Pokémon Mythology RPG
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To recap: Sem rumo.

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Let me come home

Andei quase que isolada, bastantes passos atrás dos personagens principais dessa história, absorvendo mais o que o exterior me mostrava do que o garoto falava, era mais que óbvio que algo estranho estava acontecendo por ali, armadilhas, lixo, poluição, isso não é produto de pokemons, nunca é, não querendo ser dramática mas desmatamento, lixo e armadilhas mecanicas, são coisas totalmente humanas. Não fiquei tão horrorizada quanto o garoto, aparentemente, ele parecia ter certeza de que ali não habitara ninguém, e no meu caso, a primeira visão que tive do local, fora totalmente contrária, a impressão que tive fora que o garoto não deveria ir lá a tempos e não faz ideia do que estava falando mais, de qualquer forma, ele deve saber mais que eu mesmo assim, então deixe-me fingir que concordo com suas afirmações, mesmo sendo uma menina que vivia na vizinhança de uma floresta alvo principal de caças e já passou por situações idênticas quando menor.

Mesmo que parecesse atento, uma segunda coisa mostrou-me que o loiro não fazia ideia do que estava fazendo: cair em uma armadilha tão óbvia. Pensei em rir por um minuto, mas eu não tinha um lado sádico forte o suficiente para isso, então apenas corri para socorre-lo, essa sim era a Winnie que todo mundo conhece. Dei passos lerdos em direção ao buraco, quase que dei um esporro no garoto, vivo em Azalea, do lado da Illex Forest, sabe o que isso significa? Que em temporada de Swarm, caça ou qualquer coisa parecida, é a coisa que mais existe no bosque. O que aprendi morando ali, é que do lado de toda a armadilha, sempre há um caçador escondido, já cai em diversos buracos assim, uma hora ele vinha para ver o que conseguiu com essas coisas, se decepcionava e soltava o humano desavisado, claro, teremos que dar um jeito de tirar Gin dali, se não ele se tornará uma presa do ganancioso homem. Na realidade, pensando melhor, teríamos que esconder um exército de pokemons se realmente fossemos esperar o dono da armadilha. É, melhor tirar o loiro rápido dali, antes que qualquer caçador veja a quantidade de gramíneos que nos acompanham.
- Moço, você deveria evitar um amontoado de folhas secas, não é outono para elas estarem amontoadas assim, sempre suspeite - comentei - Mas enfim, temos que te tirar antes que o dono disso chegue, ou no mínimo esconder todos os pokemons que estão com a gente, na floresta, o que é perigoso demais, então vamos te tirar mesmo. Ah é, a gente também pode batalhar com ele, mas não aconselho essa escolha, demandaria muito tempo. - Joguei as três opções que interpretei até agora, porém não esperaria ele decidir, eu já colocaria a primeira em execução independente de sua opinião

Suspirei e peguei a pokebola de Tyr, nessas horas fico totalmente arrependida de ter colocado Quagsire no PC, isso tornaria minha vida só três quilo mais simples, um pokemon de terra seria no mínimo útil. Apertei o botão central, e enquanto o gigante Meganium se materializava, eu tentava analisar a altura dali, se meu pokemon abaixasse e usasse seu enorme pescoço como um gancho, ele provavelmente conseguiria puxar o garoto para fora, seus 1,90 metros são quase que 1,20 de pescoço mesmo, era quase o dobro de um braço, se somasse a altura do garoto com os braços estendidos, mais o pescoço de Tyr, a matemática tornava bem viável a ideia de tira-lo dali. Parei de pensar por um minuto, agora que finalmente vi meu favorito, pude sorrir sinceramente, abracei-o, agarrando seu longo pescoço, e beijei-o no rosto. depois disso o saudei com palavras:
- Olá meu amor - falei, com o clichê de sempre, o gramíneo ruborizou e ficou me encarando sem emitir nem um som - Preciso da sua ajuda para resgatar aquele garoto ali, pode me ajudar? Precisamos ser rápidos, tem como puxar ele dali?
Tentando emitir um OK humano e falhando, Tyr deu o que parecia ser um risada sem querer, mas aquilo era uma afirmação, ele ficava feliz em ser útil, sempre ficava, parecia a dona em muitos aspectos, menos físicos claros, não que eu não quisesse ser verde e com uma flor rosa no pescoço, mas não tenho.
- Èer, Sr. Não sei seu nome, passa Gim primeiro pela cabeça de Tyr e depois ele te suspende, assim todo mundo fica feliz - falei, mandando uma indireta das mais diretas possíveis para o desconhecido - E vamos agilizar o processo.



