Pokémon Mythology RPG
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Ato 05 — Nostalgia.

5 participantes

descriptionAto 05 — Nostalgia. - Página 8 EmptyRe: Ato 05 — Nostalgia.

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off :


Uma batalha onde tudo poderia acontecer. Nem mesmo a própria Nike deusa da vitória conseguia prever que fim esse combate conturbado teria.

-Uma vez que ela tenha escolhido te ajudar Nicholas, ela se tornou minha inimiga. Ela e todos os seus aliados que ficarem em meu caminho. Sua namorada nunca o chamaria de irmãozinho...então tem mais alguém te ajudando é? Vou reanalisar as imagens com calma quando voltar, se ainda for preciso.

Uma voz de fundo interrompia ainda metalizada.

-Tudo pronto para sua partida senhor.

A voz cessava.

- Tomará que ainda tenha algo de vocês para minha diversão quando eu chegar.

A dupla loira de olhos ceruleos conseguia ouvir os motores desligando e passos se aproximando. (01 Rodada para o reforço chegar).

Turno 08 Gyoza e Slowbro vs  Mandibuzz

Gyoza tinha que vencer sua confusão. Não poderia ser de outra maneira ou tudo o que fizeram até ali seria jogado pelo ralo. Invocando todos as forças que ainda tinha dentro de seu Rubi a pokémon fez o melhor para se concentrar. Suas pontas no topo brilhavam em um Amarelo intenso e por alguns momentos parecia que sua forma estava completamente dourada como os cabelos de sua dona. O som rasgou o ar como um trovão quando pulveriza uma árvore. Mandibuzz estava frito (Critíco!-23 de hp). Mandibuzz não tinha como retribuir a altura uma vez que a confusão havia encerrado. Ciente de que e vitória estava por um tris ela avançou. Seu corpo não conseguia mais revidar (Paralisia), uma nova torrente de esferas viria e com mais um relâmpago: ela seria derrotada definitivamente. Slowbro lançou seu orbe hidrico mais uma vez e além de acertar a pokémon, conseguia deixa-la perdidinha (-9 de hp/confusão).

Turno 09 Gyoza e Slowbro vs Mandibuzz

Gyoza estava brilhando em dourado e a corrente fluiu livre por seu corpo até encontrar seu alvo. Aquele mandibuzz já era... (-15 de Hp). O pokémon tentou revidar uma última vez (mas a sorte de vocês é grande demais..), porém seus nervos cederam aos danos. Ele aceitou seu fim. Slowbro terminou o combate com sua última esfera que deu paz para a ave (-9 de hp/Mandibuzz caiu).


       








Durant:
~x~
mandibuzz:
Paralisado/confuso (1/1)
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Hustle
Trait 2:
Big Pecks

lv30 Durant


0/75
lv30 manibuzz


0/106
Ato 05 — Nostalgia. - Página 8 DurantAto 05 — Nostalgia. - Página 8 Mandibuzz
Ato 05 — Nostalgia. - Página 8 StarmieAto 05 — Nostalgia. - Página 8 Slowbro
lv30 Gyoza


14/76
lv25 Slowbro


31/83
Trait 1:
Illuminate
Trait 2:
Own tempo
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Gyoza:
Confusa(3/3), +1 Sp.atk
Slowbro:
+1 Sp.atk

Campo: Dentro de um edifício abandonado com 30 metros de área a aproximadamente. Próximo a "entrada" uma janela quebrada. No fundo, duas gaiolas eletrificadas vazias, dois rockets, uma Leavany caída, um durant desmaiado, um madibuzz frito e ensopado, um telão branco quase caindo e no chão da sala um retroprojetor pendurado por alguns fios. O chão está todo inundado.


A rocket ainda acordada arriscou pegar a pokébola de seu parceiro desmaiado, mas manju foi mais rápida e a nocauteou antes que tivesse algum sucesso. Vitoriosos, a dupla tinha um novo problema para resolver, como iriam fazer fugir do cerco e para onde iriam com os rockets em seu encalço?


Progresso :

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off. :


Súbita, quiçá com os sentimentos à flor da pele como outrora, a especialista volvia o corpo do kantoniano na sua direção com um chacoalhão para que sua atenção se voltasse aos seus dizeres. Cautelosa e com uma mescla de medo e ira, Karinna ponderava sobre o bem estar da treinadora que, posteriormente, Nicholas quase perdera a sua vida para resgatá-la. Manter-se próximo de Emma por uns bons meses para se certificar de que nenhuma retaliação recairia sobre os ombros da inocente garota por conta de suas ações ousadas diante da facção. Soltou os ombros do treinador, deu dois toques sutis em sua testa, suplicando, mais uma vez, cuidado.

Moroso, Nicholas aproximava-se do ouvido coberto pelo seu traje abarrotado. Sussurrou, quase inaudível, apenas para a loura:

— Você me subestima.

