Pokémon Mythology RPG 13
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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

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Mensagem por Renzinho Dom Fev 21 2021, 16:12

Losing Game

Arcade

Para ser sincero, ele não se lembrava de ter chegado ali. Talvez nunca tivesse deixado o lugar, para começo do conversa. Tudo o que ele sabia era que estava ali naquele momento, além de que aquele parecia ser um ambiente acolhedor. Desconhecido, certamente, mas era detentor de um conforto estranhamente bom: apesar de não ter certeza sobre onde estava ou o que era aquele lugar, o rapaz sentia-se... em paz.

Sim, isso parecia ser uma coisa boa. E por algum motivo, ele pressentia que aquela sensação não era muito usual em seu cotidiano. Será que ele deveria preocupar-se? O suspiro longo — acompanhado da breve risada de nervosismo — emitido provavelmente indicava que não. Ele levou a mão direita à cabeça, puxando uma de suas mechas de cabelos rosadas até onde seus olhos poderiam vê-la; um costume bobo que tinha a fazer sempre quando estava confuso, entendiado ou coisa do tipo.

Seus orbes violáceos reviraram o ambiente mais uma vez. A paisagem era, de fato, relativamente incomum. Mas de uma forma até que positiva, eu diria. Maquinários grandes e chamativos, telas brilhantes, personagens coloridos e barulho. Muito barulho. O som ecoava por todo o extenso salão, uma mistura nada homogênea de diversas coisas e combinações diferentes. Um ambiente digno de uma produção cinematográfica — ou quem sabe, o cenário inventado por um mente desocupada de um escritor qualquer.

Um... Fliperama?

Sim, parecia ser exatamente isso. Mas... Onde era que ele estava? Por que havia acordado naquele confortável sofá arredondado no meio de um arcade em... Qual a cidade em que ele estava mesmo? Acho que era Morango — ou seria Framboesa? — alguma coisa... Aparentemente, estava acontecendo um torneio ali, mas o jovem não estava realmente muito interessado em assistir Pokémon brigando. Ele podia não ter certeza de muita coisa no momento; mas parecia saber que definitivamente preferia ficar ali, sozinho, jogando alguma coisa em uma casa de jogos perdida nas profundezas de.... algum lugar.

Levantou-se, cambaleando um pouco. Estava tonto, por alguma razão. Tsc... O que estivera fazendo para estar assim, tão confuso e em pedaços? Uma suave voz em sua cabeça pareceu provocá-lo, questionando-o sobre quando que a mente humana não estava aleijada e atordoada.

Tudo bem, ele não estava nem um pouco afim de ter uma discussão interna consigo mesmo. Cerrou as pálpebras repetidamente, tentando voltar à sobriedade de suas sensações. O alto ruído dos diversos vídeo-games não ajudava muito, em fato, mas ele conseguiu por fim abrir os olhos mais uma vez e sentir-se bem. Quero dizer... Bem no limite do possível, naquele momento. Um suspiro. Quando fora que ele se tornara tão indeciso, seu interior um mar caótico de não-saber?

Talvez ele nunca tivesse sido outra coisa, no final das contas. Mas não era como se ele pudesse ter certeza. Ugh, já chega deste papo. "Agora, Ren Hughes, você vai apenas sentar-se na frente de uma dessas lindas máquinas, jogar alguma coisa e fingir que tudo está bem, como sempre esteve. Não é como se você tivesse algo melhor a fazer, aqui, sozinho, de qualquer forma", pensou. E bem, lá foi ele, apenas ignorando tudo e todos. Sua única certeza, você pode questionar, depois de ler algo tão... anárquico?

Só sei que nada sei.

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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Food Dom Fev 21 2021, 17:27

 

Enquanto andava pelas ruas daquela cidade que eu nunca havia sequer entrado antes, percebi um grande volume de pessoas pelas ruas. Oras, é claro! A Cereja Copo(ou seria Cereja Xícara?) estava acontecendo!

Ok, eu confesso que não sei direito o que é isso. Até onde ouvi por cochichos e por mensagens na sociedade, era uma competição ou torneio, algo do gênero. Eu ouvi dizer que Flora iria participar para fazer propaganda de sua lojinha, então decidi vir para ver a atração também. Entretanto, enquanto andava pelas ruas com Arthur...

Aquilo ali não é um fliperama, Arthur? — Indaguei para o símio, que me encarou confuso. É claro, o macaco saberia ainda menos. — ... Foi uma pergunta retórica. Só para criar assunto, sabe?

O Passimian suspirou (eu que sempre faço isso!) e se pôs de quatro, andando rapidamente e me ultrapassando com facilidade. Aparentemente, as luzes do local tinham chamado sua atenção; quem sabe, talvez os jogos, ou os cartazes, ou os jogadores...?!

