Por mais moroso que o combate fora e do modo que se arrastou, a vitória veio enfim. A última investida do canídeo sobre a anta fora o suficiente para tirá-lo do combate. Os ataques de Drowzee eram variados e poderosos, podendo ser danoso às duas criaturas; por sorte, Nicholas estava com alguns itens de propriedades medicinais para auxiliá-lo naquele momento tão crítico.
moreno resmungara, arqueando um item ainda mais potente no quesito de cura. Quando pensou em utilizá-lo em Drowzee, a hiena agira rapidamente, avançando contra o braço do homem. Tamanha era a fidelidade de Mightyena a Nicholas que o mesmo não esquecera momento algum de atacar aquele asqueroso homem. Seus dentes enfincaram contra a carne do estuprador, impedindo-o; se tentasse desvencilhar-se das presas do canídeo, alanharia ainda mais seu outrora braço são. O medicamento estatelou-se contra o chão, enquanto o psíquico jazia exaurido sobre o chão frio da cidade de Rustboro.
Um sorriso maquiavélico agora estendia-se ainda mais na já vil face do loiro. Seus olhos tomados por toda a ira que acumulara despejavam sobre o estuprador tudo o que havia passado na rota 101 agora. Quiçá, qualquer pessoa comum que vislumbrasse aquela expressão sentiria um incomum arrepio em sua espinha. Era como se o próprio Giratina fizesse de Nico agora o seu avatar, e espelhava o medo através dele. Receoso, Jigglypuff recuou alguns ínfimos passados do ombro do loiro, fitando-o agora com temor infindável. O que diabos aquele garoto que, por mais enigmático que fosse, tornara-se tão sombrio.
— Mas que pena, não é? — desdenhou do homem, achegando-se em passos vagarosos. O soído de seus sapatos ressoava sobre o vazio beco de Rustboro, e aquele cenho vil se tornava mais acentuado a casa passo que se achegava do homem.
Drowzee era a carta na manga daquele malfeitor, e Nicholas soubera como lidar com ele muito bem. Sentia-se orgulhoso por tais feitos: salvar aquela garota do mais nojento crime possível — quiçá, a mulher de madeixas cor de cobre o considerava um vilão no fim do das contas — e vencer a anta, muito bem treinada pelo homem. Nico pressentia que estava mais próximo do que nunca de sua vingança; ora, por mais que tivesse inúmeras desvantagens contra os Rockets, era notório o amadurecimento de seus pokémons naquele momento.
Os segundos apareciam até mesmo horas até Nico chegar à full restore. Sua mente, já nublada por todo aquele ar lúgubre, começava a maquinar no que fazer naquele homem. Possivelmente já corrompido, pensava que acabar com aquele homem não seria maldade de todo, afinal, aquela garota poderia não ser a sua primeira vítima; imagine quantas pessoas foram violadas por aquele toque tão porco e perverso, tal como os inúmeros traumas que foram causados aos demais. Era uma questão de justiça acabar com ele.
— Ah, ainda me deixou um presentinho? — elevou o medicamento na altura dos olhos, analisando-o de modo irônico. — Muitíssimo obrigado.
Seu sádico sorriso agora se estendia ainda mais. Ergueu a sua perna, pouco a pouco, simultâneo ao arquear o seu tronco para trás. Abruptamente, alavancou seu membro inferior direito com o máximo de força que pudera reunir na direção do pênis do homem. Como ele poderia desviar, já que as presas de Mightyena impediam qualquer tentativa de movimento? A intenção de Nico era machucá-lo de fato, tentando passar uma ideia medíocre do que o mesmo fizera com tantas outras garotas.
Assim que retornou sua perna para o estado original, uma risada abafada em sua alma emergiu. Era baixa, mas paradoxalmente alta e tenebrosa. Audível apenas para as criaturas ali conscientes, ficava cada vez mais nítido de que a aparência macabra de Nicholas estava prestes a consumi-lo. Fora engatilhada ao ver a garota abafando seu bramido de agonia, lembrando-se de Emma sendo levada, com um grande auxílio do que aquele cuzão havia feito.
