Pokémon Mythology RPG
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SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN

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SHIMMER RUINS DUNGEON



Trilha sonora aqui

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN Legiao_K1TVp5vb_FDZ.jpg

Quanto tempo se passou desde que estas duas almas entraram nas terras ermas do Shimmer Desert? Para Kath, era uma questão de ter uma aventura, sentir algo novamente, uma emoção única. Para Ren, era ainda um caso a ser descoberto, mas ele seguia com a jovem por aquela aventura. Acontece que muita coisa aconteceu, muitas pessoas passaram por eles e algumas delas criaram um belo de um caos. Agora, diante daquela estrutura antiga e inóspita, a mitológica Shimmer Ruins, eles teriam a segunda, e derradeira, parte daquela aventura!

“Imagine um lugar, bem ao longe se vê, uma caravana passar…”

A tempestade de areia começa a se formar. O sol castigava sem trégua. O refúgio era o interior daquele lugar, tão misterioso, tão amedrontador. Junto à entrada, um pedaço de lona luta bravamente contra rajadas violentas de vento, mantendo-se preso a um fragmento de haste de metal. Como essa haste permanece resiliente à areia? Não dava para saber. Mas esta não era a única pista para antigos visitantes por ali. Ainda na entrada da grande estrutura de pedra é possível ver outras barracas, mesas dobráveis, cadeiras de lona, holofotes e até uma bateria semi destruída. Eram, nitidamente, traços de uma antiga expedição. Ao fundo, coberta pela pouca iluminação e penumbra, há uma enorme escadaria para baixo. O caminho seguiria pelo subsolo, mas os dois poderiam encontrar?

Os dois especialistas encaravam as ruínas, mas algo vinha de encontro a Kath. Na verdade, esse algo vinha de encontro com sua sensibilidade aflorada com a experiência junto dos tipos psíquico. Um eco, uma lembrança muito distante. Por um momento parecia que esse fenômeno seria contemplado apenas pela garota, mas Ren também vivenciou algo semelhante! Pelo visto este "eco" não encontrava somente aqueles com a sensibilidade necessária, mas sim os que se aproximavam. Ou seria Ren também um sensitivo em incubação?

As imagens surgiam como as areias de uma ampulheta. Um lugar esplendoroso, vivo, intrigante! Os ecos do passado formavam estruturas, maravilhas, estátuas colossais! Era como um paraíso completamente diferente daquele deserto. E assim como chegaram, as imagens se desfazem, sendo levadas pelo vento para o interior das ruínas, como um convite macabro para o desconhecido.



Off :




Progresso da Rota - Sleepy :

Progresso da Rota - Ren :

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[quote="Sleepy"]

Shimmer Ruins
The Dungeon
OFF: :


Enquanto Ren e eu nos aproximávamos daquela estrutura misteriosa, que provavelmente é cheia de histórias para contar, histórias essas que não sabemos ainda, e há a possibilidade de nunca sabermos de tais. Enfim, enquanto seguíamos nosso caminho, eu continuava a conversa com Ren de um tópico atrás. Mas o que me chamava a atenção é que o nome que eu mencionei, aparentava ser conhecido pelo especialista em fadas, e eu assumo que ele está se tratando da mesma pessoa, já que Yoshiro não é um nome comum, além do que, o jeito que ele falava de tal, me lembrava realmente dela.

- Hmm... você está certo. Tch, estou colocando pensamento que não pertencem a Yoshiro. - E então eu finalmente notava que o nome era conhecido por nós dois: - Você conhece a Yoshiro? Uma pessoa maravilhosa que tem um pequeno Mudkip como parceiro? Heh, você até parece conhecê-la melhor do que eu. Mas ela é mesmo uma pessoa incrível... - E então eu cortava a minha própria fala pois eu ouvia sons estranhos. Não tinha ideia do que era.

Infelizmente não estava com os meus Pokémon ao meu lado no momento, eles seriam excelentes para averiguar o que estava acontecendo e eu contava com a possibilidade desse eco desaparecer no momento da ação de sacar a pokébola. Então eu perguntava, para a pessoa que estava mais perto de mim, afinal teria que saber se aquele eco não estava apenas na minha cabeça.

- Umm... você ouviu isso? - Logo depois que a pergunta foi feita, dessa vez era a visão que me iludia. O deserto sumia e dava lugar a uma paisagem que era o completo oposto de um deserto, um lugar cheio de vida e prosperidade. Mas essa ilusão foi momentânea. Seria aquilo uma miragem? Quando a tal miragem se desfazia, eu tentava olhar aos meus arredores, notando resquícios de acampamentos, tendas e coisas do tipo. Expedições ocorreram aqui, e outra coisa que ocorria era o pensamento em minha cabeça de que finalmente estávamos nas Shimmer Ruins.

