Tem Regirock pá nois?
O grupo voava com tranquilidade, com o calor cedendo de vez para o forte frio. Ainda bem que Sindragosa estava ali para aquecer um pouco o treinador. Balerion tinha resistência a calor naturalmente e mal sentia o fogo, mas para Katakuri era um grande alívio. À medida que seguiam, as estrelas iam aparecendo nos céus aos montes. O aprendiz até tirava uma foto com seu celular e fazia vídeos. Não ganharia um Prêmio do National Geographic, mas estava bonito o bastante para ele.
Lindo não? Longe das cidades o céu é muito estrelado, uma maravilha! – além de cima, podiam notar alguns pokemons na areia também e o ruivo reconhecia facilmente 2: Vibrava e Trapinch. Mais uma vez, a “presença” de Visenya era notada pelo treinador. Mesmo naquele clima inconstante, aparentemente de vida difícil, seco e quente, os pokemons conseguiam prosperar. Quão maravilhosa era a vida!
Como diz o ditado, a terceira era a da sorte pelo visto. Ao avistar a carruagem que parecia não ser velha, Katakuri fazia um sinal para seus pokemons pararem e descerem – Isso aqui não posso deixar passar! Pode ser alguém realmente em perigo – antes mesmo de Balerion pousar, o jovem já havia pulado de seu lombo e andado, com sua lanterna, até onde estava a carruagem.
Começava a procurar indícios de algo, pedindo para seus pokemons tentarem captar alguma coisa. Noivern tinha uma habilidade natural para sentir sons e Garchomp uma habilidade natural para perceber movimentos mesmo ao longe – Me ajudem ai galera, vamos ver se tem algo por aqui ou se apenas abandonaram esse negoço.
Com a lanterna na boca, o aprendiz mexia na carruagem tentando abri-la para procurar mais informações, andando pela pedra também, procurando sinais ou rastros. Não era nem de longe bom nisso, ainda mais com tanta areia soprando, mas tinha que tentar. Alguém perdido de noite no meio do deserto teria poucas chances de sobrevivência.