Pokémon Mythology RPG
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A Caçada

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A Caçada

Verdade seja dita, ouvir as palavras da líder e até mesmo vê-la não ajudou em nada a solucionar aquele enigma. Pois mão conhecia a mulher e ela só confirmou que eles eram contrabandistas, aparentemente levariam os Pokémon para serem vendidos em Sinnoh aonde seriam bastante raros e cobiçados por treinadores.

O ruivo deu de ombros e sorriu, não tinha nada a ver com aquilo. Antes que as pessoas passassem por ele decidiu voltar até seu Pokémon e então procurar alguma passagem que o levasse mais a fundo na caverna, pois seu objetivo nada tinha a ver com aquelas pessoas. Caminhou a passos largos, esperando que não fosse visto e mesmo que fosse esperava que seu longo casaco preto o confundisse com os outros. Na verdade não estava mais com tanto medo de ser descoberto, mesmo não descobrindo exatamente quem eram aquelas pessoas, seu âmago pedia por um pouco de ação. Contudo ele não era idiota, se não precisasse ser visto não o faria de propósito. Assim concentrou seus esforços em não ser visto e em procurar alguma passagem para o interior da caverna. Se tivesse chance levaria alguma fonte de iluminação, desde que não perdesse muito tempo roubando-a ou isso chamasse a atenção de alguém.



Off: Dakota. <3





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Off :


Ficava cada vez mais evidente o quanto Nicholas conseguia se mover pela escuridão sem que ninguém percebesse sua presença, já que depois de escutar o que foi dito e de descobrir quem era a pessoa responsável por liderar toda aquela operação, mesmo que ele não reconhecesse a real identidade da tal senhora, o ruivo rocket não encontrou problemas em chegar a seu Kadabra, que também se escondia na penumbra. Assim, acompanhado de seu parceiro, o jovem seguiu rumo a pontos mais profundos daquela caverna, fato este que demonstrava o quanto o garoto não estava nem aí para o quê aquelas pessoas faziam naquele lugar.

Dessa forma, depois de conseguir se esquivar com perfeição dos olhos dos ocupados homens, o herdeiro dos Von Dietricher, que havia conseguido afanar sem problemas uma das luminárias que se espalhavam pela caverna, seguiu sem problemas pelo pedregoso lugar. E, isso, era garantido pelo fato de todos os criminosos estarem se concentrando a alguns metros da posição atual do rapaz.

Entretanto, antes que Nicholas pudesse observar melhor o ambiente ao seu redor, ele acabou se deparando com uma situação que comprovava o quanto a sorte parecia andar ao lado do dele naquele dia. Porque, em um dos cantos bem a frente do viajante, uma jaula, idêntica àquelas vistas anteriormente no interior da aeronave, estava perfeitamente colocada sobre uma proposital rocha. Só que no fim, a criatura que se encontrada aprisionada era o quê mais chamava a atenção:


A Caçada - Página 3 Teddiursa

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A Caçada

Enquanto caminha pela caverna com sua nova luminária em mãos ele perguntava-se se deveria contatar a organização e relatar o que estava acontecendo naquele local. Talvez seus superiores não gostassem de outras pessoas metendo-se nesse mercado, ou talvez aquela mulher até fosse um Rocket não teria como ele saber. Mesmo sem saber quem ela era lhe pareceu uma mulher poderosa, mas isso não o amedrontava, o ruivo gostava de lutar contras pessoas fortes, e cada vez ficava mais difícil encontrar essa espécie.

Absorto em seus pensamentos quase não percebeu a jaula com o urso aprisionado. Quem a viu foi seu Kadabra e a apontou de imediato. – Nossa, achamos um! – Murmurou contente. Avaliou o urso para ver se ele estava desmaiado ou não. Tinha que tomar uma decisão, poderia roubar aquele Teddiursa que tecnicamente já tinha um dono ou sair à procura do seu, embora provavelmente tivesse um árduo trabalho para encontrar outro. A saída fácil ou a difícil? Qual escolher? Na verdade ele sabia que isso era furada, no final a saída fácil acabaria se tornando ainda mais difícil. E isso ajudou a tomar sua decisão.