Por sorte, o kantoniano teve aquele seu surto sombrio sufocado pelo desenrolar do combate. Por um ínfimo instante, cogitou o que poderia acontecer caso Karinna, uma garota excêntrica que o conhecera naquela mesma noite e, ainda assim, partilharam de experiências tão aprazíveis conhecessem o seu verdadeiro eu. Ouso dizer que Nicholas não titubearia em torturar aqueles dois agentes em busca das informações para, enfim, vingar-se daquele trio por tudo o que fizeram desde a rota cento e um até Rustboro.

E tão incerto quanto aquela súplica vinda de Karinna, a voz metálica volvia a se fazer presente. Sabe-se lá como o criminoso conseguira ouvir, ponderou acerca do apelido, sempre reforçando suas ameaças centradas em uma única pessoa: Nicholas. Um pouco mais calmo, o louro juntava cada uma das frases ditas pelo agente com codinome de “Mestre H.” Se fizera menção acerca das tormentas que outrora castigaram dois continentes, Nico matutou sobre a sua fala ao rebater aquele homem: nunca cruzara com um rocket dantes. Contudo, como era possível aquele cara saber demais, até mesmo sobre seus traços de personalidade?

Tornou a semicerrar as pálpebras na direção da derradeira agente, esperando que a luta acabasse antes que os reforços — e mesmo o líder, que estava prestes a chegar naquele edifício abandonado. Pelo temor que Karinna demonstrou, por mais que o louro gostaria de enfrentar aquele comboio que a organização estava mandando.

E com o último golpe de Slowbro, o urubu unoviano apenas cedia às forças descobertas por Newton, estatelando contra o chão já inerte. Em ímpeto, a agente tentara buscar a esfera em repouso na cintura do já desmaiado rocket. Manju, como a especialista nomeara o seu felino, fora rápida o suficiente para nocautear Jennifer. Do exterior, os motores cessaram os soídos e alguns passos eram audíveis aos dois.

Nicholas volveu na direção de seu psíquico alado, dando um sinal com a sua cabeça para que concentrasse a sua energia e teleportasse os dois dali o mais rápido possível. Deu alguns passos para trás, volvendo o canto dos olhos para a especialista após recolher Slowbro para sua respectiva esfera bicolor.

— Vamos indo. Xatu deve conseguir teleportar a gente de volta pra floresta. Lá, talvez dê pra gente escapar desses caras. Se não, a gente tenta sair pela janela — inferiu, um pouco mais calmo, olhando para seu voador.

Nicholas tinha uma suspeita: aquele que era dito como mestre H. claramente o conhecia, mas não sabia necessariamente de onde e como. Como já era esperado, o louro não iria dividi-la com Karinna.

Por fim, apenas aguardou a garota para que saíssem — o que, com certeza, iria querer.

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nostalgia

— Você é tão... Difícil.

Essas foram as únicas palavras que conseguiram escapar, furiosas, dos lábios entre abertos. Nicholas era uma pessoa complicada demais, um atributo que sempre ouvi falarem sobre mim; talvez essa seja a forma cármica do destino de me fazer pagar por todo estresse que já causei aos outros por ser exatamente da mesma maneira, né? As janelas cerúleas voltaram-se até o loiro uma vez mais e as mãos empurraram de leve o ombro do garoto. Talvez uma resposta automática por toda aquela história de querer enfrentar todos sozinhos para que eu pudesse fugir, que sem dúvidas me deixou irritada.

Por sorte, a batalha se encerrava com Starmie e Slowbro vitoriosos. À distância o barulho de motor gritante se aproximava a cada segundo, sendo eles os reforços tão aguardados da Equipe Rocket. Não tinha jeito, precisávamos sair dali, mas como sem sermos pegos pelo cerco? Por sorte, o voador psíquico de Nicholas estava disposto a nos teletransportar para longe daquele prédio; com a rota de fuga pronta, um sorriso sádico formou-se em meu rosto.

— ... — sinalizei com a mão para que Nico esperasse um pouco — Calma aí. Quase lá. — quando os motores estavam próximos o suficiente, apontei para o teto já parcialmente destruído do edifício — Manju e Gyoza, duplo Psychic. Projetem ondas psíquicas fortes o suficiente para que pelo menos um andar desmorone por completo. Em cima deles. —  mordi o lábio inferior, sentindo um imenso prazer no que estava fazendo; não me entenda mal, eu AMO minha organização do mal e serei eternamente grata a eles, mas ver seres humanos se machucando ou morrendo é o que há de mais delicioso no universo, às vezes até eu mesma esqueço que ser sádica é um traço bem grande da minha personalidade — ... — em tempo recorde, retornei as duas e segurei na asa de Xatu para que nos teletransportasse o mais rápido possível — Agora sim.

