Cabelo verde, olho castanho, hora de brilhar, como estanho!
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Cabelo verde, olho castanho, hora de brilhar, como estanho!
The path is ahead...
Acordei cedo... Muito cedo. Por causa do Char. Ele entrou pelo meu quarto todo barulhento a saltitar por cima da minha cama, a fazer os barulhos típicos dele: "char, char, charmander". Isso irritou-me bastante e abri os olhos com uma expressão de pura raiva e fixei-o. O sorriso dele desapareceu e encarou-me com uns olhos muito tristes. Baixou a cabeça e estava prestes a encaminhar-se para fora do meu quarto quando eu segurei-o nos meu braços e abracei-o lançando-lhe um sorriso puro e sincero que só existia graças a ele. Depressa recomeçou a festa novamente. Este Charmander era, de facto, muito barulhento e divertido. Acho que era isso que eu gostava mais nele, o facto de me animar sempre, independentemente de estar de bom ou mau humor. Podia estar nos meus piores dias, mas tê-lo por perto só me fazia ficar bem e divertida. O mesmo não acontecia com as pessoas... As pessoas deprimiam-me. Deprimiam-me porque eu via o cabelo verde da minha mãe em qualquer pessoa, ou até mesmo os olhos castanhos do meu pai, e mais frequentemente os via quando me olhava ao espelho. Isso despedaçava-me. Interiormente, eu estava despedaçada há muitos anos. Mas não podia transparecer isso para meu mais fiel amigo, ou isso faria com que ele ficasse doente, tinha a certeza.
Esfreguei-lhe a cabeça macia com os nós dos dedos e ele queixava-se tentando libertar-se do meu aperto de leão e, quando finalmente se conseguiu libertar, saltou para o chão e atirou-me a língua de fora, voltando costas e saindo pela porta do quarto. Inspirei fundo, fitando o teto preto. Tinha-o pintado de preto de propósito para me lembrar as minhas mágoas e fazer-me avançar em frente, nunca desistir. E realmente funcionava. Inspirei fundo e usei os pés para lançar os lençóis e cobertores totalmente para a frente e, num pulo, levantei-me da cama. Dirigi-me à casa de banho, que era no interior do meu quarto, fiz a higiene normal; lavar os dentes, a cara, pôr desodorizante, pentear o cabelo, pôr perfume, sei lá, acho que toda a gente faz isso todos os dias, digo eu. Vesti-me depois, primeiro as calças, depois a camisa, depois os ténis, pus a mochila às costas, coloquei a bolsa na cintura, pus o crânio de bode - que me lembrava muito o meu passado - sobre a cabeça e parti para a cozinha onde Charmander e os meus avós me esperavam para tomar o pequeno almoço. Agarrei numas panquecas que devorei ferozmente juntamente com Charmander - e a minha avó fez o mesmo comentário de sempre, que comíamos depressa demais - e partimos de casa assim que possível. O nosso destino? O laboratório. Tanto Char como eu estávamos entusiasmados por hoje ser o dia em que iríamos começar a nossa aventura e com o pensamento fresco e pronto, começamos a caminhar para o nosso destino.
Chegámos lá rapidamente, visto que moramos na vila de onde o Prof. Birch trabalha diretamente, Littleroot Town. Batemos à porta e entrámos, Charmander atrás de mim, com algum receio ainda, por não conhecer o laboratório. Apesar de vivermos ali, nunca nos aventurámos para o laboratório porque os nossos avós diziam sempre que era um trabalho sério a levar em conta, e não uma brincadeira de crianças. Procurei por alguém que me atendesse e surgiu alguém que não se assemelhava ao Prof. Birch. Quer dizer, já o tinha visto algumas vezes a sair do laboratório, então sabia quem ele era, mas parecia que neste momento não se encontrava presente no laboratório. Por isso, lá teria de ser um assistente...
- É para iniciar a jornada? - questionou-me o homem, um pouco mais baixo do que eu, de barbicha e óculos para ver.
Acenei com a cabeça, eu não era muito de conversas. Em seguida, ele acenou de volta e levantou o dedo indicador para mim, como que dizendo para eu esperar um segundo. Voltou costas e adentrou mais profundamente no laboratório. Em seguida, trouxe com ele um dispositivo vermelho e cinco pokébolas do tamanho de bagos. Eu já sabia como funcionavam as pokébolas, pois Charmander havia-me sido dado quando eu era muito pequena pelos meus avós, dentro de uma pokébola. Mas como eu nunca gostei dessas coisas redondas que capturam pokémon, eu guardei a pokébola e deixei Char, desde então, livre para caminhar comigo. E assim foi. Eu agarrei nos objetos e agradeci, pondo-os a todos dentro da bolsa. Ele começou a explicar-me como mexer no Pokédex - o dispositivo vermelho chamava-se Pokédex - e eu memorizei todas as instruções que ele me havia dado. Estava na altura de escolher um pokémon, dizia ele, e eu interrompi logo a conversa dizendo que não precisava de um, pois já o tinha. Obriguei Charmander a sair de trás de mim para apresentá-lo e o assistente curvou-se, poisando as mãos sobre os joelhos e sorrindo para o Pokémon, agradado pelo facto de eu já ter ligação com Pokémon. Fez alguns comentários sobre a filha dele ter uma Poochyena desde pequena e eu arrepiei-me, lembrando-me do sucedido no passado, exatamente com um Poochyena. Abanei a cabeça para afastar o pensamento e poisei a mão sobre a cicatriz na minha testa, normalmente escondida por um tufo de cabelo esverdeado que me caia para a frente da testa. Sorri ao homem e despedi-me dele, voltando costas e deixando o laboratório.
