Agora sim; uma gargalhada sincera de Patrick ao comentário de Karinna. Desta vez a garota conseguiu despertar um senso de humor típico do menino-grande, aquele mesmo humor aleatório e peculiar que ri de frases sem sentido:
- Não tem nem espaço para cair aqui, moça - E respondeu com um "dar de ombros" que fizera Karinna dar alguns pulinhos. Claramente proposital; talvez a menina acreditasse que pudesse cair com aquilo, mas suas pernas estavam muito bem presas ao entorno do peito do garoto - Além disso, eu sou de Alola. Nasci, e vivo lá. Sou surfista de profissão então acabo viajando demais... sabe né?! Não da pra cair aqui assim, é tipo uma prancha gigante só que com mais gente.
Era incrível como a simples resposta desobedecia por completo o pedido de Karinna. O homem ficara grande parte do trajeto olhando ao alto falando com a moça e, ainda assim, não caiu. Ok, ele tinha um ponto; realmente não havia espaço para tal. Fora ao chegar no militar que uma mudança súbita aconteceu, a garota abaixara e colocara os lábios próximo do lóbulo do rapaz, o que lhe fizera dar um pulo surpreso. Ele definitivamente não esperava por aquilo! A medida que falara, sentira seu pelo arrepiar pela simples diferença de temperatura e tentou ao máximo esconder o rubor de seu rosto. Ouvira "mais-ou-menos" o dito; estava tão concentrado em não perder a dignidade que só prestou atenção em palavra ou outra. O início?! Completamente descartado. Estava completamente focado em fazê-la não perceber o quão extasiado ficara com o ato.
Primo? Irmão? Calor? Desmaio? Preocupado? Pera... o que?! A moça pediu-lhe para dar um jeito?! Havia um problema aqui; a encenação não era de Karinna, era de Patrick e ele definitivamente não tinha uma "trademark" para isso. Sorte da moça que o surfista não entendera o plano; as poucas palavras que chegaram a ti com clareza foram o que compôs sua interpretação enquanto tudo acontecia! Ao ver a Rocket subitamente cair em seus ombros, conectou os substantivos e verbos que tinha e criou a seguinte formulação: Karinna havia desmaiado por conta do calor da multidão e... sua família tinha a ver com isso?! Talvez fosse uma doença congênita. Talvez fora isso que ela tentara avisar ao aproximar a boca de seu ouvido. Talvez fora por isso que chegou tão perto para falar algo; por não ter forças para falar tão alto... só pode ser isso.
"Ela quer que eu invente uma história para conseguir socorro, só pode ser isso", pensou o rapaz. Infelizmente (ou não) não acreditou que seria necessário, já que o desespero de fato lhe tomara e qualquer identidade poderia desmentir uma história muito complexa. Sendo assim, tornou-se o mais espontâneo possível. Fora no desespero que o garoto gritou:
- ELA DESMAIOU, ME AJUDA, ME AJUDA! - E ao falar isso, todos olharam. Todos; absolutamente todos. Até os odiosos se tornaram curiosos - CARA, ME AJUDA AQUI, ME AJUDA, ELA NÃO TA BEM, DEVE SER O CALOR, SEI LÁ, ME AJUDA MANO- E gritou ao militar que relutou um pouco, mas chamou-o para dentro.
L. Torres olhou a cena com um olhar de desdém; era impossível afirmar que não lhe chamaram atenção. Claro que ele relutou em acreditar de fato, mas o garoto parecia tão incrédulo e atônito que era impossível não levá-lo a sério. O homem fardado então apontou para a cena com o dedo indicador e gritou:
- Deixe-os passar! Traz ela pra dentro - E todos abriram caminho - Só preciso de um documento dos dois. Lá dentro tem leito e enfermaria para ela, leve-a direto para lá.
Agora Karinna podia suspirar aliviada, mas Patrick definitivamente não. Estava certo de que a garota ainda estava doente e precisava ser o mais ágil possível. Tirou de seu bolso sua carteira e deu ao homem à frente e, com bastante delicadeza, abaixou-se, pedindo para que alguém da multidão pegasse de Karinna sua bolsa e lhe desse. Ali teria que ser invasivo; até porque, o homem estava certo de que sua recém-feita amiga estava desmaiada. Por sorte, quem se ofereceu para fazer foi o próprio militar: tirou das costas de Karinna a mochila e deu ao Patrick. O problema era que, ao pegá-la, Patrick já se preocupou; a bolsa estava semi-aberta.
Ao colocar a mão dentro da mochila até achara uma carteira, porém não tinha os documentos nomeados com "Karinna" dentro dela; era uma carteira vazia, sem dinheiro algum, porém com documentos de uma tal "Paula Révy". Estranhara a princípio, mas como não dissera nada sobre "nomes" ao guarda, apenas dera a identificação e entrou. Questionaria lá dentro o porque dela mentir para o garoto.
Ambos entraram e, ao atravessar todo o píer, estavam livres dos olhares. Patrick começava a se preocupar com o fato da garota não acordar nunca e, além disso, com o fato dela ter outro nome.
- Não tem nem espaço para cair aqui, moça - E respondeu com um "dar de ombros" que fizera Karinna dar alguns pulinhos. Claramente proposital; talvez a menina acreditasse que pudesse cair com aquilo, mas suas pernas estavam muito bem presas ao entorno do peito do garoto - Além disso, eu sou de Alola. Nasci, e vivo lá. Sou surfista de profissão então acabo viajando demais... sabe né?! Não da pra cair aqui assim, é tipo uma prancha gigante só que com mais gente.
