Pokémon Mythology RPG
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#004 - Sentimento

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Capítulo 4 - Sentimento

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A cidade de Rinshin não se parecia em nada com as outras cidades de Hoenn que já visitei.

Sua arquitetura moderna e avant-garde não escondia a verdadeira face de seus fundadores: cientistas, pesquisadores e docentes. Adam me contara que essa cidade não existia até bem pouco tempo, sendo um florão no meio do nada antes que os humanos alterassem para sempre seus arredores. Não sei muito bem como me sentia em relação a fundar sociedades onde antes moravam delicados ecossistemas selvagens, mas me sentia aliviado em atestar com meus próprios olhos que a natureza e a vida humana viviam em harmonia por aqui!

Caminhava por entre jardins com suas cores technicolor, como se seus tons tivessem sido pintados manualmente, pétala por pétala. A paisagem era onírica, saída diretamente de algum devaneio meu. Eu sabia dos meus valores, e entre eles estava defender toda e qualquer beleza; e ali jazia uma fonte inesgotável. Me sentia em casa em Rinshin! E Serena também. Já tinha produzido uma pletora de coroas de flores só com as que achava pelo chão, usando uma tiara de hibiscos rosados e brincos-de-princesa. Na minha cabeça, uma feita de rosas brancas e jasmins, o cheiro me inebriando conforme era sorvido. Serena reclamou de sairmos para rota ao meio-dia, já que costumávamos sair cedinho ou em noites de lua cheia, horários que a espécie dela se sente mais confortável e ativa. Mas não teve jeito: para concluirmos nossa caçada particular, teria que ser debaixo do sol forte.

Enquanto Adam resolvia suas pendências na Universidade, decidi por procurar mais uma fada para meu time: Ralts. Adam me disse que nas suas muitas andanças por Hoenn acabou se deparando com alguns espécimes perto de cidades. Disse também que por serem pokémons capazes de ler sentimentos humanos, elas costumam se conglomerar nos jardins de Rinshin, já que sua beleza exuberante atraía visitantes de bom coração. Se eu fosse uma Ralts, com certeza me esconderia dos humanos. Compartilho da timidez que as fadas apresentam - e definitivamente prefiro a companhia de um belo jardim a de qualquer humano. Pra mim era até lógico que elas fossem raras aparições no cotidiano cosmopolita de Rinshin. Mas chega de lógica! A partir de agora, eu era só sentimento: se quisesse atrair as Ralts de forma efetiva, deveria elevar meu emocional e prestar atenção nos meus sentimentos. Afinal, Ralts é o Pokémon Sentimento. Sentir era verbo imperativo neste momento. Não podia me dar o deleite de ser racional. Nesse momento, ninguém era mais sentimental do que eu.

- Bom, Cleffa... Quero dizer, Clefairy! Desculpa. Não me acostumei com sua nova forma ainda. - Na madrugada de ontem, Serena ainda era um pokémon bebê, fofinho e delicado. Agora, sentia que ela me vencia na porrada, se quisesse. - Eu acho que é por aqui. Se bem entendi, era pra termos virado naquela mercearia, então já estamos chegando. Eu acho.

Serena estaria mal humorada não fosse a infinidade floral que circundava a gente agora. Apesar do sol em demasia, a pequena fada se mantinha distraída despetalando botões e arranjando coroas de flores. Era seu passatempo preferido, e nem mesmo a evolução podia mudar.

- Olha só, acho que é aquele jardim ali! Vamos perguntar pra moça se...

E foi quando Serena saiu em disparada na minha frente. Evoluir DEFINITIVAMENTE não mudou sua essência infantil, doce e ingênua. E lá estava eu, correndo atrás da minha pokémon fada, suando naquele sol escaldante de Hoenn, e já pensando numa desculpa para dar para a florista.


Ao meu narrador :

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Pacifyrinshin • temperatura quente • começo de tarde
Pacify era um Monotreinador de Fadas que chegava na peculiar cidade de Rinshin em busca de uma linda Ralts. A espécie tem o costume de ser extremamente reservada e tímida, porém tem a incrível capacidade de sentir os sentimentos humanos, razão a qual as levou para os maiores centros urbanos, para manter sempre o contato com essa espécie.

Como uma ajuda para sua procura árdua, Adam, um treinador que possuía um Leafeon amante de jardins, denunciou a existência das fadas psíquicas em Rinshin, dando inclusive um local em que ele seria capaz de encontrar uma ajuda mais forte para suas buscas. A localização levava direto para uma luxuosa floricultura, com faixada semelhante a uma estufa e coloridas flores expostas nas vitrines. Daquele mesmo ponto ainda era possível ver um jardim particular na área traseira do estabelecimento, envolto em cercas vivas igualmente floridas.

