Pokémon Mythology RPG
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SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN

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Shimmer Ruins
The Dungeon
Aquele quarteto realmente não era nada ameaçador, apesar de seus ataques ofensivos parecerem assustadores, mas o que era um problema mesmo era o poder hipnótico deles. Colocar um pokémon pra dormir é uma das coisas mais potentes que podem ser feitas em uma batalha e por mais ínfima que seja, existe uma chance das coisas ficarem bem ruins para o nosso lado. Essa batalha realmente ficou mais chata do que eu esperava.

Alya, que até agora estava distraída, parecia ter voltado ao planeta terra e acenava para mim, meio que perguntando se eu precisava de ajuda. Mas eu apenas fazia um gesto com a mão, recusando a ajuda da Starmie. Preciso confiar no Metang, e mandar um outro Pokémon para fazer a limpa na primeira coisinha que dá errado não vai ser bom para o nosso laço. Ele consegue muito bem lidar com o que estava na sua frente, depois gesticulei para Alya, para ver se ela queria voltar para a Pokébola, afinal não parecia ser um ambiente muito agradável para um aquático, por mais que a Starmie se fascinasse com o desconhecido, a mesma acenava em resposta e para a pokébola ela voltava.

- Metang, resista, tente acordar e alveje ambos os Lunatones com o seu Metal Claw! - Não tinha muito o que eu podia fazer a não ser esperar que ele acordasse. Poderia usar algum item, mas prefiro economizar, realmente não é necessário. Me virei para Ren e decidi continuar a nossa conversa que foi interrompida, para aliviar qualquer tensão que pode estar sendo criada: - Machamp drag queen huh? Acho que quando tívermos tempo seria uma ótima ideia compartilharmos nossas histórias, gostaria muito de ouvir como foi a sua jornada. - Pelo nível dos pokémon dele, Ren parecia mais experiente, mas no fim ele pode ter sido apenas mais eficiente com o seu treinamento, mas mesmo assim quero ouvir sobre o que ele passou.

No mais, eu não estava muito tensa com aquela batalha, apesar do sono dos nossos Pokémon ser levemente preocupante, mas conseguia me distrair ao ponto de notar detalhes nos arredores, como um peculiar item que um dos Lunatones carregava, isso é, Berries no deserto já eram peculiares o suficiente, mas era algo ainda mais chamativo.

-Ren, tá vendo que um dos Lunatones tá carregando um relógio? - Queria ver se Ren via o que eu estava vendo.

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SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 FF3OUQS

BY MAHIRO

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❁ lost under the surface





Shimmer Ruins


A conversa poderia ficar pra depois.

No momento, tenho coisas mais importantes a fazer que detalhar a Katheryne os pontos focais na maquiagem tradicional de lutadores. Como por exemplo, franzir o cenho perante a estranha cena que era ver rochas voadoras esculpidas como astros celestes terem posse dos mesmos itens que eu havia deixado como oferenda alguns passos atrás.

Quer dizer, eles nem mesmo têm mãos, a Oran Berry por acaso tá espetada no raio de sol?

Que seja. Eu não sei se me sinto ultrajado por terem mexido na minha oferenda, feliz por ter sido encontrada por alguma das entidades locais, ou com medo de sofrer os castigos divinos. Droga, será que essas pedras psicóticas não podiam falar se estavam apenas cometendo latrocínio ou se realmente faziam parte daquele complicado, misterioso e infeliz ecossistema arenoso?

Se eles estavam dando alguma resposta, provavelmente era por meio de sonhos. Uma vibe meio Morfeu, eu acho? Apesar que me parece ser a mitologia errada nessa situação, achei o fato de fazer os outros dormirem ao redor de uma quase que literal chuva de areia bastante característica do rei dos sonhos.

Ah, malditas histórias, nem mesmo agora me deixam em paz.

Bem, fosse isso de fato obra do sonhar, quem sabe minha voz, assim como a de Orfeu, não conseguisse trazer Laylah de volta ao mundo dos vivos e acordados? Se você parar pra pensar, a morte é apenas um tipo eterno de sono, afinal.

Só não posso olhar para trás.

Laylah, amor? Consegue me ouvir? Tente seguir minha voz, carinho. Acorde. Cantarole. Grite. E nunca, nunca olhe para trás. Hyper Voice.

Acho que o depois chegou. Não tenho certeza. Assim como a Sylveon, minha cabeça parece estar sonolenta. Odeio quando isso acontece. A visão turva, a sensação de moleza no corpo. Não era como se eu quisesse tirar uma soneca ali também. Que seja, era apenas mais uma história: dormindo ou não, daria tudo certo.

E como o depois chegou... — É, eu acho que sim. Gosto de contar histórias. Quem sabe quando terminarmos esta, primeiro. Particularmente, queria saber a motivação por trás do aparecimento dessas estranhas personagens rochosas, trazendo consigo partes do enredo que deveriam ter sido deixadas para trás.

Eu consigo ver tudo aquilo como se fosse um livro aberto diante de mim. Dei uma risada. Mal posso esperar pelas próximas páginas.

Acho que essa viagem está me fazendo muito bem. Há meses não conseguia colocar a leitura em dia.

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SHIMMER RUINS DUNGEON



Trilha sonora aqui

A batalha realmente não era nada desafiadora, mas havia sim um componente de preocupação, tanto pelos movimentos hipnóticos quanto pela estrutura do local. Nunca é um bom sinal estar debaixo de uma estrutura rochosa, embaixo da terra, sendo atacado por golpes de desmoronamento de rochas. E isso tudo tendo seus dois Pokémon adormecidos. Laylah e Metang dormiam profundamente, mesmo estando sob ataques constantes. Mas seus treinadores estavam tranquilos, talvez confiantes sobre o desempenho de seus Pokémon, compreendendo que a ameaça era mais uma questão de tempo que de periculosidade real.

Já no campo de batalha, Laylah havia se tornado o foco do embate. Os Lunatones disparavam mais rochas na direção dos dois adormecidos, deixando a estrutura do túnel um pouco menos confiável. (Laylah -8, Metang -4) Enquanto isso, os Solrocks partiam para cima da feerica, acertando um golpe físico envolto a uma energia psíquica! (Laylah -18) Mesmo com o pedido dos treinadores, ambos não despertaram de seu sono, ao passo que os ataques seguiam! Uma nova rodada de deslizamentos (Laylah -8, Metang -4) e golpes psíquicos. (Laylah -18) Foi aí que os Pokémon finalmente despertaram, a Laylah possuía um brilho diferente no olhar. Ela estava farta de ser um saco de pancadas daqueles dois satélites Pokémon, e então encheu os pulmões de ar. A sequência foi tão poderosa que abalou a estrutura das cavernas mais do que os deslizamentos. O Hyper Voice atingiu os Lunatones com mais força que os Solrocks, mas nenhum deles resistiu a aquele ataque devastador, levando o quarteto a nocaute! Lunatones -51m CRÍTICO! Faint, Solrocks -50, faint)

Um a um os Pokémon rochosos caiam na areia fina, sem mais forças para continuar. Ren questionava-se sobre qual história seria contada a partir do ponto que um Pokémon surgiu portando o relógio de bolso que fora deixado como oferendas aos deuses pouco antes de entrarem naquele túnel. Bom, talvez esta história seja contada junta desta, escrita em duas mãos ao lado de Kath. Agora eles tem um caminho único para seguir, mas duas possibilidades: a câmara central ou o túnel à esquerda.


Lunatone:
 KO
 Lunatone:
 KO
 Solrock:
 KO
 Solrock:
 KO
 
Hold Item 1:
 Oran Berry
 Hold Item 2:
 Relógio de Prata (interpretativo)
 Hold Item 3:
 Oran Berry
 Hold Item 4:
 ~x~
Trait 1:
 Levitate
 Trait 2:
 Levitate
 Trait 3:
 Levitate
 Trait 4:
 Levitate

 
lv25 Lunatone

 
 
00/80
 
lv25 Lunatone

 
 
0080
 
lv25 Solrock

 
 
00/80
 
lv25 Solrock

 
 
00/80
 
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 LunatoneSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 LunatoneSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 SolrockSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 Solrock
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 MetangSHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 Sylveon
lv39 Metang


81/96
lv47 Laylah


82/146
Trait 1:
Clear Body
Trait 2:
Pixilate
Hold Item 1:
Power Band
Hold Item 2:
Power Lens
Metang:
~x~
Laylah:
~x~)

Campo: Chão de terra batida e escavada, subsolo/ruínas



       

Battle Log :


Hora da Exp! escreveu:
- Laylah recebeu 8790 pontos de exp por vitória contra selvagens! Upou para o Lv. 48 [716/11286]! +3 Sp. Atk por Power Lens! [2271/2500]
- Metang recebeu 8056 pontos de exp por vitória contra selvagensvitória contra selvagens! Upou para o Lv. 41 [48/8021] + 4 Happ! +3 Sp. Def por Power Belt! [556/2500]


Progresso da Rota - Sleepy :

Progresso da Rota - Ren :

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Shimmer Ruins
The Dungeon
Wow, ainda bem que aquela Sylveon não era minha oponente. Nem Zen, o meu mais forte pokémon conseguiria lidar com aquilo. Quem sabe algum dia eu convide Ren para uma batalha amistosa, embora eu ache que meus Pokémon não vão gostar muito da surra unilateral que iriam tomar. Mas ao mesmo tempo que o pensamento de ter Ren como inimigo me assustava, tê-lo como aliado naquele exato momento era uma das coisas mais reconfortantes. Ele era realmente competente no treinamento de seus Pokémon e eles eram bem fortes em combate, o que era até que surpreendente vindo de um especialista em Contests.

- Ora, ora então nossas oferendas ficaram pra esses caras. - Eu dizia em um tom bem humorado depois que a batalha acabou, me referindo ao fato dos Pokémon rochosos terem pego o que havíamos deixado no altar. - Parabéns Metang, você foi ótimo querido. - Eu acaríciava o metálico apesar de ele ser... bem... metálico, e tratava de seus ferimentos com uma de minhas Potion. - Descanse um pouco, qualquer coisa eu te chamo novamente. - O Metang aparentava estar bastante cansado, talvez o fato dele ter sido posto para dormir tenha mexido um pouco com ele. De qualquer modo ele merece um descanso e eu o retornava para a pokébola.

Eu analisava as consequências daquela nossa batalha e no fim aquela sala realmente não era um beco sem saída. Não gastaria minha energia pensando em como o fato daqueles Pokémon terem pego as oferendas depositadas no altar e depois deles terem sido derrotados aquele caminho se abria. Apenas pensava no que deveríamos fazer, e pra variar o caminho se dividia, mas dessa vez as opções eram suficientemente distintas uma da outra.

- Acho que deveríamos ir para a câmara central, simplesmente porque eu não acho que túneis são seguros e também porque tenho certeza que vamos encontrar mais pistas por ali. O que você acha? - Expunha meus pensamentos para Ren e esperava a resposta do meu parceiro. - Mas antes disso, afinal eu sou uma especialista em psíquicos, então. - Pegava uma pokébola vazia na minha bolsa e arremessava na direção de um dos Solrocks. - Heh, eu ainda não tinha um desses. Mas eu já tenho um Lunatone no entanto.

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❁ lost under the surface





Shimmer Ruins


... Se fosse uma história, qual seria de fato o final?

Talvez, "jovens inocentes derrubam rochas e barbáries, corajosamente abrindo seu próprio caminho em meio ao caos". Ou ainda, poderia ser algo como "adolescentes ensandecidos invadem patrimônio religioso de milênios e causam terror nas formas de vida ali presentes". No final de tudo, as histórias costumam ser unilaterais, contadas pela perspectiva de quem ganhou e deteve o poder das circunstâncias.

É bem provável que eu nunca conseguisse uma resposta palpável. Como participante do enredo, sempre teria uma visão parcial do assunto, sentindo-me obrigado a defender minhas próprias ações. Ainda assim, seria realmente essa a visão correta? Não ter certeza disso deixava no meu peito uma dolorosa pontada de dúvida.

Eu não quero ser o vilão na história de alguém.

Bem, aquele capítulo parece ter acabado. Assim sendo, aproximei-me de Laylah, abraçando seu torço com uma só mão. Lentamente, encostei a testa no pescoço da feérica, enquanto acariciava-lhe a pelugem. — Obrigado, amor. Às vezes eu acho que sem você, minha história teria encontrado seu ponto final muito tempo atrás. — Disse afetuosamente, enquanto selecionava alguns remédios de minha bolsa para espirrar na vulpina.

Laços e fios, algumas vezes, são tudo o que nos separam o drama da tragédia.

Retornei a Sylveon à Poké Ball. Ela sabia muito bem que viria a sair de lá mais vezes, muito provavelmente ainda em breve, mas não relutou ou reclamou em momento nenhum. Mais que tudo, a conexão entre nós era o que importava, e fazê-la perdurar seria sempre a prioridade. Poético, não?

Dessa forma, voltei minha atenção para a personagem loira ao meu lado. Em uma histórias dessas, ela seria a personagem principal? A coadjuvante? Uma secundária com papel motivacional? Quem sabe até, fosse uma NPC.

... Não, acho que não. Katheryne tinha desempenhado papéis importantes demais até aquele ponto. Parece justo para mim deixá-la decidir o que ela queria ser, onde queria ir. — Parece... Bom. Eu não tinha reparado nisso antes, mas as paredes parecem nervosamente delicadas. Quem montou essa parte da trama estava querendo matar a gente, agora? Que seja. Ir pelo meio parece, de fato, mais seguro.

Talvez, no final, quem fosse o apoio emocional fosse eu mesmo.

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 109 89 - Day Care
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 775 14 - Day Care

amigo, eu não tenho certeza pq eu não tive tempo de abrir as atualizações, mas eu lembro que o pessoal tava vendo de colocar os Power Items pra dar +1 de stat a cada 2000 de exp. Eu que tô doido ou tá continuando o 2500 mesmo?

Usei 3 potion na gatinha.

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SHIMMER RUINS DUNGEON



Trilha sonora aqui

Sem a possibilidade de resistir, Solrock era capturado com sucesso. Os outros três Pokémon permaneciam ali sobre a areia fina. E o mistério ainda pairava no ar: como as oferendas foram parar com aqueles Pokémon? Bem, talvez alguma hora Solrock aprenda a falar e explique o porquê, ou consiga um tipo de elo mental com Kath, mas por hora, havia o caminho à frente. Sim, o único caminho possível era o retorno ao salão que estavam anteriormente, mas agora o túnel parecia mais avariado e menos estável que antes. Mas era apenas um detalhe… não é como se tudo fosse desmoronar sobre a cabeça desses dois, não é mesmo?

Ren e Kath, então, seguem o caminho de volta pelo túnel. Não havia nada de diferente ou de novidade, fora as novas rachaduras. Era o mesmo caminho, as mesmas paredes e o mesmo chão de antes. A novidade ficará por conta do que estava na parte central do lugar. Após um grande lance de escadas, uma espécie de câmara circular tendo um altar central em destaque, tendo tochas apagadas no entorno e algumas coisas sobre o altar. Ao fundo da câmara, duas estátuas esculpidas na parede retratando duas figuras humanóides aladas, semelhantes às estátuas que ambos viram anteriormente. Elas estavam uma de frente para a outra, com braços estendidos indicando um local entre os dois. Só que no local não havia nada, nem algo esculpido ou hieróglifos, era um grande espaço vazio na parede. Estas, por sinal, estavam todas repletas de inscrições. Kath poderia traduzir os textos, mas em suma, as inscrições indicavam que ali era a “entrada para o grande império”, e que somente os escolhidos e bem intencionados poderiam passar pela “Provação das Areias”.

No altar havia mais coisas. Quatro, na verdade. Eram estruturas esféricas, muito parecidas com pokébolas, só que feitas de pedra maciça. O encaixe onde elas estavam também era do mesmo tamanho de uma pokébola normal. abaixo de cada um dos pedestais onde as esferas estavam, havia uma inscrição em língua Unown. Elas formavam uma palavra:

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 Imagem12

Junto desta palavra havia a figura de um Abra esculpido. O que seria essa tal “Provação das Areias” e como todos estes elementos se relacionam?





Off :


Progresso da Rota - Sleepy :

Progresso da Rota - Ren :

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Shimmer Ruins
The Dungeon
Por mais que eu achasse estranho as nossas oferendas terem parado com aquele quarteto, não questionaria, talvez eles só estavam vagando por ali mesmo e viram as berries, tudo bem, eles terem pego o relógio foi um pouco estranho. E falando no relógio, eu pegava o objeto antes de sair daquela sala, bem a intenção era deixá-lo no altar, mas pelo visto isso não vai acontecer, então é melhor do que deixar o objeto largado naquela sala que agora se encontrava silenciosa.

O túnel em que seguíamos para chegar a tal câmara central que avistamos me assustava, a estrutura dele não parecia estar nada boa. Pra quem já esteve nas profundezas do Valley of Steel, mas aquele túnel me parecia que ia desmoronar a qualquer momento, tanto que, acabei segurando na mão de Ren por causa da minha preocupação. Eu não queria seguir pelo túnel, mas tínhamos que passar por um de qualquer maneira para chegar ao caminho que escolhemos. Enfim, depois que eu percebi o meu impulso de segurar na mão do menino de cabelos rosados, eu tentei disfarçadamente soltar, mas meu rosto estava completamente vermelho.

Mas depois daquele leve momento estranho, estávamos no nosso destino e era uma sala parecida com as que já estívemos antes, só que ainda mais opulenta. Duas estátuas bem parecidas com outras que já vimos, mas o que chamava a atenção era o que havia entre elas, ou melhor, o que não havia entre elas. Era um espaço aparentemente vazio. Dessa vez eu chegava até a pensar que eu realmente estava em um filme, afinal... escolhidos e bem intencionados?

Sem conseguir tirar nenhum sentido daquelas inscrições, meu olhar gravitava para as esféras muito parecida com pokébolas e tanto as inscrições e a figura de um Pokémon bem conhecido por mim, que as acompanhavam. Falando no tal Pokémon, logo pensei em liberar o semelhante a criatura esculpida ali:

- Zen, você consegue sentir algo dentro dessas esféras? - Se no caso elas forem realmente pokébolas, talvez tenha algo dentro delas, portanto não queria mexer nelas sem cuidado. Presumo que meu Alakazam conseguiria detectar os sinais de algum ser dentro dessas esféras, caso elas fossem realmente alguma versão antiga de pokébola. Enquanto esperava o meu Pokémon Ás terminar a sua análise eu me virava para Ren:

- Então, alguma ideia? - Perguntava no tom mais casual que podia.

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❁ lost under the surface





Shimmer Ruins


Inspira. Expira. Inspira. Expira. Inspira. Expira. Inspira...

Meu cérebro está irritantemente consciente da minha respiração. De certa forma, é quase como se eu não conseguisse mais respirar inconscientemente, e precisasse dedicar uma parte ativa dos meus neurônios só para pensar em respirar. Isso é cansativo pra caralho. Não consigo pensar em nada além do ar que entra e sai de meus pulmões, o volume que faz meu peito subir e descer.

Talvez seja culpa do ar rarefeito daquele maldito túnel apertado, mas no fim, não importa o motivo. Do jeito que estava, eu quase desejava que aquelas pedras de fato caíssem e me esmagassem. Pelo menos desse jeito, eu teria uma razão pra tentar tão afobadamente encontrar o ar.

Que seja.

Quando percebi, eu estava em uma sala estranha ao lado de Katheryne. Estranho. Não me lembro exatamente de ter chegado ali. Tentei recorrer às memorias recentes: eu andando por um túnel apertado — um piscar de olhos —, eu segurando a mão de Katheryne — outro piscar —, nós repentinamente naquela sala ampla, esquisita, e até mesmo um tanto quanto misteriosa.

Senti minhas pálpebras se cerrarem novamente. De alguma forma, eu sabia que não era a primeira coisa estranha que via ainda hoje, assim como sei que não será a última. Por mais que sinta a cabeça pesada, a mente um pouco enevoada, eu ainda tenho ciência dos meus feitos. Não é como se eu estivesse perdendo a consciência esporadicamente, afinal.

...

Um enigma, acredito eu. Uma "Provação das Areias"? Ora, como se eu já não tivesse passado por coisas o bastante sobre e sob aquelas dunas de areia. Ainda assim, a situação despertava o garoto curioso e sedento por histórias dentro de mim. — Abra...? É um Abra. Será que está pedindo para abrirmos as esferas?

Ah sim, jogos de palavras. Gosto muito deles.

SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 109 90 - Day Care
SHIMMER RUINS DUNGEON #5 - SLEEPY & REN - Página 4 775 15 - Day Care

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SHIMMER RUINS DUNGEON



Trilha sonora aqui

O tocar de mãos dos dois aventureiros era inocente e involuntário em um certo ponto, e bem fofo por outro ponto. Mas o gesto acabou por gerar um efeito, digamos, involuntário. A mente de Ren parecia enevoada, e entre um lapso de pensamento e outro, o especialista em fadas recebia um tipo de visão. Digo dessa forma porque, bem, não dava para ter certeza se era algum tipo de vidência inesperada ou alucinações pela situação extrema que seus corpos experimentam. Mas uma coisa era certa: para Ren, aquilo aconteceu, independente da origem.

Os lapsos de consciência do rapaz alternavam entre a visão daqueles salões em um período completamente diferente. Ele também segurava a mão de uma pessoa. Uma mulher, de corpo esbelto e atlético, trajando vestimentas parecidas com as imagens gravadas na parede. O corredor estava em um estado completamente diferente, bem mais vívido e mais bem cuidado, como se fosse recém construído. Não estavam, também, no subsolo, já era possível ver o sol resplandecente no alto do céu limpo e azul. Mas eram só lapsos de algo ou alguma coisa, novamente, incerto sobre a origem.

Já dentro da câmara do altar, Kath pede ajuda de seu Alakazam, observando a figura do Abra gravada no altar, e imaginando que ele seria parte da charada diante deles. O psíquico se concentra, rastreando telepaticamente a esfera. Contudo, a resposta era negativa: não havia nada dentro da esfera.

Enquanto isso, Ren trabalhava com o jogo de palavras ali colocado. Havia a inscrição “ABRA” gravado no altar, além do Pokémon Abra. “Abra”. Talvez fosse realmente para abrir as esferas, não fazia sentido elas estarem vazias, como indicou o Alakazam de Kath. Mas, se o “abra” for relacionado com uma “passagem”? Por que duas figuras gravadas na parede estariam apontando para um espaço vazio? Muitas perguntas rondam a mente do especialista enquanto ele pensa sobre os enigmas. Até que uma ideia brilhou dentro de toda essa tempestade de ideais. Havia quatro pokébolas de pedra vazias sobre o altar. Haviam quatro Unowns gravados na pedra, e estes formavam a palavra “ABRA”. Seria o Pokémon Abra ali uma dica sobre a solução ou apenas um elemento figurativo? E se os Unowns fossem a chave para resolver esse enigma?





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Shimmer Ruins
The Dungeon
Depois de alguns instantes, Zen finalmente se virava para mim e acenava negativamente, não havia nada dentro daquelas "pokébolas". Isso era bom e ruim ao mesmo tempo, bom pelo motivo de que aparentemente eu não preciso me preocupar em mexer nelas, a não ser que tenha algum outro tipo de mecanismo escondido. Mas ruim, pois, já que não tem nada naquelas esféras, então o que elas fazem?

Se eu continuar com esse receio de mexer nas coisas pensando que em qualquer coisa que eu tocar vai fazer o teto daquela sala cair na nossa cabeça, nós não saíriamos desse ímpasse nunca. Não tinha muita ideia do que fazer, mas algo tinha que ser feito, então eu recorreria à simples força bruta, caminhando em direção as esféras, sem falar nada para Ren, apenas seguia na direção das esféras e dos Unown engravados naquela parede. O que eu podia fazer?

No fim eu reordenaria aquelas esféras, a minha ideia era reordená-las de forma que a palavra "Abra" ficasse invertida, logo trocando a segunda e a terceira esféra de lugar. E também, eu trocava a primeira e a última e no fim esperava para ver se algo aconteceria em resposta ao meu estímulo, tal como o teto desmoronar. Instantes depois de eu ter terminado seja lá o que eu estava fazendo eu me virava para Ren e dizia:

- Não tenho ideia do que estou fazendo, estou aberta a ideias, tee-hee. - Comentava ainda em um tom bem humorado, mas aquele bom-humor que claramente mascarava uma ansiedade forte.

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