Se o pequeno ursinho estivesse desmaiado o Rocket não perderia tempo em abrir a jaula e tentar capturá-lo com sua ultraball. Esperava que ele fosse forte ao menos, embora ainda não pudesse deduzir isso.

Se o Teddiursa estivesse acordado ele teria que fazê-lo desmaiar primeiro, pois possuía apenas uma esfera e não poderia desperdiçá-la. Também não poderia usar sua Rocketball, já que o Pokémon seria para outra pessoa. – Kadabra, o ataque com Psybeam, mas tente não fazer barulho ou sei lá. – Ordenou ao psíquico em um sussurro. O fato do urso está preso facilitaria o ataque, embora talvez ele acabasse fazendo algum barulho ao ser atacado.




Off:





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Um dilema se instaurou no momento em que Kadabra apontou a estranha jaula a frente, já que, querendo ou não, aquela situação estava muito mal explicada e, isso, no fim, poderia render algum tipo de problema a Nicholas, pois toda aquela cena parecia apontar para uma possível emboscada. Contudo, tratando de não se preocupar com esta possibilidade, o ruivo procurou determinar a atual condição do aprisionado pokémon urso, uma vez que isso seria fundamental para a decisão de sua próxima ação.

Então, a partir daí, o herdeiro dos Von Dietricher, após precisar se aproximar mais um pouco do encarcerado ser, avistou dois pequenos olhos bem vividos no pokémon, fato que indicava a consciência momentânea do pokémon. Assim, sem pensar duas vezes, o jovem instruiu seu parceiro, mesmo que isso pudesse acabar de vez com seu disfarce, que atacasse sem piedade aquele Teddiursa. Ordem esta que acabou sendo respondida com a projeção de um bem executado Psybeam.

No entanto, para a completa surpresa de Nicholas, algo provavelmente inesperado acabou acontecendo, já que após escutar intensas batidas de asas, seguidas de um rápido vulto que passou por ele, o rapaz acabou assistindo o golpe de seu pokémon ser completamente refletido por uma estranha barreira projetada a frente da jaula. Só que tornando tudo aquilo ainda mais complicado, a silhueta de um pokémon acabou surgindo depois do dissipar de toda a fumaça pós-ataque:

A Caçada - Página 3 Venomoth

- Ora, ora, enfim nos encontramos... – Foram as primeiras palavras escutadas por Nicholas logo após o surgimento do inseto .

Sendo assim, agora, o que se poderá esperar do jovem rocket? Porque, afinal, todo o seu planejamento nitidamente havia dado errado, e, isso, exigiria muito de Nicholas deste momento em diante.

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A Caçada

O ruivo estava tão animado por encontrar o Pokémon que buscava que não percebeu o quão estranha era a situação. A jaula do Teddiursa em um lugar sem ninguém, colocada acima de uma pedra. É claro, como passou todo tempo escondido não esperava por uma armadilha.

E obviamente, não demorou a perceber a situação quando o ataque de seu Kadabra foi interceptado e um Venomoth apareceu. E a frase o fez perceber tudo. Esteve sendo vigiado o tempo todo. Sem perder tempo voltou sua atenção na direção da voz, ao mesmo tempo em que suas mãos buscavam as esferas de Skarmory e Jolteon, sem libertá-los ainda.

- Enfim? Parece-me que esteve esperando por isso? Você é? – Finalmente teria as respostas para o que estava acontecendo naquele local. Embora talvez não fosse gostar de saber. Felizmente, ou não, teria a ação que estava buscando. Não deixou de exibir seu sorriso ladino, demonstrando que não sentia medo por “invadir” o local e tentar roubar um dos Pokémon enjaulados, afinal essa era sua profissão e ele era um ótimo profissional.