Acelerei o passo para chegar lá também. Tinha que me apressar, pois tinha que chegar nos estádios da competição para torcer pelo pessoal. Adentrei no recinto com pressa, esbarrando em uma quantidade significativa de pessoas que estavam se divertido ou conversando.

Ops, com licença, desculpa, perdão! — Enquanto me aventurava naquela densidade de figurantes, procurava pelo símio de dois metros. Para minha surpresa (ou não), ele já estava aprontando mais ao fundo.

Tinha do seu lado um rapaz de cabelos nacarados (gente, essa palavra é muito chique) e parecia estar fora de seu campo de visão. Estava atrás do jovem e ria bastante enquanto apontava para mim e para ele. Batia algumas palmas e fazia "chifrinhos" com seus dedos atrás da cabeça do garoto.

Não gritei nem chamei sua atenção como sempre faço. Isso porque, dessa vez,  tinha medo de tirar o garoto de seu transe, já que ele provavelmente me notaria ali e, pior, notaria Arthur zombando dele.

E eu sei o motivo disso...

... Ele era como eu! (Mas menos bonito, é claro). Cabelos em tom parecido, olhos levemente semelhantes... Claro, era aquele rapaz, meu clone, que conheci fazia algum tempinho. Agora, qual era o nome dele...?

Ugh...

Ka... — Balbuciei, encarando ele de longe.

Olha, eu lembro que o nome dele era um fragmento do meu...

KA - REN

Mas Ka não soa muito... Simples demais? Espera, alguém se chama Ka? É no máximo um apelido, não é? B-bem... Acho que pode ser Ren então?

Me aproximei do suposto Ren, mas rapidamente contornei o jovem para que ele não me notasse, já que parecia estar dormindo ali. Dei uma forte cotovelada emA Arthur, que começou a tossir e parou de fazer pallhaçada. Acho que isso chamou a atenção do jovem Ren, ou não?

Hahaha, esse Arthur é uma figura... — Comentei, quebrando o gelo. —Oi, Ren. Eu sou a Karen, que negociou uma pedra feia com você, lembra?! Esse aqui é o meu macaco, o Arthur. Ele é bastante travesso, e provavelmente está mastigando algum botão da máquina de fliperama agora nas minhas costas, né...? — Indaguei, com um sorriso forçado. — Vi que você está aqui parado... Está esperando alguém? Eu tenho um irmão que AMA fliperamas, então eu sei brincar um pouquinho com algumas dessas máquinas... Está procurando um parceiro para jogar?



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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Renzinho Dom Fev 21 2021, 18:43

Losing Game

Arcade

Fitar o nada é um passatempo relativamente bom para quem não tem nada melhor — ou então, para quem não quer ter nada melhor — para fazer. Confesso, eu faço bastante; e evidentemente, Ren também apreciava esta tão requintada arte. Decerto, permanecer guardado dentro de si mesmo, com apenas seus pensamentos para fazerem companhia talvez não seja exatamente ideal, mas às vezes, é como se não houvesse um alguém melhor para permanecer ao seu lado. Isso não torna a mente um ambiente menos hostil e inóspito, ainda assim. Uma cadeia obscura de pessimismo e culpa, de angústia, desespero e incerteza.

Felizmente, esta corrente não é lá muito complicada de ser rompida. Em verdade, eu vos digo: basta apenas uma deturbação no ambiente externo para quebrá-la. Certo, nem todas as vezes, mas na maioria delas funciona. Ao menos, funcionou agora. Quero dizer... Ver um espelho posicionado assim, na sua frente, no meio de uma sala... Espere. Desde quando o coordenador deixara seus cabelos crescerem tanto? Quando que aquele macaco estranho chegara até ali? Por que seus olhos estavam tão não violetas? Além disso, ele estava bem certo de que, quando olhara para seus braços ainda alguns segundos atrás, estava usando seu moletom azul marinho.

Ah...

Não era um espelho.

O rapaz olhou melhor para o símio que estava atrás daquele seu suposto e estranho reflexo. Ele conseguia recordar-se ligeiramente dele. Foi em... Sootopolis? Sim, algo do tipo, logo antes de Ren começar as gravações de sua missão. As palavras que ouvira logo em seguida apenas confirmaram o que ele desconfiava. Não era seu reflexo, era uma outra treinadora. Karen, isso mesmo. Era curioso ver como poderia haver alguém tão semelhante a ele no mundo — era quase como usar um daqueles filtros de gender-bending, mas ao vivo.

O especialista em feéricos imediatamente exibiu um sorriso, encantado com a espontaneidade da jovem e de seu Pokémon. — Ah...! Oi! — conseguiu responder, erguendo a mão para um aceno rápido. — Sim eu... É, eu lembro sim. Acredita que eu achei uma outra pedra feia logo em seguida, e aí uma cientista me disse que eu podia juntar as duas pra trazer de volta à vida um Pokémon de tempos antigos, já extinto? — falou ele, lembrando-se do fato. Fazia tanto tempo... Para ser sincero, o rapaz não tivera muito tempo de interagir com o monstrinho, mas ele parecia ser bastante fofo.