E, então, finalmente conseguíamos sair. O jeito era torcer para que a destruição de Starmie e Espeon tenha sido suficiente para destruir qualquer vestígio nosso por ali, incluindo as filmagens das câmeras de segurança.

E agora?

Egg escreveu:

Eevee — 38/40
Spiritomb — 24/40



SWARM

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




Ato 05 — Nostalgia. - Página 8 WCU65Ru
Awards :

descriptionAto 05 — Nostalgia. - Página 8 EmptyRe: Ato 05 — Nostalgia.

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Em uma escapada digna do grande mestre Houdini, o palco estava todo pronto para a fuga. O grupo de Rockets entrou correndo no edifício e quando um deles berrou: - Estão cercados! Foi tarde demais. O teto já estava começando a desabar e nossa dupla estava sendo tele transportados pelo grandioso guardião Xatu. Karinna teve seu deleite ao ver os olhos arregalados de Jennifer que caiu em desespero com o final precoce de sua vida.

Aos poucos os corpos da dupla de olhos cerúleos foram sendo materializados no local onde a serenata havia sido feita. Talvez fosse a forte memória afetiva de todos os três que levou todos para aquele recanto protegido do completo caos dos Rockets. A lua já estava saindo de cena aos poucos e saudava o astro rei para que iluminasse a vida de Karinna e Nico.

Ambos continuavam abraçados por Xatu e conseguiam sentir a mensagem que o pokémon transmitia apenas para os dois. Sentimentos emitem vibrações e por conta disso não eram preciso falar ou alguma telepatia em especial: o pokémon estava feliz pelos dois estarem seguros.

Em meio a selva e sem ninguém para atrapalhar berros, gritaria ou explosões de sentimento, talvez fosse a hora dos dois conversaram sobre o que raios havia acontecido durante o combate antes que os sentimento ocultos dos dois virassem uma bola de neve sem freio. Ou não, poderia seguir calados ou ignorando aquilo em direção a alguma direção que achassem conveniente. No final a escolha cabia a cada um deles.

Progresso :

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As pálpebras se arregalavam e a linguagem corporal que era expressa pelo louro deixava claro que ficara assustado. Não como se tivesse medo daquele comboio que viera em sua direção, afinal, era seu desejo enfrentá-los de peito aberto a fim de obter as suas informações; entretanto, estava estupefato com as derradeiras ordens que a especialista dava à sua dupla de monstrinhos, requisitando que derrubassem uma camada de concreto sobre os corpos já inertes dos dois agentes rockets.

Ao Karinna retornar para próxima de Xatu, uma voz aleatória retumbou pelo galpão já abandonado. Prestes ao teto cair, Nicholas relutou em deixar o abraço de seu pássaro feérico na direção da agente feminina, que esbugalhava os orbes na direção da torrente de pedras que lhe fora arremessada. Já era tarde, restando ao kantoniano apenas deixar que seu monstrinho utilizasse de seus dotes psíquicos para levá-lo a um lugar longe dali.

E Xatu o fez, de modo exímio — como sempre. O agora trio retornava para um ponto que lhes era familiar, onde passaram por uma experiência ímpar antes de seguirem na direção daquele edifício, palco de dramas e de vidas ceifadas que Nico não conseguia processar ainda; um show de horrores. Por mais que seu âmago pedia algum tratamento pouco mais maquiavélico que fosse, não cogitara em momento sequer acabar com aqueles dois agentes; o seu método de conseguir as informações, conforme feito em Rustboro, estava longe de ser o mais limpo. Contudo, como agora deglutiria aquele sabor tão amargo de duas vidas que se esvaíram em sua frente?

O psíquico, através de sua respiração mais relaxada passava a impressão de que estava jubiloso por ter saído daquela ocasião melindrosa sãos. Mas, ainda assim, sentiu uma reles pontada em seu âmago ao sentir aqueles sentimentos tão confusos no intrínseco de seu mestre — relevou-o, apenas tentando unir aqueles dois mais ainda ao seu abraço com suas suntuosas asas. Nicholas, ao contrário de Xatu, desvencilhava-se do abrigo que sua ave oferecia quiçá com um pouco de truculência.

Em seu semblante, era nítido aquele emaranhado de confusão, cólera e indignação: um olhar até mesmo mais desatento sabia do que se passava. Torcera o cenho, balançando a cabeça na horizontal por algumas vezes em negação na direção da loura. A respiração que outrora era mais relaxada parecia acelerar: o movimento do diafragma e de sua caixa torácica eram céleres, com suas mãos começando a suar frio. Era o sabor de, ao menos, ser cúmplice de dois assassinatos que, para ele, não tinha sentido algum. Expirou uma única vez mais forte olhando de relance para o satélite natural que iniciava a se pôr para que o sol volvesse a reinar no firmamento, com os membros indo até os fios dourados e apertando-os com força singular antes de tornar os olhos anis na direção de Karinna.