Quando cerrou seu punho direito para desferir mais um golpe, agora contra o rosto do homem, Jigglypuff abraçava-se contra as madeixas douradas de Nicholas. Era perceptível que as lágrimas que começara a derramar era tal uma melodia de saudade: sentira falta daquele loiro que conhecera na rota 101. De fato, Nico estava irreconhecível diante daquelas atitudes.
Atônito, volveu seu pescoço na direção da fada. A mesma balançava a sua cabeça enquanto tentava dizer algo em seu idioma ininteligível para humanos. Seu semblante triste engatilhava agora as mais ternas lembranças que tinha da treinadora.
Regressando àquele pátio enevoado que o âmago de Nicholas estava acorrentado, uma figura fantástica e cintilante surgia no meio daquela escuridão. Era loiro, alva, e uma bandana vermelha flamulava como se o vento sibilasse naquele recinto: era a figura feérica de Emma. Com um brusco abrir de braços, dissipou todas aquelas sombras que cercavam o intrínseco de Nico, envolvendo-o em um afável abraço.
— Eu disse que ia te proteger, não disse, emburradinho? — seus calorosos e róseos lábios encostavam sobre as bochechas do treinador. O corpo da garota se projetou para trás, piscando para o mesmo. — Isso não vai acontecer de novo.
Respirou fundo, catatônico. Era como se sua consciência viajasse para outros planos de existência e caísse contra ele naquele exato momento. Arfava, olhando para Jigglypuff, como se estivesse arrependido de tudo o que dissera e fizera.
— Isso não vai acontecer de novo. Eu prometo — fitou os orbes cerúleos da rechonchuda fada, agora mais aliviada: finalmente, o real Nicholas voltava. O loiro, por sua vez, volvia seu tronco na direção do homem; seus olhos eram, agora, os inexpressivos, como de costume. — Estou procurando três Rockets. Um deles é um ruivo, alto e velho. Onde é que eles estão?
Lançava as questões ao homem. Seu tom de voz era agora calmo e não expressava sentimento algum, além de, apenas com seu olhar, buscar analisar o semblante daquele homem, tal como as palavras que diria a seguir.
moreno resmungara, arqueando um item ainda mais potente no quesito de cura. Quando pensou em utilizá-lo em Drowzee, a hiena agira rapidamente, avançando contra o braço do homem. Tamanha era a fidelidade de Mightyena a Nicholas que o mesmo não esquecera momento algum de atacar aquele asqueroso homem. Seus dentes enfincaram contra a carne do estuprador, impedindo-o; se tentasse desvencilhar-se das presas do canídeo, alanharia ainda mais seu outrora braço são. O medicamento estatelou-se contra o chão, enquanto o psíquico jazia exaurido sobre o chão frio da cidade de Rustboro.
Um sorriso maquiavélico agora estendia-se ainda mais na já vil face do loiro. Seus olhos tomados por toda a ira que acumulara despejavam sobre o estuprador tudo o que havia passado na rota 101 agora. Quiçá, qualquer pessoa comum que vislumbrasse aquela expressão sentiria um incomum arrepio em sua espinha. Era como se o próprio Giratina fizesse de Nico agora o seu avatar, e espelhava o medo através dele. Receoso, Jigglypuff recuou alguns ínfimos passados do ombro do loiro, fitando-o agora com temor infindável. O que diabos aquele garoto que, por mais enigmático que fosse, tornara-se tão sombrio.
— Mas que pena, não é? — desdenhou do homem, achegando-se em passos vagarosos. O soído de seus sapatos ressoava sobre o vazio beco de Rustboro, e aquele cenho vil se tornava mais acentuado a casa passo que se achegava do homem.
Drowzee era a carta na manga daquele malfeitor, e Nicholas soubera como lidar com ele muito bem. Sentia-se orgulhoso por tais feitos: salvar aquela garota do mais nojento crime possível — quiçá, a mulher de madeixas cor de cobre o considerava um vilão no fim do das contas — e vencer a anta, muito bem treinada pelo homem. Nico pressentia que estava mais próximo do que nunca de sua vingança; ora, por mais que tivesse inúmeras desvantagens contra os Rockets, era notório o amadurecimento de seus pokémons naquele momento.