- Você viu essas miragens também? - Perguntava para Ren antes de notar o fato de estarmos nas ruínas que tanto procuramos: - Espera, essas tendas, as miragens. Ren, estamos nas Shimmer Ruins. Finalmente chegamos. Esse era o nosso destino, você se lembra? - Eu dava um leve risinho, isso seria um momento de alegria, se não fosse as circunstâncias que enfrentamos até chegar aqui:

- Mas acho que antes de começarmos a explorar, isso é, se você ainda se sente bem pra fazer tal coisa. Mas precisamos confiar um no outro, talvez até sermos amigos, mas quero saber que você possa cooperar comigo. Eu sei que não sou confiável em momentos de pressão, como você mesmo viu, mas eu te peço. Eu confio em você e peço para confiar em mim.

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BY MAHIRO

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❁ lost under the surface





Shimmer Ruins


Enquanto cambaleava atrás de Katheryne, senti minhas têmporas doendo. Minha pressão estava instável, recordando-me do estado doentio e alucinante em que me situava ainda há pouco. Ainda pensando que deveria ter passado um protetor solar nos braços e rosto, respondi a loira sem pestanejar muito. — Desculpe, eu apenas assimilei o nome sem pensar muito. Minha amiga e seu companheiro azul-safira realmente deixaram uma marca forte em mim. — Respondi ao me dar conta do quão impulsivamente havia dito aquilo anteriormente. Apesar de sorrir em sinal de concordância à pergunta da loira, foi por pouco que não saí falando mais besteiras.

Nada como memórias intensas de exasperações passadas para piorar uma dor de cabeça.

É ela mesma. Digamos que passamos por uma enorme e quase que literal montanha russa de sentimentos e experiências.

Era isso. Não me sentia à vontade para dizer muito mais. Não era culpa da jovem, no entanto: eu apenas sentia que minha cabeça iria explodir se voltasse a pensar em tudo o que se passou naquela tarde. Só de vislumbrar aquele grande borrão cor-de-rosa, eu me sentia ainda mais tonto. E claro, bastou apenas a rápida menção à loucura e delírio para levar-me devolta ao caos da mente.

Primeiro, veio o vento. Roçando por entre minhas vestes e cabelos, ele me assustou e levou meu olhar distraído para outra direção. Com isso, meus globos encontraram mais surpresas enebriantes: conforme o ar movimentava os grãos de areia, estes pareciam formar imagens no ar, brilhando e reluzindo, formando cristais, montando e desmontando estruturas, emoldurando-se na forma de estátuas. Por fim, até mesmo meus ouvidos pareciam enganar-se, quase que como emitindo uma estranha e rítmica melodia.

E em um piscar de olhos, tudo sumiu, como se nada nunca tivesse acontecido.

Foi o bastante para me fazer cair de joelhos novamente, e sentir meus olhos mais uma vez expelirem seu salgado orvalho, que acariciava a face de minhas maçãs do rosto. Estaria eu já além do ponto em que o cérebro humano funcionaria comumente, fadado a suportar perturbações e visões? Seria este o momento em que eu me renderia à loucura, aceitando o fato de que nunca mais voltaria à sanidade? Seria agora que eu simplesmente desistiria de tudo, deixando-me enterrar naquele mar dourado de ilusões?

Felizmente, não parecia ser o caso. Como acontecera mais vezes do que eu gostaria, fora a voz de Katheryne que me trouxera de volta à realidade. A voz é um fenômeno curioso, afinal: uma série de grunhidos e gemidos, que se fazem compreensíveis de alguma forma. Ainda assim, eram capazes de exprimir tamanhas sensações, de oferecer tanta esperança.

Vez após outra, era aquela moça quem me trazia a luz e me arrastava para fora da bagunça que havia dentro de mim.

As ruínas, é? — Perguntei, tentando confirmar o que ouvia. Não queria afirmar ter visto aquelas coisas. Não tinha mais certeza nem mesmo se aquelas tendas e cadernetas eram de fato reais. Não ligava muito mais para os motivos de estar ali, ou as animações em aquilo tudo descobrir. Nesse momento, só me importava confiar no que sobrava da minha sanidade e ouvir Katheryne; agarrar-me desesperadamente no som de sua voz que ecoava contra meus tímpanos.

Sim, é claro. Você é tudo o que eu tenho no momento. — Consegui murmurar, concordando com a proposta da menina. Não tentei analisar meus arredores, nem sequer racionalizar qualquer coisa. Agora, apenas meus instintos conseguem responder, e eles dizem uma coisa: segure este braço que lhe é estendido.

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN 109 78 - Day Care
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN 775 03 - Day Care

oioi amigo, obrigado por assumir! a escrita tá em uma fase abstrata e confusa, se vc n entender alguma coisa me avisa que eu tento entender e explicar tbm dlsfkjsadkfdsk.
e lá vamos nós!!!

