Pokémon Mythology RPG
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Waiting Game

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Eu de fato não havia mostrado muito medo naquela situação, no meio da mata densa, o que seria de meu feitio ali, seria surtar de medo, na verdade, eu estava um pouco preocupada por dentro, mas sei lá, me sentia confortável perto de Lukas, junto com o fato de eu me conformar que acabaria eventualmente me aventurando por lugares assim. Sobre eu me sentir confortável com Luke, bem, gostei do jeito dele, principalmente como confrontou aqueles caras. Estaria bem com ele? Talvez nem tanto, mas estaria longe de "estar ruim", claro que acho que ele não seria capaz de me proteger de algum tipo de "ameaça bizarra de outro mundo", mas ele conseguiria me proteger, eu acho e obviamente a gente tinha uns pokémon até que fortes.

Nós tínhamos pokémons fortes, mas era um total de um pra cada: meu Alakazam e o Haunter de Lukas, o resto bem... era uma literal creche. Bem, e eu pedi para um dessa creche me ajudar: Venger o Woobat, que bem, sentia que sua evolução estava perto. Mas ele tentava usar o seu sonar, mas a burra aqui esqueceu de algo: como um sonar funcionaria em um campo plano? Não funcionaria. Por sorte Venger era inteligente, ao contrário de mim e tentou identificar algum obstáculo pelo chão mesmo. Venger parecia estar surpreso por eu estar me aventurando nesse monte de grama, no meio do mato, o que é compreensível, a maior parte do tempo que eu passei com ele, eu estava em um hospital.

Venger meio que imitava minha atitude com Lukas de mais cedo e ia voando na frente logo que o sonar retornava. O que será que ele encontrou? Só saberia se seguisse o morcego. Venger agia completamente diferente do Zubat de Luke, e falando no garoto, já perguntava para ele, se ele estava pronto para seguir Woobat.

- Bem, umm... eles acharam alguma coisa. O que é? Eu não sei e só saberemos se segui-lo. Vamos lá? - É mais uma daquelas perguntas, que me fez sair na frente, emocionada e ansiosa antes que Luke sequer pudesse pensar em uma resposta. Eu andava olhando para o chão, vai que eu pisasse em algo, se bem que eu não conseguia ver nada além de grama abaixo de mim.


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ROUTE 112
waiting game
A ideia realmente parecia uma boa, colocar os dois morcegos para usarem suas habilidades naturais de localização visando encontrar Pokémon ou até mesmo itens que pudessem surgir por ali; com aquilo eu até ficava um pouco mais seguro, sem medo de me aventurar na grama alta. Aliás, eu nunca tive medo desse tipo de coisa, quando fui para o Meteor Falls foi a mesma história, diversas pessoas me dizendo para tomar cuidado e eu apenas fui, mesmo que até sem cautela; eu sei, eu sei, uma hora vou acabar me ferrando e aprendendo a agir de forma mais segura, só esperava que não acontecesse tão rápido assim.

Enquanto andávamos, eu como um bom garoto alto sabia que muitas vezes o que eu queria poderia estar bem nos meus pés, e eu sequer sentiria, o que me fazia andar olhando para baixo de forma alternada, buscando como antes qualquer sinal de passagem de Pokémon; a procura por Seviper e Budew não parecia tão fácil quanto eu realmente achei que fosse, mas estava disposto a continuar quanto tempo fosse preciso. Enquanto não surgia o que queria, minha alternativa era continuar a buscar pelo mato, afinal haviam diversas coisas que poderiam estar perdidas por essas pradarias; berries, pokébolas, itens que alguém pode ter deixado cair e que a própria natureza em partes tratava de obter para si. Caso achasse algum desses, também estaria feliz, e com certeza já animaria mais na procura incessante.

Meus olhos levantaram até o horizonte, passando os dois morcegos e vendo apenas o pico do grande Mt. Chimney, pensando sobre como ele parecia tão pequeno daqui, e deveria ser imenso quando próximo; meu divagar foi interrompido quando Kath me chamou a atenção, com a notícia de que eles haviam encontrado algo. Meu sorriso costumeiro voltou a surgir nos lábios e eu vi a garota correndo a frente, atrás de seu Woobat ao mesmo tempo que notei Wimber parado no ar, esperando aparentemente um comando de que poderia ir junto, e eu não hesitei em lhe balançar a cabeça positivamente, para que se aventurasse também. Então, fomos os quatro em direção ao que quer que eles tivessem sentido com o sonar; Kath correndo a frente com seu Venger, enquanto eu e Zubat íamos com mais cautela atrás, uma mudança bem drástica de minutos atrás, mas de certa forma... boa.

