The Pokémon Adventures

É difícil ser um Pokémon. Eu, Will Lewis, como fui batizado, sabia como era estar na pele disso.
“Pokémon não são tão inteligentes quanto humanos”, eles diziam. Nós também temos sentimentos. Temos capacidades. Nós temos força. Esperteza. Tudo que nem dos humanos. Só que nós não somos tão errados quanto eles.
Eu vivo em um Vale chamado Greenvaley. Lá os Pokémon são felizes, porque eles tem uma família que sabe como eles se sentem, o respeitam, e nunca vai largar eles. Eu sou parte da família, e também sou um desses que precisa dela.
Porém, com as grandes capacidades que nós portamos, existem incapacidades. Que nem o fato de só podemos falar (em vários tons de sonoridade) a mesma palavra. E é assim que os humanos nos batizam, pelas palavras que nós falamos.
No meu caso, eu só sei falar Eevee!Eevee! Sim, eu sou um bicho que tenho várias evoluções. Eu sou bem privilegiado, porém, infelizmente, eu sou indeciso em qual evolução escolher. E é claro que eu dependo da Lojinha do Vale, onde os preços são mais altos que uns 10 Gyarados.  
Mas enfim, eu ainda achava que os humanos eram deploráveis e horrendos até um dia. O dia em que eu reparei que nós todos, humanos entre humanos, Pokémon entre Pokémon, humanos entre Pokémon, somos todos desvalorizados e subestimados nessa vida. E nós temos que provar nosso valor. Não de força, de sabedoria, nem de nada disso. E sim, o porquê da sua existência. O que você quer fazer e transformar no mundo. Eu consegui transformar. O meu mundo.
E eu vivia feliz. Eu tinha um grupo de amigos... Eram Pokémon diferentes, mas eram gente boa.

Primeiro, tinha minha amiga Amélie. Ela era uma Eevee, ela queria evoluir para uma Glaceon, só que sabe, a gente não sabe como transformar um Eevee em um Glaceon.
Também temos Lindsay, a Emolga. Ela é uma amiga e tanto, embora seja em boa parte exibida. Por ter o ataque Atração, ela consegue fazer com que todos os garotos façam tudo pra ela. Porém, ela e Amélie são rivais.
Temos o trio de Macacos, embora eles não queiram ser apelidados assim, John, o Pansage, calmo e feliz, é o mais legal do grupo. Temos Flame( Ou Chama), o Pansear, ele é rápido, é eufórico e é o que mais parece com um macaco, e temos a garota do grupo, a Lisa, ela é uma Panpour, ela é legal, não tenho muito do que falar dela, exceto da paixão de John por ela.
Temos Petilil e Cottonee, Louise e Clarice, duas concorrentes. Por ser de grama, elas eram duas Pokémon que tinham dono em Castelia City, uma cidade em Unova, e elas resolveram abandonar seu treinador porque queriam ser selvagens.
Uns anos depois, chegaram mais amigos nossos.
Slowpoke, Herbert, ele é burro, bem burro, mas nós acolhemos ele na nossa turma.
Temos um Aipom, chegou junto com Herbert, Harry, ele trouxe Herbert com ele.
Temos Mime Jr. ,Joey,  que apareceu aqui, porque se perdeu de um Circo Pokémon. Agora ele coordena o entretenimento do vale.
Temos Munchlax, Dane. Bom, Munchlax são gordos, gostam de comer e dormir. Mas ele, embora seja outro peso morto para a turma, é legal.
Temos Riolu, ele adora todo o tipo de brigas e lutas, e odeia Dane. Ele se faz de forte, embora ainda não seja.
E por último, temos o Serge. Ele é um Magikarp. Só que ele não é que nem os outros. Ele é Shiny. Ele também é burro. Porém, ele é especial. Nós o achamos no mar, mas ele embora seja burro, ele é um dos únicos Magikarp que entende o que nós falamos.

Essa é a nossa turma. Eu gosto dela. E nós passamos por muita coisa juntos. Inclusive no Festival. Mas isso você vai entender depois.

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O festival estava legal. Amélie dançava com seus amigos, conversava e tomava boas doses de PokéBlocks e suco de Berries. Tudo estava bem. Até acontecer.
De repente, a música acabou. Tinha um palco atrás das barracas. Bem visível. E um microfone, que sabe-se lá como eles arrumaram, estava posto em cima do palco para a pronúncia de algo. Ou alguém.

Uma figura se aproximou. Era o Dr. Dit. Era como se fosse um “prefeito” do Vale. Ele começou a falar “Ditto, Ditto”, mas Amélie, por alguma razão, conseguiu entender.

-Bem vindos, ao Festival do Florescimento- disse Dit- Olha só, as flores crescem, várias de diferentes tipos e formas crescem! Árvores também! E o Vale, vai cada vez ficando mais verde! A cada ano, o Vale faz o Festival para comemorar tudo isso que acontece, no Vale. Inclusive, comemoramos mais um ano que moramos aqui, os novos cidadãos que chegam, e a nossa família, que continua unida e crescendo!  

Todos bradaram.  John ficou quieto. Amélie não entendeu. A turma olhou pra ele.
-Sei lá, eles são meio hipócritas... Não está tudo tão bem assim- John falou- Temos atos de vandalismo todo o dia. Os preços da loja são caros, enfim...
- Você só olha pro negativo- Lindsay disse- Precisa ser mais animado. Eu, por exemplo, adoraria sair para buscar comida. Eu estou cansada de sempre ficar no mesmo lugar.
-Vai ser uma jornada perigosa, onde podemos nos perder e até morrermos. Como você adoraria?
-Eu acho, que infelizmente, Lindsay tem razão dessa vez,John- Amélie completou- Seria ótimo nós irmos. Inclusive, poderíamos ver se os treinadores são realmente como falam.
-É claro que são! E não são só treinadores, são todos os tipos de humanos.
-Eu não acho- Joey, o Mime Jr., falou- Eu não acho que os treinadores sejam tão ruins assim, sabe...
-Ele não pode falar nada. Ainda está contaminado- John rebateu.
Então todos começaram uma discussão sobre treinadores e viagens, até Ditto pedir silêncio.
-Enfim, vocês sabem que de ano em ano os recursos do Vale acabam, e para o bem da população que cada vez cresce, alguns Pokémon tem que partir em busca de suprimentos. Então, é hora do sorteio.
Ditto se transformou em um Mr. Mime, Jack, que estava ao lado de Ditto. Joey ficou com raiva( ou inveja).
- Bom... Preparamos ontem esta urna com vários nomes de toda a população, os Unown ajudaram bastante, obrigado Unown, e agora vamos sortear... Então, os felizardos são...
E Dit pôs a mão na caixa, recolhendo e contanto, até ter 15 papéis.
-Temos nossos sortudos- e então Dr. Dit deu uma risadinha.