Os segundos apareciam até mesmo horas até Nico chegar à full restore. Sua mente, já nublada por todo aquele ar lúgubre, começava a maquinar no que fazer naquele homem. Possivelmente já corrompido, pensava que acabar com aquele homem não seria maldade de todo, afinal, aquela garota poderia não ser a sua primeira vítima; imagine quantas pessoas foram violadas por aquele toque tão porco e perverso, tal como os inúmeros traumas que foram causados aos demais. Era uma questão de justiça acabar com ele.
— Ah, ainda me deixou um presentinho? — elevou o medicamento na altura dos olhos, analisando-o de modo irônico. — Muitíssimo obrigado.
Seu sádico sorriso agora se estendia ainda mais. Ergueu a sua perna, pouco a pouco, simultâneo ao arquear o seu tronco para trás. Abruptamente, alavancou seu membro inferior direito com o máximo de força que pudera reunir na direção do pênis do homem. Como ele poderia desviar, já que as presas de Mightyena impediam qualquer tentativa de movimento? A intenção de Nico era machucá-lo de fato, tentando passar uma ideia medíocre do que o mesmo fizera com tantas outras garotas.
Assim que retornou sua perna para o estado original, uma risada abafada em sua alma emergiu. Era baixa, mas paradoxalmente alta e tenebrosa. Audível apenas para as criaturas ali conscientes, ficava cada vez mais nítido de que a aparência macabra de Nicholas estava prestes a consumi-lo. Fora engatilhada ao ver a garota abafando seu bramido de agonia, lembrando-se de Emma sendo levada, com um grande auxílio do que aquele cuzão havia feito.
Quando cerrou seu punho direito para desferir mais um golpe, agora contra o rosto do homem, Jigglypuff abraçava-se contra as madeixas douradas de Nicholas. Era perceptível que as lágrimas que começara a derramar era tal uma melodia de saudade: sentira falta daquele loiro que conhecera na rota 101. De fato, Nico estava irreconhecível diante daquelas atitudes.
Atônito, volveu seu pescoço na direção da fada. A mesma balançava a sua cabeça enquanto tentava dizer algo em seu idioma ininteligível para humanos. Seu semblante triste engatilhava agora as mais ternas lembranças que tinha da treinadora.
Regressando àquele pátio enevoado que o âmago de Nicholas estava acorrentado, uma figura fantástica e cintilante surgia no meio daquela escuridão. Era loiro, alva, e uma bandana vermelha flamulava como se o vento sibilasse naquele recinto: era a figura feérica de Emma. Com um brusco abrir de braços, dissipou todas aquelas sombras que cercavam o intrínseco de Nico, envolvendo-o em um afável abraço.
— Eu disse que ia te proteger, não disse, emburradinho? — seus calorosos e róseos lábios encostavam sobre as bochechas do treinador. O corpo da garota se projetou para trás, piscando para o mesmo. — Isso não vai acontecer de novo.
Respirou fundo, catatônico. Era como se sua consciência viajasse para outros planos de existência e caísse contra ele naquele exato momento. Arfava, olhando para Jigglypuff, como se estivesse arrependido de tudo o que dissera e fizera.
— Isso não vai acontecer de novo. Eu prometo — fitou os orbes cerúleos da rechonchuda fada, agora mais aliviada: finalmente, o real Nicholas voltava. O loiro, por sua vez, volvia seu tronco na direção do homem; seus olhos eram, agora, os inexpressivos, como de costume. — Estou procurando três Rockets. Um deles é um ruivo, alto e velho. Onde é que eles estão?
Lançava as questões ao homem. Seu tom de voz era agora calmo e não expressava sentimento algum, além de, apenas com seu olhar, buscar analisar o semblante daquele homem, tal como as palavras que diria a seguir.