O restante dos dizeres da moça fizeram com que Ren franzisse seu cenho. Ele estava mesmo tão avoado assim? Ele exibiu um sorriso tímido em resposta, visivelmente constrangido. — Hm, não, desculpe. Acho que... Acho que estava apenas pensando um pouco, sabe? Para ser sincero, não tenho certeza da razão pela qual vim aqui — respondeu ele, um pouco nervoso. Foi apenas depois de terminar de falar que o coordenador percebeu que aquela era uma coisa estranha de se dizer. Como ele poderia não saber por que estava no local em que estava?

Quero dizer... Não é nada não! Não se preocupe, está tudo certo. Eu com certeza sei o que estou fazendo, e não estou nem um pouquinho confuso ou perdido! — disse por fim, erguendo uma sobrancelha na esperança de que a desculpa fosse "comprável" o bastante. É, provavelmente não deu muito certo. De qualquer forma, ele parecia animado para mudar de assunto. — A-ah! Sim! Eu... Eu adoraria jogar alguma coisa. Só não tenho certeza se seria um bom parceiro... — lamentou em seguida, mas tomando a atitude de aproximar-se um pouco mais.

Ele sorriu, pegando o macaco de Karen no colo, segurando-o em um forte abraço. Até que o símio era bonitinho. Depois, olhou para o universo de eletrônicos que haviam ao seu redor, para as dezenas de jogos. Ren não fazia ideia de qual deveria escolher, ou de como jogar. Por isso, o olhar confuso que direcionou para a treinadora provavelmente disse tudo antes mesmo de ele abrir a boca. — Então... O que deveríamos jogar? Eu realmente não entendo direito isso tudo.

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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Sleepy Dom Fev 21 2021, 22:26


Cherrygrove city
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E lá eu estava, cidade de Cherrygrove. O que eu queria era apenas cumprimentar os amigos que eu tenho participando no campeonato, que eu já esqueci o nome e muito menos consegui me encontrar com alguém. Não vi Winnie, nem Ayzen, nem Yoshiro (ou Sapphire) e nem Lariel. Sabe, pousei aqui, eu sei que Venger não é lá muito confortável em ficar voando por aí, então não vou forçar o coitado a ficar dando rolês nesse enorme continente. E além do mais, eu também não gostava muito de voar no Swoobat, mas eu não podia deixar esse sentimento transparecer muito, senão aí que eu quebro o morceguinho. Se bem que ele é um psíquico, deve me ler a todo momento que está fora da pokébola.  Ah que seja, não vou pensar nisso.

Agora eu estava em uma cidadezinha, que não conhecia absolutamente NADA sobre ela. Me desencontrei com meus amigos. Faria o que? Pegaria o meu quarto no Centro Pokémon e dormiria o resto do dia? É o que eu cogitava a fazer, mas deixa eu tentar me distrair com algo, melhor não me acostumar com longas horas de sono, não é o ideal para uma viajante. Andava pelas ruas, mais distraída que tudo até encontrar um estabelecimento que se destacava de todo o resto, aquilo era um fliperama? Meus pais falavam tanto desse tipo de estabelecimento, e meus pais eram o oposto um do outro. Eu amava videogames, mas o que tem em especial em Fliperamas? Só experimentando para descobrir.

A primeira coisa que eu tentaria fazer era sentar em um lugar afastado, um monte de desconhecidos, não queria tentar falar com ninguém, se não ficaria mais vermelha que um Cherubi depois de tomar burn. Até que eu achei uma máquina afastada, do jogo Mortal Crobat, onde o personagem principal era relacionado ao pokémon, mas o jogo nem tinha pokémon. (Observação por trás da quarta parede: eu não sei o que eu to fazendo). Joguei as versões recentes da franquia, não deve ser muito difícil no fliperama. Quer dizer, não parecia difícil até eu ver os controles. Como eu mexia nessas coisa? Ah, vou tentar né.

Quem me conhece sabe que eu tenho um jeito todo princesinha, mas quando eu começava a jogar eu literalmente sentei com uma das pernas na cadeira e joguei a sandália no chão. It's gamer time. Enquanto isso botava meu Rotom Phone ligado no app da Pokewitch TV, o icônico site roxo de streaming, cujo logo é uma carismática Mismagius e assistiria a batalha mais difícil de decidir minha torcida: Winnie contra Yoshiro. Eu queria tentar ser multitarefa e aprender a jogar no fliperama ao mesmo tempo e absorver os detalhes da batalha, mas eu falhava. Inclusive eu era até distraída do jogo. Eu estava vendo aquilo mesmo?

Sim, tinha um símio de 2 metros ali e eu receosa de liberar meus pokémon que eram bem menores. Quer dizer, eu também queria um espacinho só pra mim. Mas quando eu olhava para a direção do símio, espera aí. Winnie se duplicou? Um turbilhão de madeixas rosas estava na minha frente. Depois de um tempo eu consegui processar que o outro de cabelo rosa era um menino na verdade, mas eu já cheguei na pessoa de madeixas longas e logo falei.

- O-oi Winnie... e-ehhhh... - Tocava na garota e... não era a Winnie. Acabei de olhar o rosto da moça e também reparar em um detalhe bem importante: Winnie não tinha cabelo longo. Ok Kath, disfarça. Peguei o meu Rotom Phone e inclusive via que a batalha de Winnie nem acabou. Eu olhava para o aparelho e me afastava silenciosamente, com o rosto tão vermelho como um Cherubi com burn como eu disse. E então falaria mais algo pra disfarçar: - Sigh, Yoshiro perdeu.

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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Food Qui Fev 25 2021, 21:50

 

O rapaz pareceu divagar bastante, mas, no final, lembrava de mim. Oras, como é que seria possível esquecer de minha aparência, não é mesmo?

Ele falou sobre como reviveu a pedra; sim, ele REVIVEU a pedra. Veja bem, eu estou começando a pensar que esse garoto é doido. Primeiro ele fica parado, pensando. E depois ele revive uma pedra? Ah, a juventude de hoje em dia... Isso é papo de quem não teve que plantar berries e ficou muito tempo de bobeira pela vida!

Ou é o que meu pai diria...

Não se preocupe, a Karen aqui vai te ensinar tudo sobre esses jogos... Uh... — Olhei um pouco ao meu redor para ver as máquinas que existiam ali. Confesso, não entrava em um fliperama já faziam alguns anos, mas ainda existiam títulos que eu conhecia por ali. Andei com Arthur até a máquina mais próxima, que estava apenas a alguns passos de nós. — O favorito do meu irmão é um de luta, esse aqui. Se chama The King of Farfetch's! Muito legal. Tem vários... Bem, varios Farfetch'd, e você monta um time com três, e briga entre eles!

Enquanto eu colocava minha mão em cima da máquina e a apresentava para Ren, Arthur começou a tentar mastigar o analógico, até receber um tapa na cabeça de ninguém mais, ninguém menos que EU e ficar quieto no canto dele. Suspirei e comecei a clicar nos botões, preparando o jogo para que ele finalmente iniciasse e saísse de sua tela de espera.

Eu gosto muito do protagonista, sabe. Ele tem um combo que começa num 236B e, se pegar, deve tirar uns setenta por cento da vida, se o oponente não der break no combo. Era o meu favorito! — Falando assim, faz parecer que você é algum tipo de nerd de jogos de luta, Karen. — B-bem, a gente vai pegando o jeito conforme joga, não pensa muito nisso agora...

Como colher de chá para o meu sósia, decidi que iria usar o Farfetch'd Fire Type, que geralmente fica bem em baixo nas Tierlists. Claro que a habilidade com o boneco é superior ao simples fato de falta ou excesso de recursos de um personagem, mas... Bem, pelo menos assim eu não faço nenhum 100%.

Vamos começar? — Indaguei para o jovem, mexendo levemente no analógico e escolhendo meu pato selvagem. — Para soco fraco, você usa esse. Soco médio, esse. E, por último, soco forte aqui. Os chutes são iguais, mas nesses outros botões... Entendeu? — Conforme falava, tateava levemente os botões para que Ren pudesse acompanhar e aprender.  — E o analógico é... Bem intuitivo, eu diria.

Enquanto dava a pequena aula de tele-curso sobre o jogo, senti um toque em meu ombro. Quando olhei para trás, confesso que fiquei confusa. Não entendi porque aquela garota loira havia falado comigo, pois tenho certeza de que não a conhecia (sou ótima fisionomista, se quer saber).

Eu conheci uma Winnie de cabelo rosa, faz algum tempo. Ela era uma treinadora muito divertida, e tinha gostado do Arthur! — Comentei para a loirinha, acenando com a cabeça para o Passimian, que apenas bufou e desviou o olhar. Seboso! — E você, quem é? Algum tipo de fã do Ren? Ele é daqueles que se apresenta em competições, né? Coordenadores e tudo! — Olhei para o rapaz em seguida, voltando a encarar a garota novamente. — Quer jogar com a gente? O Ren é iniciante.

Após o convite, percebi que ela segurava um celular. Nossa! Verdade! Era a Cherry Cup, né?! Um pessoal da Virtuum ia participar! Eu, é claro, fiquei de fora. Estava muito ocupada tentando não morrer para uma contrabandista, então não pude me inscrever.

Ironicamente, também conheço uma Yoshiro que foi para a Cereja Copo!