Oddish 09/40

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Correram. Apesar de Woobat e Wimber saberem que o "objeto" em si não pareciam estar se movendo. Talvez tenham apenas seguido a velocidade-ansiosa de Venger; talvez só não tinham porque ir devagar. No mais, passaram por aquele tanto de mato sem muito cuidado e, por sorte, nada aconteceu. Em certo ponto Lukas pisara em uma "poça" um pouco viscosa, mas nem percebera na hora! Apenas seguiu a diante.

Correram, correram e correram. Atravessaram o campo em direção ao Norte por quatrocentos metros; cansando por completo os nossos dois treinadores. Ao fim de todo esse delongado trajeto, finalmente algo mudava o cenário! Ali, bem próximo, a grama sumia! A diferença para as outras falhas? Bem... a diferença é bem pragmática, aquilo não era um falha. Havia um corpo deitado ali que amassara toda a pradaria que conseguia. Era um um pré-adolescente, caído de barriga para baixo, que respirava muito lentamente e gemia baixinho, pedindo ajuda.

Woobat fora o primeiro a avançar; voou até a criança e verificou sua vida. Ela ele quem confirmava com a cabeça e informava aos nossos treinadores: estava vivo, mas bem é uma palavra muito forte. Próximo de onde seu rosto repousava, uma possa de vômito verde-clara; quase branca. Se Luke olhasse seus pés, veria que a coloração (e o pior... o cheiro) era bem próximo do que pisara lá atras e sujara seus sapatos.

- ...a ...aju -
Tentava finalizar a frase, mas o garoto estava tão fraco que nem para isso servia. A trinta centímetros do corpo, um celular, uma PokeDex e um mapa. Aparentemente caíram quando o garoto caiu ao chão. A quanto tempo estava ali? Não tenho certeza; mas posso lhe dizer que do tempo do primeiro vômito até o presente, passara tempo suficiente para o rastro de grama amassada sumir.


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Waiting Game - Página 3 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Segui Venger e cara, como eu o segui. Juro que foi quase meio quilometro ou algo do tipo e seguir por essa distância toda até que me deixou orgulhosa das habilidades do meu Woobat, não é que ele é bom mesmo? Mas por mais bom que o pequeno Venger seja, o que ele encontrou foi o completo oposto de bom, na verdade conseguia ser mais que o oposto de alguma maneira. Eu fiquei completamente silenciosa, apenas olhando a cena que se estendia para mim, eu olhava, enquanto o meu típico "overthink" começava: pensamentos começaram a se agrupar em minha mente. Me perguntava: O que aconteceu?

Ver um garotinho daqueles agonizando, atacado por alguém ou... alguma coisa, me fazia pensar que meu pai não estava errado em ser super protetor. Aquele menino, só pela pokédex, parece ter abraçado o "conto de fadas" que era a carreira de treinador pokémon e de fato ser treinador é algo que sempre foi "vendido" e romantizado como um conto de fadas: e como todo bom conto de fadas, ele deixa garotinhos e garotinhas se aventurarem por um vazio perigoso e desconhecido e saírem vitoriosos desse vazio.

Mas havia um problema: não estamos em um conto de fadas, longe disso, e me considero uma pessoa que já quebrei a cara com isso. Mesmo que aos dezessete anos, eu havia abraçado o conto de fadas do treinador pokémon, havia abraçado isso para me livrar do ambiente melancólico em que vivia. Mas então, logo no meu segundo dia de jornada, o choque de realidade, acabei revivendo a imagem do que aconteceu na Rota 101, o que foi o suficiente para me convencer de que não existem contos de fadas. Mas ao contrário de chorar, que é o que costumo fazer quando relembro esse fato, na verdade havia chorado sim, mas ao mesmo tempo um flash de determinação, já me culpava pela morte dos amigos que fiz na Rota 101, então eu teria que salvar esse garoto, custe o que custar.

