Procurando nemo

Croconaw olhou com raiva para Dias, não acreditando na ordem que acabava de ouvir. E decidindo contrariar a ordem de Oddy, partiu pra cima de Spritzee com um novo Body Slam. Superando a sua confusão, ele saltou no ar e acertou em cheio a Pokémon fada, nocauteando-a. Ainda furioso por ter sido subestimado ele gritava triunfante – Croconaaaaaaaaaaawwwwwwwwwwwwwww!

O que Dias faria agora que tinha um Pokémon irritado pra lidar e um selvagem nocauteado no chão?

Dias não perdeu tempo em guardar o seu Croconaw, uma sábia decisão já que o Pokémon parecia um pouco bravo com o seu treinador, e nunca se sabe o que ele poderia fazer... Com Spritzee derrotada, não restava outra coisa para Oddy fazer, ele lançou a Pokébola para captura-la. Aquele Pokémon não podia ser do seu gosto, mas poderia lhe servir bem se soubesse negociá-la...

A esfera atingiu a criatura rosa e rapidamente a absorveu em forma de luz. Então começou um das batalhas mais angustiantes para um treinador... A pokébola tremeu uma vez, depois outra, e na terceira vez, um som de estouro foi ouvido. Spritzee tinha se libertado. O que Dias faria?

Dias não desistia de sua captura, afirmando que o destino de Spritzee já estava traçado. Então lança outra Pokébola, e a esfera atinge a criatura selvagem para a converter em energia e a absorver. A luta voltava a se iniciar, a esfera tremeu uma, duas e na terceira vez, um som de click, como uma fechadura se fechando pode ser ouvido. Spritzee tinha sido capturada. Qual seria o próximo passo do treinador agora que ele se sentia realmente sozinho naquele lugar?

Com sua recente captura, agora era hora de se preocupar em como sair dali. Dias teve a ideia de pedir ajuda a Pokémon fada, mas infelizmente ela estava impossibilitada de se comunicar já que estava desmaiada. Sem outra opção ele escolheu a árvore mais próxima e começou a andar até ela. Demorou quase 10 minutos de caminhada até chegar a uma árvore frondosa, grande em tamanho e em largura, se Oddy abraçasse o seu tronco, só conseguiria ocupar metade da circunferência com os seus braços.

Mas quando ele observasse atentamente os galhos da árvore, veria que a mesma argola que o “engoliu” estava pendurada a mais de 4 metros do chão em um galho. Essa estava com um galho passando pelo seu inteiro, mantendo-se firme...

Dolly saiu da Pokébola e acenou com a cabeça confirmando que tinha entendido as suas ordens. Usou o Thunderbolt e a força do golpe foi forte o suficiente para partir o galho que mantinha a grande argola presa. Essa caiu junto do pedaço do galho, mas antes de tocar o chão, flutuo e depois foi na direção de Oddy abrindo em seu interior o buraco negro e de dentro desse, saiu o pedaço de galho que Dolly tinha partido.

O galho atingiu o treinador com força jogando-o para trás, e antes que ele pudesse cair no chão, outra argola se abriu ali, no chão, com um buraco negro, sugando o treinador para o seu interior. Dolly ao ver a cena tentou segurar o seu treinador, mas foi tragada junto. Durante toda aquela situação estranha e cômica, Dias conseguiu escutar uma risada infantil, mas bem maliciosa. E antes de vivenciar novamente a passagem pelo buraco de minhoca, escutou a vozinha dizer “ieu foti”.

Tão rápido quanto entrou, saiu do buraco de minhoca, caindo de bunda no chão com Dolly vindo direto para o seu colo. A argola que era a saída então desapareceu como mágica e Dias pode ver que Eric e Ludicolo também estavam ali, esperando. - O que aconteceu com você? - Disse o treinador sem acreditar no que via com a ajuda de seus óculos. Dias pelo menos estava de volta.