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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Renzinho Sex Fev 26 2021, 09:03

Losing Game

Arcade

Karen era... bastante atenciosa. Por mais que parecesse um pouco avoado às vezes, ou ainda distraída por seu excêntrico macaco, ela era uma boa companhia. A honestidade com a qual agia e falava era quase que relaxante. É, Ren não se importaria muito em passar algum tempo com a treinadora — poderia até mesmo ganhar algumas risadas, vez ou outra, quando o levado Arthur recebesse alguma bronca. Não era como se ele tivesse algo melhor para fazer, de qualquer forma.

A moça parecia ter se animado um pouco com  o assunto dos jogos. O coordenador riu um pouquinho, demonstrando estar apreciando o tempo que passavam juntos. — Tudo bem. Obrigado, eu acho. Não sou o maior fã de batalhas, mas acho que essa vai ser legal! — disse então, aproximando-se do vídeo-game que a treinadora do Passimian havia escolhido. Farfetch'd, é? Ele não fazia ideia que tinha como mudar o tipo dos passarinhos. Será que era colocando uma essência artificial dentro do aipo deles? — Eu acho que... Tem um de fadas? Acho que quero ir com esse.

... Ele deveria saber o que é um combo ou um 236B? Nah, provavelmente não. Então Ren apenas sorriu e balançou a cabeça, como se estivesse entendendo tudinho. Era isso que as pessoas faziam, não? Parecia apropriado. O rapaz ainda estava tentando desvendar os segredos dos chutes iguais que têm botões diferentes quando foram interrompidos por uma outra pessoa. Uma mocinha loira, que foi falar com Karen. Calma, ela foi mesmo falar com Karen? O aprendiz de Lisia podia jurar que ouviu um outro nome sendo chamado.

Winnie? Tipo, uma mulher de cabelos rosados e que tem uma mala enorme cheia de discos de Pokémon? — perguntou ele, apenas para ter certeza de que estavam falando da mesma treinadora cor-de-rosa. Depois de ter confundido Karemachena consigo mesmo, não ficaria surpreso se encontrasse outra Winnie banhada em algodão-doce por aí. E é claro, o especialista ficou ainda mais desconcertado com os próximos comentários da nerd em games. — Ka-Karen! De onde você tirou isso?! Eu nunca falei que era um coordenador...! — protestou ele, sentindo as bochechas corarem. — Além disso, você não precisava espalhar que eu sou ruim desse jeito...

Mesmo assim, nenhuma vergonha alheia poderia apagar aquele nome. A face do coordenador mudou completamente apenas ao ouvir aquela única palavra: foi de inexpressivo, para em choque, até um pouco de desespero. Ele arregalou os olhos, como se só então a ficha tivesse caído. — Como assim Yoshiro...? Acho que já perguntei isso antes, mas... Uma menina de cabelos longos e negros, olhos azuis e um Mudkip companheiro? Esta Yoshiro? — ele perguntou, com um tom um pouco... angustiado. Ren nem mesmo esperara a resposta para esta pergunta para continuar. — Céus, Yoshiro está aqui?! Eu PRECISO vê-la! Como ela está? Aconteceu algo sério?! Aqui, deixe-me ver! — proclamou então, apontando para o celular da loira.

... É, Ren. Você definitivamente não era bom nisso.

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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Sleepy Sex Fev 26 2021, 17:13


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Eu estava em uma situação desconfortável, com dois desconhecidos na minha frente, um deles que eu pensei ser outra pessoa. Embora, se fosse pra confundir com Winnie, era mais fácil eu ter confundido o menino, afinal a moça tinha longos cabelos, bem diferente de Freda. Quando a moça falava um pouco sobre o menino que estava do lado dela, eu reparei, que eu o conhecia de relance, mas não pessoalmente, apenas o vi enquanto assistia alguns Contests. Mas o que me chamou mais a atenção foi que eles conheciam Winnie também, ok, acho que eu consigo deixar essa conversa menos desconfortável.

- E-ehh... vocês conhecem Winnie também? Sou companheira de sociedade dela e vim até aqui pra torcer por ela. Hehe, mas eu não a achei. - Eu estava vermelha, igual o Cherubi queimado que mencionei antes e falava gaguejando mais que um CD arrastado na parede e riscado. - U-umm... eu conheço o Ren só de assistir um pouco dos Contests, afinal sempre tive interesse em participar deles, mas nunca tive oportunidade e nem coragem de ir até um, então eu só assistia. - Com suspiros e pausas, minha fala ia ficando um pouco mais fluida, mas eu continuava alternando meu olhar entre Ren e.... Karen? E claro, também o pokémon símio preto e branco. Já fui parar ali, pareceria rude ignorá-los e fingir que nada aconteceu. Vou tentar conversar.