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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Anne

Winnie quase riu do garoto por cair em uma armadilha tão óbvia, contudo não era da forma que pensava. A armadilha não era coberta por folhas secas, era feita com galhos e coberta por terra, um trabalho tão bem feito que provavelmente nem ela mesmo desconfiasse.

A garota se aproximou do buraco e começou a falar com o jovem, agora que estava próxima poderia perceber o quão grande era sua profundida, no mínimo dez metros. Totalmente cheia e grossas raízes de árvores seu fundo era escuro, ela não conseguia ver o loiro e não possuía nenhuma resposta dele. Pelo tamanho era óbvio imaginar que o buraco não foi feito por um ser humano, ainda mais ao levar em contar a forma perfeita e sem falhas que possuía.

A jovem libertou sua grande e bela Meganium, imaginando que seu pescoço seria o suficiente para retirar o garoto. Todavia agora que tenha ciência das reais dimensões da armadilha sabia que não seria possível tirar o garoto dessa forma. O mais preocupante era que ela não conseguia vê-lo e ele não falava nada, Gin pelo contrário soltava altos e alarmantes grunhidos, pelo menos o Pokémon parecia bem.

Agora o que Winnie faria? Não seria tão fácil quanto ela imaginava inicialmente retirar o garoto dali. E em algo estava certa, a armadilha fora feita por alguém e essa pessoa apareceria uma hora ou outra.



Off: Explicar algumas coisas que você não entendeu ou eu não narrei claramente, espero que seja a primeira opção. Q
Você foi para o lado esquerdo do caminho comum da rota e entrou no jardim, em seguida foi para o fundo dele. Depois você e o garoto saíram pelo jardim passando pela cerca dos fundos, não à da entrada, que era próxima de uma parte da floresta. As outras gramíneas voltaram para a entrada do jardim, local que apareceram pela primeira vez, por esse motivo só estão você, o garoto e o Oddish.







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Let me come home

Quando olhei o buraco, uma escuridão súbita apareceu, inicialmente imaginei que aquilo fosse por conta das árvores grandes que estavam barrando a passagem da luz, deixando todo o ambiente mais escuro, mas depois que fui ignorada, ouvi Gim gritando de longe e Tyr olhou-me confuso, fui finalmente entender, o buraco não se tratava de 3 simples metros como os de Illex, era algo próximo a 10 ou mais, isso significava uma coisa bem óbvia: Ou não fora feito por humano, ou fora feito por mais de um. Andei pela borda tentando arranjar algum angulo que me permitisse ver algum traço do garoto, bufei, minha tentativa fora apenas inútil, encarei Tyr durante um tempo e finalmente falei:
- Ér, acho que não vai dar não, em - comentei, rindo da minha falha - Melhor esperarmos o artista que fez isso.

Ao terminar minha fala, sentei no chão e cruzei as pernas, inclinando meu corpo para frente e voltando, fazendo movimento pendular e regular, ou seja, repetindo e repetindo, mostrando que era assim que eu iria passar o tempo, por um momento pensei em tirar da pokebola meus novos pokemons e conversar como passatempo, quem sabe ensinar o tão clamado HM que troquei, conhece-los melhor, dar nome aos bois, não só nome, como características, golpes, conversas e intimidades também, quem sabe felicidade e EXP, porém, minha viagem foi interrompida, mudei de ideia ao calcular o tempo e ver a situação, soltar meus novos e raros pokemons perto do que parece ser a área de um caçador, era a pior ideia do mundo, ele poderia chegar já já, era melhor até voltar Tyr para Pokebola e começar a espera, não devia demorar muito mais.
- Amigo, acho que é meio perigoso deixar você aqui fora - comentei, apertando o botão central da esfera - Perdão.

Agora sim, sozinha, no meio da floresta, tentando ao máximo ter a coragem que sempre busco, esperando o predador desconhecido.

