sim, é um hipérbole, o que torna ainda mais paradoxal o intuito dele nessa jogada; eu realmente queria minimizar uma situação grotesca, tentando inserir um hipérbole com função eufemística.

por Victoria
em Seg Out 03 2022, 12:17
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

[This is NOT a drill] – Mossdeep City –


Puxar para o lado pessoal certas coisas era algo engraçado, não é?! Quando Natalie me pediu para não falar de Explosions, logo me toquei que eu também tenho uma experiência pouco agradável com pokémons explosivos, e meu Claydol facilmente poderia escancarar essa imagem para qualquer um. Por isso, deixei soltar um risinho tímido, enquanto via ela associar um 'booom' com um calor infernal de outra dimensão.

Sendo bem sincera? Eu não consigo imaginar um terço do que Natalie dissera para mim. Não consigo e aceito minha mísera limitação. O máximo que conheci foi o inferno de Lavaridge e nada muito longe disso; nunca nem sequer pisei no deserto Shimmer.

Por isso (e por outras), minha projeção de calor era muito 'torpe' e eu aceitei que nunca iria entender como era aquele inferno. Agora o resto? O resto eu podia bem imaginar. A pouco tempo atrás vi um desfile da Balanceaga que parecia ter saído DIRETAMENTE de um filme do Jordan Peele, ou de alguma temporada de uma série do Ryan Murphy. ISSO SIM é algo que consigo trazer a minha realidade: pessoas completamente desconexas com a estética local e vivendo num mundo futurista bem (BEM) distante de nós.

E devo admitir, mais que o calorzão dos infernos, isso me causou uma repulsa muito grande. Não consegui esconder a cara de ânsia de vômito esquisita, que só piorara quando ela falara de prédios-em-cima-de-prédios. Ali, retorci o nariz de forma estranha e fechei a cara.
- Eu já odeio Mu Island, quem dirá uma cidade dessas.... - Sim, a descrição para mim soava como Mu só que 100000000x pior. E eu odeio Mu.

E foi ai que a conversa deu uma reviravolta maluca. Sabe quando alguém trata uma informação que você trás com um tom TÃO ABSURDO que você começa a duvidar de si?! Tipo MESMO?! Eu arregalei os olhos por um instante de disse em um susto:
- Não é? Meu Deus, pera! - Peguei meu celular nas mãos. Numa pesquisa rápida no Pookle, procurei as notícias 'antigas' sobre incêndios na Ilex Forest. Não levei muito mais que alguns minutos para encontrar a chamada de outrora do prefeito de Azalea, fazendo um clamor popular - ... é isso, um ano e uns dois meses e meio, não?! - Mostrei a tela do celular com baixo-brilho à ela

Sendo bem sincera, também não julgo Natalie. Antes de parar, eu também não via o tempo passar...

por Victoria
em Seg Out 03 2022, 11:50
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –
Respostas: 110
Vistos: 1987

Ir para o topo

Página 2 de 3 Anterior  1, 2, 3  Seguinte

Ir para: