[EVENTO] ALICHE NO PAÍS DAS MÁS ERVILHAS

OFF: Hey, sorry o post maior. É só que eu precisava explicar certinha tua história. kkkkkkkk

Poderia não esperar, mas após seu chamado, a névoa, que já estava a agir de maneira peculiar, a irradiar cores incomuns, parecia agir de maneira ainda mais misteriosa. Era como se a névoa tivesse vida própria, e aos poucos estava a se reunir ao redor de um único cogumelo em específico, o mais próximo de Chris, e inclusive começara a subir ao redor de sua estrutura, como se fosse uma cobra a se enrolar em sua base e que persistia em escalá-lo. O ator, uma vez que estava sobre o palco, pôde ver que das laterais do palco, ocultos ao público, alguns monstrinhos psíquicos como Kadabras e Kirlias eram os responsáveis por tal efeito especial. A plateia parecia impressionada e fascinada com o que estava a ocorrer diante de seus olhos; muitos procuravam por uma explicação óbvia daquilo; alguns até mesmo pareciam convictos de que de fato se tratavam de monstrinhos psíquicos que o realizava, mas tudo não parecia de deduções ou teorias, já que ninguém os vira.

De forma a reforçar ainda mais o apelo visual, aproveitando da distração, e com a névoa densa e concentrada a envolvê-lo, um pequenino Caterpie surgia de seu esconderijo e se posicionara ao topo do cogumelo. Em suas ventosas, "segurava" de forma ligeiramente estranha um pequeno objeto... Estava em suas mãos um Narguilé, ou melhor, apenas o bico do mesmo, já que sua base encontrava-se apoiado sobre o cogumelo. Mas... Como o público poderia vê-lo? Um pequeno Caterpie? Era aí que entrava uma vez mais os psíquicos. Eles envolviam o insectóide em uma aura de distorção e energia psíquica, fazendo com que sua imagem ao público se visualizasse de forma ampliada e mística, ligeiramente distorcida, que por vezes parecia mais larga, e por vezes, mais fina, ou até mesmo mais alta. - Alguém? Acredito que a este ponto já deveria ter se lembrado de seu passado, meu jovem... Isto é... Se eu estiver certo em supor que... - Dissera uma voz, a ecoar pelas caixas de som, a simbolizar que era aquela, em verdade, a voz de Caterpie. Era uma voz rouca e profunda, grossa como a de um fumante em estado terminal. Ao fim de suas palavras, os psíquicos uma vez mais trabalhavam com a névoa de forma a dar entender que o pequenino estava a expelir a fumaça de seu narguilé, que circulava-o magicamente.

- Ora... Sim, Absolem... Acredito que o País das Maravilhas tenha enfim notado o estado crítico em que se encontra, e a sua própria maneira e tempo, nos trouxe de volta o salvador. - Dissera Chesire, que a este ponto já havia saltado de cogumelo em cogumelo até se encontrar ao lado de Caterpie, ambos se equilibrando no mesmo cogumelo. Absolem liberara uma nova "baforada", e voltava a encarar Chris com seus largos olhos. - Bom... Se de fato não se lembra, imagino que seja sensato de minha parte explicar-lhe... - Disparara o lagarto, a caminhar um pouco mais para a beirada do cogumelo para poder avistar melhor o jovem. - Você já esteve neste lugar antes... Já esteve bem diante de mim, como faz agora. Na época, você insistia em chamar este lugar de País das Maravilhas... Sobre o qual você dizia..." onde tudo nele é diferente. Nada era o que é, por que tudo era o que não é. E também, tudo o que é, por sua vez, não seria, e o que não fosse, seria. Não é? " - Continuava ele, a dar uma nova baforada.

