[EVENTO] ALICHE NO PAÍS DAS MÁS ERVILHAS

Off: Não, vai ser Mega Lopunny mesmo. Zoa. Ainda nem determinei um poke pra ser teu oponente. kkkkkk

O público parecia apreciar o personagem de Chris, afinal, em meio a uma narrativa, se tornava de grande agrado ao público um momento ou outro destinado a certo alivio cômico. Na medida certa, torna a narrativa mais fluída e menos cansativa, e era justamente esta a imagem que a "gracinha" de Ayusa exibia aqueles que o assistiam. De qualquer forma, prosseguindo em sua interpretação, ao ser indagado sobre a possibilidade de atacar aquele objeto pendurado a alguns poucos metros acima de suas cabeças, o gato também precisava de alguma forma de confirmação, e sendo assim, se colocara a dizer. - Hum! Só um segundo, que subirei até lá com meus poderes de evaporização e então confirmarei se é seguro ou não. - E assim, após os monstrinhos psíquicos envolverem o gato Chesshire em uma aura de distorção que tornava sua imagem real invisível aos olhos do público, o ator se encaminhara até a lateral do palco, onde discretamente perguntara a possibilidade, e após obter a resposta, retornara ao lado do mesmo, a sinalizar aos psíquicos que poderia voltar ao normal.

- Me pareceu uma construção bem segura... Talvez não seja tão fácil de ser destruída, mas ainda assim, acho que para obtermos informações, teremos de fazê-lo. - Informava o gato ao final, a emitir um sorriso diante da situação. - Sendo assim, vamos derrubá-lo! - Finalizava o gato, a apontar para a construção que continuava a emitir diversas bolotas daquela mesma substância de aspecto sujo. A liberação fora dada para Chris. Mas, como ele realizaria a queda da gaiola?

Eis que com a confirmação de que poderia trazer aquela construção metálica ao chão, Chris bolara uma bela estratégia a utilizar um exemplar trabalho em equipe. Com Ronda sobre as costas de Charizard, a monstrinho alcançara a construção sem grande dificuldade, impactando-o para que desde o início já a desestabilizasse. Mas, ainda assim a construção em si e o pequeno Bunnelby não parecia estar encarando tal atrocidade com bons olhos, pois tornara tudo aquilo em uma verdadeira batalha aérea. O equipamento de disparo da gaiola persistia em realizar diversos disparos na direção dos monstrinhos voadores que percorriam o ar a seu redor, de forma a evitar que se aproximassem. Assim, Honchkrow e Charizard encontravam certa dificuldade em cumprir a seus comandos, pois de tempos em tempos tinham de realizar belas manobras aéreas para evitar os disparos. Mas, ainda assim, ambos os monstrinhos desempenhavam seus papeis com maestria. Charizard, enquanto a gaiola ainda se chacoalhava, disparara sobre a mesma uma poderosa rajada flamejante sobre o fio de aço, aquecendo-o e assim tornando-o mais vulnerável enquanto a temperatura ainda se encontrasse alta.

Eis que a construção chegara a seu fim quando Honchkrow, fazendo uso de suas asas revestidas em um material metálico e cortante, atravessara o fio de aço que suspendia a construção. Assim, a gaiola caia ao chão, tendo seu impacto imediato com o piso de madeira impedido por uma fina barreira protetora projetada pelos psíquicos postos às laterais do palco, pois caso contrário, a queda poderia resultar em um grande prejuízo ao palco de madeira. De qualquer forma, a construção agora estava ao chão, e supostamente sem maiores funções, vez que os disparos cessaram assim que a construção caíra ao chão. No entanto, ao topo da construção, uma pequena portinha se abrira, por onde o pequeno Bunnelby surgira a tentar escapar da gaiola. - Mas... Mas... O que houve? - Dizia o dublador do coelhinho, enquanto este parecia bem atordoado e confuso com seja lá o que lhe ocorrera nos últimos instantes. Ao notar a presença de Chris, o monstrinho se desesperara. - VOCÊ! Você precisa se esconder! Ele já deve estar chegando! - Finalizava o pequenino, de forma que dava a impressão a Chris que, após tantos "ataques", repentinamente, o monstrinho estava a lhe ajudar... Seria seus dizeres confiáveis? E de qualquer forma, a quem se referia com "Ele"? Seria o Lebre de Março?

