Ao pisar no primeiro patamar da escada do ônibus e reconhecer a figura no volante, o louro ergueu a sobrancelha em surpresa. Por ironia do destino ou do narrador, percebera que o mesmo automóvel que o conduzira até o centro pokémon que o hospedara naquele tempo era, agora, o responsável por seguir seu itinerário até o nordeste do Rustboro. Mal entrou no ônibus e notou a outra figura já conhecida, como se anunciasse sua entrada aos passageiros.
Internamente, o treinador deixava escapar algumas palavras ríspidas na direção do cobrador. Por fora, apenas deixava emergir um sorriso no canto dos lábios, forçado, apenas para não parecer antipático — contrário do que mostrou ao embarcar no transporte na madrugada anterior.
Chegando na catraca, não respondeu as palavras do narigudo, seguindo pelo corredor do ônibus até um banco vago na janela; ali, sentaria, esperando sua pokénav apitar assim que chegasse no ponto em que teria de descer próximo ao seu próximo destino: o edifício a nordeste da grande metrópole. Aéreos, seus olhos azuis dançavam conforme o movimento do ônibus por Rustboro. Por mais bela e moderna que fosse a arquitetura da cidade, Nicholas contava os segundos em sua cabeça, como se aguardasse ansiosamente o momento crucial de toda sua cruzada.
Em dado momento, os orbes cerúleos, outrora distraídos, fixaram-se na figura do pássaro verde que era reconhecido por Nico. Perplexo, seu tronco foi arremessado para trás em reflexo, sendo necessário um ínfimo lapso temporal para se recompor. Fitou então a figura, com agora seu cérebro diagnosticando melhor de quem se tratava; já era conhecida por Nicholas a criatura, destacada entre todas as aves urbanas esparsas pelo espaço delimitado do firmamento graças aos prédios.
Mais uma vez, Natu aparecia diante de seus olhos.
Chocou-se diante das coincidências. O psíquico fora um aliado seu desde a rota 101, e como na chegada em Rustboro, apareceu diante de seus olhos. Sentia como uma premonição. Sempre que Natu apresentava-se, era sinal de que algo estava para ocorrer. Instintivamente, pressionou sua própria perna em nervosismo, buscando reproduzir em sua mente todo o plano que arquitetara na madrugada anterior. O treinador sabia que rogar todo e qualquer auxílio da criatura era impossível, portanto, encarava-a como um presságio.
Inspirou fundo. Levando-se em conta da presença do pássaro verde, presumiu que sua cruzada estava chegando ao seu final destino: o paradeiro da treinadora que tanto lhe era terna. Interrompia todo e qualquer pensamento do que poderia estar acontecendo com a mesma; focou-se apenas no caminho e atentou seu ouvido aos soídos estridentes emitidos por sua pokénav assim que estivesse chegando.
Rogou para qualquer divindade acessível a proteção e bem estar de Emma. Ao menos, até ele chegar e conseguir salvá-la.
Internamente, o treinador deixava escapar algumas palavras ríspidas na direção do cobrador. Por fora, apenas deixava emergir um sorriso no canto dos lábios, forçado, apenas para não parecer antipático — contrário do que mostrou ao embarcar no transporte na madrugada anterior.
Chegando na catraca, não respondeu as palavras do narigudo, seguindo pelo corredor do ônibus até um banco vago na janela; ali, sentaria, esperando sua pokénav apitar assim que chegasse no ponto em que teria de descer próximo ao seu próximo destino: o edifício a nordeste da grande metrópole. Aéreos, seus olhos azuis dançavam conforme o movimento do ônibus por Rustboro. Por mais bela e moderna que fosse a arquitetura da cidade, Nicholas contava os segundos em sua cabeça, como se aguardasse ansiosamente o momento crucial de toda sua cruzada.
Em dado momento, os orbes cerúleos, outrora distraídos, fixaram-se na figura do pássaro verde que era reconhecido por Nico. Perplexo, seu tronco foi arremessado para trás em reflexo, sendo necessário um ínfimo lapso temporal para se recompor. Fitou então a figura, com agora seu cérebro diagnosticando melhor de quem se tratava; já era conhecida por Nicholas a criatura, destacada entre todas as aves urbanas esparsas pelo espaço delimitado do firmamento graças aos prédios.
Mais uma vez, Natu aparecia diante de seus olhos.
Chocou-se diante das coincidências. O psíquico fora um aliado seu desde a rota 101, e como na chegada em Rustboro, apareceu diante de seus olhos. Sentia como uma premonição. Sempre que Natu apresentava-se, era sinal de que algo estava para ocorrer. Instintivamente, pressionou sua própria perna em nervosismo, buscando reproduzir em sua mente todo o plano que arquitetara na madrugada anterior. O treinador sabia que rogar todo e qualquer auxílio da criatura era impossível, portanto, encarava-a como um presságio.
Inspirou fundo. Levando-se em conta da presença do pássaro verde, presumiu que sua cruzada estava chegando ao seu final destino: o paradeiro da treinadora que tanto lhe era terna. Interrompia todo e qualquer pensamento do que poderia estar acontecendo com a mesma; focou-se apenas no caminho e atentou seu ouvido aos soídos estridentes emitidos por sua pokénav assim que estivesse chegando.
Rogou para qualquer divindade acessível a proteção e bem estar de Emma. Ao menos, até ele chegar e conseguir salvá-la.