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SHIMMER RUINS DUNGEON



Trilha sonora aqui

Confiança, um requisito muito importante para aqueles que desafiam não só o deserto mas também as ruínas. De certo ter esse laço estabelecido previamente seria a medida ideal, visto o tamanho do desafio. Porém nem tudo funciona como o ideal, então temos que trabalhar com o que temos. E o que estes dois jovens especialistas tinham era isso: um ao outro e seus parceiros Pokémon. Seria o bastante para superar os desafios a seguir? Bem, as areias julgarão!

Sentindo como se algo estivesse os chamando, os dois tomavam o caminho para dentro da caverna, mesmo o destino sendo o completo desconhecido. A frente deles, dunas e blocos de pedra, destroços e vestígios de construções de um passado há muito perdido. A areia atrapalhava a caminhada, mas em alguns locais era possível perceber um tipo de pedra trabalhada, como blocos de pavimento. O vento juntamente com o sol, ambos fortes e constantes, também eram um empecilho e tanto. É bom ambos terem trazido o protetor solar e mais de um cantil com água!

Avançando por entre as ruínas, um acalanto para aquelas cabeças aquecidas surgia: aparentemente, o único caminho possível para prosseguir era uma escadaria, tão danificada quanto o resto, descendo para uma escuridão quase infinita. Digo quase porque, bem, uma hora ela terminaria, e no momento que ela terminou, independente se algum dos jovens esteja portando algum dispositivo  de iluminação ou não, um deles acabou sentindo seu pé afundando juntamente com o bloco que ele jurava estar seguro! Esse mesmo, que acionou esse mecanismo até então misterioso, ouviu uma sequência de mecanismos ecoando ao longo das paredes. Provavelmente temeriam uma saraivada de flechas ou uma enorme bola de pedra rolante na direção dos dois aventureiros desavisados, mas o que se seguiu fora, no mínimo, surpreendente. Na parte mais alta da parede, um sequência de tochas foram acesas em pares, uma de frente para a outra, revelando aos poucos que os dois chegaram em um tipo de túnel extenso, gigantesco, repleto de inscrições nas paredes.

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN Hotpot11

Seja o que for que esteja gravado na rocha, estava em uma língua desconhecida para os dois (a menos que um deles fosse estudante de história no tempo livre), mas o alfabeto era algo familiar: hieróglifos em Unown, uma forma de escrita antiga e repleta de mistérios. Kath já teve contato com informações acerca deste alfabeto em seus livros, mas nada aprofundado. Boa parte era pura teoria da conspiração ou falsas previsões de fim dos tempos, mas uma coisa ela sabia. Aquele tipo de escrita era tão antiga quanto a humanidade, logo estas ruínas pertenciam a uma civilização poderosa e dominante, visto as características que encontraram até aqui. Juntamente com as inscrições, eles encontraram mais resquícios de presença humana recente por ali, agora na forma de equipamentos destruídos, pedaços de pano jogados e corpos. Sim, havia cadáveres por ali, mas já estavam em estágio muito avançado de decomposição. Um deles trajava vestes características de exploradores de ruínas, com chapéu redondo e tudo.

Enfim, chegando ao final do túnel, Kath e Rin se deparam com um cenário surpreendente. Era claramente uma caverna atualmente, mas era possível indicar que se tratava de algum salão ritualístico pela disposição de mesas, estátuas e grandes tonéis impregnados com uma tonalidade bem forte de preto, provavelmente por óleo queimado. A maior parte das barracas e equipamentos de exploração arruinados concentrava-se ali, porém o chamariz do local estava na direção oposta à entrada. Um grande portão de pedra com inscrições no entorno, com uma grande figura de ave esculpida. Do lado esquerdo do portão, uma grande estátua de um homem trajando um tipo de toga, tendo por cima algo que parecia uma armadura ritualística, visto que cobria somente seu dorso, ombros e braços. Sobre a cabeça, um elmo na forma de uma ave. Do lado direito, havia outra estátua muito parecida, mas retratava uma mulher com os mesmos trajes ritualísticos. O portão estava aberto, como se convidasse Kath e Rin para seus domínios.  





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Shimmer Ruins
The Dungeon
Eu tinha receio de continuar por aquelas ruínas, não sabia o que podia acontecer e o fato de eu estar vendo acampamentos e outras instalações de pessoas que fizeram expedições por aqui antes, completamente abandonadas não dava um sentimento lá muito convidativo. Eu precisava de alguém para com quem confiar e mais importante que confiasse em mim. Esse claramente seria Ren, eu tenho confiança nele, mas a parte difícil era que ele confiasse em mim, ainda mais depois do resgate falho... mas no fim não foi tão difícil assim.

- Posso dizer o mesmo em relação a você. No momento precisamos um do outro para sobrevivermos, então memo que não nos déssemos bem, precisaríamos cooperar. É bom saber que você ainda acredita em mim. - Eu dava um sorriso genuíno para Ren, eu sabia que o menino não estava bem e tentava animá-lo, por mais que eu mesma também não estivesse nas melhores condições. Mas eu me esforçava para pelo menos conseguir ser a voz que manteria Ren sob controle, já que o desgaste emocional dele aparentava ser claramente mais forte. Não seria fácil, mas era o mínimo que eu podia fazer.

Continuávamos nossa caminhada. A princípio, estranhamente calma, a ponto de ser possível que eu observasse os arredores com mais calma e atenção. Construções completamente consumidas pelo deserto ao ponto de eu não saber dizer o que tais construções eram. Falando no deserto, ele ainda não havia acabado, os meus pés pisavam na areia, mas ao mesmo tempo eu podia notar superfícies mais sólidas. Um pavimento antigo que havia sido conservado de alguma maneira. Então a caminhada teria um fim, revelando um único possível caminho.

Um único caminho possível era ao mesmo tempo algo bom e algo ruim: era bom, pois as chances de nos perdermos eram menores, mas não era possível saber o que se encontrava ao fim daquelas escadas. Mas, não é como se houvesse outra opção. Eu abria a minha mochila e tirava um cantil reserva de água que eu tinha e tomava um pouco e então oferecia a Ren. Eu não havia me preparado muito bem, mas sabia que eu precisaria de bastante água ao explorar o deserto.

- Hey, tome um pouco. Bem, não é exatamente muito higiênico, mas você precisa se hidratar. - Não estávamos em uma situação de podermos escolher onde beber água, se bem que creio que Ren deve ter água reserva também: - Vamos? - Convidava a Ren para descer aquela escadaria, comigo indo na frente.

A escuridão era claramente um incômodo, o que me fazia chegar a lamentar o fato de eu não ter Venger comigo no momento. O Swoobat seria perfeito para o reconhecimento de locais como esse. Na verdade, descer aquelas escadas, em direção ao completo breu, não era uma decisão sabia a se tomar, mas o que foi feito está feito. E quando a escadaria terminava, iluminação não era encontrada, o que era óbvio, afinal estávamos indo mais para baixo. Mas algo acontecia, algo que me deixava trêmula por um momento, meu pé afundava e diversos sons eram ouvidos. Mas foi um susto apenas momentâneo, por sorte não era uma armadilha, mas o que acontecia era que tochas foram acesas.

- Mas como que isso aconteceu? - Eu era pega questionando como tudo isso funcionava, pois há quantos anos que tudo isso está aqui abandonado? Escritas estranhas nas paredes com símbolos que eu tinha uma vaga familiaridade, não o suficiente para decifrar tudo aquilo rapidamente. Mas, quanto mais eu olhava no que tinha naquela sala, eu começava a me sentir desconfortável ao notar mais vestígios de presença humana recente e inclusive...

- Eep! - Me assustava, caindo para trás, com força no chão. Doía, mas o que eu via me distraía um pouco da dor, não de uma boa maneira. Eu tomava um pouco mais de água do meu cantil e então me levantava, observando duas imponentes estátuas guardando um portão que estava aberto. Meu olhar alternava rapidamente entre os portões, as estátuas, o cadáver e então finalmente, Ren:

- V-Você acha que devemos continuar. Eu tenho um mal pressentimento. - Eu perguntava a mim mesma em minha cabeça, como que aquele homem podia ter morrido ali. O que havia acontecido? E o que estava reservado para Ren e eu nas profundezas daquelas ruínas?


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Shimmer Ruins


Quando Doroty estava perdida, foram os sapatinhos de rubi e as estradas amarelas que a guiaram. Quando Cinderela perdera as esperanças, foram os pássaros e uma fada que a salvaram. Quando Deméter perdera sua filha ao submundo e rondara por todo o mundo em busca dela, foram as luzes mágicas de Hécate que a manteram sã. Quando Osíris sucumbira às mãos de seu irmão, fora Ísis quem atravessara todo o deserto atrás de uma forma de trazer o marido de volta.

Nas histórias, sempre houve uma força guiando as personagens, uma entidade a auxiliar a jornada.

Não sei se sou sequer digno de ter algo assim em minha vida, mas às vezes penso que meus amigos são essa força que me mantém vivo. Mas as histórias...

Com facilidade e constância, eu me vejo perdido nas histórias. Fantasio sobre um outro mundo, pensando nas possibilidades e probabilidades. Ocupo-me com aquelas tão belas palavras desde breve idade, tentando esquecer os duros atos da realidade. Atuo, interpreto, faço uma obra teatral: tudo em busca de deixar para trás este mundo real. Mas no fim, foram as histórias quem fizeram quem eu sou hoje.

Sonhador surreal, incapaz de lidar com o atual. Ainda assim, esperançoso, sempre à procura do ideal. Emocionado, facilmente tomado pelos sentimentos, por alegria saltitante ou choro fumegante, o tempo todo afogado. É por conta de todas aquelas palavras cantadas que eu consigo levantar minhas pernas cansadas, afinal. Quem sabe um dia, não poderei encontrar tamanha tranquilidade e felicidade, no final.

...

Foram esses pensamentos rimados que me vieram à cabeça quando eu tomei a mão de Katheryne, seguindo abaixo por turva e escura escadaria. Fosse eu louco ou apenas tocado por uma mão doentia, já não fazia tamanha diferença, não tinha opção senão continuar andando por aquela rota sombria. E fosse culpa da loucura ou não, foram nas histórias que pensei quando me deparei com tudo aquilo.

Não importa o quão cansado, desgastado e exaurido eu estivesse, as histórias sempre seriam capazes de despertar em mim uma curiosidade nata, uma vontade de sonhar, uma sensação de distância com o que quer que eu considerasse "real". As histórias sempre me deram espaço para respirar.

E para quem já estava mergulhado no delírio, o que eram mais algumas gotas de insanidade?

Eu senti minhas pernas falharem novamente quando vi os corpos. Minha cabeça parecia doer ainda mais quando senti o nauseante odor de decomposição. Mas ainda assim... Era como se houvesse uma lente em minha frente, distorcendo a realidade. Era como se eu estivesse dentro um livro, lendo contos de desbravamento. Entre miragens, letras em uma página e corpos em decomposição, distinguir o que era real e não se tornava muito mais complicado.

"A quarta parede". Uma figura imaginária que mantinha o fantástico separado do autêntico. No meu caso, talvez seja possível dizer que ela fora demolida.

Quando percebi, meus dedos estavam sobre as paredes, pressionando as saliências e depressões que formavam aquelas estranhas figuras entalhadas. Uma parte do meu cérebro conversava comigo, insistindo que eu tentasse desvendar o que significava. Outra parte, estava ocupada tentando manter meu corpo em pé. Outra ainda, queria me levar para ver o restante das coisas. E claro, havia também a parte que ouviu, mas se esqueceu de responder Katheryne.

Tenho certeza de que passei um bom tempo fitando aquelas estátuas, talvez até mesmo sentando em frente a uma delas. Trajavam vestimentas bastante peculiares, com peças metálicas adornando aquilo que as togas falhavam em ressaltar. Os capacetes definitivamente eram curisosos também: em forma de animais. Os pássaros sempre tiveram um papel essencial para aqueles perdidos na terra. Além de significarem a presença de água e comida, eram um sinônimo de liberdade, do direito de ir e vir, da possibilidade de abrir suas asas contra o vento e ainda assim suceder.

Às vezes, eu me pegava invejando os pássaros que voavam no céu.

Havia um pássaro esculpido ali também. Em uma porta, que se encontrava aberta entre as duas estátuas. Uma figura masculina, outra feminina. Ambos guardando algo, vigiando eternamente. O que estariam protegendo? O que significariam? O que teriam visto? Se pudessem, que palavras eles diriam, que histórias contariam?

Sem pensar muito, sem escutar a racional jovem atrás de mim, sem diferenciar o real do surreal, dei um passo adentro aqueles tão imponentes portões. Talvez não seja prudente, mas prudência não está no meu vocabulário já há algum tempo.

E se os pássaros pudessem responder ao menos algumas perguntas para aqueles que sonhavam com a liberdade, eu seria o primeiro sonhador na fila.

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN 109 79 - Day Care
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN 775 04 - Day Care

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SHIMMER RUINS DUNGEON



Trilha sonora aqui

Kath assustava-se com os vestígios de vida recente ali dispostas enquanto Ren se perdia entre passado e presente, buscando compreender o que eram aquelas informações e quem eram aquele casal de humanos com trajes de pássaros guardando o portão. Os cadáveres ao redor também não ajudavam, principalmente quando um grande escorpião preto resolve sair do olho esquerdo de um crânio e dar um passeio pelo tórax de outro. O ambiente era claramente inóspito, e só restava um caminho para seguir: o grande portão esculpido, aberto e estranhamente convidando aquelas curiosas figuras para adentrar e explorar. Ou talvez, perecer durante o processo.

Um passo de cada vez. O mote ali era usado para além da função figural. Com o peito tão apertado quanto suas mãos dadas, os dois especialistas avançavam para além do portão. As fontes de luz eram mais escassas, forçando que os mesmos voltassem a usar seus apetrechos, ou se aventurar em meio a escuridão mesmo, o que não era nada recomendado! No entanto, algo passou pela percepção de Ren como um lapso beirando o delírio: a estátua do homem pareceu observá-lo! Não, ela não girou o pescoço rochoso ou movimentou algum de seus membros esculpidos, mas aquela velha sensação de estar sendo observado surgia com um endereço confirmado de fonte causadora. E esta fonte era a estátua! Kath poderia ter tido a mesma experiência, mas seus sentidos estavam presos em outro evento sobrenatural.