Perdão @_@


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Anne

Vendo a verdadeira profundidade do problema Winnie desiste de tentar tirar o garoto dali e retorna a bela Tyr para sua esfera, pois um caçador estava por perto e não seria seguro deixa-la fora de sua ball. Decidiu que o melhor a fazer seria esperar por ele, pois cogitava que o ajudaria a tirar o seu “amigo” da armadilha, não estava errada, qualquer bom caçador faria isso, já que aquela armadilha não era usada para capturar humanos.

Enquanto isso os grunhidos de Gin tornavam-se mais altos e alarmantes. Talvez ele não gostasse de ficar preso ali. Talvez o estado do loiro fosse grave, afinal ele caíra no minimo dez metros, o suficiente para quebrar uma perna. O buraco era muito largo, não teria como ele minimizar sua queda e o seu silêncio era uma prova de que estava desacordado. E o que o levou a isso? Talvez tenha batido a cabeça ou sofrido um dano tão grande que seu corpo não resistiu a dor e desmaiou. Como ele não caiu de cabeça, a segunda opção seria mais viável.

Cerca de meia hora se passou, nada do caçador e nenhuma palavra do jovem. Gin devia ter se cansado, pois agora apenas exprimia alguns lamentos.



Off: Te perdoo hoje a noite. -v- q
Desculpe os posts pequenos, estou com dor de cabeça. :c






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Let me come home

Muito tempo já se passara, se eu tivesse algum relógio de pulso, saberia melhor, mas chuto que passara próximo dos 50 minutos, posso estar totalmente errada, mas meu senso de tempo é melhor que o de direção! Encarei o sol até não conseguir mais ver nada, analisei sua posição no céu e discuti mentalmente quanto tempo tinha passado, isso serviria para certificar meu pensamento de 50 minutos, não é? Ér, acho que não funciona bem assim, pelo que li do sol, já se passaram 3h! Tenho que ir para uma sombra, se não vou acabar com insolação. Levantei de onde estava, meio cega por conta das manchas na visão, e procurei a sombra de uma árvore próxima com os olhos, mas estava levemente complicado achar.

Antes de dar grandes passos, pisquei o máximo de vezes que conseguia sem ficar tonta ou me sentir desconfortável, cerca de 40 vezes seguidas, na tentativa de reduzir as manchas, esperei um pouco também, logo mais eu enxergaria melhor, se realmente tivesse passado as 3h que eu li no céu, eu provavelmente ficaria ali por muito mais tempo. Após recuperar bastante da minha visão, pude ver mais claramente e andei, bem cuidadosamente, até a sombra mais próxima, que não devia ser muito longe dali.

Meu short jeans escuro e largo, estava cheio de poeira, balancei para soltar parte do marrom de terra, enquanto isso, meu problema com a blusa era outro, suor, a quanto tempo você não toma um banho Winnie? Se sua mãe visse isso. Ok! Promeça para quando chegar em Saffron: Tomar um banho gelado. Meu cheiro não era ruim, nada que desodorante e perfumes não resolvessem, mas meu suor me incomodava, a sola dos meus pés estavam lastimavelmente pretas de sujeira, joelhos empoeirados, roupa suja, é, realmente, eu não estava muito bem para uma menina delicada amadora de rosa.

Eu to trebada de sono e não sei o que to escrevendo YES


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Anne

A jovem tentava identificar quanto tempo havia passado, sua estimativa de três horas estava quase correta, já que teriam passado duas horas. E isso queria dizer que estavam no meio da tarde. Como esperado o tempo continuou passando e o sol resplandecente começava a sumir no horizonte, deixando a floresta um pouco mais escura com alguns feixes de luz remanescentes.

Em menos de meia hora a noite reclamaria sue reinado. Winnie não poderia ficar no meio da floresta por toda noite, isso seria bastante perigoso. E ao mesmo tempo não poderia deixar o garoto no buraco, sua situação era difícil e teria que tomar uma atitude antes de anoitecer. Afinal perdera bastante tempo sentada esperando o tempo passar.