Tentou mexer a sua boca ainda alguma vez. Enigmático, sentia-se culpado por ver aquela última expressão da agente Jennifer antes de ter seu sopro de vida roubado pelas rochas do primeiro andar que desmoronou sobre si.

Expirou uma última vez, soprando todo o ar que respirara com ferocidade.

— O que porra você fez, hein? Quem diabos realmente você é? — inquiriu baixo, ainda balançando a cabeça em negação na direção da especialista. Achegava-se, aos poucos, vagaroso na direção da mesma. — Você sabe que não precisava disso. A gente já ia escapar de qualquer jeito, caralho, e se você quisesse destruir as câmeras, era só pedir para que os dois manipulassem as ondas de modo a dar interferência no sinal ou só pedir para que destruíssem as câmeras — era o momento em que seu furor mais era nítido. — Tem alguma noção da merda que você acabou de fazer?

Cruzava os braços, incrédulo, ainda com o cenho torcido na direção de Karinna. Por Arceus, o que diabos havia ocorrido ali?

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nostalgia

O silêncio que prolongou-se finitamente assim que Xatu nos levou de volta à tranquilidade me incomodou demais. O semblante de Nicholas dizia tudo e mais um pouco: seu desespero por ter visto as psíquicas ceifarem a vida dos dois mal feitores era quase que palpável. Mas aí que está o problema, já que tudo que fiz foi para protegê-lo, não só da retaliação dos Rockets, como também de si mesmo. Obviamente não vou negar que também me ajudara a esconder meu disfarce, mas se não fosse por ele, eu jamais teria me prolongado naquela situação; quiçá sequer estivesse nela. Cruzei os braços, aguardando a tempestade que estava para vir.

E ela viria, ah, como viria.

Uma única sobrancelha levantou, com as mãos arrancando o blazer do garoto do rosto e jogando-o no chão, sem mais nem menos. Nicholas disparou sua fúria com palavras e minha expressão não era feliz enquanto o escutava, não mesmo. Não somente meu cenho era debochado como os braços cruzados davam ainda um "quê" a mais de que toda aquela banca que Nicholas colocava não me intimidava em nada. Sua última frase, então, tornou a mudar meu semblante uma vez mais: agora a raiva corria pelas minhas veias, com a ingratidão corroendo minha pele como se sua grossa voz tivesse o poder de fazê-lo de verdade.

Que ultraje reclamar e não agradecer à pessoa que salvou sua vida.

— Quer saber, Nicholas? — balancei a cabeça negativamente — Vai se foder. — dei um leve empurrão no peito do garoto, aproximando meu rosto do dele — Vai se foder pra caralho. Tudo que eu fiz foi pra nos proteger e foda-se quem tiver que cair no caminho para que eu possa fazer isso. —  ergui ambas as mãos, com as palmas viradas para cima — À essa altura, são só outros dois corpos para minha coleção, onde todos tive que matar pra poder sobreviver. — ajeitei meus pertences na bolsa — Se você não consegue ser grato pelo que eu fiz, problema é seu. — afastei o rosto, dando dois passos para trás — Você quer saber quem realmente eu sou? Sou uma otária por não ter te deixado lá, pronto para morrer e deixar a garota que te ama de luto pra sempre. — engoli seco — Você tem noção que pode estragar a vida da Emma pra sempre? Principalmente se não for cuidadoso com as escolhas que faz? Você sabe que pode acabar com a vida dela se algo acontecer com você? — dei uma leve risada — Não que você se importe, né? Quando você estava cego de raiva a única coisa que te importava era sua vingança.

Virei de costas e ajeitei meus pertences, primeiro a bolsa no ombro e depois a case do violino nas costas. Queria começar a caminhar e deixar o garoto para lá, mas as coisas não poderiam acabar assim, apesar do meu âmago estar extremamente machucado com a ingratidão de Nicholas... Quer dizer, eu achei que fôssemos parecidos. Mas talvez o loiro ainda precisasse ter sua dose de realidade para perceber que, muitas das vezes, não é possível deixar pontas soltas por aí.

Não importando se tiver que queimá-las para isso.

— Um dia você vai entender... Eu acho. — inclinei a cabeça para olhar para trás — ... Agora são seis. — abaixei a cabeça, suspirando — Seis vidas que matei. — abri um leve sorriso — E quer saber? Não me arrependo de nenhuma delas. — ergui a cabeça — Não se isso proteger a mim mesma ou a quem eu amo. — os pés moveram-se na direção da qual originalmente viemos — Vou caminhando de volta para o píer. Se quiser, vem comigo. Se não... Sinceramente, tanto faz. — dei de ombros — Agora você não precisa de mim pra mais nada, né? — respirei fundo, apertando um pouco o passo — ...

Egg escreveu:

Eevee — 39/40
Spiritomb — 25/40



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
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Apesar de se parecerem em muitíssimos aspectos e partilharem daquela sensação acetosa que chamamos de dor, o modus operandi de cada um eram completamente diferentes. Enquanto em sua busca na cidade de Rustboro o louro partiu para a luta física, em momento algum buscou matar os malfeitores; por mais que parecesse hipócrita da parte de Nicholas criticar aquilo, ainda havia uma distância considerável — para ele — comparado à maneira de Karinna combater aqueles dois agentes.

A indignação já anunciada aumentava ainda mais quando, no início, a loura mandava-o se foder e chamando-o nas entrelinhas de ingrato — em dado momento, fora dito claramente. Um sorriso irônico se desenhava no semblante de Nicholas, ouvindo quando Karinna disse que eram apenas mais dois para a coleção de corpos inertes e vidas ceifadas que a loura carregava consigo em seu âmago. Contudo, seguindo a linha de fala da especialista, aquele riso que tingiu a feição do kantoniano outrora se fechava, tornando à face inexpressiva que tanto lhe era característica; a única diferença era que, agora, afogava-a com aquele azul tão intrínseco.

Balançava a cabeça em sinal de irritação desde o primeiro momento em que Emma era mencionada na discussão. Se em algum momento o louro quisera se martirizar, é porque pensava que aquele espírito dos dois garotos sonhadores ainda vivia dentro daquela alma que partilhava dos sentimentos tão similares aos mesmos, acentuado depois daquela canção entoada por ambos ali naquele mesmo espaço. Nico balançava a cabeça em negação, afinal, tinha seus planos para sair dali e salvar também Karinna, e ademais, conseguir as informações que tanto queria para retribuir os hematomas ao seu algoz.

Seu cenho mantinha-se torcido, contudo, deixou uma irritação um pouco maior tomar conta de si, ainda balançando o pescoço em movimento de arco horizontal.

— Para de colocar a Emma na discussão. Ela não tem nada a ver com isso, Karinna — soprou, semicerrando as suas pálpebras para focalizar suas vistas na silhueta da loura.

Inferia a loura que, quiçá, um dia entenderia o porquê de ter agido daquele modo. Mais uma vez, volveu àquela contagem de pessoas que havia matado durante a sua existência, reafirmando que não se arrependia de nenhuma vez que ocorreu. Por fim, arrumou os seus pertences e iniciava a calcorrear na direção de onde vieram, anunciando que seu destino era o píer próximo à Lavender, apertando o passo.

Com um único sinal de sua cabeça, Nicholas pedia para que seu pássaro feérico interceptasse Karinna; assentiu. Xatu se envolvia em uma aura rósea, desmaterializando o seu corpo e reaparecendo justo na frente da especialista como um obstáculo a cerca de dois metros e meio da mesma. Em seu semblante, o monstrinho ainda buscava um riso aprazível, afinal, conseguia sentir-se cálido mesmo com as ações que ela fizera por mais abomináveis que fossem para seu mestre.

Se quando era Natu, ele viu Nicholas torturando a um malfeitor e ainda assim se mantém fiel ao mesmo, não seria agora que abandonaria sua personalidade sempre tão positiva.

— Você não vai pra lugar nenhum. Vai ficar aqui e me ouvir — bradou Nicholas, dando cerca de cinco passos à frente na direção da garota. Parou, cruzando os seus braços, esperando que a especialista tornasse os orbes cerúleos na direção do mesmo. — Se você mata um assassino, o número de assassinos no mundo continua o mesmo. Se matar dois ou mais, você compensaria com o número de pessoas que eles matariam; no fim das contas, o ciclo de ódio continua o mesmo, e cada vez mais, rumamos ao fundo do poço que já é anunciado desde muito tempo — relaxou a postura, respirando um pouco mais fundo. Conforme dizia, suavizava o seu tom de voz. — Isso não pode ser normal. Se começa a ser algo comum, por mais nobre que seja, só mostra que você tá caindo cada vez mais nas sombras. E isso é a última coisa que eu quero que aconteça contigo, porque eu já experimentei bem isso, e sei o quanto pode ser ruim — cerrou os olhos, degustando em suas memórias aquele sabor azedo de quando Jigglypuff abraçava a sua perna, suplicando que deixasse suas sombras e volvesse a ser aquele Nicholas por quem sua mestra se apaixonara. De relance, olhou para aquele colar que Sofya havia dado, pedindo para que, quando fosse ceder às trevas, mirasse-o e a fizesse se dissipar. — Eu cansei de dizer pra você que você leva o espírito daquela criança que sempre foi tão boa e era a luz do mundo, e não é à toa. Você é exatamente igual aquele garoto que um dia eu chamei de irmão, e eu não quero que meu irmão ou irmã, mesmo que não seja de sangue, se renda a isso! — vislumbrou o firmamento por ínfimos segundos. — Esse tal de Mestre H. tem um problema comigo, e eu vou investigar isso pra proteger a Emma, você ou qualquer um. Ele me conhece deve fazer algum bom tempo, antes mesmo de eu enfrentar aqueles desgraçados em Rustboro. Eu não sei o que pode acontecer, mas algo dentro de mim fala que eu não posso recuar, de jeito nenhum. E eu vou fazer isso, sem precisar derramar sangue algum. Por favor, Karinna... Deixa essas sombras... pra lá e irradie o mundo com a luz que você tem.