A sensação sob os pés de ambos era que a areia fosse mais fofa depois do portão, mas a realidade era que ela estava somente mais acumulada, o que era no mínimo estranho. O salão anterior claramente possuía um chão de piso em blocos de rocha bruta, mas além do portão, se houvesse o tal piso, ele estava recoberto por camadas cada vez mais grossas de areia. E foi numa dessas camadas grossas que o som de “tss” rompeu a marcha do casal. Não, não era uma serpente venenosa, mas talvez fosse tão mortal quanto! Primeiro surgiu um braço esquelético. Depois, a parte superior de um crânio humano, coberto por um chapéu de explorador que já teve dias melhores. Na sequência, o monte de areia se desfez, revelando uma espinha dorsal que se movia! Em uma combinação estranha entre um esqueleto e um zumbi, dois cadáveres humanos se erguiam, claramente sendo controlados por uma misteriosa força espectral! O som dos ossos se alinhando, da mandíbula batendo contra si e da areia passando por entre as costelas não eram nada comparados aos sons guturais provenientes do vestígio de garganta que ainda lhes restavam! Cada um deles possui uma faca entre os dedos esqueléticos. Garanto que se não morrerem pelo corte, morrerão pelo tétano contraído pela lâmina! Com um brilho medonho nos olhos, os dois mortos-vivos caminham na direção do casal de aventureiros, onde pokebolas são lançadas ao ar, revelando dois Pokémon também zumbificados!

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN CacturneSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN Krokorok
     





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The Dungeon
Não sei dizer o que estava havendo, mas Ren estava estranho. Ele não falava muito, parecia estar perdido em seus próprios pensamentos. Talvez não seja algo tão complicado assim, Ren simplesmente pode ainda não estar tão confortável em conversar comigo, isso somado ao desespero que passamos antes de chegar nas ruínas e o desconforto que estamos passando agora, talvez a anormal aqui seja eu, que consegue manter nem que seja um pingo de sensatez no meio dessas circunstâncias. Mas manter essa sensatez por si só, já era um grande esforço, esforço que precisava ser feito, pois eu precisava dessa sensatez para a minha sobrevivência nesse ambiente.

Porém a cada segundo essa sensatez era colocada a prova. Ao ver aqueles corpos em decomposição eu me assustava, ficava trêmula e então era pega olhando para os portões abertos, de maneira receosa e lançando a pergunta a Ren. O menino de cabelos rosados, novamente não respondia, quer dizer, não com palavras, mas enquanto eu estava parada, trêmula, sem fazer nada, Ren fazia questão de olhar tudo o que tinha naquela sala mais de perto, aparentemente cativado por aquele par de estátuas, apenas para momentos depois, o mesmo passar pelos portões abertos. Tch, de novo eu fiquei "congelada" enquanto Ren fazia algo.

E eu o seguia, afinal, ele confiava em mim, não podia abandoná-lo. Já me odeio o suficiente, não preciso fazer algo do tipo para me odiar mais ainda. De qualquer modo, a dúvida sobre prosseguir ou não por aqueles portões encontrava-se sanada, por bem ou por mal. E eu já estava começando a pensar que era por mal, afinal adentramos em uma sala bastante escura, onde precisaríamos de fontes alternativas de iluminação. Além do que, o chão voltava a ficar arenoso, o que significava que era uma área ainda mais abandonada de certa forma, onde o deserto pôde se depositar mais por ali. Quem sabe não encontramos um poço de areia movediça? Meus restos de sensatez sabiam que isso não era possível.

Mas no fim nos deparamos com algo muito mais assustador que qualquer areia movediça. Sons estranhos, não sabia dizer o que eram e falando no impossível, isso acabava de acontecer diante dos meus olhos. Restos mortais estavam se movendo. Como? E por quê? Eram perguntas que eu queria fazer, mas não podia fazer, pois dessa vez o medo trataria de arrancar os restos de sensatez que eu segurava com todas as minhas forças. Se aquelas duas formas esqueléticas não fossem o suficiente para isso, os Pokémon em estado de deterioração que apareceriam logo depois com certeza seriam.

- ... Não, de novo não... - Não posso ser uma covarde e simplesmente jogar esse problema nas costas de Ren. Eu precisava agir, não vou parar e apenas fitar a minha morte esperando que alguém resolva esses problemas para mim. - Eu tenho que fazer algo. - Sacava uma de minhas pokébolas e tratava de liberar o Pokémon que ali estava contido rapidamente. O tal Pokémon era uma de minhas mais jovens, apesar de sua forma evoluída: Eldritch, a Malamar. Uma escolha estranha, porém, apesar de estarem zumbificados, eu tinha uma certa ideia do que aqueles Pokémon foram em dias passados.

- Tch, acho que você nem deve saber o que está acontecendo querida, mas confie em mim. Trick Room e Reflect. - Escolhia uma alternativa mais de suporte, pois sabia que as fadas de Ren seriam poderosas o suficiente para cuidar dessa ameaça... eu acho. A Malamar em questão, não questionava muito minhas ordens, apesar de não confiar tanto em mim quanto Zen ou Prudence, ela sabia que eu estava diante de uma ameaça.


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Shimmer Ruins


Em algum momento, percebi que meu celular estava flutuando ao meu redor, utilizando de sua câmera e lanterna para tentar trazer algum senso de direção. Um borrão rosa cintilante a me rodear, em tentativa fútil de iluminar o caminho. Tolinho. Se fosse tão fácil ver a luz no fim daquele escuro túnel de medos e inseguranças, eu não estaria aqui.