E parece que Winnie não foi o único nome familiar que mencionei ali, mas Yoshiro também. Tanto a tal de Karen como Ren a conheciam ou pelo menos pareciam conhecer, com o segundo ficando incrivelmente entusiasmado ao ouvir o nome dele. E quando ele a descrevia, bem, sabia que estávamos falando da mesma pessoa. Ótimo, mais um jeito de puxar conversa.

- S-sim, essa Yoshiro mesmo. A não ser que tenha outra Yoshiro que se encaixe exatamente nessa descrição. - Eu brincava, dando um risinho, mas eu ainda estava corada e gaguejando. - Fico feliz em saber que vocês também são amigos dela, ela é uma pessoa muito legal, hehe. - E quando eu via que os dois estavam interessados em meu Rotom Phone para ver a batalha: - Ah, infelizmente a Yo já perdeu a batalha dela, - A transmissão estava de fato no pós-jogo. Então eu me preparava para responder uma pergunta de Ren.

- Sobre algo ter acontecido com ela. Como eu explico isso? Umm... digamos que ela agora é o Mudkip e o Mudkip é a Yoshiro. Não sei se vocês vão acreditar nisso, mas foi o Jirachi que fez isso, o pokémon lendário. Eu juro, não estou mentindo. Ele nos deu muita dor de cabeça naquele dia. - Eu mesma questionava se aquela aparição de Jirachi era sequer real, mas era um evento que eu não esqueceria tão fácil, aquele lendário insano. Eu olhava fixamente para os dois, esperando a reação deles ao ouvir isso.

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[Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade Empty Re: [Atemporal] Small-town Boy in a Big Arcade

Mensagem por Food Dom Fev 28 2021, 23:56

 

Ren era um garoto meio introvertido, de certa forma. Sentia que estava tomando as rédeas da conversa inteira, mas isso nunca foi algo que realmente me incomodou. Enquanto falava com o garoto e com a loira que não disse o nome dela, descobrimos que tínhamos uma parte social mais semelhante do que pensávamos.

Ai gente, eu dei um Swellow pra Yoshiro começar a voar por Hoenn e agora ela tá em um campeonato que nem eu fui?!   — Esses novatos geniais... Tudo bem, eu não ligo muito para competições, mesmo... —  Ela virou um Mudkip? Meu Arceus, que horror. Será que ela está bem? Eu não ia aguentar ficar um dia tendo no meu repertório apenas as palavras "Mud" e "Kip", não!

Ren pareceu surpreso comigo sabendo sobre sua parte de coordenador. Oras, ele não havia percebido, não é...? Dei uma risada sem graça e estendi a mão para ele, entregando-lhe um objeto que provavelmente seria familiar para o rapaz.

O Arthur pegou sua carteira quando você estava ai parado. Achei uma fita linda nele, então supus isso, né! — Disse, entregando a carteira. — Olha, ele deve ter gostado bastante de você, pra furtar sua carteira... Ele não faz isso com todo mundo não, viu!

Bem, ter um símio de dois metros roubando suas coisas não deve ser muito confortável, mas Arthur tinha agilidade nas mãos! O Passimian só é muito curioso; ele nunca fica com as coisas que pega.

Bem... E vocês, por que não estão na Cherry Cup? Eu estava tendo problemas com um pessoal barra pesada, então não tive tempo de me inscrever... Mas seria bem divertido! — Comentei, começando a clicar em alguns botões da máquina de fliperama. — Podemos revezar as partidas se vocês quiserem... A menos que tenham uma ideia melhor do que fazer por aqui. Eu tenho um pessoal da sociedade participando da competição... Talvez eu compre uma lembrancinha de cada um deles! Será que fica muito caro? — Enfiei a mão na bolsa e comecei a buscar pela minha carteira, para checar quanto dinheiro eu ainda tinha. — Quem sabe uma camisa? Se bem que, da última vez que comprei uma camisa nova, o Arthur tentou vestir e rasgou ela toda!

O lêmure riu e em seguida começou a futucar seu nariz novamente. Em seguida, tirou algo de lá (prefiro não dizer o quê) e fez exatamente o que você deve estar pensando.

Que horror, Arthur! Assim faz parecer que você passa fome, mesmo tendo comido tantos salgados faz pouco tempo! — Falei, chamando atenção do símio. — Espera, onde está seu coco?

A pergunta pareceu chocar o Passimian, que começou a dar voltas envolta de seu próprio corpo, rodando em círculos e vendo e todos os ângulos se encontrava sua fruta, sem sucesso. Em seguida, ele me olhou e arregalou os olhos, como se dissesse: "Eu perdi ele!"

Não brinca que você perdeu seu coco?!

O símio começou a ficar mais agitado. Ele se abaixou e começou a ver debaixo da máquina de fliperama. Debaixo da moça de cabelos loiros. Dentro dos bolsos de Ren. Dentro de sua própria boca.

Não brinca com isso, Arthur... E se você deixou ele em Mu?