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Off escreveu:
Chocando o egg de Eevee (+2 BCs pra mim, yay!!). Nomeá-lo de Mantou, por favorzinho.

Assim que o Nico postar mais uma vez, cê pode fechar a rota, Rafa!

Muito obg pela rota, gente. Adorei e espero que possamos fazer isso mais vezes! <3



nostalgia

A situação era complicada. Por mais que tivesse me afeiçoado a Nicholas, não poderia deixar que questionasse a decisão que tomei quando, na minha cabeça, tudo que eu queria era protegê-lo. A ponte que existe entre o lógico e o absurdo já fora atravessada muitos verões atrás e sempre que sou colocada em uma situação ameaçadora, meu instinto age impulsivamente; mesmo que isso signifique assassinar alguém, o ato mais macabro que um ser humano possa fazer com outro. Triste é o coração que sequer sente mais culpa em tirar a vida de outra pessoa: tudo para mim sempre é justificado, principalmente em situações como as que passamos, por conta de todos traumas que já presenciei nesse universo, os quais deixaram marcas tão fortes que a última sequer consigo tirar da pele. Conheço as forças que regem os céus e tinha certeza de que, caso não fizesse nada, os Rockets dariam um jeito de reverter nosso controle e nos ferrar. Arceus não brinca quando o assunto sou eu; como provado em seu Mausoléu, Ele me detesta tanto quanto o odeio e o etéreo sempre fará questão de me lembrar disso.

Caminhei para longe, mas a pedido de Nico, Xatu me interceptou; os cerúleos olhos voltaram-se furiosos para o voador, com a mão direita já buscando a esfera de Manju dentro da bolsa. Se o que ele queria era brigar, eu estava pronta. Para minha surpresa, o loiro se colocou à minha frente, não com o semblante irritado de outrora, mas sim... Lastimo. Não sei explicar bem, mas sua expressão beirava a tristeza de uma forma nostálgica. A injeção de adrenalina dissipou na corrente sanguínea e as sobrancelhas voltaram ao normal, desfazendo meu semblante irritado.

— Essa criança, Nicholas, que você tanto menciona... — esperei que o loiro terminasse de falar, balançando a cabeça negativamente algumas vezes — Ela morreu há muitos anos quando precisei existir sozinha e aprender a sobreviver para não morrer de fome. — suspirei, ajeitando as madeixas para trás dos ombros — Hoje eu só tento fazer com que ela surja de novo. Mesmo que em lapsos... E geralmente acontece quando estou perto de alguém que eu gosto. — doeu admitir a verdade por estar com raiva, mas oras, já estava chamando-o de irmãozinho, né? — As sombras já fazem parte de mim e sempre afloram em qualquer ameaça, eu sei. Mas não posso e nem sequer consigo lutar contra elas. É em vão. — dei uma leve risada, caminhando até Nicholas e buscando o PokéNav que estava em seu bolso — Se você quer fazer essa burrada, faz... Mas aqui, se precisar, é só me chamar. Nem que seja para desabafar. — anotei o meu número, aproveitando para ligar para mim mesma para que pudesse salvar o dele também — Você não merece, não. Mas tudo bem. — entreguei o aparelho em sua mão, erguendo a cabeça e conectando, profundamente, as quatro janelas cerúleas, umas nas outras — Admiro demais o seu otimismo. Uma pena que você não possa me salvar de mim mesma. — minha voz era serena, calma como as folhas secas que flutuavam do folhiço com a leve brisa que passava dentre a relva — Ninguém pode. — estiquei os braços para o alto, fazendo alusão de que, pela primeira vez, Nicholas me abraçasse por vontade própria e não porque o forcei; caso o fizesse, permaneceríamos entrelaçados por algum tempo, com minha cabeça deitada em seu ombro — E você, finalmente... — sussurrei, abrindo um leve sorriso — Me chamou de irmã.

E ali nossos dois corpos, tão carregados de traumas e cicatrizes, permaneceram inertes. A noite abraçava a nós dois, com as estrelas iluminando o satélite natural que de tão melancólico se escondia atrás das carregadas nuvens que enfeitavam o seu céu. Não adiantaria brigar, espernear, discutir... Só queríamos o bem um do outro, eu com a utopia de que Nicholas desistiria de sua jornada de vingança e ele com a preocupação de que eu cruzasse uma linha da qual jamais poderia voltar. Mal sabe ele que já o fiz e que, infelizmente, não há como voltar atrás.