- Luke, você consegue carregar ele né? - Dizia, enxugando as lágrimas que caíram devido a minha memória traumática: - Temos que levá-lo até a estrada para podermos chamar ajuda, porque acho que ninguém vai vir até esse monte de mato. Precisamos ser rápidos. - De uma maneira não intencional, eu pressionava Luke, acho que até o assustaria. O que me fez lembrar, ele é um novato, será que ele já teve o seu choque de realidade ou ainda acredita no "conto de fadas". Fiz uma pergunta, com o tom de voz mais baixo para Lukas: - Você acredita que ser treinador pokémon é algum tipo de conto de fadas? - A pergunta saía do jeito mais invasivo o possível e eu desviava o olhar do meu amigo.

Se aquele garotinho morresse, não sei o que iria fazer, mas me culparia e me culparia bastante por isso. Huh, quem sabe eu me junte a ele? Afinal, a pouco tempo atrás eu era uma garota inútil que acredita em conto de fadas. Agora, eu só não acredito em conto de fadas, mas continuo inútil.

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ROUTE 112
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Venger e Wimber voaram por bastante tempo... mas bastante mesmo. E nós dois como bons caçadores fomos atrás, por mais ou menos do que meio quilometro de distância do ponto inicial; a grama ia perdendo forma aos poucos, de forma até que não tão perceptível, mas algumas rochas eram vistas vez ou outra com alguma frequência maior que antes. No meio disso tudo, algo que eu sequer percebi de início, e que não me atrapalhou conforma andávamos, era uma gosma que grudara na sola de meu sapato; só fui notar isso á frente, mas parecia ser nada demais, de fato.

Conforme os dois morcegos iam parando, nós dois diminuiamos também a velocidade do caminhar, vendo aos poucos o que se formava diante de nossos olhos; um garoto caído ao chão, numa cena completamente chocante, porém esperada de se encontrar numa floresta. Kath pareceu não se segurar, já chorando um pouco quando viu, enquanto eu tentava analisar a situação antes de realmente ficar inundado com sentimentos ruins; parecia que ele havia encontrado algo, mais especificamente um Pokémon, e por isso sua pokédex estava próxima.

Minha mente teve um insight tremendo, ligando uma coisa a outra; ele provavelmente havia encontrado um Seviper, e a serpente por sua vez acabara mordendo o garoto. Só poderia ter sido isso a acontecer, afinal esse tipo específico de cobra era conhecido por ser bastante violento, e o rapazinho provavelmente provocara ela de alguma forma, já que mesmo com sua reputação, o Pokémon não atacaria sem antes se sentir ameaçado; Kathryne não parecia interessada nisso, sua atenção se voltava toda e somente para o garoto caído, enquanto eu tentava pensar no que fazer, até ser inundado por suas perguntas.

- E-Eu não sei! - Exclamei, tentando me manter calmo e acalmar ela ao mesmo tempo. Dei uma volta no mesmo lugar, pensando sem parar no que deveria fazer; estava bem claro que eu havia passado próximo do que atacara ele, e as chances de ser o monstrinho que eu procurava eram bem grandes, o que me tentava a ficar aqui e procurar mais afundo pela ofídia; mas eu não poderia deixar ele morrer, e isso era mais importante do que qualquer Pokémon nesse mundo. Respirei fundo, me virando para a loira desesperada e colocando as duas mãos em seus ombros.

- Se controle! Precisamos ser calmos, e ajudar ele com cautela. Provavelmente foi ferido por um Pokémon venenoso, e se não tomarmos cuidado podemos acabar espalhando o veneno de alguma forma; eu consigo levantar ele, mas preciso que o Alakazam me ajude com apoio psíquico mesmo. Peça para ele ir mantendo o garoto de forma ereta em cima de meus braços, assim eu e ele dividimos o peso e conseguimos carregar sem cansar. - Meu plano era simples, mas precisava ser executado com cautela e eficiência, se quiséssemos de fato salvar a vida dele.