- Enfim. Isto ocorreu quando você tinha apenas sete anos de idade. Imagino que não seja capaz de se lembrar, pois ao retornar a seu verdadeiro lar, um verdadeiro desastre ocorreu em sua casa. Seu irmão, apenas dois anos mais velho, incendiou a casa... A única coisa a que seu pai resgatara fora você... Infelizmente, levando a morte precoce de sua mãe e irmão. Seu pai, atordoado pelas perdas, focou-se ainda mais à empresa a qual possui e o fez rico, porém você não lhe era de muita ajuda, não a dizer sobre tudo que vivenciara aqui, a falar com flores, festas do chá com o chapeleiro, e etc... Assim, supondo que o fatídico evento o deixara transtornado, ele o internou em uma instituição de recuperação, onde após ser torturado por aquela senhora que o intimidara momentos antes de chegar aqui, você aos poucos se esquecera de tudo que aqui vivenciou, sendo liberado da instituição e enfim retornando até seu pai... Até hoje; em que uma vez mais o país das maravilhas lhe pede socorro. - FInalizara ele. Como Chris reagiria.

OFF: Hey, sorry o post maior. É só que eu precisava explicar certinha tua história. kkkkkkkk

Chris, assim como a plateia em si, também se maravilhava com o show de efeitos especiais a envolver o pequenino Caterpie. Quem diria que tão singela e pequenina criatura teria um impacto tão grande em uma apresentação teatral. Contudo, apesar da beleza da preparação fornecida pelos psíquicos, a história tinha de dar continuidade, afinal; não importava o quão bom seriam os efeitos, se a história permanecesse imóvel. Desta forma, uma vez mais a "voz" de Caterpie ecoava pelo salão, ainda mais lenta que da primeira vez, como se a cada palavra dita sua vitalidade começasse a se desgastar. - Pois veja... Você recuperar sua memória já será de grande auxílio ao País das Maravilhas, vez que, daqui para frente sua aventura se tornará cada vez mais complexa... - Prosseguira ele, a eliminar uma poderosa baforada, que o envolvera por completo, mas que logo se extinguira. O insectóide disparou um rápido olhar para Cheshire a seu lado, como se estivessem a manter alguma espécie de comunicação, por mais que palavra alguma fosse dita, de forma que não demorara muito para retornar seu foco a Chris.

- Bom... Pelo que sei, Cheshire já lhe informara que muitas coisas mudaram desde sua vinda a este mundo fantasioso. Quem o tornara em este mundo com leis tão perversas e cruéis? Claramente, deve se lembrar daquela que mais o odiava, não? A Rainha de Copas, obviamente. - Prosseguira a larva, sua voz a se arrastar tão preguiçosamente quanto um Slakoth. - Desde o retorno a seu mundo, a Rainha de Copas se tornava cada dia mais dissimulada e má, de forma que hoje restam muito pouco de nós, que ainda a combatemos. Seus soldados atacam a todos; pokémons, e todo o tipo de criatura que habita estas terras e não se curva diante de si... - Continuava, de forma a dar uma pausa maior para uma nova baforada. - Então, se planeja ajudar-nos, primeiro precisará socorrer o Chapeleiro, nosso maior apoio à causa, essencial a qualquer plano contra a rainha! Ele se encontra nas indústrias Mad Hatter, segundo o próprio Cheshire, mas infelizmente a Rainha conseguiu deturpar a fragil mente da Lebre de Março, que fez o chapeleiro de refém em sua própria fábrica, e agora a controla de forma a fornecer a rainha todo um verdadeiro arsenal a seu exercito.

- Claramente, não nos resta mais muito tempo... Atualmente o Chapeleiro se encontra em pedaços, incapaz de locomover-se e de lutar... Infelizmente, não pude fazer muita coisa além de examinar a situação, vez que por imposição mágica da rainha, a qual eu ainda pertenço, sou incapaz de lutar, de qualquer forma. Eis aí sua grande importância... Deverá lutar para resgatar o chapeleiro, e então marcharmos até a rainha e combatê-la! - Prosseguira desta vez o gato, a saltar do cogumelo diretamente o chão. - Acredito que todas suas dúvidas tenham sido sanadas, meu caro... No mais, estão liberados a partir. - Finalizava a lagarta, que estranhamente começava a se envolver de fios de seda, até que ao fim de sua palavra, sua figura permanecesse completamente oculta pela ceda, e como em uma mágica, a criatura após emitir um brilho peculiar, havia então se tornado um Metapod, mas se mantera em perpétuo silêncio. Era a hora da partida.