A minha avó tinha-me dito antes de sair que passasse por lá quando acabasse o que tinha a fazer no laboratório e assim fiz. Deu-me alguns outros itens para a minha jornada, inundou-me de roupas e mantimentos e deu-me dinheiro. Guardei tudo na mochila e despedi-me dos meus avós com um abraço, prosseguindo para o exterior da vila, aquela pradaria que me causou tão má impressão no passado.
Esfreguei-lhe a cabeça macia com os nós dos dedos e ele queixava-se tentando libertar-se do meu aperto de leão e, quando finalmente se conseguiu libertar, saltou para o chão e atirou-me a língua de fora, voltando costas e saindo pela porta do quarto. Inspirei fundo, fitando o teto preto. Tinha-o pintado de preto de propósito para me lembrar as minhas mágoas e fazer-me avançar em frente, nunca desistir. E realmente funcionava. Inspirei fundo e usei os pés para lançar os lençóis e cobertores totalmente para a frente e, num pulo, levantei-me da cama. Dirigi-me à casa de banho, que era no interior do meu quarto, fiz a higiene normal; lavar os dentes, a cara, pôr desodorizante, pentear o cabelo, pôr perfume, sei lá, acho que toda a gente faz isso todos os dias, digo eu. Vesti-me depois, primeiro as calças, depois a camisa, depois os ténis, pus a mochila às costas, coloquei a bolsa na cintura, pus o crânio de bode - que me lembrava muito o meu passado - sobre a cabeça e parti para a cozinha onde Charmander e os meus avós me esperavam para tomar o pequeno almoço. Agarrei numas panquecas que devorei ferozmente juntamente com Charmander - e a minha avó fez o mesmo comentário de sempre, que comíamos depressa demais - e partimos de casa assim que possível. O nosso destino? O laboratório. Tanto Char como eu estávamos entusiasmados por hoje ser o dia em que iríamos começar a nossa aventura e com o pensamento fresco e pronto, começamos a caminhar para o nosso destino.
Chegámos lá rapidamente, visto que moramos na vila de onde o Prof. Birch trabalha diretamente, Littleroot Town. Batemos à porta e entrámos, Charmander atrás de mim, com algum receio ainda, por não conhecer o laboratório. Apesar de vivermos ali, nunca nos aventurámos para o laboratório porque os nossos avós diziam sempre que era um trabalho sério a levar em conta, e não uma brincadeira de crianças. Procurei por alguém que me atendesse e surgiu alguém que não se assemelhava ao Prof. Birch. Quer dizer, já o tinha visto algumas vezes a sair do laboratório, então sabia quem ele era, mas parecia que neste momento não se encontrava presente no laboratório. Por isso, lá teria de ser um assistente...
- É para iniciar a jornada? - questionou-me o homem, um pouco mais baixo do que eu, de barbicha e óculos para ver.
Acenei com a cabeça, eu não era muito de conversas. Em seguida, ele acenou de volta e levantou o dedo indicador para mim, como que dizendo para eu esperar um segundo. Voltou costas e adentrou mais profundamente no laboratório. Em seguida, trouxe com ele um dispositivo vermelho e cinco pokébolas do tamanho de bagos. Eu já sabia como funcionavam as pokébolas, pois Charmander havia-me sido dado quando eu era muito pequena pelos meus avós, dentro de uma pokébola. Mas como eu nunca gostei dessas coisas redondas que capturam pokémon, eu guardei a pokébola e deixei Char, desde então, livre para caminhar comigo. E assim foi. Eu agarrei nos objetos e agradeci, pondo-os a todos dentro da bolsa. Ele começou a explicar-me como mexer no Pokédex - o dispositivo vermelho chamava-se Pokédex - e eu memorizei todas as instruções que ele me havia dado. Estava na altura de escolher um pokémon, dizia ele, e eu interrompi logo a conversa dizendo que não precisava de um, pois já o tinha. Obriguei Charmander a sair de trás de mim para apresentá-lo e o assistente curvou-se, poisando as mãos sobre os joelhos e sorrindo para o Pokémon, agradado pelo facto de eu já ter ligação com Pokémon. Fez alguns comentários sobre a filha dele ter uma Poochyena desde pequena e eu arrepiei-me, lembrando-me do sucedido no passado, exatamente com um Poochyena. Abanei a cabeça para afastar o pensamento e poisei a mão sobre a cicatriz na minha testa, normalmente escondida por um tufo de cabelo esverdeado que me caia para a frente da testa. Sorri ao homem e despedi-me dele, voltando costas e deixando o laboratório.
A minha avó tinha-me dito antes de sair que passasse por lá quando acabasse o que tinha a fazer no laboratório e assim fiz. Deu-me alguns outros itens para a minha jornada, inundou-me de roupas e mantimentos e deu-me dinheiro. Guardei tudo na mochila e despedi-me dos meus avós com um abraço, prosseguindo para o exterior da vila, aquela pradaria que me causou tão má impressão no passado.
Oh how wrong we were to think immortality meant never dying...
- FuyukiTreinadora
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Re: Cabelo verde, olho castanho, hora de brilhar, como estanho!
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Porém, sua ficha não consta em seu perfil. Você deve atualizar seu perfil com o link de sua ficha e de seu storage (se tiver).
Para isso, siga o passo a passo a seguir:
Assim que seu perfil estiver atualizado, fique a vontade para postar sua primeira rota em Littleroot ou proximidades. Boa jornada!
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- ArtieEspecialista Water I
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