Off:





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Nicholas não deixou de lado a ironia em suas palavras mesmo estando diante de uma situação nem um pouco convencional, pois, querendo ou não, era o rocket que tinha o costume de surpreender seus possíveis adversários e, por isso, ele sabia como lidar com um momento, aparentemente, tão delicado como aquele. Porém, após usar de suas habilidades para responder a altura à mulher, o ruivo acabou confirmando que desde muito tempo sua presença já era notada naquela região, já que enquanto ele falava, a bem vestida senhora a sua frente não continha um venenoso sorriso que se destacava em sua face.

Mas antes que o jovem pudesse demonstrar sua insatisfação, mesmo que isso refletisse no convocar de Jolteon e Skarmory, ele acabou tendo parte de seus questionamentos respondidos, já que depois que o sorriso desapareceu de seu rosto, a mulher enfim começou a se pronunciar:

- Enfim sim! O que você queria? Acha que depois de eu ver este Kadabra nas costas de um Skarmory voando pelos céus, eu seria tola o bastante para não constatar a presença de uma outra pessoa nesta região? HAHAHA Não me subestime meu jovem, não subestime Miss Dakota HAHAHAHA. – E depois de se sentar sobre uma das pedras do interior da caverna e começar a avaliar as unhas de uma de suas mãos, ela prosseguiu: - Pois bem, como hoje estou de bom humor, e devido a toda a minha educação, gostaria que o senhor me contasse mais sobre você. Quem é? O quê procura? E no que eu, uma intrépida senhora, poderia lhe ajudar.

Enfim, agora, o que o ruivo rocket fará? Uma vez que, naquele momento, a mulher, estranhamente, parecia mais interessada nas reais intenções do garoto, do que no fato de que ele estava tentando roubá-la.

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A Caçada

Nicholas refletiu sobre as palavras da mulher, ficou tão entretido com a descoberta que não pensou que o principio de sua caçada teria sido vista. Agora era tarde, tentaria contornar a situação com sua lábia, se isso não desse certo ainda tinha suas habilidades de treinador.

Miss Dakota? Ele nunca tinha ouvido falar. Mas a mulher parecia se achar famosa, talvez fosse no mundo do tráfico ou algo assim. Como já sabia que ela era uma criminosa não viu motivo para esconder sua própria identidade. – Me chamo Nicholas, é um prazer conhecê-la. Apresentou-se exibindo o melhor sorrido sedutor que um jovem ruivo de quase dois metros de altura poderia apresentar. – Eu sou um Rocket. – Como não queria dizer que era apenas um Grunt resolveu falar seu novo rank não oficial. – E pupilo do Mr. C. Eu vim para essa rota atrás dessa espécie. – Apontou para o Teddiursa. – Vai me ser útil em uma futura negociação. Eu não pretendia interferir em seus negócios, entrei na caverna para buscar o meu e acabei encontrando esse, me pareceu que não lhes fariam falta. – Deu de ombros, sem o mínimo de culpa.

Mesmo que a mulher se mostrasse amistosa e oferecesse ajuda o ruivo não abaixou sua guarda, ao mesmo tempo se mostrava confortável com a situação e como se estivesse caindo no jogo dela.


Off:





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Por alguns instantes Nicholas conseguiu apenas digerir as palavras da tal Dakota, porque, afinal, um Kadabra nas costas de um Skarmory era algo realmente inusitado para se observar. No entanto, ele logo mudou sua feição, pois assim, ele demonstraria uma considerável superioridade àquelas palavras da mulher. E, isso, acabou tornando aquele momento um pouco mais confortável para o ruivo, já que por alguns minutos, a bem vestida senhora olhou fixamente para ele e realmente escutou tudo o que ele tinha para dizer.