OFF: Hey, sorry o post maior. É só que eu precisava explicar certinha tua história. kkkkkkkk

Conforme a trama se desenvolvia, a história na qual Chris se encontrava parecia cada vez mais complexa, O gato, a movimentos exagerados, e de forma a realmente a aparentar-se com os movimentos de um gato, se retirava do palco. - Se está preparado... Que nossa aventura prossiga! - Dissera o gato, pouco antes de enfim desaparecer e ser acompanhado por Chris, vez que o gato é quem estava a liderar a dupla para mostrar-lhe o caminho a ser seguido. Com isto, as cortinas se fecharam uma vez mais, de forma que após uma rápida pausa, as pesadas cortinas voltavam a se abrir, a revelar um novo cenário.

O cenário era obviamente mais rústico que tudo a que se encontravam anteriormente, afinal, isto era proporcional, justamente para prosseguir a trama com um aspecto mais pesado, e para romper com o primeiro impacto feérico e fantasioso que muitos tinham do conhecido conto original acerca do país das maravilhas. De certa forma, ele lembrava um pouco o primeiro cenário que Chris se encontrara na peça, com uma enorme construção em "ferro", até mesmo um tanto semelhante com a vista lá no "mundo real", quando Chris se apresentara à plateia como filho dos donos da Mad Hatter. Co... Alias... Talvez deixara passar batido, mas era o mesmo nome daquela fábrica frente a qual se encontrava. Tudo naquele novo cenário era mais metálico e steampunk. Do lado de fora da "construção" haviam algumas árvores, secas e mortas, e acima destas, penduradas por finos fios metálicos, bamboleavam engrenagens em bronze. A construção da fábrica parecia emanar calor, justamente por conta na fumaça que estava a ser liberada em seu interior.

- Bom, tivemos um caminho tranquilo até aqui... - Disparara Cheshire, a parar a uma distância segura das grades que dividiam a parte de fora da fábrica. - Mas... Como disse Absolem, este lugar também não é mais o mesmo... - Continuava ele, a suspirar enquanto girava em seus calcanhares para observar o cenário a seu redor, e conferir com o quão seco e árido ele se parecia, obviamente distinto daquilo que deveria ser. - Aposto como não será fácil nossa entrada... - Prosseguida o mesmo, enquanto do interior da "construção", a voar por cima das grades e se posicionar diante da mesma, se encontrara um monstrinho um tanto peculiar, que correspondia bem ao aspecto metálico a ser tratado ali: Magneton. Não parecia uma grande ameaça, mas certamente reagiria conforme a dupla avançasse... Como eles visualizariam este próximo obstáculo? - Eu poderia facilmente prosseguir com minha evaporização... O problema é... Como você chegará ao Chapeleiro?

O gato ouvia atentamente a ideia de Chris, para juntos encontrarem uma segunda entrada, que não fosse tão bem guardada quanto aquela. A expressão facial do ator desenvolvia-se de forma que ficava claro que de fato era um plano que pudesse demonstrar algum efeito. Assim, rapidamente um sorriso surgira em sua face antes de colocar-se a dizer mais algumas palavras. - Hum... Pode ser que funcione! Bela ideia, jovem! Só um segundo... Permita que eu investigue à frente, e então lhe diga caso encontre alguma em segurança. - E assim que sua frase fora dita, os monstrinhos paranormais entravam uma vez mais em ação, de forma a manipular a imagem real do gato sombrio, de forma que pela primeira vez veriam em cena a "habilidade" de evaporização que o gato tanto mencionara. Aos poucos, ao público, era como se sua imagem se tornasse desfocada e se mesclasse ao fundo. Claramente, tudo não passava de meros efeitos visuais posicionados frente ao monstrinho, de forma que para Chris, a figura o mesmo, em sua lateral, permanecesse inatingível, vendo-o caminhar pelo palco tranquilamente, até se aproximar da construção metálica, indo mais ao fundo do palco.

