"Droga!" - Pensei.
A batalha era conduzida para um desfecho trágico. Serena era bom sim, mas o pássaro era bastante ágil e conhecia o ambiente melhor do que ninguém. Eu odiava admitir isso, mas talvez precisasse trocar Cleffa por Marill...
Mas não poderia. Olhando Serena agora esperando minhas instruções, podia sentir sua determinação e orgulho em ser escolhida para nos defender. A coitadinha ficaria arrasada... Como eu iria garantir que ela se sentisse acolhida e validada pela minha confiança se recuasse agora? EU coloquei ela nessa situação. Fui EU que decidi por fazê-la batalhar. Como poderia trocá-la? Serena era apenas um bebê, mas eu precisava confiar em seu poder. E eu confiava... Sentia no fundo do meu coração um calor que subia à minha tez e me trazia uma certeza tão poderosa que quase doía. Eu confiava nela. E deveria apoiá-la! Agora, e sempre.
- Serena, venha aqui!
A pequena se aproximou enquanto o pássaro descansava num galho, esperando um novo turno recomeçar. Vasculhei minha mochila com cuidado, enquanto o bebê jazia no chão, interagindo com Cleffa. Retirei uma Potion da bolsa e, com cuidado, apliquei nos arranhões e hematoma da pequena estrela. Ia aplicando com todo o cuidado do mundo o produto quando uma luz prateada inundou nossos arredores. Senti um calor morno e agradável que eu conhecia bem, e quando ergui meu rosto para a luminosidade, já sabia o que encontraria: A silhueta etérea de minha irmã, Violet. Conservava a mesma aparência da última vez que encontrei seu espírito, uma versão sua mais madura, sem perder sua essência de menina. Estava usando um vestido longo e cerimonial, parecido com os robes que as sacerdotisas de Ho-Oh usavam em Ecruteak, se bem me lembro. Mas de alguma forma... alterado. De toda forma, ficava claro pra mim agora que ela fazia parte de alguma hierarquia sacerdotal onde quer que esteja. Antes que eu pudesse sequer falar algo, Violet me repreendeu:
"Termina logo com isso, bobão. Serena precisa voltar para a batalha, e Taillow não parece muito paciente"
De fato, agora o olhava e percebia que o pássaro preparava um outro ataque. Terminei de curar Serena, que já estava visivelmente mais disposta. Com Violet ao meu lado, exclamei:
- Serena, não vamos desistir tão fácil! Desvie do próximo ataque dele com um jetté lateral e imediatamente use Sing! Coloque todo o seu amor por mim e por Violet na voz e faça-o dormir! Em nome da lua, vamos lá!
Violet parecia emanar uma aura de serenidade, me deixando mais calmo para tomar melhores decisões em batalha. Pensei em falar com ela agora, mas precisava prestar atenção na batalha. Notei que Serena percebia - e celebrava! - a presença de minha irmã, reavivando uma vontade soberana de vencer aquele embate e orgulhar sua treinadora original. Entretanto, Link não parecia partilhar da mesma visão. Não enxergava a presença espectral de Violet e nem parecia afetado por sua aura mística. Talvez fosse a ligação sagrada entre eu, Serena e minha irmã que fosse capaz de projetar uma alma para o nosso mundo tridimensional. De toda forma, investigaria isso depois. Nesse momento, era imperativo que eu prestasse atenção no desenrolar da batalha para produzir estratégias melhores no próximo turno.
A batalha era conduzida para um desfecho trágico. Serena era bom sim, mas o pássaro era bastante ágil e conhecia o ambiente melhor do que ninguém. Eu odiava admitir isso, mas talvez precisasse trocar Cleffa por Marill...
Mas não poderia. Olhando Serena agora esperando minhas instruções, podia sentir sua determinação e orgulho em ser escolhida para nos defender. A coitadinha ficaria arrasada... Como eu iria garantir que ela se sentisse acolhida e validada pela minha confiança se recuasse agora? EU coloquei ela nessa situação. Fui EU que decidi por fazê-la batalhar. Como poderia trocá-la? Serena era apenas um bebê, mas eu precisava confiar em seu poder. E eu confiava... Sentia no fundo do meu coração um calor que subia à minha tez e me trazia uma certeza tão poderosa que quase doía. Eu confiava nela. E deveria apoiá-la! Agora, e sempre.
- Serena, venha aqui!
A pequena se aproximou enquanto o pássaro descansava num galho, esperando um novo turno recomeçar. Vasculhei minha mochila com cuidado, enquanto o bebê jazia no chão, interagindo com Cleffa. Retirei uma Potion da bolsa e, com cuidado, apliquei nos arranhões e hematoma da pequena estrela. Ia aplicando com todo o cuidado do mundo o produto quando uma luz prateada inundou nossos arredores. Senti um calor morno e agradável que eu conhecia bem, e quando ergui meu rosto para a luminosidade, já sabia o que encontraria: A silhueta etérea de minha irmã, Violet. Conservava a mesma aparência da última vez que encontrei seu espírito, uma versão sua mais madura, sem perder sua essência de menina. Estava usando um vestido longo e cerimonial, parecido com os robes que as sacerdotisas de Ho-Oh usavam em Ecruteak, se bem me lembro. Mas de alguma forma... alterado. De toda forma, ficava claro pra mim agora que ela fazia parte de alguma hierarquia sacerdotal onde quer que esteja. Antes que eu pudesse sequer falar algo, Violet me repreendeu:
"Termina logo com isso, bobão. Serena precisa voltar para a batalha, e Taillow não parece muito paciente"
De fato, agora o olhava e percebia que o pássaro preparava um outro ataque. Terminei de curar Serena, que já estava visivelmente mais disposta. Com Violet ao meu lado, exclamei:
- Serena, não vamos desistir tão fácil! Desvie do próximo ataque dele com um jetté lateral e imediatamente use Sing! Coloque todo o seu amor por mim e por Violet na voz e faça-o dormir! Em nome da lua, vamos lá!
Violet parecia emanar uma aura de serenidade, me deixando mais calmo para tomar melhores decisões em batalha. Pensei em falar com ela agora, mas precisava prestar atenção na batalha. Notei que Serena percebia - e celebrava! - a presença de minha irmã, reavivando uma vontade soberana de vencer aquele embate e orgulhar sua treinadora original. Entretanto, Link não parecia partilhar da mesma visão. Não enxergava a presença espectral de Violet e nem parecia afetado por sua aura mística. Talvez fosse a ligação sagrada entre eu, Serena e minha irmã que fosse capaz de projetar uma alma para o nosso mundo tridimensional. De toda forma, investigaria isso depois. Nesse momento, era imperativo que eu prestasse atenção no desenrolar da batalha para produzir estratégias melhores no próximo turno.