— Precisamos ir. Mais alguns minutos e outra patrulha pode passar por aqui. — afastei do abraço, abrindo um leve sorriso para Nicholas — Se não se import-

Antes que pudesse terminar a frase, pude sentir algo mexer dentro da minha bolsa. Um brilho prateado começou a emanar dali e, já acostumada, sabia exatamente do que se tratava: meu Eevee, filhote da Manju e Onigiri, havia nascido. Desajeitado, o pequeno colocava somente a cabeça para fora da bolsa, desnorteado. Tratei de pegá-lo no colo, enchendo-o de beijos e alguns dizeres ininteligíveis com voz infantil — talvez esteja aí mais um dos lapsos da criança que Nicholas tanto vê.

— Filho, esse é o seu tio Nicholas. — estiquei o braço e encostei a cabeça do canídeo no rosto do loiro, praticamente obrigando-o a acariciá-lo — E aquele é um dos seus primos, o Xatu. — o psíquico cumprimentava o recém-nascido, que fazia o mesmo — ...

Completamente o oposto de Manju, o filhote ficava bem calmo em meu colo, então escolhi não retorná-lo de imediato. Os olhos mais uma vez voltavam-se para Nicholas, com um sincero sorriso iluminando meu rosto. Talvez, e somente talvez, sejamos muito diferentes um do outro. Mas, apesar desse ser meu pensamento inicial, que graça tem se dois irmãos são exatamente iguais? Já compartilhávamos o tom dos cabelos, a cor da pele e as hipnotizantes orbes cerúleas... Isso é mais do que suficiente, não é?

— De certa forma, você me surpreendeu, irmãozinho. — estiquei uma das mãos e encostei no lado esquerdo do peito do loiro — Você tem um coração gigante e, sinceramente, esse é um dos defeitos que mais invejo em você. — dei uma piscadela — Note que falei defeito, já que acho bom aí só ter espaço pra mim e pra Emma. Sou uma irmã muito ciumenta. — não era exatamente isso que eu queria dizer com defeito, mas que seja, né? dei uma leve gargalhada, dando dois tapinhas no lugar onde os dígitos estavam e recolhendo-os para segurar Eevee no colo corretamente — Se não se importa, vou pegar um caminho diferente para Lavender. Acho que nossa conversa me fez pensar um pouco e preciso espairecer sozinha. — me aproximei de Nicholas, deitando a cabeça em seu ombro uma última vez — Não pense que se livrará de mim tão fácil. — me afastei, tornando a caminhar — Se cuida, irmãozinho.

Só...

Se cuida.

Egg escreveu:

Eevee — 40/40
Spiritomb — 26/40



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




Ato 05 — Nostalgia. - Página 8 WCU65Ru
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Balançava a sua cabeça brandamente conforme a especialista contrariava todas aquelas expectativas colocadas sobre ela. Um sorriso agridoce e confuso agora adornava aquele semblante do garoto conforme os olhos anis dançavam inquietos por todo o perímetro, e matutava acerca de cada palavra que a loura lhe dizia: se ainda existia, nem que fossem por ínfimos lapsos, ainda havia uma chama que poderia ser acesa novamente. Não, Nicholas não poderia deixar que alguém tão semelhante aquele que um dia chamara de irmão cair em trevas, ou a menos que estas lhe fossem tão ternas que a abraçassem por completo.

Reiterando que era um caminho sem volta, os exíguos braços da especialista eram erguidos na direção do pescoço do garoto em convite jubiloso para um abraço. Nicholas respirou fundo, envolvendo o braço destro na altura da cintura da garota e com a mão livre enlaçava-a pelas costas, deixando que Karinna repousasse as douradas madeixas sobre o seu ombro, comentando em palatável alegria o fato de ter sido chamada pelo apelido que ela mesma havia dito outrora.

— Isso não vai acontecer de novo, nem que eu tenha que quebrar os seus ossos pra isso — pressionava-a um pouco mais contra si próprio, em mescla de preocupação e mansidão. — É porque eu me preocupo contigo que eu não posso deixar isso acontecer com você de jeito nenhum. E eu ainda tô bem puto contigo, só pra deixar claro.

Posteriormente, por iniciativa da especialista, agora um tinha o contato do outro em seu dispositivo. Restava apenas que a melodia tão melancólica dos ventos litorâneos de Lavender quebrasse o silêncio que a lua instaurara para que os dois, por mais diferentes que fossem, conseguiam ser iguais — mais um paradoxo excêntrico reservado por esse fenômeno natural que chamamos de vida. Cerrava as pálpebras, concentrando a sua audição no sibilo dos ares que circulavam naquele redor, meditando naquela canção que entoaram outrora.

O amanhecer virá.

