OFF: Oi Ay, Oi Narrador(a)! Eu não tenho objetivo algum nessa rota além de importunar o Ayzen... é isso! Divirtam-se <3
Bem que dizem... depois do primeiro pokémon, os outros viram pragas. Mal tinha quatro horas de recebimento do 'primeiro presente' e eu já ia atrás de um segundo. Sabe o efeito Dominó?! Então... eu ganhei um, decidi pegar outro pra resolver os problemas do primeiro e puff! Agora tenho dois bichos para me livrar.
Eu estava no pé da rota de 120, já de joelhos arqueados, pronto para pular barranco a baixo e ir jogar logo fora essas 'encomendas'. Mais uma vez tentei liberar Sneasel, que pousou no chão e ali ficou. "Ótimo, posso ir embora e te deixar ai então!", falei em voz alta, já me desfazendo do bicho e andando para frente, procurando um segundo ponto para me desfazer da segunda aberração.
Acontece que como eu temia, aquela Sneasel não tava bem. Quando me viu indo embora ela levantou bastante o focinho, farejou algo e caminhou em minha direção. Sim, caminhou. Caminhou porque eu mesmo não cogitava correr. Olhei para trás e vi a gatuna vindo com calma atrás de mim... de uma forma estranha ele achava que devia vir comigo.
- Ei, vai embora! - Balancei uma das mãos, tentando enxotá-la - Eu to te libertando. Você não quer voltar para natureza? Então vai...
A felina franziu o cenho e fez que 'não' com a cabeça. "De onde tirara essa ideia?", se questionava a noturna. Eu?! Bem, eu fingi que não entendi aquele cenho franzido e só segui viagem, mas ele não me largava de jeito nenhum.
Já andei cerca de um quilômetro que aquele bicho seguia na minha sombra. Tentei ignorá-la, mas ela miava parecendo que estava no cio. Um miado longo, solitário, alto... querendo atenção. Num certo ponto tive que ceder. Veja bem, eu não cedi: eu TIVE que ceder. Virei-me para ela e perguntei:
- É comida que tu quer?! - Ela confirmou com a cabeça - Então toma - Dei-lhe uns biscoitos quebrados que tinha na bolsa - Eu sou pobre, ta? Não me pede muita coisa não...
Ela não pareceu ligar. Na verdade, acho que nem me ouviu. Olhei ao céu e cogitei: vai chover. Vai chover porque... bem, porque aqui sempre chove. Devo estar na rota mais úmida de Hoenn. Peguei meu Keffyieh da cabeça, guardei-o num plástico seguro e coloquei-o na minha bolsa bem protegido. Com a cabeça desnuda, caminhei até uma árvore e deixei que a felina me seguisse. Quando chegássemos lá eu sentaria de costas para o tronco e tentaria ter uma conversa sincera com ela e com Ele.
Se meu destino é esse pokémon, não há como abrir mão dele. Se não for, peço que vá embora logo... joguei-me contra o tronco da árvore, peguei um cigarro branco da caixinha (o penúltimo, diga-se de passagem), acendi com a maior dificuldade do mundo e descansei meu olhar na paisagem. Um lago... um pequeno lago.
Se outrora cogitei chamar Sneasel para uma conversa, agora eu já não conseguia mais. A gata ficara de quatro, abaixara ao máximo o pescoço e tentara beber água daquele pequeno poço. Ali ela ficou por longos minutos, tentando matar o que lhe mata.
- É... você realmente tava esquecida dentro de uma pokébola, não é?! - Ela não parara nem para confirmar com a cabeça, mas eu pude sentir seu 'sim' dali mesmo.
Bem que dizem... depois do primeiro pokémon, os outros viram pragas. Mal tinha quatro horas de recebimento do 'primeiro presente' e eu já ia atrás de um segundo. Sabe o efeito Dominó?! Então... eu ganhei um, decidi pegar outro pra resolver os problemas do primeiro e puff! Agora tenho dois bichos para me livrar.
Eu estava no pé da rota de 120, já de joelhos arqueados, pronto para pular barranco a baixo e ir jogar logo fora essas 'encomendas'. Mais uma vez tentei liberar Sneasel, que pousou no chão e ali ficou. "Ótimo, posso ir embora e te deixar ai então!", falei em voz alta, já me desfazendo do bicho e andando para frente, procurando um segundo ponto para me desfazer da segunda aberração.
Acontece que como eu temia, aquela Sneasel não tava bem. Quando me viu indo embora ela levantou bastante o focinho, farejou algo e caminhou em minha direção. Sim, caminhou. Caminhou porque eu mesmo não cogitava correr. Olhei para trás e vi a gatuna vindo com calma atrás de mim... de uma forma estranha ele achava que devia vir comigo.
- Ei, vai embora! - Balancei uma das mãos, tentando enxotá-la - Eu to te libertando. Você não quer voltar para natureza? Então vai...
A felina franziu o cenho e fez que 'não' com a cabeça. "De onde tirara essa ideia?", se questionava a noturna. Eu?! Bem, eu fingi que não entendi aquele cenho franzido e só segui viagem, mas ele não me largava de jeito nenhum.
Já andei cerca de um quilômetro que aquele bicho seguia na minha sombra. Tentei ignorá-la, mas ela miava parecendo que estava no cio. Um miado longo, solitário, alto... querendo atenção. Num certo ponto tive que ceder. Veja bem, eu não cedi: eu TIVE que ceder. Virei-me para ela e perguntei:
- É comida que tu quer?! - Ela confirmou com a cabeça - Então toma - Dei-lhe uns biscoitos quebrados que tinha na bolsa - Eu sou pobre, ta? Não me pede muita coisa não...
Ela não pareceu ligar. Na verdade, acho que nem me ouviu. Olhei ao céu e cogitei: vai chover. Vai chover porque... bem, porque aqui sempre chove. Devo estar na rota mais úmida de Hoenn. Peguei meu Keffyieh da cabeça, guardei-o num plástico seguro e coloquei-o na minha bolsa bem protegido. Com a cabeça desnuda, caminhei até uma árvore e deixei que a felina me seguisse. Quando chegássemos lá eu sentaria de costas para o tronco e tentaria ter uma conversa sincera com ela e com Ele.
Se meu destino é esse pokémon, não há como abrir mão dele. Se não for, peço que vá embora logo... joguei-me contra o tronco da árvore, peguei um cigarro branco da caixinha (o penúltimo, diga-se de passagem), acendi com a maior dificuldade do mundo e descansei meu olhar na paisagem. Um lago... um pequeno lago.
Se outrora cogitei chamar Sneasel para uma conversa, agora eu já não conseguia mais. A gata ficara de quatro, abaixara ao máximo o pescoço e tentara beber água daquele pequeno poço. Ali ela ficou por longos minutos, tentando matar o que lhe mata.
- É... você realmente tava esquecida dentro de uma pokébola, não é?! - Ela não parara nem para confirmar com a cabeça, mas eu pude sentir seu 'sim' dali mesmo.
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O Mahiro é o melhor do mundo <3