Pokémon Mythology RPG
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Waiting Game

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Não sei se foi Zen liberando a sua aura psíquica ou simplesmente aqueles caras não eram tão ruins quanto eu pensava, mas eles foram embora e tinha certeza de que não encheriam o nosso saco. Pensando bem, adoraria uma carona até o Fiery Path, mas não confiaria naqueles homens. Nessa hora que eu entendia o porque meu pai era tão protetor as vezes, não que eu já o tenha criticado por isso e eu também não era o tipo de pessoa que confiava em qualquer um.

Bem, nos livramos daqueles caras, mas tinha um problema: Luke ia em direção a mata, mas eu não tinha a menor ideia de pra onde ele estava indo. Tinha certeza que ficamos bem fora do caminho do Fiery Path e agora estávamos dentro da mata fechada, que ótimo. Mas nem tudo estava perdido eu dava um suspiro de alívio quando o garoto ligava o GPS em seu celular, coisa que eu também poderia ter feito facilmente. Ok, perdidos não estávamos, mas eu perguntaria o que estávamos fazendo ali. Recolhia os meus dois pokémon por um tempo, nem Zen e nem Venger estavam gostando muito de ficar pela mata mais fechada.

- Então, umm... Luke, você veio aqui só pra fugir daqueles caras? Eles parecem que já foram embora e... - Eu cortava a minha própria fala, quando ele mesmo começava a falar e mencionava um pokémon: Seviper. Duh, Kathryne, como pôde ser tão burra? É claro que ele ia querer ir atrás de algum pokémon, afinal estávamos em uma rota, fora da cidade, com a natureza em nossa volta. E se bem me lembro, pelo que eu li, havia outro pokémon que Horan poderia se interessar, ali na mesma rota.

- Hey, me lembrei que tem outro pokémon que pode te interessar. Conhece o Budew? Um pokémon planta, bebê da Roselia? Se não me engano, você pode encontrar um deles por aqui, mas não tenho muita certeza se é nessa área de mata fechada, talvez mais pela pradaria. - E então tentaria ser útil mais uma vez para o garoto: - Hmm, acho que os Seviper se comportariam de modo mais furtivo, atacando as presas de surpresa. E também seria legal se tivessemos um Zangoose, Sevipers odeiam Zangooses. - Essas eram minhas dicas, mas nada era vivência minha, apenas o que eu havia lido em livros e na internet.

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ROUTE 112
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Minha atenção voltou-se inteira e apenas para Kathryne, que a essa altura não parecia mais preocupada com o local onde estávamos; quando olhei para ela a primeira vez, pude ver o medo em seu olhar por estarmos no meio da mata, e por isso resolvi contar logo o que vim fazer aqui. Antes do Fiery Path eu tinha que capturar alguns Pokémon, e isso significaria andar ao redor da grama alta por um bom tempo, até que encontrasse o que queria; eu pretendia ter feito isso em Meteor Falls também, tanto que me preparei para a aventura, mas acabou que Zubat apareceu rapidamente, e agora estávamos muito bem unidos.

Pois bem, a resposta da garota fora mais inesperada do que eu pensava; ela não só pareceu apoiar a ideia de procurarmos, como também me apoiara dizendo que havia outro monstrinho ao qual poderia capturar por aqui, sendo este um Budew. Realmente, ela estava certa, o gramíneo poderia ser encontrado por aqui, e eu tratei de checar isso com minha pokédex; era ainda melhor do que eu esperava, dois venenosos por aqui? E ainda pouco raros em comparação a outros que havia procurado anteriormente, o que significava que não deveria ser tão difícil acha-los por aqui; ainda assim, um passo de cada vez. primeiro iria atrás da serpente, depois pensaria em procurar a sementinha, que ficava em uma região diferente desta, ainda que na mesma rota.

- Tem razão, seria ótimo procurar por ele também, depois. - Disse sorrindo, dando de ombros em seguida e começando a caminhar ainda mais adentro da mata. - Me conte tua história, Kath. Todos temos uma, como foi sua criação? - A pergunta era claramente direcionada aos papos anteriores dela; eu tinha uma impressão de que a loira era bastante privilegiada, e que parecia não reconhecer isso, como se sequer ligasse pro fato dela ser branca loira e rica, aparentemente. Eu teria de... ensinar, algumas coisas para ela, muito provavelmente, mas tudo dependia de sua resposta.

Oddish 05/40


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Bem, me juntei a essa busca pelos dois pokémon venenosos com Luke. Provavelmente não ganharia nada para mim, mas isso pouco importava, eu acho que já estava até que bem firmada como treinadora, então, porque não ajudar um novato? Mesmo com eu mesma sendo praticamente uma novata. Talvez eu teria medo do que possa me esperar naquela mata? Possivelmente sim, mas a cena que eu acabei de presenciar com aqueles caras me fez pensar que as vezes, apesar de tecnicamente mais fracos, os humanos podem ser bem mais assustadores.

Acabei "boiando" em pensamentos mais uma vez, meu "overthink" típico. O que basicamente passava na minha mente era se Luke estava gostando da minha companhia. Mesmo depois de Tohjo, eu continuava um pouco receosa perto dele. Enquanto eu pensava em Luke, o próprio fazia questão de me trazer de volta para o mundo real e fazia isso com uma pergunta que bem, eu ainda tinha dificuldades de responder. Ele queria saber como foi minha criação? Acho que consigo mencionar a morte de minha mãe sem cair em prantos, mas ainda assim era algo um pouco pesado para mim. E também tem uma outra coisa que pesa: com certeza existem pessoas que passaram por muito mais sofrimento do que eu e veem a minha situação como privilégio. Estavam totalmente erradas? Sinceramente, acho que não. Então, comecei a contar a minha história para Luke.

- Bem, minha família é rica, se não for rica pelo menos classe média alta. Meu pai é um engenheiro da Devon e bem, a minha mãe morreu a mais ou menos oito anos atrás. Na verdade a riqueza não vinha de minha mãe, ela era simplesmente uma treinadora, segundo o que o meu pai costumava deixar em segredo, ela chegou até a se envolver com gangues. - Então eu dava uma pausa e olhava nos olhos de Luke, pra ter certeza se ele estava me ouvindo, coisa de gente ansiosa.

- Enfim, minha mãe, por ser a parte "não rica" da minha família, ela era quem me colocava mais para fora da minha bolha. Ela costumava me levar pra alguns lugares bem estranhos, tipo Meteor Falls. Ela levou uma criança de 7 anos para Meteor Falls. Enfim, depois que ela se foi, acabei me fechando, meu pai não conseguia me dar muita atenção pois era muito ocupado, sinto que ele se arrepende por isso e eu basicamente ficava sozinha em casa, cultivando pensamentos melancólicos. A única coisa que impedia esses pensamentos eram as minhas férias com o meu pai. - Terminava a história: - Umm desculpe, acho que falei demais.


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ROUTE 112
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Ouvi com atenção a história da garota, tomando nota de cada dado dito por ela para tentar formar algum tipo de perfil sobre ela; era uma brincadeira que eu fazia comigo mesmo, algo que tinha cunho psicológico algum, e que era apenas eu tentando associar alguns acontecimentos da vida da pessoa com a maneira que ela se portava agora. E bem, a conclusão sobre Kathryne era: mal do século. Mais um adolescente com problemas com os pais, e que influenciava claramente no jeito tímido e recluso dela; a mãe era o fruto de sua animação quando ela se foi, levou junto o lado extrovertido dela.

Isso me fazia pensar que talvez Keyron não fosse tão superficial quanto eu imaginava, e que, apesar de culpa-la por não mudar, não negava sua história e como isso influenciava na sua visão de mundo. Era bem claro que ela nunca havia vivenciado coisas direcionadas a borda da sociedade, mas não era menos sofrida por isso, talvez um pouco menos do que a maioria de fato, mas perder alguém importante como uma mãe sempre mexia muito com nossa cabeça. - Nós temos uma base familiar parecida, mas meio ao contrário. - Soltei uma breve risada antes de começar minha própria história, e esse também foi o único comentário que fiz sobre a vida da loira.

Não por falta de empatia, mas eu simplesmente havia comentado tudo comigo mesmo, e acabei me esquecendo de dizer para ela coisas básicas; também era parte culpa de meu egocentrismo em querer falar de mim logo. Fazer o que? - Mas comigo era ao contrário. - Conclui, após uma longa pausa. A esse momento já estávamos num local bastante favorável para continuar a pesquisa, então simplesmente parei e me sentei próximo a uma árvore, buscando que tivéssemos certo conforto para trocar ideias. - Minha mãe era CEO lá em Unova, de uma empresa na cidade de Castelia, o que me deixava sempre com meu pai, e que também era meu porto seguro dentro daquela casa.

Esperei que Kath se sentasse também para que pudesse me recostar melhor no tronco da árvore e me arrumar de maneira minimamente confortável. - Ainda assim, não brigava com nenhum dos dois, mesmo que a distância nos separasse um pouco. Cresci sem muitos problemas parentais, mas com bastante repulsa social. A escola não era o melhor lugar para um negro de pele clara, gordo e bem mais afeminado do que a maioria gostaria.

Acabei rindo nessa parte, mais pela maneira que falava de mim mesmo, como se fosse um grande livro. - Enfim, problemas aqui e ali com alguns outros colegas, mas superei, descobri a moda e me descobri nela também. Gosto de dizer que sou designer nato, mas isso é só meu ego falando. - Soltei outra risada, dessa vez mais longa do que a última, mas mantendo o tom relativamente baixo para meus escândalos costumeiros, já que nao queria espantar nenhum Pokémon que pudesse estar ali próximo.

- Porque você decidiu sair em jornada? - Aquela seria minha última pergunta de interrogatório, e provavelmente pós isso voltaríamos a explorar o local. Saber era aquilo era importante, tanto para entender melhor a jovem quanto para comparar meus próprios motivos para ter tomado tal atitude. As vezes me achava egoísta demais por ter simplesmente largado minha família em busca de um sonho grandioso para mim, mas sabia que era só cosa da minha cabeça; com certeza meus pais estavam felizes com minha independência e liberdade, afinal, sempre incentivaram isso, incrivelmente.

Oddish 06/40


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- Nunca tive problemas na minha família também, amo demais o meu pai. Tanto que depois que perdi minha mãe, eu diria que eu era a razão de viver dele e vice versa. - Dizia dando um risinho. Talvez isso seja mais alguma coisa em que eu seja "privilegiada": eu tive uma família que me dava apoio, é algo que entendo que nem todo mundo deve ter, inclusive comentava isso para Luke: - Bem, nós dois temos ótimas famílias, deveríamos ser gratos por isso. Não é todo mundo que tem esse "privilégio".

- A escola também não foi muito agradável pra mim. Eu não recebia a repulsa "direta", sinto que a maioria simplesmente me ignorava ou falava de mim pelas costas. Bem, acho que não é tão ruim quanto o que você passou. - Dava um risinho quando o garoto se dizia "Designer nato": - Bem, um dia vou querer ver uma de suas "obras" como desinger nato, hehe, - Então ele fazia outra pergunta "difícil", dessa vez perguntando porque eu comecei minha jornada.

- Acho que sair em jornada foi algo que eu sempre quis fazer e minha mãe me incentivava a isso, mas quando ela morreu eu me fechei e meu pai ficou super protetor. Até um ponto em que nós dois percebemos: ser uma treinadora é o que me faria feliz. Apesar de um pouco mais convencido nessa ideia, meu pai ainda ficou relutante, mas no final de tudo, aqui estou eu né, hehe, - Terminava a minha história e então já dava a deixa para começar a explorar o local: - Bem, vamos começar a andar por aqui?

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Mato é o paraíso de mono-poisons ou mono-grass, mas para Kathryne aquilo seria só mais uma passagem. Ao menos, ela acha isso! Caminhavam para fora da estrada (como dito antes) e se deparavam com uma grama cortada que, aos poucos, ficava mais densa. Na beira da estrada aquilo era necessário! Primeiro para manter pokémons silvestres longe do asfalto, evitando os trágicos atropelamentos. Segundo que para findar publicidades, é necessário tirar o excesso de informação do cenário; com a chegada dela sai também o mato alto e as árvores. Outro motivo era a construção de uma ciclovia e uma calçada segura para quem quisesse ir ao Fiery Path de formas mais... sustentáveis? Meio irônico, mas é isso. O quarto motivo era a pura e simples segurança; crimes acontecem às mulheres que tentavam passar por ali sozinhas durante a noite. Sei que é estranho, mas há quem precise fazer esse caminho nesse horário! O Fiery Path e o Mt. Chimney são bastante importantes no "turismo de poké-trainers", e como todo mundo bem sabe, o turismo é uma enorme arma mercadológica de capitação sem muitos gastos.

No mais, seguiram. Em algum momento pararam; podiam conversar andando, mas pararam... ou ao menos fora isso que Seth deixou a entender quando fez Lukas propor que voltassem a explorar. Aos poucos se viam cercados de mato alto, que iam até o início da coxa e - ora ou outra - desciam para a panturrilha. De Kathryne, é claro; se fosse o início do fêmur de Lukas, certamente Kathryne estaria soterrada.

Ok ok, a moçoila não é baixa, eu sei, mas precisava fazer essa piada. Enfim! O mato alto e denso não parecia ser um risco a visão periférica de nossos treinadores; ora ou outra ele seria falho e devastado, sumindo do frame em que pisam - como uma boa pradaria-devastada - mas em nenhum momento chegaria a cintura ou algo assim. Apenas não conseguiriam ver o chão... ou aonde pisam... ou em que pisam... ou em quem pisam... ou porque pisam... ou... arg, vocês entenderam.

Voltaram a andar após parar em um desses espaços onde o mato é escaço. Se olhassem bem para a linha do horizonte (ao norte), veriam um tapete verde bastante extenso; onde pequenos pinheiros se erguiam em focos minúsculos. A distância entre esses mini-focos eram quilométricas! Até claro... a base do Monte. Ali marcava o início da serra; ali também o clima ficava mais ameno. Era para lá que deviam ir... né?! Pois bem, enfrentariam um bocado de grama para chegar até lá.

Como todo mundo bem sabe; nem tudo de que está sob seus pés é algo a se pisar. É melhor que sigam logo ao norte se quiserem de fato explorar a pradaria: quanto mais ao fundo, menos a grama falhava. Até porque, quanto mais ao fundo, menos pessoas chegavam ali e, por conseguinte, menos pés massagavam (eu amo essa palavra) a grama durante a trilha e, também por conseguinte, menos trilhas eram criadas.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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ROUTE 112
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A grama falhava na vista, vez ou outra, e foi quando ela parou de falhar com tanta frequência que eu decidi que seria hora de parar e ir em direção ao norte; eu não estava simplesmente copiando minha narradora, pra ser sincero, já estava preparando o terreno e buscando um lugar longe o suficiente da estrada, mas não tão fundo para que pudéssemos de fato explorar a pradaria. Afinal, não iria encontrar uma cobra e uma semente ambulante no meio da estrada não é? Ainda mais o Budew, que por ser bebê mal deveria sair de perto de sua família de monstrinhos; ignorando o fato de que eles faziam fotossíntese, deveria ser bastante amedrontador o mundo para os pequeninos, e eu imaginava como eles ficavam ao serem presos por mãos humanas.

Não que eu fosse contra a captura de Pokémon, pelo contrário eu diria, mas eu realmente não conseguia pensar nos milhões de mães-animalescas que perderam seus filhotes para que fossem "treinados" por humanos e usados em batalhas ilegais; era cruel pensar assim não é? Pois bem, era muito verdade o que sentia com relação a isso, mas não cabia a mim mudar a maneira que o mundo se porta; se pudesse me mudar, já seria suficiente. Respirei fundo, espantando tais pensamentos quando Kath respondeu minha última pergunta, e eu instantaneamente retornei meu sorriso costumeiro ao semblante que outrora estava fechado com pesar pelos pequenos.

- Huh, isso é realmente parecido comigo. Mas meus pais não relutaram tanto, me incentivaram muito desde o princípio, me apoiaram financeira e até me dando meu primeiro Pokémon como presente; mandaram pra meu avô, que foi quem me recebeu em Mountrock, e ele me entregou. Foi bem divertido ver que eles pensaram em tudo, e ao mesmo tempo não me contaram absolutamente nada. - Soltei uma breve risada, terminando assim minha parte da conversa e deixando que ela perguntasse algo se quisesse.

Contudo, meu foco agora era no campo a frente, olhava ao redor com atenção, procurando por sinais claros como pegadas ou galhos quebrados, algum rastro de frutos ou sementes, coisas que pudessem ter sido feitas por Pokémon de passagem, que pudessem me levar ao monstrinho que queria. Tinha plena noção de que, provavelmente, não encontraria Budew ou Seviper de primeira, mas nenhum monstrinho seria desperdiçado, lutaria com todos para treinar meu Haunter e todos os outros de minha equipe logo após. Meu foco principal, além das capturas, era evoluir Manigold para sua forma final, finalmente tendo meu Gengar e assim podendo focar nos outros menos desenvolvidos, como Zubat.

Oddish 07/40


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Sempre me achei alta para uma garota e de fato eu sou, mas aquela grama chegava a me incomodar de verdade, claro ela mal chegava na minha cintura, mas ainda assim me incomodava. Me fazia perguntar: "Mas onde é que eu tô?" Bem, também havia o fato de que a maior parte da minha jornada eu acabei passando em cidades, talvez isso seja a causa de eu estar tão mal acostumada com essas rotas abertas? Quer dizer, era exatamente isso, no que eu estava pensando? Ficar quarentenada em Mountrock não melhora em nada minha experiência com a natureza.  Mas eu não estava completamente perdida, a grama não impedia minha visão. E o fato de eu poder enxergar me fazia perceber algo: eu cansaria muito até chegar ao Fiery Path. Bem, se qualquer coisa acontecer comigo,sei lá, o Luke me carrega, eu acho, talvez, ele me carregaria? Prefiro acreditar que sim. Enquanto isso eu fazia mais um comentário sobre minha história para ele.

- Quer dizer, meu pai me apoiava, mas ele foi relutante pelo simples fato de não querer que eu fosse embora. O que foi totalmente compreensível. - Então eu tentava olhar para os lados onde eu via grama e mais grama, parece que a opção era seguir até o norte mesmo, mas antes comentava para Luke: - Bem, seguiremos para o norte onde é a base do monte.  Mas eu creio que bem aqui onde estamos, é o perfeito lugar pra encontrar o Seviper, tipo é um lugar onde um desses se esconderia perfeitamente. A gente vai andando, caso qualquer coisa a gente volta aqui.

E então, do jeito emocionada e ansiosa que eu era, acabei saindo na frente de Lukas, antes que o garoto pudesse dar qualquer resposta, aquilo foi bem mal educado, pelo menos achei que fui mal educada então, sussurrei "desculpa" para ele. Um pensamento que chegou em minha cabeça agora era: eu tenho a completa visão de onde estou indo, mas onde eu estou pisando? Pode ter um Seviper a espreita por aí, o que é no mínimo perigoso. Isso me fez ter uma ideia, eu sacava uma pokébola, a de Venger.

- Venger, querido, desculpe por fazer só você ficar fora da pokébola, mas faça um favorzinho pra mim. Quero que você use a sua "percepção sonora" junto com seus poderes psíquicos pra ver se tem algo por aqui. Se achar alguma coisa estranha, nos mostre onde ela está. Ok? - O Woobat como um morcego conseguiria fazer aquilo sem problemas. Mas ele estava assustado por não ter seu "senpai" ao lado. Fiz um cafuné para tentar acalmar o pequeno, até liberaria Zen, mas não tinha muito espaço para isso. Enfim, confiaria nas capacidades de Venger.


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ROUTE 112
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Concordei com a garota sobre irmos em direção ao monte a partir de agora, mas isso não significava que simplesmente estaríamos lá em pouco tempo; muito pelo contrário, a distância entre onde estávamos e onde queríamos chegar era grande, e mesmo que isso não nos desanimasse, era motivo para não irmos com tanta calma a frente. Claro, isso poderia afastar algum monstrinho curioso que estivesse passando perto, mas era melhor que simplesmente ficar ali parado e chegar no Fiery Path daqui um ano.

Mesmo procurando com bastante atenção, ainda não era o suficiente, e vi Kathryne fazer algo que era de fato inteligente, e poderia nos boostar daqui pra frente; usar seu Woobat para captar sons próximos ou bichos se mexendo, afinal ele tinha um sonar poderosíssimo e que me fazia lembrar de alguém... Claro! Como não pensei nisso antes? Wimber poderia usar teu próprio sonar para nos ajudar e assim termos uma distância maior em que procuraríamos. - Ei pequeno, consegue nos ajudar? Preciso que use tuas belas e poderosa orelhas para captar qualquer sinal de algum Pokémon próximo, ok? Me avisa se encontrar algo, mas se mantenha próximo.

Zubat ainda era bem tímido, mesmo já sendo um Pokémon relativamente adolescente, ainda não tinha interação social com o restante de meu time e raramente se comunicava até mesmo comigo; ainda assim, tinha esperança nele, e mais ainda, tinha confiança de que ele iria fazer um bom trabalho assim como fez em Cerulean. Agora era questão unicamente de tempo, até encontrarmos algo verdadeiro e termos uma batalha decente; não estava reclamando de tempo, afinal não fazia muito desde que chegamos a rota, mas esperava que não demorasse, ansiedade apitava e eu não conseguia não responder.

Oddish 08/40


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Era inesperada a falta de medo de Kathryne e de Lukas! Ambos cortavam o cenário e iam em direção ao ápice da aventura sem nem se perguntar o que diabos estavam fazendo ali! Sem Kadabra, sem Haunter, sem Salandit... sem nada! Apenas eles e dois morcegos bem... bem... bem novos. Morcegos mimados ainda por cima! Tanto Venger quanti Wimber precisavam de felicidade para crescer, graças a isso eram dois pokémons bastante "tiltados" pelo tempo que passavam com seus respectivos treinadores.

Afeto faz com que... bem, se afetem. Ao ver Kathryne naquela situação, Woobat tremeu ansioso; e se sua treinadora se machucasse? Onde estavam? Ela já caminhou pelo mato assim? A garota não é rica? Onde diabos ela enfiou seu pudor? Wimber por outro lado não questionou demais; apenas manteve a distância-social segura de Venger e certificou-se de que não teria que interagir com nenhum estranho.

Juntos, colorindo o mapa de tons de azul, mostraram porque diabos azul é a cor mais quente.

Ainda no ar, ressoaram. O ato não foi muito útil; era uma pradaria lisa e pouco poderia refletir o som. Nada além de algumas árvores e rochedos! Nada útil identificaram.

Desistiriam por ai?! Ah, mas é claro que não. Pelo canto do olho Woobat procurou as orelhas de Zubat, tentando emitir uma certa ideia... um certo sinal. Segundos depois da tentativa, ambos desciam e ficavam mais rentes ao chão, tentando ressoar e identificar algum obstáculo terrestre. Contaram mentalmente "três... dois... um e já", tendo mais coordenação que os próprios escritores ao tentar ver "Thu Purge".

Levou um tempo para ter retorno do sonar! Quando as ondas retornaram aos dois, ambos já haviam entendido: a alguns metros ao Norte havia algo ao chão que compelia um volume relativamente grande. Venger (ansioso como deveria ser) foi na frente, imitando a falta de educação de sua treinadora e indicando a direção. Wimber esperou ser comandado, mas esperava não ficar muito atrás.


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