Os dois corpos se afastavam, com a especialista deixando um sorriso brando perfilar seus lábios. E tão inesperado quanto aquelas duas almas se encontrarem naquela ocasião tão melindrosa e excêntrica, um brilho prateado começava a tomar conta da mochila que a especialista levava consigo. Era repentino, intenso, dissipando a escuridão noturna por ínfimos segundos até que um monstrinho colocava a sua cabeça para fora, quiçá confuso por estar vendo o mundo real a primeira vez; era o nascimento de um Eevee — a coisa mais fofa, diga-se de passagem. E como uma criança quando vê um filhote, Karinna tomava em seu colo a pequena espécie, quase sufocando o coitado naquele emaranhado de carícias e beijos. E estabanada como o de costume, a loura praticamente enfiava o pequeno na cara do kantoniano, apresentando-o como seu tio; quiçá pela velocidade do movimento, Nico recuou um único passo, apenas acenando para o pequeno em um sorriso confuso. Xatu, de longe, ria e apenas acenava com a sua asa para o monstrinho.

E em tom de despedida, Karinna volvia a falar sobre um “coração gigante”, coisa que ele já havia ouvido outrora, mas vindo da boca de Emma; por mais que nunca demonstrasse sentimento algum em seus orbes cerúleos, seria aquela uma característica tão intrínseca a Nicholas que apenas pessoas com um olhar mais esperançoso poderiam vê-lo? Por fim, matutou por um lapso tão breve, vendo apenas alguns flashes dos acontecimentos de Rustboro — deixaram cicatrizes além de sua perna lancinada. Em tom galhofeiro, pedia para reservar um espaço em seu emocional, deitando sua cabeça em seu ombro uma última vez, ponderando de que necessitava de um tempo após uma profunda conversa. Nico assentiu em silêncio, chamando Xatu com a cabeça para o seu lado.

— Eu vou dar uma volta, e depois já tô de saída — exprimiu para Karinna, que já volvia a caminhar na direção da cidade fantasma. A loura se despedia apenas pedindo para que Nicholas se cuidasse. — Toma cuidado. E... pensa direitinho naquilo que eu falei.

Com isso, colocou suas duas mãos no bolso novamente, tomando aquele caminho que outrora o levou ao galpão em que encontrara Ponyta e Farfetch’d, covil dos rockets contrabandistas. Deu poucos passos mais à frente caminhando lado a lado com a sua ave feérica.

— Vem cá, quando foi que eu fiquei tão frouxo? — inquiriu audível apenas para a ave, que tornava os seus olhos na direção de seu mestre. — É, eu tô ficando muito mole, pelo amor de Arceus. Isso é obra da Emma, certeza... mas que merda — resmungou balançando a cabeça em negação ínfimas vezes. Xatu parecia se divertir com as reclamações de Nicholas, pedindo através de grunhidos e mímicas uma canção diferente, e reiterando, também, de que essa era quem de fato o louro era. — Eu não vou cantar de novo, para com isso. E nem adianta ficar puxando o meu saco. Só vamo dar uma olhada lá e depois a gente mete o pé. Fica esperto pra me teleportar de volta pra Lavender a qualquer momento.

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Considerações :


Gritos, berros, choros, ameaças, ofensas, verdades, emoções a flor da pele, nascimento, amor, esperança. Tudo isso em menos de poucos minutos. Os dois loiros deixaram seus sentimentos fluir livres de seus peitos antes que implodissem pela pressão interna. A vivência com os rockets nunca seria fácil. Ambos rasgaram sua alma um para o outro e Mantou nasceu no preciso momento que a briga cessará. Esperança. Um palavra tão simples mas tão agradável para o espírito. Aquele Eevee nascerá trazendo uma boa nova e um vínculo ainda mais sólido se formou na dupla. A grande estrela loira saudava Mantou e o céu azul como a água cerúlea vigiava os passos do pequeno Eevee.

Nicholas seguiu seu rumo e agora tinha um arqui-inimigo para lidar. Ao verificar seu telefone encontrou uma mensagem da pessoa que mais amava acompanhado de um foco de Emma fazendo caras e bocas tentando parecer zangada.

- Nico. Estou muito preocupada!!!!Liga para mim! Você não costuma demorar tanto para responder!!!

Dessa vez não haveria retaliação imediata por parte do Rockets que não sabiam onde nossos protagonista estavam, mas ficaria um aviso para o futuro: Mestre H. voltaria e certamente teria a vantagem da próxima vez. Passado algumas horas após a separação dos dois irmãos jurados, o Rotom Phone de Karinna tocou. A loira estava tomando um refresco após um treino vocal e após as palavras o copo caiu no chão estilhaçando em diversos fragmentos enquanto seu conteúdo inundo o chão.

- Agente. Você foi recrutada pelo Mestre H. para sua nova missão: capturar Emma Stone e Nicholas Halstenberg. Parabéns. Caso consiga, terá sua promoção.


Continua...

Progresso :


ROTA ENCERRADA!

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