- Venger e Wimber vão na frente, mostrem o caminho mais seguro até a estrada, enquanto você tenta contatar ajuda pelo celular ok? Avise se conseguir algum sinal, ligue para a Oficial Jenny e tente nos localizar com o GPS também, para não depender somente dos dois mamíferos. - A última parte era menos trabalhosa, mas ainda assim crucial para conseguirmos levá-lo até a estrada principal. Com as ordens dadas, peguei o garoto no colo e fiz sinal para Zen (já fora da pokébola), que começou a usar seu poder psíquico para manter o garoto estável em meu colo, sem que balançasse muito conforme eu corria com os dois morcegos a frente e a garota pouco mais atrás. Seria uma longa caminhada, mas não poderia deixar ele morrer, eu iria salvar esse garoto, custe o que custar.

Oddish 10/40


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- M-me desculpe por te acelerar, não era a minha umm... intenção. Só queria tentar salvar esse menino. - Enquanto eu estava cega pela minha preocupação, Luke conseguiu agir de uma maneira mais sensata e inteligente. Até deduziu o que atacou o menino e sim, um pokémon selvagem. Faz sentido, afinal não faz muito sentido algum criminoso desovar o garoto ali, sem levar as suas coisas e seus documentos. E aquele podia ser o Seviper que Luke tanto procurava e ao pensar nisso, eu ficava com medo. Eu sentia um frio no calcanhar, sentindo que a serpente poderia me morder a qualquer momento. Eu ouvia o que Luke tinha a dizer e liberava Zen para ajudá-lo. Até mesmo o Venger, ao ver o seu "senpai", cessava um pouco o bater de asas ansioso. O Alakazam não demorou para compreender a situação.

- Zen, querido, tente colocar esse menino com cuidado nas costas do Luke. Precisamos salvá-lo. - Eu conseguia ver o psíquico sendo pressionado e então eu me aproximava dele e dava leves afagos. Tentava mascarar a minha própria preocupação, mesmo sabendo que isso era inútil para os meus dois psíquicos: - Vocês não tem com o que se preocupar. Não são inúteis e fracos que nem eu, muito pelo contrário. - Dava um sorriso de canto de rosto, mas Alakazam parecia ainda mais preocupado com tudo. E Venger, voltou ao seu ansioso bater de asas, e eu dava um outro leve afago no morcego: - Vamos precisar da sua ajuda. Tente nos mostrar o caminho seguro, tente encontrar qualquer ameaça ao redor. Me desculpe por exigir tanto.

E mais uma vez eu colocava todo o peso da minha inutilidade em cima dos meus pokémon, Luke pelo menos conseguia carregar o garoto. E eu? O que faria? Apenas pegava meu celular e contatava a polícia, com uma voz extremamente trêmula  Era capaz de que eles nem entendessem o que eu falei.

- Por favor... umm... precisamos de... ajuda. Encontramos um garoto, desmaiado aqui na Rota 112. Por favor... tentaremos chegar na estrada. Precisamos de ajuda. - Eu não explicava nada sobre a situação, apenas falava por cima, não estava conseguindo pensar direito. Então eu ligava o GPS do meu celular e andava atrás de Lukas. Por que os contos de fadas não são reais? Por que é TUDO tão difícil?


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Não sei bem se aquele era momento de calma, mas parar e analisar de fato seria importante. Mais importante do que isso? Fazer isso logo. Apesar de alguns segundos a mais não tardar tanto uma vida, podemos afirmar com todas as letras: um segundo a mais pensando seria um segundo a mais que o garoto ao chão sofreria desnecessariamente. Discutiram o método e logo começaram a carregá-lo.

Talvez devessem ter discutido mais; deitar é sempre uma forma de fazer o sangue circular mais rápido e quase nunca isso é a intenção de alguém que passar por uma carga de veneno muito alta. Há aqui a necessidade de diminuir a velocidade da corrente sanguínea e, por conseguinte, diminuir a pressão... não?! Bem, eu não iria matá-lo só por isso; carregaram o garoto até onde deu, até um dos Canais da Polícia entrar em linha com Kathryne.
- Onde vocês estão? - Perguntou um homem do outro lado da linha - Calma. Qual seu nome? Você é o que da criança? Foi um ataque? Um acidente? Qual seu nome? Precisa de resgate ou é apenas um Boletim Informativo? Vocês estão longe da estrada?

