Once Upon a December

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"

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- DREAMY SEMPRE ESTEVE ERRADO. – a voz do porteiro ecoava como se nem saísse dele, fazendo o castelo se entortar. SiM! Algumas torres curvavam, ouvia-se barulho de canos se torcendo, um pequeno terremoto como se aquele casarão fosse sair do chão; Kiki não estava disposta a negociações ali. O corpo de Meloetta seria vingando. Os seus pesadelos seriam vingados. Ela seria vingada! Em um soco direto, não deixou o castelo se preparar. Batia tão forte no rosto do porteiro que seu pescoço se desprendia dos mecanismos que o sustentava, sendo lançado para longe. No entanto, o castelo continuava a se retorcer.

Foi nisso que Kiki sentiu o terremoto mais forte. Cruella abria suas grandes asas, agarrando a menina e o corpo quase cinzento de Meloetta. Em algumas batidas de asas, ela se afastava enquanto o castelo mudava de forma. Aos poucos, ele ia sendo comprimido, dobrado e toda a estrutura de pedra e canos iam se compactando até se tornar uma criatura de forma grotesca e de condições duvidáveis.


Formava um monstro. O monstro que corrompe sonho. O Papa Sonhos! Ele espumava raiva e ódio. Cruella abria suas asas em um piar que parecia intimidador. Ele não se intimidava. Um terreno rosado e fumaça misteriosa surgia em campo. Cruella voava com fúria até o seu oponente, que magicamente entrava dentro do nada. Um portal roxo surgia e engolia a criatura. PapaSonho surgia logo após do mesmo portal nas costas da grande ave, deferindo um golpe direto, mas ao mesmo tempo, ficando a vista para que Honchkrow usasse um corte no ar e deferisse aquele golpe.



Campo:  Misty Terrain Ad Eternum

Log:

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"

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O irreal. Era difícil saber o impacto que aquele dano no sonho poderia causar. Kiki mostrava-se disposta a punir o seu oponente. Punir porque ele realmente merecia, convenhamos. Fazer tais atrocidades em nome de pura maldade era digno de pena. A nossa musa amozona conjurava de seus braceletes mais uma vez uma esfera de energia que se expandia no meio do campo destruído. Estava tudo muito caótico, mas o que se viu foi uma explosão de agua salgada. Como ela sabia que era salgada? Só sabia! Muita água brotava na terra e era possível ver Shyriu emerge-se de lá. Porém, diferente!

Convenhamos que todo Gyarados era intimidador. Mas Shyriu tomou uma nova proporção. Seu corpo se tornava muito mais alongado do que era tradicionalmente, fazendo várias curvas e voltas emergindo daquele mar-fake que fora construído. Suas feições eram muito mais monstruosas naquele momento. Suas escamas mais escuras. Ele era um verdadeiro pesadelo, um leviatã do tártaro, alguém que talvez até o pesadelo Papa Sonho temesse. Uma serpente marinha dantesca e de proporções surreais

Papa Sonho se sentiu verdadeiramente intimidado. E ele até se arrependeu deste momento. Mas agiu! