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Equipar Sitrus Berry no Gastly.
A corrida seguia mesmo com algumas malandragens dos competidores, principalmente de nossos heróis. Dessa vez quem tinha um plano maldoso era Pedrinho e com a ajuda do Saci, decidia acertar os outros competidores com pedras e seu bodoque. A dupla de protagonistas tinham uma idéia para se defender e por ter sido feita sobre pressão tinha tudo não dá certo... Agostinho se escondia entre o Tuco e segurando a carapuça do Saci tentava fazer alguma mágica para sumir o objeto de disparo do adversário, enquanto isso no susto Tuco liberava seu fantasminha camarada e já dava as ordens de colocar pra dormir.
As cenas a seguir aconteciam tudo muito rápido. Tuco temendo tomar uma pedrada, fechava seus olhos e só seguia correndo com medo. Em um passe de mágica, o jovem trocava de lugar com o Agostinho, que recebia uma forte pedrada na barriga e caía duro no chão. O autor do disparo recebia de surpresa um Hypnosis que o fazia dormir no chão e com isso surgia o vencedor, que por está de olhos fechados permanecia correndo sozinho. Só parando de correr algum tempo depois quando ouvia um tom animado de Narizinho que o parabenizava pela a vitória.
— Eu... Venci? AEEE PORRA, EU VENCI! — Comemorou jogando suas mãos para o alto. Seu Gastly também comemorava dando uma gargalhada e flutuando em volta de seu treinador. — Cerimônia de premiação? Que chique, Agostinho. Pera... Agostinho? — Ao se perguntar, localizou seu parceiro no chão com a mão na barriga. Saiu correndo para ajudar o malandro a se levantar. — Vai uma mão aí, parceiro? — Nem esperou a resposta da sua pergunta e envolveu seu braços por de baixo dos ombros do rapaz, em seguida o levantou fazendo uma força considerável. — Eu nem sei o que aconteceu. Pelo menos vencemos, isso que importa. — Riu.
Com os dois protagonistas presentes, a cerimônia de premiação acontecia. Narizinho com um graveto na mão, pedia para Tuco se ajoelhar à sua frente, que imediatamente obedecia ficando de joelhos e abaixando sua cabeça, mostrando que estava honrado em receber as condecorações que eram iguais de uma rainha nomeando um cavaleiro. Assim que terminava a cerimônia, também entregava o famoso pó de pirlimpimpim e uns outros ítens ao vencedor, Tuco com um sorriso besta na cara guardava todos os presentes. Principalmente o pó que guardava com um grande carinho, talvez ele pudesse ser útil mais pra frente.
— Muito obrigado, Narizinho. Estou lisonjeado em receber todos esses ítens. Mas o que o pó faz mesmo? — Esperou sua resposta para caminhar para o esconderijo da Cuca. Enquanto esperava ficar tudo pronto, aproveitava para equipar seu Gastly com uma Sitrus Berry. — Aqui, amigão. Fica carregando com você essa Berry, daqui pra frente vai começar a ficar perigoso.
Então partiam em direção ao esconderijo, uma nova música começava a tocar no ambiente e lentamente as cortinas começava a se fechar para uma rápida troca de cenários. Joe estava tão envolvido em seu personagem que essas trocas de cenário eram boas para o jovem voltar a realidade, afinal estava amando sua primeira peça e estava entretido com todo aquele script e público.
O novo cenário já estava pronto, dessa vez, um cenário diferente de tudo que tinham passado com uma entrada de gruta, cheia de cipós e um efeito de neblina, além de uma mata alta por todos os cantos. Uma voz cômica invadia o ambiente, com alguns dizeres que tentava assustar as crianças e saía de dentro da gruta uma figura icônica com vestes chamativas.
— Bem, ela não parece ser tão assustadora. Você tem certeza que essa é a vilã? — Perguntou para a Narizinho.