A loja estava lotada das mais variadas pessoas: algumas pareciam criadores buscando plantas decorativas, outras eram grupos de mulheres que pareciam buscar flores de casamento, havia um homem solitário checando os mais variados buquês e por fim, uma idosa borrifava água em algumas flores na vitrine com extrema calma.

Na porta de entrada, uma outra mulher, vestida em roupas formais acabava por barrar a corrida da fada do garoto. Clefairy batia na perna dela e caía, deixando a mulher preocupada.


Off :

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OFF :


- Serena!

Peguei a pokémon fada que apesar de maiorzinha, ainda cabia nos meus braços com certo esforço.

Foi quando eu vi a loja: um jardim glorioso aberto aos céus que exalava um aroma que só poderia pertencer a um lugar daqueles. Quantas cores! Quantas texturas! Agora eu entendia porque Serena disparou feito um Tauros desgovernado para aquela floricultura. Para uma pokémon que o passatempo preferido era criar arranjos florais em coroas decorativas, aquele lugar era o próprio paraíso. Não culpava seu comportamento infantil e entendia porque ficou tão afoita.

- Ah, oi, me desculpa... Minha Cleffa, quer dizer, minha Clefairy é apaixonada por flores e ficou maluca quando viu sua loja hehe... - Por algum motivo, sentia como se contasse uma história para Tauros dormir. Aliás, por que tantas referências com Tauros vinham na minha cabeça hoje? - É, então, meu amigo Adam que me indicou sua floricultura... É um menino mais ou menos da minha altura, meio loirinho, com uma cara meio de criança, sabe? O Leafeon dele, na época Eevee, disparou contra sua loja também. Igual a Serena, pelo visto hahaha... Mas enfim, ele disse que vocês sabem onde posso encontrar Ralts por aqui? Não sou nenhum caçador maluco, sou especialista nos tipos fada e me interessaria muito uma Ralts. Se você puder me ajudar, eu posso ajudar vocês com algo também, não sei no que poderia ajudar, mas... sei lá. Tô falando demais, né? Perdão. Eu sou Vincent Starchild.

E estendia a mão para cumprimentar a moça. Tinha que dar um jeito nesse hábito de falar demais quando nervoso, sério! Me embolava demais nas palavras. De toda fora, esperava que a moça tivesse captado a mensagem. Nem tinha pensado que só chegar lá e pedir uma informação valiosa como essa poderia soar bastante... rude? Eu acho. De toda forma, estava disposto a ajudar no que estivesse ao meu alcance, se isso significasse alguma pista sobre o paradeiro das Ralts.

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Pacifyrinshin • temperatura quente • começo de tarde
Mais leve de saber que a Pokémon estava bem, a mulher agora focava na fala sem pausas do garoto e ouvia tudo em silêncio, até abrir um sorriso singelo. Abrindo a porta da floricultura, ela abria passagem para o garoto.

- Desculpa, mas não sou quem está pensando - respondeu. - Mas eu conheço Adam, então presumo que esteja atrás de minha avó - explicou, já adentrando a loja e indo em direção a idosa que borrifava água nas flores. - Vovó, esse é... Vincent, certo? Um enviado de Adam, quer saber sobre - se aproximou da senhora e sussurrou na orelha dela.
- Ora, é mesmo? - disse, examinando o garoto. - Pois então me diga uma coisa, jovenzinho... qual sua cor favorita?

Agora lado a lado, o menino poderia ver algumas semelhanças entre as duas: o nariz fino e os olhos marcantes em verde, com longos cílios. Fora isso, a mulher possuía um cabelo preto com algumas poucas mexas verde, além de usar um traje executivo, com um crachá que exibia seu nome "Eudora". Já a idosa tinha cabelo branco, usava um vestido florido rosa e laranja, e uma echarpe branca, sem nenhum indicativo de seu nome.


Resumo da Rota :

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Aí vai uma informação aleatória minha que talvez transparecesse naquele momento: eu adorava a companhia de senhoras de idade.

Não sei, tem algo de místico na figura da anciã que me atraía. Talvez seja a sabedoria acumulada de anos, ou o conhecimento sobre tantas coisas, mas algo fazia eu me sentir em casa junto dessas senhoras. E a que acabei de conhecer parecia ser uma delas: majestosa em sua idade avançada, parecia-me um poço de sapiência e histórias ou folclores para contar. Já me animava em saber que a minha caça por uma Ralts estaria intrinsecamente ligada a aquela senhora!

- Ai, difícil... Eu gosto tanto de tantas cores... Acho que cada uma tem seu charme, sabe? Mas vou ter que responder rosa. Acho que é até meio óbvio por conta do meu cabelo, né? - apontava para minha cabeleira cuidadosamente tingida de um rosa bebê meio cor de chiclete e algodão-doce - Você se importa se eu soltar a minha Cleffa, quer dizer, Clefairy? Prometo que ela não vai estragar nada, ela só quer dar uma volta e ver as flores. Ela ama flores.