Off:






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Let me come home

Levantei do chão e me certifiquei de que, pela milésima vez desde que entrei em minha jornada, sujei meu short de terra, ando gastando dinheiro demais só para lavar roupas. Eu e minha mania de sentar no chão! Bati a terra do meu short e da minha perna, depois limpei as mãos em dois bater de palmas, ajeitei minha blusa fora do lugar e joguei meu cabelo todo para trás, com o intuito de prende-lo em um nó no topo da cabeça, usei as mãos para junta-lo e fiz o movimento de sempre, concentrando-o no topo da minha cabeça infantil. Detesto dar essa notícia a vocês, mas o penteado não durara dez segundos, o vento derrubara sem precisar de ajuda, então fiz de novo, dessa vez mais forte, e agora, por mais que durara dez segundos, nos quinze caiu. Tudo bem, terei que lidar com meu cabelo voando e um menino em um buraco. De qualquer forma, agora era hora de agir, se em três horas, nada chegou, não ficarei aqui parada esperando, quem diabos faz uma armadilha e a abandona por ai? Tomarei rumo para salvar esse menino, talvez eu consiga uma escada perdida por ai. Antes de sair, quero registrar uma coisa, o caçador - ou os - que fizera isso, é um tanto quanto irresponsável.

Bati o pé no chão e levantei poeira até demais, o que estragara totalmente a pose que tinha planejado, já que uma tosse insistente veio atrapalhar a minha ideia genial de ficar em postura. Erguer-me em uma pose é um ato que normalmente faço para recuperar minha auto-estima e coragem, para enfrentar problemas parecidos com esse, eu não estou com vontade alguma de sair da perto do loiro e do Oddish, e ir atrás de um caçador em uma floresta escura onde não há muitos humanos. Veja bem, não me chamem de medrosa, sou apenas uma menina, que mais parece uma criança, perdida em um lugar totalmente selvagem, não sou uma mochileira, sou do interior, gosto das cidades grandes e temo bastante coisa, porém, simulo uma falsa coragem que me faz enfrenta-la, e para isso, preciso da minha pose e de uma boa aparência. Cadê minha confiança?
Passou a tosse, agora sim, me ergui novamente, olhando para cima e reparando que a noite já estava por cair bem em cima da minha cabeça, não sabia se era dia de lua cheia ou não, mas preferia que fosse, não suportaria ficar tão no escuro assim. Agora com postura certa, roupa ajustada e shorts livre de acumulo de terra, comecei a andar para dentro do mato, sem pensar no que diabos estava fazendo, apenas coloquei a não direita na testa, depois no peito e depois nos ombros e gritei mentalmente desesperada "em nome do pai, do filho e do espírito santo. Amém". Repeti o movimento três vezes, veja bem, eu não sou religiosa, mas já que não estou fazendo nada, o que custa pedir proteção, não é mesmo?
- Se existe um pai ai em cima, to pedindo ajuda agora - supliquei sozinha.

Eu estava com bem mais medo que o normal, mas até então, nunca tinha precisado explorar, de noite, uma floresta longe da população, logo, por ser uma situação nova, e pelo garoto ter falado tanto do perigo existente aqui, acho que é mais que aceitável meu instinto irracional, o medo apitava, me fazia suar e querer sair dali correndo. Comecei a apressar o passo, ir mais rápido, quase correr, mas o pior de tudo, é pensar que eu estava correndo para outro lugar que, provavelmente, é pior que este de agora.



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Anne

Às trevas já estabeleciam seu reinado, não obstante para sorte de Winnie era noite de lua cheia e o céu estava claro, o que lhe permitia enxergar ao menos o caminho à sua frente. Receando qualquer perigo que escondia-se na escuridão da floresta ela andava ligeiramente, havia perdido muito tempo esperando e agora estava desesperada por ajuda ou ao menos para sair daquele local. A luz pálida da lua lhe era uma ótima guia tornando o que seria escuridão total uma penumbra. Estranho era o fato de não libertar nenhum Pokémon, escolhendo caminhar sozinha e assustando-se com os barulhos que a floresta produzia durante a noite.

Mesmo que o satélite resplandecente lhe ajudasse Winnie não deixava de ser uma garota desastrada, até mesmo durante o dia, e foi isso que fez com que ela tropeçasse em uma raiz e rolasse uma curta vertente. Para sua dita, ou não, não produziu nenhum barulho com sua descida nada delicada e não chamou atenção do homem que agora ela conseguia ouvir a voz. – Pode puxar, esse é pesado!