Aquilo deixou o Pokémon boquiaberto. Ele poderia muito bem ter largado sua fruta, Excocobur, na base dos mafiosos que enfrentamos! Eu é que não voltaria para buscar isso lá!

Arthur se aproximou de mim e segurou minha mão. Com os olhos lacrimejando, ele começou a fazer gestos, pedindo para que eu encontrasse seu Excocobur. Suspirei; sentia que isso seria uma confusão e tanto.

Gente. —  Olhei para a dupla que me acompanhava. —  Talvez... Eu precise passar a jogatina para caçar pelo coco de Arthur. Espera, algum de vocês pegou ele? O Arthur começa a chorar e derramar meleca quando ele fica sem o coco, é muito nojento. Ele limpa no meu vestido e é horrível de tirar depois...

Ótimo, meu descanso iria por água a baixo...




Se minha sociedade me xingar é por causa do Ren

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Mensagem por Renzinho Seg Mar 01 2021, 08:05

Losing Game

Arcade

Certamente, havia muitas perguntas ali a serem feitas. Por exemplo, o que diabos está acontecendo? ou quem sabe, será que eu comi o coco do macaco?, mas nenhuma delas estava ocupando a mente de Ren. Ao menos, não tanto quanto algumas outras. — Como assim ela virou o Sapphire?! Céus, tem um Mudkip no corpo da menina agora mesmo?! O que... Por que?! — questionou ele, sem conseguir acreditar no que a jovem contava. Se ela tinha perdido sua batalha, o certo seria dizer que Sapphire perdeu?

... Talvez seja melhor não pensar muito mais nisso. O rapaz já estava com problemas o bastante, não precisava encontrar mais confusão. Ainda assim, não conseguia evitar de preocupar-se com a amiga. Ele a deixara por alguns meses depois do National Park, e então ela terminava virando um Pokémon?! Ren precisaria ter uma conversinha com esse tal Jirachi. De preferência, tendo uma Laylah muito zangada ao seu lado, pronta para cuspir fogo.

Felizmente, Karemachena e seu Passimian eram bons na arte de distrair e mudar de assunto. A começar, pela carteira do especialista. Ao ver aquele bem nas mãos de sua alter ego, ele arqueou as costas como reflexo, sobressaltado. Quando que aquele macaco havia aproximado-se para pegar aquilo? Mesmo assim, as bochechas de Ren coraram ao ouvir o elogio à fita. — Ah... Obrigado eu acho. Não foi fácil consegui-la. Talvez Arthur tenha ficado interessado para participar de um Contest também? — perguntou então, quase que sugerindo um novo hobby para o símio.

Mas bastou um segundo para o rapaz olhar para o macaco, mexendo no nariz, para balançar a cabeça negativamente e dizer que definitivamente não. Ele riu um pouco, apenas pensando no lutador fazendo isso no meio de uma apresentação. — Mas bem, você deveria participar, também. Não custa nada tentar — disse então, falando com a portadora de notícias bizarras. Karen disse algo semelhante também, questionando sobre o porquê de não estar na competição. — Ah... Eu não gosto muito desses eventos de batalha. Acabo não ficando muito à vontade, sabe? Pra ser sincero, provavelmente tinha que estar fazendo algo mais importante, mas acho que não faz mal dar uma pausa para jogar um pouco.

Por falar em pausa, parecia que havia chegado a vez de Karen pedir uma. Aparentemente ela tinha perdido um... coco? Bem, como Arthur havia comprovado, não estava com Ren. — Um coco? Como que se perde um coco? — perguntou ele, um pouco confuso. Bem, sem a jovem para ajudá-lo a jogar, o rapaz provavelmente não seria capaz de fazer muito mesmo... — Espere, eu te ajudo! Ei, moça! — ele disse, olhando para a loira novamente. Ele não sabia o nome dela ainda. — Yoshiro... Quero dizer, Sapphire vai lutar em breve? Dá tempo de procurar um coco por aí?

Independentemente da resposta, o rapaz logo sacaria de sua bolsa uma esfera cor-de-rosa, liberando uma monstrinha. A Sylveon pousou no chão graciosamente, depois de surgir no ar dentre uma explosão de brilhantes rosados. O rapaz abraçou-a imediatamente, sorrindo. — Laylah! Como está, docinho? Bem, eu sei que vai soar estranho, mas acha que pode me ajudar a achar um coco? Minha amiga Karen perdeu, e ele é bastante importante para o Arthur ali — disse então, apontando para o Passimian que choramingava. É, o aprendiz de Lisia não fazia ideia de onde encontrar a fruta, mas imaginou que a feérica poderia ajudar.