Ainda assim, era irracionalmente reconfortante ter onde depositar a visão. Não precisava de mais um lembrete que a escuridão estava ao meu redor.

Minhas pernas doíam e minha cabeça latejava, mas por algum motivo, não conseguia parar. Era como se houvesse algo maior dentro de mim, movendo meu corpo, me impulsionando a seguir em frente. Alguns livros provavelmente chamariam isso de destino, e diriam que eu sou uma mera marionete que é controlada por suas mãos. Eu não tenho certeza. Gosto da ideia de que faço meu próprio caminho, ainda que não saiba que caminho é esse.

... Não gosto de pensar que estou sendo controlado. Más memórias.

Sempre preso, engaiolado, vigiado. Eu ainda sou capaz de sentir o peso do olhar em minhas costas. Constantemente atentos, sempre prontos para dar o bote quando eu hesitar. Minha vida inteira foi assim. Não estranhei quando senti isso novamente, percorrendo aquele estranho caminho. De certa forma, aquela viagem pelo deserto me lembrava o Dreamy Lake: era também uma viagem pelas memórias, pela mente, pelas histórias.

E por mais que eu não seja um fã de histórias de terror, ver mais uma se passar diante dos meus olhos também não foi tão ensurdecedor. Esqueletos. Um jumpscare. Segurei a mão de Katheryne, tentando me situar. Minha cabeça doendo. Corpos esqueléticos a dançar no ar. Seria o Destino rindo da minha cara, mostrando suas literais cordas que moviam a tudo e todos? Senti uma gota cair no meu pé. Acho que chorei de novo.

Pisquei.

Pisquei novamente.

Quando abri os olhos, duas figuras zumbificadas diante de mim. Seus gritos agrediam meu ouvido, seu odor enauseava meu olfato. Cerrei os olhos mais uma vez, levando a mão direita à minha têmpora.

É apenas uma história. Só pode ser mais uma história.

Acabei me sentando. Por algum motivo, não conseguia me manter em pé. Segurei nas pernas de Kath. Uma âncora. Eu estou bem. Tudo está bem. Ela está ali, afinal. Eu não estou louco. É apenas uma história. Amanhã, vamos dar risada lembrando de nossas caras. Está tudo bem. É só uma lutinha. Me disseram que lutar não faz mal, e que eu sou burro de pensar que os Pokémon podem se machucar, física ou psicologicamente. Não. Não posso pensar assim. Não sou louco.

Não sou louco.

Fechei os olhos. A pele de Katheryne é quente. Eu consigo ouvir sua respiração. Ela está ofegante. Seu pulmão faz uma melodia estranha quando combinada com aquele barulho angustiante de ossos batendo. Ela parece determinada. Isso é bom. Ela está ali. Eu estou aqui. Vai dar certo.

Fechei os olhos de novo. É estranho estar tão consciente de quando se está piscando? Quando abri os olhos novamente, vi Laylah na minha frente. Não me lembro de ter tirado a Sylveon de sua Poké Ball. Ela parece rugir para os esqueletos, como se algo estivesse errado. Boba. Está tudo bem. Ela não precisava ter saído, não precisava ter enrolado seus laços na minha perna. Está tudo bem. Ela precisa descansar. Está tudo bem. Eu tirei uma xuxinha rosa da bolsa, enrolando-a no laço da monstrinha. Não se preocupe amor, está tudo bem.

Está tudo bem. Eu não estou me sentindo tonto. Eu não quero gritar. Está tudo bem.

Está tudo bem.

Está tudo bem.

...

Eu grito. Laylah grita junto de mim. Eu ocupo meus ouvidos, tentando me livrar daquele tec tec sinistro. Laylah me agracia com o som de sua série dupla de Hyper Voice. Eu tenho silêncio. Viu só? Não era nada demais. Não era preciso chorar. Eu não estou chorando.

Está tudo bem.

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temporariamente equipando power lens na sylveon

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Trilha sonora aqui

Há várias formas de se lidar com o medo. Dizem que só existem duas formas, gerais e básicas: você age ou você congela. Mas estes dois grupos possuem muitas variações, muitos tons de cinzas entre esse preto e branco. As coisas nunca são seus extremos, apenas um produto de suas ondulações. Kath respirava fundo e centrava a visão nas aberrações à sua frente. Ela já havia congelado outras vezes, já havia visto pessoas agirem à sua frente e a deixando para trás, já havia sentido o peso de se considerar um fardo. Mas ali, diante daquele perigo sobrenatural e real, ela agiu. Deveria agir, não havia outra opção. Liberando sua Malamar, corajosamente encara o risco. Ela deveria encarar, não havia outra opção.