A voz era masculina e bastante rouca, conseguiu distinguir que estava à cerca de vinte metros à frente, contudo não conseguia ver nada por conta das árvores e arbustos que obstruíam sua visão. Ao aproximar-se a primeira coisa que viu foi a figura maçante de um Pokémon, esse tinha cerca de dez metros de altura, uma cor metálica e seu corpo parecia ser formado por rochas de algum metal. O mais importante era sua enorme cabeça com mandíbulas poderosas o suficiente para partir um humano no meio e devido sua expressão sombria poderia se dizer que ele era capaz de fazê-lo de bom grado. Ao seu lado estava um homem demasiado alto de pele escura, seu físico seria invejado por qualquer lutador que se prezasse e carregava uma enorme besta às costas. Na escuridão isso foi tudo que conseguiu distinguir do sujeito.

Notou que o Steelix tinha uma cordada atada ao que se poderia considerar o seu pescoço, erguendo-se a toda sua altura puxava algo de dentro de um buraco semelhante ao que o garoto loiro caíra mais cedo. Seja lá o que fosse logo estava na beira da armadilha e o caçador começou a puxá-lo por si próprio até deixar o corpo inerte no chão com facilidade. Era tão grande quanto o caçador, de coloração marrom e grandes garras, quando o estranho o virou para cima Winnie conseguia ver que se trava de um Ursaring e seu tronco sangrava com várias perfurações e o urso não dava nenhum sinal de vida. – Esse é maior do que o da semana passada. É era uma fêmea. – Ponderou enquanto tirava um pedaço de estaca quebrado do tronco da criatura. – O que é isso? – Ele tirou uma bola de pelos marrons do que estava agarrado ao pescoço do Ursaring e recusava a soltá-lo, ao fazê-lo a diminuta criatura o arranhou e ele lhe jogou de imediato para longe. – Maldita, não serve nem ao menos para boas luvas. Steelix. – O Pokémon metálico apenas fez um rápido movimento com sua cauda jogando o pequeno Teddiursa para frente com brutalidade, próximo de onde a treinadora se escondia. Ela pode ver que seu corpo já estava bastante ferido antes e agora ele permanecia fito no chão, embora fosse fácil de perceber que estava vivo.

- Vamos colocar esse em cima de você e então vamos para a última armadilha. Com alguma sorte matamos algo nessa também, esse último mês está me saindo muito fraco. Acho que os malditos Gloom daquela velha avisaram os outros Pokémon, logo terei que caçar um por um, pelo menos ela não pode fazer mais nada contra nós. – Exprimiu uma longa e feia gargalhada ao proferir a última frase. Começava a colocar o corpo do Ursaring no dorso do seu Pokémon e logo partiriam na direção e que Winnie estava e rumo à última armadilha, que por acaso a garota sabia qual era e o que o caçador encontraria nela.




Off:






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Let me come home

Noite caíra, não faço ideia de quanto andei e muito menos a direção do vetor, se tivesse uma perna mais forte que a outra, certamente estaria em círculos. Espero que não. Por algum azar, um Deja Vu se fez: Em um passo apressado e desajeitado, tropecei em uma raiz, rolei uma, duas e, na terceira, me fixei batendo o quadril no chão de uma forma dolorosa. Fiquei milésimos pensando onde isso já havia acontecido exatamente igual, foi ai que lembrei, Zona Safari! Porém, diferente de lá, meu machucada não fora um ralado no joelho, e sim uma dor aguda no cóccix e vários arranhões seguidos em cada um dos anti-braços, que por instinto, serviram para proteger minha cabeça de uma chacoalhada e tanto. Mantive-me sentada, esperando minha pupila dilatada por adrenalina, medo e escuridão, mostrar-me o que eu não poderia ver em dia de lua nova. Que graças a deus não era hoje.