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Mensagem por Sleepy Seg Mar 01 2021, 23:44


Cherrygrove city
Chillin'
Olha, era nesse momento que eu preferiria ser tida como uma louca. Eu falei de Jirachi e o que ele fez com Yoshiro, mas eu não esperei que o garoto fosse acreditar de maneira tão certeira. Eu só podia deduzir que Yoshiro também era uma amiga muito próxima de Ren, talvez até mais próxima do que ela é comigo. E com isso eu fiquei em um impasse desconfortável. Como eu explicaria isso de um jeito que fosse fazer Ren parar de se preocupar? Simplesmente não tinha como, era impossível. Eu tentaria explicar, mas lógico que falharia.

- Eu não sei, Jirachi simplesmente fez aquilo, eu não cheguei a ver como aconteceu, mas não se preocupe é uma situação reversível. - E eu dava um longo suspiro de alívio, como se um peso enorme tivesse sido tirado de minhas costas. Mas foi exatamente o que aconteceu, Karen, que eu mal conheço e já considero pacas, mudou de assunto, aquele assunto que hora ou outra se tornaria algo bem pesado. Eu mesma não gostava de falar de Yoshiro naquela situação e estava ansiosa para que ela e Sapphire conseguissem reparar a maldição do Jirachi. Na verdade, eu até me ofereceria para acompanhá-la, coisa que esqueci por completo de dizer antes de nos despedirmos. Porém, agora o assunto é outro.

- Eu sempre quis participar de Contests também, sabe, umm... as apresentações são tão lindas, além de ser uma ótima demonstração da amizade entre treinador e pokémon. - Por que eu estava falando como se já conhecesse Karen e Ren? Como se fosse uma ótima amiga dos dois? Eles nem sabem o meu nome. No caso, essa última parte eu vou consertar, se vou conseguir ser amiga deles, é outra história: - Eu tô falando aqui e até esqueci de falar meu nome, me chamo Kathryne, prazer em conhecê-los. - Eu corava um pouco, ainda estava tímida perto dos dois, ainda mais depois de saber que Ren é aquela estrela em ascensão nos Contests. - Inclusive, já assisti algumas apresentações suas Ren, hehe.

E então Karen tinha uma pergunta: por que eu não estou na Cherry Cup? Era uma resposta simples até demais. Eu simplesmente não tenho pokémon que entrem nos critérios da tal copa. Além de que, eu quero um descanso. Não quero ficar noites em claro estudando meus oponentes e tentar vencer, para no fim dar tudo errado.

- Eu não tenho pokémon que encaixem no critério da Cherry Cup. E sem contar que eu tô meio que de folga. Uma semana atrás eu tive um dia longo com Yoshiro, claro agradeço por tê-la conhecido, uma das pessoas mais maravilhosas que conheci, bem... e o Sapphire também é uma pessoa maravilhosa, pelo menos enquanto ele é uma pessoa. - Dizia essa última parte sussurrando, porque era aquele assunto pesado ainda: -Mas enfim, eu queria tirar um tempinho de folga, inclusive estou me preparando pra enfrentar os ginásios aqui de Tohjo. Dizem que eles são mais desafiadores que os de Hoenn... e na verdade eu perdi pro Brock uma vez. - Corava.

Espero que não tenham notado essa última fala vergonhosa minha e acho que não notaram, pois Karen estava apavorada porque o seu macaco perdeu um coco. Não conhecia aquela espécie de pokémon, mas eles devem gostar muito de cocos mesmo. Ren estava determinado em ajudar e ao mesmo tempo deixava claro que ele era um coordenador, pelos efeitos especiais que tinham na pokébola de sua Sylveon. Eu pegava uma pokébola que mostrava que eu era uma "aspirante a coordenadora", minha única pokébola pintada e que no caso também continha uma eeveelution.

- Ehh... Dimentio, eu sei que isso é bem do nada, mas você pode encontrar um coco? Não deve ser difícil de encontrar um coco aqui em um fliperama. Aquele pokémon e a sua treinadora estão desesperados. - Acenava para Karen e Arthur e então o Espeon iria agir.

Se tem uma coisa que eu espero é que Dimentio não vá fazer nenhuma graça e a princípio ele estava bem calmo. Porém conforme o vulpino caminhava pra frente, ele direcionava um olhar para a Sylveon, um olhar esnobe. Olha, se tem alguém que eu não quero arrumar briga aqui, é com Ren, ele com certeza não é um treinador fraco. Mas espero que a percepção de um pokémon psíquico ajude-o a encontrar o coco de Arthur. Falando em tal coco, eu pensava em uma solução mais simples e faria uma pergunta de maneira inocente.

- Hey, Karen, umm... por que você não pode simplesmente arranjar outro coco? Aparentemente esse pokémon gosta de cocos, mas não é mais fácil ir logo atrás de outro do que deixar ele sem nenhum? - O que se passava na minha mente era que o símio simplesmente se alimentava do coco, coisa que eu aqui, Kath do futuro sabe que não é um coco qualquer após saber um pouco mais sobre a espécie, que no caso se chama Passimian.

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