Apelido / Espécie :

Com a informação de que algo, ou melhor, alguém, estava a se aproximar, o jovem treinador optara por confiar naquele que até a pouco pensara ser seu verdadeiro oponente. Uma escolha tomada sem maiores deliberações, mas ainda assim uma decisão correta, pois de fato o monstrinho parecia estar sob algum tipo de comando. Sendo assim, rapidamente vasculhara a seu redor em busca de algo que pudesse lhe proporcionar abrigo, ou ao menos algo que lhe evitasse de ser visto tão facilmente por seja lá quem fosse a criatura que o pequeno coelhinho temesse. No entanto, para seu azar, não havia nada, não naquele espaço, que poderia lhe proporcionar abrigo, e assim, sem maiores opções, restara a Chesshire apontar à própria gaiola, agora ao chão e já bem amaçada... Não era lá dos melhores esconderijos, mas ainda assim era o melhor que tinham a sua disposição, então rapidamente o monstrinho saltara para a parte de trás da gaiola na intenção de ocultar-se por trás da gaiola, mas quando já o havia sido feito que se lembrara de sua habilidade única, a evaporização, liberando portanto um olhar envergonhado ao público antes de simplesmente voltar a "desaparecer" do campo de visão de todos e sair do palco, a dar assim maior liberdade para um provável combate.

Assim, restara apenas Chris e Bunnelby sobre o palco... O jovem, sem opções que de fato lhe serviriam ao propósito de se esconder, optara então por permanecer e esperar bravamente por quem quer que fosse. - Você é corajoso... - Dizia o coelhinho, um tanto reflexivo acerca da determinação do jovem. - Uma pena que eu não... Espero que consiga derrotá-lo e liberar o chapeleiro! - Finalizava o coelhinho, ainda com um olhar espantado em sua face, tão temeroso que fugira antes mesmo da chegada da criatura, que bem notara o jovem, estava a se aproximar, pois a sonografia fazia questão de ressaltar o som dos passos de tal criatura. Em verdade, soavam mais como o som de algo metálico a bater no chão em certo ritmo que passos de fato. Mas, também não demorara muito mais para que a criatura surgisse. Assim como Chesshire, a criatura em verdade estava a ser retratada por um verdadeiro humano, mas em uma fantasia. E esta criatura era: A LEBRE DE MARÇO!

Bizarramente, aquela era uma reprodução da lebre de março. Em suas pernas, e também em seu braço direito, haviam peças a simular algo metálico, como se fossem próteses robóticas ao maior estilo steampunk. Suas vestes eram formais e lhe caiam perfeitamente sobre seu corpo esguio. Seu braço esquerdo era o único membro natural seu, no qual estava a ajeitar sua luva branca. Em sua cabeça, uma prótese em alta qualidade que fizera com que suas orelhas se mantivessem em pé o tempo todo, além de um monóculo trincado em sua face. Seu visual era algo puxado ao steampunk, mas ainda assim havia um toque de bizarrice a mais ali, constando com diversos entalhes e peças mais enferrujadas. - Hahahaha! Então aquele gato traiçoeiro fugiu e lhe deixou sozinho, não foi? Hahahahaha - Dizia a "criatura", que estava a ser acompanhada de perto por uma segunda criatura. - Sabe, dizem por aí que tomei um pouquinho da loucura do chapeleiro para mim, ao tomar o controle deste lugar. Mas, vejo que o louco aqui na verdade é você. Hahahaha! - Continuava ele, a gargalhar, enquanto a criatura que o acompanhava saltava a sua frente. - Louco por lutar por outras criaturas igualmente loucas, louco por ficar e me enfrentar! Hahahaha - Finalizava ele, sempre a gargalhar, tendo de por vezes colocar a mão sobre seu próprio tórax para se controlar mais. A criatura a frente da Lebre se prostava como se fosse um guarda costas do mesmo, a usar inclusive um capacete de ferro em sua cabeça, como se fosse de fato parte de uma armadura.

Pontos:

NPC: 8 Pontos.
Chris: 0 Pontos.