Serena não parava de espernear nos meus braços, feito criança mimada. Queria por que queria soltar-se, e agora que era maior e mais forte, eu não tinha o mesmo domínio sobre seu corpo como costumava ter quando era apenas uma Cleffa bebê. Ela não ia arrancar nenhuma flor do caule, eu esperava; pelo menos nisso ela costumava ter educação. Só pegava flores já naturalmente separadas dos seus brotos.

- Ah, e que educação a minha, mil perdões... Serena me deixa doido quando tá assim! Qual é a sua cor preferida? - disse, percebendo que respondi a pergunta sem ao menos devolvê-la, como deveria ser. Tentava ser o mais polido possível com aquela senhora. Por algum motivo, pensava - aliás, sentia - que não queria decepcioná-la por nada no mundo, e não tinha nada a ver com a busca por uma Ralts.

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Pacifyrinshin • temperatura quente • começo de tarde
Eudora assistia em silêncio a interação entre os dois. A avó da mulher abriu um sorriso bobo quando ouviu a resposta do garoto, depois deu uma leve mexida em seus fios.

- Pois é uma bela cor para se gostar. E uma bela cor para se levar na cabeça - brincou. - Pois é um prazer conhecê-lo Vincent. Pode me chamar de Vovó se quiser... não gosto muito do meu nome - disse a última parte entredentes. - Minha cor favorita? Ora, somente minha neta havia devolvido a minha pergunta, então vou te responder o mesmo: gosto da cor que as nuvens ganham no fim de tarde. A mistura daqueles tons de roxo, azul, rosa e amarelo me encantam para o que pode acontecer a noite. É magnífico - devaneou, depois riu.

A idosa então ficava em silêncio e olhava para a porta da loja que levava para a parte traseira, onde uma bela Gardevoir carregava um buque curioso: havia flores azul escuro, azul claro e lilás. Ela atravessou todo o estabelecimento para entregar o item para o homem, que se surpreendeu e abriu um enorme sorriso.

- Mais divino que as cores, são as expressões. Quanto maior a surpresa, mais genuína é a emoção... e mais bonita também - comentou ela, sorrindo para a psíquica que se aproximava. - Vincent, conheça Grace, minha fiel Gardevoir

Após ser apresentada, a Pokémon fazia uma reverência para o garoto. Ela tinha as cores padrões da espécie, mas a "cauda" de seu "vestido" era mais longa que o normal, arrastando ao chão conforme se movia.

- Eu posso te ajudar em sua busca, porém estou um tanto ocupada hoje, mas se me ajudar, talvez tenhamos tempo para a caça - disse, indo para o caixa e recebendo o pagamento do homem que saía animado da floricultura. - Não será muito. Apenas preciso de um pouco de ajuda para montar buquês e molhar o jardim - disse. - Então, está livre?


Resumo da Rota :

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OFF :


Após ouvir a linda reflexão acerca das cores do céu entardecido da "vovó", como ela preferia ser chamada, ela refletiu ainda sobre emoções e me apresentou sua bela Gardevoir, no que pude responder somente com um:

- Uau... - Era tanta beleza e graciosidade que eu ficava até sem jeito. Até mesmo a presença da pokémon parecia purificar o ar, como uma chuva num dia quente. Apaziguava os sentimentos somente por estar ali. Era muito poder e potencial num só pokémon. - Acho que eu nunca vi uma Gardevoir de tão perto... Realmente encantador! Fiquei até sem palavras...

Logo após aquele encontro místico, Vovó me pedia ajuda em algo que eu tinha certeza que poderia fez rapidamente e bem.

- Claro! Tenho o time certo para isso! Link, Yue e Taillow, vamos lá!


Disse, tirando a pokébola parte do meu time. Sobrara somente Venipede, que por ser dorminhoco e preguiçoso, não combinava muito bem com esse tipo de trabalho. Yue era a recém nascida Vulpix, seu nome vindo de outro língua significava "lua" e também fazia parte de uma gama de lendas que achei que combinaria com sua personalidade de princesa.

- Link, você vai ser ajudar a regar os jardins com seu Water Gun! Enquanto isso, Serena vai me ajudar a montar os buquês! Taillow pode ajudar também, buscando e levando coisas com sua rapidez e voo! E Yue, você pode... não sei, ficar com a gente? Talvez possa ajudar em algo.

Honestamente, só queria ter minha pokémon raposa por perto. Não cansava de admirar sua beleza estonteante! Talvez não fosse ser tão útil, mas queria que ela ficasse o máximo de tempo fora da pokébola para ir se acostumando com a gente e com o mundo, já que nasceu a pouco tempo e ainda tem muito o que conhecer. Tinha medo de mimar demais a garota, mas o que poderia fazer? Era linda e frágil, como a neve. E eu tinha bastante para ensiná-la.