Metralhou de perguntas, é claro, mas o atendente só seguia a velocidade ansiosa de Kathryne. Em paralelo a isso, o garoto apenas tinha tremiliques seguidos e ora ou outra gemia com um pouco de dor. Algumas "fisgadas" pareciam tomar sua perna e se tivesse forças, realmente gritaria. Era importante que também pegassem sua PokeDex e o restante de seus pertences; que não eram muitos. Quando retiraram o corpo do chão, puderam ver que ele caiu sobre uma rede-de-caçar-borboletas, um mapa e um crachá q pocara de seu pescoço, deixando a identificação no chão.

Seu nome? Caio Castro. Estudava na Escola Distrital de Rustboro, estava na quarta Série e tinha Nove Anos. Aparentemente estava em passeio da escola e se afastou do restante do grupo; única explicação plausível para tal... ou não.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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ROUTE 112
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Tudo parecia dar certo a principio, Zen me ajudava a carregar o garotod deitado em minhas costas, diminuindo o peso do mesmo sobre mim, e garantindo que ambos não nos cansaríamos; Kathryne ficou para trás. conforme eu corria até a estrada, com Zubat e Woobat a frente, liderando caminho. Os dois morcegos faziam um ótimo trabalho, impedindo que eu batesse contra alguma árvore ou topasse em alguma pedra sem querer, sendo que um vigiava a frente enquanto o outro fazia o mesmo trabalho mais rente ao chão; não tinha visto Wimber tão determinado até agora, era a primeira vez que ele simplesmente não se encolhia num canto qualquer e ignorava o resto da equipe.

Enquanto corria, a única coisa que passava em minha cabeça era: e se fosse meu irmão? Eu não tinha um para acontecer isso, mas se tivesse, e fosse ele aqui nessa situação, eu provavelmente estaria desesperado e completamente assustado com o que poderia ocorrer caso não fosse rápido o bastante; contudo, o fato de não ter relação com o rapazinho me deixava pelo menos inabalável com relações emocionais fortes. Ficaria triste caso não conseguisse, é claro, contudo não sofreria como pela perda de um familiar; o fato de não saber nada sobre ele era o equilibrava esse sentimento meio cruel, uma mãe ou um irmão iria sofrer com sua perda, e eu não poderia deixar isso acontecer.

Com todo o esforço que nós quatro garantimos, e depois de correr por pelo menos mais meio quilômetro eu me via na estrada principal de novo, caindo de joelhos ao chão e deixando que o Alakazam colocasse o jovem no chão com delicadeza; eu não sabia o que fazer agora, tinha conhecimento sobre o que fazer em situações de envenenamento mas todas elas envolviam itens que não tinha comigo no momento; o que a minha cabeça doida pensava no entanto, era algo que poderia ter feito antes, mas que agora cairia como uma luva.

- Wimber, quero que me escute com atenção. - Disse para o morceguinho, olhando bem próximo de seu rosto. - Você é o único que consegue nos garantir tempo para que ele viva. Quero que chupe o excesso de veneno na região da picada, ok? Você é imune a isso, então não sofrerá nada em fazê-lo, e nos ganhará tempo para impedir que a toxina se espalhe com ainda mais velocidade. - Era uma ideia doida, mas que na minha cabeça fazia sentido; sabia que só uma vacina poderia salva-lo agora, mas ao menos conseguiríamos retardar o efeito da picada. Com isso em mente, comecei a procurar seu corpo em busca de marcas para localizar a entrada da toxina, e assim que o fizesse, deixaria que Wimber cumprisse sua parte, se ele fosse corajoso o bastante para tal.

Oddish 11/40


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Eu pegava os documentos, a pokédex, o mapa e o crachá e os jogava tudo em um "lugar fácil" de minha mochila, junto com a curiosa rede no maior estilo "Bug Catcher", parei para analisar o crachá do garoto: Escola distrital de Rustboro, huh. Ao saber a idade exata dele, apenas fazia com que a possível culpa pesasse ainda mais em mim. Não posso deixar ele morrer. NÃO VOU deixar ele morrer. Agora eu estava determinada, eu vou salvá-lo. Mas daí me vem outro pensamento: o que ele estava fazendo naquele meio de nada? E como chegou até ali? Não consegui pensar mais profundamente, pois fui atendida, e a pessoa que me atendeu, já me metralhava de perguntas.