Ali, havia uma espécie de fenda sobre a superfície "metálica" da grande construção. Em verdade, era como se a construção fosse toda feita a partir de retalhos de placas de aço, deixando curiosamente aquela falha ali... Ou talvez quem sabe, simplesmente houvesse alguma coisa frente a ele, ou fosse ainda algo criado propositalmente. Assim que se aproximara da fenda, parte da distorção criada pelos psíquicos parecia desaparecer, de forma que agora, ao público, apenas sua cabeça tivesse se tornado visível. - Psiu... - Emitira o gato, como se o chamasse, inclusive a "acenar" com a cabeça, que lhe era o único membro visível ao público, na direção da fenda, que era larga o suficiente para um humano passar se abaixado. Era uma segunda entrada, aparentemente desvigiada pelo guarda magnético posicionado frente a entrada principal... Iria Chris segui-lo? O gato, de qualquer forma, a este ponto já havia desaparecido por completo, pois havia atravessado a tal fenda, de forma que os psíquicos monstrinhos poderiam enfim se recuperar da exaustão provocada. Afinal, mesmo que em quantia razoavelmente grande, não era tão fácil a eles manipular a percepção do campo a todas aquelas pessoas.

Off: Magneton será teu primeiro oponente. Os dados dele e do electrike já estão na ficha do personagem

Só lembrando que, se tu for usar mais algum item de cura do evento, tem que usar antes de tu dar seus primeiros comandos na batalha. ^^

Apesar de suspeitar da real procedência daquele novo trajeto descoberto pelo gatuno, o jovem optara por seguí-lo. Assim, desvencilhando-se dos olhos do Magneton, que mantinha-se focado em vigiar apenas a entrada principal, o jovem não encontrou problema algum em caminhar até a segunda passagem. Ajoelhou-se e se preparou para atravessar a fenda, e logo quando sua cabeça já havia atravessado ao outro lado, algo repentinamente o repelira dali. Em verdade, eram apenas os poderes psíquicos dos monstrinhos ao lado do palco que o faziam recuar, como se tivesse sido atingido por algo, vez que junto de seu corpo retornar ao cenário, o som de uma explosão fora ouvida. - Acha mesmo que a Lebre de Março permitiria que esta entrada permanecesse desvigiada? - Dissera uma voz firme e determinada. Não demorou para que o público avistasse um corpo a atravessar a fenda, a revelar assim o dono de tal voz, que agora surgia em cena. Chris, até então, já havia sido colocado ao chão novamente, em segurança.

O homem que atravessara a fenda não parecia ser tão mais velho ou mais novo que o próprio Chris, vez que suas idades eram próximas. Tinha a pele mais escura, e vestia-se com um surrado uniforme de construtor, apesar de ter em sua cabeça, no lugar do que seria um capacete, uma espécie de xícara enorme, faltando algumas lascas em suas bordas, visivelmente trincada. Suas vestes pareciam bem mais largas que o que deveriam ser, e em seu cabelo, alguns dreds. - Estamos em estado de alerta aqui, você já deveria saber... Claramente alguém seria contra a administração da lebre... Muitos ainda preferem o chapeleiro, mas saibam que o tempo dele já acabou! Esta é uma nova era! A era da lebre! - Finalizava ele, a abrir bem seus braços e proferir tais palavras em alto e bom tom, como se não fosse apenas para permitir que a todos o ouvisse, mas que este entusiasmo, e talvez fanatismo, era simplesmente um traço da personalidade do mesmo. Por trás dele, duas criaturas também surgiam em cena após atravessar a mesma fenda pela qual o jovem tentara entrar... As duas criaturas eram Magneton e Electrike. - Magneton... O que acha destes aí? - Prosseguia o rapaz, enquanto o monstrinho metálico logo avançava em frente a seu mestre, e seu corpo, desde então, já começava a liberar faíscas, como se de fato estivesse prestes a atacá-lo. Este magneton não era o mesmo que guardava as portas da construção, sim um novo.

Magneton seria o primeiro oponente de Chris para aquele momento, mas a batalha também daria prosseguimento com Electrike... Como seria suas atitudes face a ela?