- Pode mandar na gente como quiser, Vó! Onde pudermos ser úteis, seremos! - dizia, arregaçando as mangas. Hora de trabalhar!

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Pacifyrinshin • temperatura quente • começo de tarde
Vincent logo se prontificava a fazer todo o trabalho e até convocava os Pokémon para ajudar. A vovó ria da situação, até mesmo Eudora olhava torto com uma risadinha.

- Cuidado ao dizer essas coisas para a Vovó. Ela costuma dar muitas tarefas se deixarem - finalizou, sentando numa cadeira perto do balcão e aparentemente virando a cara do bando de mulher atrás de flores de noiva.
- Bom querido, já que se prontificou, por que não auxilia aquelas moças a encontrarem a flor perfeita para o casamento? - questionou, apontando para o quarteto circulando a floricultura. - Elas parecem perdidas, quem sabe você não seja a luz que precisam?

Gardevoir também abria passagem para o menino e o encarava sem piscar, talvez quisesse fazer uma conexão psicológica, porém era incerto até aquele momento. Vovó e Eudora se posicionavam estrategicamente para fingirem conversar e ainda assim assistirem o menino trabalhar.

O quarteto era formado por: uma jovem de cabelo loiro e vestido simples branco; uma um pouco mais velha, de cabelo encaracolado e marrom escuro, de blusa verde e short jeans; uma de cabelo perfeitamente liso e preto, vestindo uma longa saia amarela com bolinhas brancas e uma blusa preta; e a última de cabelo curto e roxo escuro, de macacão jeans e blusa branca. Essas últimas três rodeavam a loira, que parecia bem confusa no meio de tantas opiniões de suas amigas.


Resumo da Rota :

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De certo modo, me sentia observado naquela floricultura, principalmente pela figura majestosa da Gardevoir da Vovó. Tinha algo no jeito que ela se movimentava que me deixava inquieto. Será que tentava invadir meu emocional? Dizem que sua espécie pode ler mentes e tem a capacidade empata de sentir o que os outros sentem. Será que... ouvia o que eu pensava nesse exato momento? Decidi não encucar com isso, ou ficaria paranoico. Imagina, alguém poder ler meus pensamentos como bem entender? Ficava apavorado só de pensar... aliás, de sentir.

- Ah, esse é o trabalho perfeito para mim! Vou lá!

Ficava até animado! Assim como Serena, amava flores em geral e tinha senso estético apurado o bastante para lidar com arranjos e cores. Parecia o tipo de profissão que eu trabalharia num futuro longínquo, quem sabe? Ultimamente, tentava não me limitar em nada. Queria primeiro explorar o mundo e cumprir a promessa que fiz à Violet. Pensaria no futuro só depois.

Me aproximei do grupo, dando especial atenção a aquela que parecia ser a noiva.

- Oiii, boa tarde! Bem-vindas! Precisando de ajuda? Muitas flores lindas, né? Eu também fico indeciso aqui dentro...

Nunca trabalhei com nada parecido, então tentava ser educado, agradável e complacente. Imitava as outras atendentes, puxando conversa num tom de voz morno e gentil. Sorria muito e esperava me mostrar útil para Vovó e sua neta, Eudora.

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Pacifyrinshin • temperatura quente • começo de tarde
Gardevoir tinha um plano, assim como a Vovó, porém o garoto teria que experimentar para ver. Chegando no grupo das mulheres, ele recebia um olhar curioso de cada uma delas, depois a primeira falou:

- A questão é que a pobrezinha não está indecisa. Ela sequer conseguiu olhar as flores
- Ela viu sim as flores e adorou a flor que eu sugeri, não é amiga? - questionou a de saia.
- Ela falou aquilo para não te ofender. Seu senso de cores para casamento é péssimo - apontou a última.
- Gente, gente... modos - disse a loira. - Na verdade, sim, precisamos. Eu me chamo Sonia. Essa é minha prima, essa minha melhor amiga e essa é minha cunhada - apresentou, apontando respectivamente, a primeira, a segunda e a terceira mulher que falou. - Bom, estamos buscando flores para casamento, porém não chegamos a um consenso...
- Mas Sonia, seus olhos brilharam para a flor que sugeri

Interrompeu a amiga, criando mais uma discussão entre as mulheres na frente do garoto. Misteriosamente, o mundo parecia ficar mais silencioso que o comum na cabeça de Vincent e uma aura azul surgia em volta da noiva. Embora ele não fosse formado no que estava acontecendo, era possível notar em sua expressão e nas cores de sua aura que ela estava triste. A Vovó abriu um grande sorriso ao ver que Gardevoir estava dividindo sua capacidade de ver além com o garoto, mas restava saber como ele reagiria àquelas informações.


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