OFF :
Sexta página já :o e me divertindo muito inventando essas besteirinhas pro plot romântico dos dois kkkkkkkk
- É uma Vulpix, daquelas de Alola, sabe? Eu nunca fui pra Alola, mas acabei capturando uma Lotad de coloração diferente que interessou muito uma treinadora que conheci. Ela propôs a troca e eu aceitei! Agora estou aqui, feito sua Kangaskhan, protegendo o ovo hehe.
Era uma situação engraçada, ficar com um ovo aninhado nos braços sentindo o seu calor. Quer dizer, seu frio, já que o ovo parecia sugar o calor ambiente. Como a Vulpix era do tipo gelo, decidi que fazia sentido, evitando pensar que talvez fosse um mal sinal sobre a saúde da minha bebê. Já me preocupava de antemão em criar um pokémon do tipo gelo, já que não tive muito contato com espécie alguma assim. Era místicos, tímidos e raros, feito os pokémons fada, então talvez a gente se entendesse bem. Por outro lado, poderiam ser frágeis, frios e temperamentais, o que dificultaria nossa comunicação. Decidi (tentar) não me preocupar com isso por hora, e deixar para decidir se seria um estorvo depois que conhecesse a pequena Vulpix.
Coincidência ou não, foi o susto que o ovo nos deu que permitiu que achássemos cogumelos raros. Eu nunca tinha visto um desses de perto, mas sabia que poderiam ser vendidos por preços exorbitantes dependendo da sua raridade! Fiquei feliz, porque dinheiro é sempre bom, então torcia para que esses valham uma boa quantia.
Quando Adam foi me entregar os cogumelos, ficamos bastante próximos. Eu sentia seu hálito e seu calor quase como se nos tocássemos. Não sei se por desejo ou por devaneio, mas foi quase como se o mundo se dissolvesse ao nosso redor, virando pura distração. Acho que Adam sentiu também, pois me fitou de uma maneira estranha, suas bochechas rosadas se contraindo de forma engraçada. Ele se aproximou mais para me entregar os cogumelos e alcançou minhas mãos, as abrindo para então depositar os itens. Por um momento, ensaiei fechar os olhos para finalmente beijá-lo, meu corpo febril e se tremendo de cima a baixo. Mas então Serena entrou no meio de nós dois, puxando minha calça com uma expressão irritadiça, emitindo seus sonzinhos infantis para que parássemos de perder tempo e continuássemos nossa caminhada. Estaria minha pequena... enciumada?
Me afastei de Adam, de volta para a realidade, meio envergonhado do meu comportamento após ser repreendido por uma pokémon bebê.
- Ahn... Legal, né? Cogumelos. - Foi tudo que consegui dizer, a voz meio trêmula e fragilizada. Indiquei com a cabeça para continuarmos nosso trajeto. Consegui dizer o seguinte então: - Acho que estamos chegando, né? Vamos continuar...
Guardei os cogumelos na bolsa e segui.