Era incrível como a simples resposta desobedecia por completo o pedido de Karinna. O homem ficara grande parte do trajeto olhando ao alto falando com a moça e, ainda assim, não caiu. Ok, ele tinha um ponto; realmente não havia espaço para tal. Fora ao chegar no militar que uma mudança súbita aconteceu, a garota abaixara e colocara os lábios próximo do lóbulo do rapaz, o que lhe fizera dar um pulo surpreso. Ele definitivamente não esperava por aquilo! A medida que falara, sentira seu pelo arrepiar pela simples diferença de temperatura e tentou ao máximo esconder o rubor de seu rosto. Ouvira "mais-ou-menos" o dito; estava tão concentrado em não perder a dignidade que só prestou atenção em palavra ou outra. O início?! Completamente descartado. Estava completamente focado em fazê-la não perceber o quão extasiado ficara com o ato.
Primo? Irmão? Calor? Desmaio? Preocupado? Pera... o que?! A moça pediu-lhe para dar um jeito?! Havia um problema aqui; a encenação não era de Karinna, era de Patrick e ele definitivamente não tinha uma "trademark" para isso. Sorte da moça que o surfista não entendera o plano; as poucas palavras que chegaram a ti com clareza foram o que compôs sua interpretação enquanto tudo acontecia! Ao ver a Rocket subitamente cair em seus ombros, conectou os substantivos e verbos que tinha e criou a seguinte formulação: Karinna havia desmaiado por conta do calor da multidão e... sua família tinha a ver com isso?! Talvez fosse uma doença congênita. Talvez fora isso que ela tentara avisar ao aproximar a boca de seu ouvido. Talvez fora por isso que chegou tão perto para falar algo; por não ter forças para falar tão alto... só pode ser isso.
"Ela quer que eu invente uma história para conseguir socorro, só pode ser isso", pensou o rapaz. Infelizmente (ou não) não acreditou que seria necessário, já que o desespero de fato lhe tomara e qualquer identidade poderia desmentir uma história muito complexa. Sendo assim, tornou-se o mais espontâneo possível. Fora no desespero que o garoto gritou:
- ELA DESMAIOU, ME AJUDA, ME AJUDA! - E ao falar isso, todos olharam. Todos; absolutamente todos. Até os odiosos se tornaram curiosos - CARA, ME AJUDA AQUI, ME AJUDA, ELA NÃO TA BEM, DEVE SER O CALOR, SEI LÁ, ME AJUDA MANO- E gritou ao militar que relutou um pouco, mas chamou-o para dentro.
L. Torres olhou a cena com um olhar de desdém; era impossível afirmar que não lhe chamaram atenção. Claro que ele relutou em acreditar de fato, mas o garoto parecia tão incrédulo e atônito que era impossível não levá-lo a sério. O homem fardado então apontou para a cena com o dedo indicador e gritou:
- Deixe-os passar! Traz ela pra dentro - E todos abriram caminho - Só preciso de um documento dos dois. Lá dentro tem leito e enfermaria para ela, leve-a direto para lá.
Agora Karinna podia suspirar aliviada, mas Patrick definitivamente não. Estava certo de que a garota ainda estava doente e precisava ser o mais ágil possível. Tirou de seu bolso sua carteira e deu ao homem à frente e, com bastante delicadeza, abaixou-se, pedindo para que alguém da multidão pegasse de Karinna sua bolsa e lhe desse. Ali teria que ser invasivo; até porque, o homem estava certo de que sua recém-feita amiga estava desmaiada. Por sorte, quem se ofereceu para fazer foi o próprio militar: tirou das costas de Karinna a mochila e deu ao Patrick. O problema era que, ao pegá-la, Patrick já se preocupou; a bolsa estava semi-aberta.
Ao colocar a mão dentro da mochila até achara uma carteira, porém não tinha os documentos nomeados com "Karinna" dentro dela; era uma carteira vazia, sem dinheiro algum, porém com documentos de uma tal "Paula Révy". Estranhara a princípio, mas como não dissera nada sobre "nomes" ao guarda, apenas dera a identificação e entrou. Questionaria lá dentro o porque dela mentir para o garoto.
Ambos entraram e, ao atravessar todo o píer, estavam livres dos olhares. Patrick começava a se preocupar com o fato da garota não acordar nunca e, além disso, com o fato dela ter outro nome.
PROGRESSO :
Sushi - Inner Focus - Lv. 37 - 88/88 - Twisted Spoon
Yasai - Shadow Tag - Lv. 4 - 22/22
Gyoza - Illuminate - Lv. 13 - 31/31
Grookey - Overgrow - Pág. 0/8
Espurr - Own Tempo - Pág. 1/8
Ralts - Trace - Lv. 9 - 24/24
EXP & Happines
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Itens
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Yasai - Shadow Tag - Lv. 4 - 22/22
Gyoza - Illuminate - Lv. 13 - 31/31
Grookey - Overgrow - Pág. 0/8
Espurr - Own Tempo - Pág. 1/8
Ralts - Trace - Lv. 9 - 24/24
EXP & Happines
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O Mahiro é o melhor do mundo <3