Ren sente suas pernas fraquejarem e cede ao solo arenoso. Se pudesse, daria gargalhadas e mais gargalhadas. Mas ele apenas preferiu se enganar, se iludir de que estava tudo bem. Não, não estava nada bem. O lugar era inóspito, o ambiente era hostil, as presenças aterradoras e os perigos mortais. Sua mente ia se deteriorando como um vaso cheio de água com um pequeno furo no fundo. Pingo a pingo, sua sanidade se esvazia. E de fato, as pernas de Kath eram uma âncora, um salva-guarda para se manter coeso e minimamente lúcido. E claro, também possuía ao seu lado sua Sylveon, que compreendeu com sua extrema sensibilidade que seu mestre estava se perdendo e fora ao seu encontro para protegê-lo, para resguardá-lo daquele mal e talvez ajudá-lo a não se perder completamente.

A pior parte de se lidar com um desafio é o desconhecido que o acompanha. Saber com o que está lidando e como esse “o quê” atua são passos fundamentais para a mais simples das estratégias. Como, então, lidar com adversários que não lançam seus comandos por voz ou por sinais, mas através de… bem, gemidos guturais e um brilho fantasmagórico nos olhos? Era exatamente esse tipo de desafio que a dupla de especialistas encarava, juntamente dos Pokémon tão pútridos quanto seus mestres desencarnados!

Ao som do zumbi mais a esquerda, um brilho surge em seus olhos, e em resposta seu Krokorok encara assustadoramente ambos Sylveon e Malamar!
A intimidação fora efetiva contra Laylah (Atk -1), já com Malamar, sua habilidade é ativada, e ele retira forças daquela adversidade! (Contrary on, +1 Atk) Então, o lagarto obscuro convoca para o campo uma forte tempestade de areia! (Sandstorm on) Seguindo seu parceiro putrefato, o Cacturne dispara na direção de Eldritch uma grande gosma de veneno! (Eldritch badly poison) Laylah percebe que aqueles inimigos eram diferentes, e então não contém o poder de sua voz! Uma forte onda sonora acerta em cheio ambos os adversários! (Cacturne -74 / Krokorok -63) Por fim, Eldritch, mesmo já sofrendo com o veneno, convoca para o campo de batalha uma zona psíquica que literalmente inverte toda a frequência de ação! (Trick Room on)

Novamente os golpes acontecem, mas dessa vez a máxima de que “os últimos serão os primeiros” é ativada! Eldritch se torna a mais ágil em campo, e utilizando de seus poderes psíquicos cria uma barreira de energia contra ataques físicos! (Reflect on) Layla continua seus esforços para neutralizar rapidamente aquela ameaça, e novamente dispara suas ondas sônicas em cores do arco-íris, porém a tempestade se mostra uma ótima aliada para os adversários, visto que Cacturne ganhou uma agilidade incomum naquele clima! (Sand Veil on) A planta se livrou do ataque, mas o lagarto não obteve a mesma sorte, recebendo o golpe em cheio e, literalmente, se desfazendo no ar como as areias das dunas! (Cacturne errou! / Krokorok -63, desfez) A planta pútrida dispara mais uma gosma de veneno, agora na direção da fada de quatro patas, infectando-a na hora! (Sylveon badly poison) Krokorok por sua vez mergulha nas areias, desaparecendo completamente!

O brilho no olhar dos zumbis fica cada vez mais forte na medida que seus Pokémon avançam contra os especialistas. Novos comandos eram dados, mas ainda usando aquela estranha conexão sobrenatural. E foi então que ambos os jovens aventureiros percebem coisas ao seu redor. Coisas que se manifestam de formas diferentes para os dois. Kath consegue notar que um pouco da areia violentamente erguida na forma daquela tempestade possuía um brilho único, distinto, como ouro. Já Ren podia sentir que algo se movimentava abaixo de si, de seus pés e de todas as partes que possivelmente tinham contato com o solo. “…Destiny Bond em Sylveon… Spike Shield…”. Um sussurro eco na mente de ambos, aparentemente revelando os ataques que os zumbis comandavam. Mas de quem ou do que pertencia essa voz?


Krokorok:
Morto-vivo
Cacturne:
Morto-vivo
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Intimidate
Trait 2:
Sand Veil

lv35 Krokorok


0/87
lv35 Cacturne Escolha o gênero


20/94
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN KrokorokSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN Cacturne
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN MalamarSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN Sylveon
lv31 Eldritch


88/94
lv46 Laylah


110/143
Trait 1:
Contrary
Trait 2:
Pixilate
Hold Item 1:
Power Belt
Hold Item 2:
Power Lens
Eldritch:
Bdl Psn -6 / Atk +1
Laylah:
Bdl Psn -9 / Atk -1

Campo: Salão de pedra rústica, coberto por areia
Sandstorm 4/5
Trick Room 4/5
Reflect 5/5          





Battle Log :

Progresso da Rota - Sleepy :

Progresso da Rota - Ren :


Última edição por Galvanis em Seg Nov 14 2022, 00:26, editado 1 vez(es)

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