- Voltar para casa?! Hahahaha! - Zombava a lebre, a saltar de pura empolgação. - Você não irá voltar, rapaz. Desta vez, garantirei que você não possa mais retornar a sua realidade! Spinda, inicie com Fake Out e então Protect! - Disparava o ator enquanto os monstrinhos de ambos os lados do combate já se adiantavam ao centro do palco para que pudessem dar início ao desafio em si. Ronda iniciara a tentar liberar suas ondas hipnóticas sobre o já confuso monstrinho, mas, antes mesmo de finalizar sua execução, fora atingido por um tapa atordoante de Spinda que com seus movimentos estranhos terminara por impedir seu primeiro golpe. Seguindo o turno e obedecendo aos comandos que lhe havia sido dado, botava em prática mais um Hypnosis, porém, apesar de seu golpe visualmente funcionar desta vez, terminara por esbarrar em uma fina protetora projetada por Spinda diante de si enquanto a mesma restava a cambalear de um lado para o outro.

Bom, até então havia sido um turno seguro a ambos, com pouco dano sendo casado a Poliwhirl, mas ainda assim um turno em vão para o mesmo, já que nenhum de seus golpes surtira efeito, o que o levara a não conquistar ponto algum com a equipe técnica do evento. A lebre e seu Spinda, no entanto, já havia conseguido chamar a atenção, por mais tolas que sua técnicas parecessem. Aparentemente, o confuso monstrinho estava mais que preparado para enfrentar uma disputa ao estilo Teatro Continental.

- Siga com ThunderWave e então Attract, Spinda! - Bradara o rapaz a interpretar a lebre enquanto que por vezes ele dava saltinhos de um lado a outro a acompanhar o combate.

Relaxa. Kkkkk Ele é Easy.  Só vai dar um pouco de trabalho por causa desta primeira falha da Hypnosis. kkkkk Afinal, esta também é sua última batalha antes do grande Boss, e tu só precisa de +28 pontos pra pegar o prêmio máximo, somando estes teus pontos atuais. kkkkk

Pontos:

NPC: 16 Pontos.
Chris: 5 Pontos.

Assim que os comandos eram liberados, os monstrinhos logo se preparavam ao combate, ou melhor, em sua continuação. O palco mostrava-se atento a Ronda, pois bem sabiam, Hypnosis era um golpe extremamente útil, porém pouco confiável, mas que no desafio anterior se mostrara de grande valia e funcionara devidamente, de forma que estavam a esperar para ver qual seria o efeito que teria desta vez. Assim sendo, o mais veloz em campo começava atacando. e esta era justamente Honda. A monstrinho se posicionara adequadamente e então voltara a emitir suas ondas hipnóticas em campo. Mas, para o azar de Chris e Honda, desta vez tal execução terminara por falhar, dando assim brecha para que o pequenino Spinda de capacete metálico, com passos desengonçados e confusos, liberasse um pequenino feixe de energia elétrica contra seu alvo, paralisando-o de imediato. E, seguindo uma tal lei de murphy, aquilo além de aumentar consideravelmente suas chances de falhas, ainda terminava por reduzir consideravelmente sua velocidade.

Eis que, agora com a paralisia de seu oponente, Spinda se tornara o mais ágil em campo, ousando disparar seu segundo golpe, que para o interesse do público, os levava ao delírio. O monstrinho saltara a frente de Ronda, realizando uma série de movimentos "sensuais", que mais parecia cômico, como se estivesse a atrair seu alvo. Bom, provavelmente Spinda seria aquele tipo de pessoa que atrai mais por seu ar engraçado que por seus movimentos em si. De qualquer forma, Ronda agora além de paralisada, estava também apaixonada. Mas, o jogo logo poderia virar, pois, ignorando a todos estes efeitos lançados sobre si, a monstrinha aquática ainda assim conseguira botar os comandos de seu mestre em ação e então liberar uma nova onda hipnótica em seu alvo, que desta vez funcionara, levando o coelho a um sono profundo. Lebre de Março não estava nada feliz com o sono de seu companheiro... Mas, esta era uma bela vantagem para Chris, que agora poderia voltar a tentar pontuar sem o incomodo de receber danos extras a cada tentativa.