- Umm... nós estamos perto da estrada principal da Rota 112. Me chamo Kathryne Keyron, não tenho nenhuma relação com a criança, que no caso se chama Caio Castro. Umm... acredito que ele foi atacado por um pokémon selvagem, talvez um Seviper. Precisamos de resgate, sim, estamos perto da estrada. Me avisem quando estiverem chegando, vou tentar sinalizar minha posição de alguma maneira. - Minha voz não saíra trêmula dessa vez, saiu fluída, salvo algumas gaguejadas, porém bastante rápida e então Lukas parava.

- Zen, tente colocar o menino no chão, com cuidado. - Depois que o psíquico, também extremamente pressionado com toda aquela situação colocava o garoto no chão, eu ouvia a ordem de Luke para o seu Zubat: - Umm... você não acha que isso é meio, umm... arriscado? - Na verdade eu entendi completamente a lógica do que ele queria fazer, e então falei: - Quer saber, acho que é o máximo que a gente pode fazer. - E então dava um suspiro, enquanto eu chamava os meus dois pokémon pra perto de mim.

Venger queria apenas voltar para a pokébola, eu podia notar o seu bater de asas ansioso e o seu olhar para os lados. Huh, ele parece que é o pokémon que mais puxou a treinadora. Atendi ao pedido do morceguinho. Já Zen, olhava para mim, como se perguntasse: o que está acontecendo. Eu o abracei e acariciei e então falei.

- Hey, eu vou querer que você dispare um Energy Ball pro alto. Mas não agora, vou te avisar quando você puder fazer isso. - Sim, o Energy Ball dele seria o meu sinalizador. Depois disso eu olhava fixamente para o meu celular, a espera de uma resposta da polícia, ver se o resgate estava chegando. Estava com medo e ansiosa demais para ver o resultado do plano de Lukas.


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Off escreveu:
Olah! Estarei assumindo a rota de vocês ... espero que possamos nos divertir!




Quarta, 10h35min  
"Sol quente, poucas nuvens no céu. 24ºC"  


O encontro agitado naquela rota trazia para as mãos de Luke e Kath uma vida. O garoto de nome Caio Castro ainda tremia de dor naquela manhã quente. A grama, não mais tão alta, parecia repousar o corpo do garoto acomodando-o, enquanto Zen encarava a sua treinadora, que tinha acabado de recolher um dos morcegos. Determinado, Luke parecia tentar algo... Ficar parado era o que não ia resolver... Quer dizer, o menino teria que ficar parado, mas os treinadores tinham que agir, até porque estavam sendo narrados por um estudante de medicina que entendia bem o que ia acontecer com o garoto se ele fosse negligenciado...

Quanto tempo demoraria para o resgate chegar? 20 minutos? 30? Era impossível prever! Naquela selva, além de ajuda policial, precisava de uma ajuda médica. Um soro antiofídico? Talvez com as informações que Kath dera fosse possível! Mas no mais, os jovens teriam que se virar para ter que cuidar daquele garoto... Diante da possibilidade de ter um corpo morto, Luke usava de conhecimento popular para tentar prevenir o mínimo possível daquele envenenamento. Revistando o garoto, era mais óbvio que o ferimento estivesse em sua perna direita, pois era a região do corpo mais sensível naquele momento e porque a calça do menino estava destruída na perna direita, quase que arrancada pela metade...

Ao reparar melhor, um grande inchaço roxeado contornava o calcanhar do mesmo... Não era possível ver sangue, mas era possível ver um corte, cujas bordas finas e penas começavam a enegrecer, possivelmente um processo que o veneno induzira... Wimber se aproximou sem pestanejar... Embora fosse antissocial, ele era obediente e estava começando a entender como que a mente aquele seu treinador funcionava. Seus dentes logo tentaram fugir e com um beijo de um vampiro, tentava sugar alguma coisa...

Claro! A dor fora imensa, fazendo o menino gritar e ficar até mais desperto com o ato, fazendo todos questionarem se aquilo era o certo. Poucos segundos eram suficientes para fazer o Zubat parar... Resultado? Aparentemente o local estava mais limpo e menos inchado... A grande bola roxa ficava menor, misturando a cor com o tom de pele e um esverdeado que se sabe lá onde saiu... O garoto parecia sentir menos dor... O mecanismo fisiológico que ocorrerá ali teria que ser questionado depois a um profissional capacitado...



Progresso da Rota - Luke :

Progresso da Rota - Kathryne :

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