Só que de repente, após um rápido levantar, Dakota, dando de ombros, começou a caminhar na posição contrária ao rocket enquanto falava:

- Mr C. ? HAHAH Adoro ele! Já negociamos muitas coisas nestes anos. Mas enfim, logo presumi que se você era um rocket Nicholas, ninguém conseguiria se manter por tanto tempo nas sombras sem ter muita experiência nisso. –E enquanto olhava através de seus ombros, ele finalizou: - Façamos o seguinte, recolha a jaula com o Teddiursa para mim, depois, me siga até a aeronave. Lá, conversaremos melhor sobre uma possível negociação...

Sendo assim, restava saber o que o confiante e sedutor herdeiro dos Von Dietricher faria, já que, naquele momento, a traficante parecia se mostrar aberta a negociações. Contudo, Nicholas poderia mesmo confiar nela? Pois, querendo ou não, ele sabe o quanto não se pode confiar em criminosos e, isso, era algo que tornava aquela situação um pouco complicada.

Enfim, caberia ao jovem decidir se, pelo menos naquele começo, ele acreditaria em Dakota e a seguiria até a aeronave. Porque, afinal, ela se dizia muito próxima de Mr C. e, por isso, ela poderia ser merecedora de uma confiança inicial.

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A Caçada

Como ele havia imaginado a mulher conhecia o Mr. C. Agora se ela falava verdade e já fizera negócios com ele era outra história. Ainda não sabia se poderia confiar nela, se a seguisse até a aeronave estaria cercado, mas que outra opção teria? – Claro. – Proferiu.

Trocou a esfera do Skarmory que segurava pela do Hitmonle e o liberou, seria bom ter mais um guarda-costas. – Pegue a com o Pokémon e me siga. – Ordenou apontando para jaula. – Kadabra, fique de olho em tudo, se ver qualquer coisa suspeita já sabe o que fazer. – Murmurou para o psíquico, longe dos ouvidos da Miss Dakota.

Sem outras opções começou a seguir a mulher, sem saber se dirigia-se a uma armadilha ou não.


Off:





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Nicholas sabia que não poderia acreditar piamente nas palavras proferidas pela tal Miss Dakota. No entanto, naquele momento, só restava a ele fazer o que a estilosa mulher tanto desejava, já que, querendo ou não, a situação atual e o ambiente ao redor deles estavam mais propícios a traficante do que ao jovem rocket.

Contudo, o ruivo não deixou de preparar uma possível proteção, pois, sem perder tempo, ele convocou a campo seu Hitmonlee e fez com que a criatura, enquanto Kadabra observava tudo com uma atenção admirável, os seguisse enquanto carregava a jaula com o, visivelmente, desesperado Teddiursa. E com esta configuração, via-se uma confiante mulher atravessando a caverna da rota dezenove acompanhada por um alto e ruivo jovem e sua dupla de pokémons, fato que era observado com surpresa pelo grupo de encapuzados, que naquele momento, já se dava conta do que acontecia ali.

Então, após toda uma silenciosa caminhada, o grupo se viu diante da exuberante nave transportadora. E aproveitando a conclusão do dito anteriormente, Miss Dakota se virou, olhou atentamente para Nicholas, sorrindo de uma forma bastante interessante, e logo começou a falar:

- Enfim, obrigado pela ajuda com a jaula, você e seus pokémons são realmente admiráveis. – E após mudar bruscamente sua fisionomia, já que o estranho sorriso em sua face desapareceu em uma piscar de olhos, ela prosseguiu com seu discurso: - Pois bem, como prometido, estou disposta a negociar este Teddiursa com você. Você sabe o quanto ele é um exemplar raro. Por isso, quero Pk$ 450,00 pelo pokémon, uma pechincha né, e que você faça um servicinho para mim. Uma coisa muito simples, e que eu tenho certeza que você não terá muitos problemas para conclui-lo. Então, o que acha?

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