Encarei a penumbra por um tempo, mas fora a voz que precedera a visão, esta era alta e clara, porém feia e rouca como um pato em apuros. Para minha vantagem, o homem a frente não sabia falar baixo, nem com seu pokemon a centímetros de distância. Encarei a cena, cheguei a ser ousada, me arrastando no chão alguns centímetros para mais perto, assentindo que, um pouco a mais perto, não seria uma zona de risco. Encarei a cena, no primeiro momento, com dúvida do que era aquilo, demorei entender, provavelmente neguei em meu consciente, muitas e muitas vezes, de que aquilo era mesmo aquilo, principalmente por medo de uma encrenca muito séria. Inicialmente era só um homem e um pokemon, seguido de um buraco como outrora me aventurei, em situações como essa, pegaria minha Pokedex, porém, não precisaria, era bem óbvio que aquele era o caçador, e o outro, o autor dos buracos. Bufei irritada, achei o homem responsável por tudo. Mesmo que com fúria suficiente para ir em uma abordagem, esperei, o teatro-real tinha muito a mostrar a plateia ainda.

Ainda sentada na grama úmida, graças a fria noite logo a cima da minha cabeça, assisti o circo de horrores bem posicionada, podia ser a noite que fosse, após achar o X do problema, não tiraria os olhos dele mais. Meu medo desapareceu, este deu lugar a raiva, porém, não tão grande ainda, apenas fora embora e deixara um sementinha bem lá no fundo, as cenas seguintes que a fizeram germinar. O que parecia um cadáver, se acomodou em cima das costas do pokemon gigante, aquele era como uma besta marrom, porém maior que um simples lobo, estava mais para um urso, enquanto este era medonhamente gigante, formado por pedras, e tinha uma carcaça que refletia a luz da lua, como uma pedra recém-polida. Se ficasse muito tempo encarando o pokemon do meu futuro inimigo, meu medo certamente voltaria, então, acho melhor voltar a encarar fatos. Da carcaça precocemente citada, o que fora apelidada de bola de pelos, se desprendeu, algo que eu não consegui identificar até então, foi menosprezado e jogado em minha direção, tão forte que chegara até onde eu estava, e pousara como um saco de coisas qualquer, sem nenhum cuidado ou delicadeza. Agora mais perto eu pude ver: Aquilo era um pokemon, e como um, merecia o mínimo de respeito. Isso já é covardia, pensei. Não se pode tratar um filhote assim.

Peguei o mini-urso nos braços e levantei, eu precisaria pensar em alguma estratégia, mas admito que seria complicado fazer isso agora, no meu estado de espírito. De qualquer forma, confrontar aquele homem teria que ser feito de alguma forma, por que o garoto e o Oddish não poderiam ficar ali para sempre. Enquanto eles planejavam o próximo buraco, comecei a andar devagar em direção aos dois, enquanto ainda estavam de costas, agora eu pegava a pokebola de Houndoom nas mãos e a soltava do meu lado, além de segurar a de Frillish bem forte, quase cogitando solta-la, mas inibindo-me. Hati não seria, por enquanto, a autora da batalha que aparentemente acontecerá em algum ponto, apenas minha canina guarda e companheira, que tem uma visão e faro muito melhor que o meu, além de vantagens no período noturno que mais ninguém aqui tem. Aconcheguei meu novo mascote nos braços e fui, esperando não ser vista até eu achar que deva.

Minha falta de comunicação com Hati já deixou bem claro para ela: algo está anormal e o silêncio é preciso. Nunca tiro meus pokemons da pokebola sem os cumprimentar, a menos que necessário.



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Anne

A jovem pôde perceber que o pequeno Teddiursa estava bastante ferido e mesmo depois de pegá-lo em seu colo esse continuou desacordado, talvez devesse fazer algo quanto ao seu grave estado. Enquanto isso o caçador terminava de colocar o corpo do Pokémon sobre a cabeça do Steelix, subindo nela em seguida. – Certo, vamos para o último buraco.

O corpo formado de pedras começou a mover-se na direção em que Winnie veio, para sua sorte passaram longe dela e de Houndoom, sendo ocultos pelas árvores. Era óbvio que o último buraco para onde iam era o que o garoto das flores e o Oddish estavam, vivos ou não, e que logo o caçador o encontraria pois seu Steelix deslocava-se rapidamente e surpreendentemente  taciturno.

Winnie logo foi deixada para trás com Hati e o Teddiursa. O caçador e seu Steelix com toda certeza chegariam à última armadilha primeiro que ela.

Off: Tive que fazer um post sem acontecimentos pra ter certeza que você entendeu a situação.




Off:






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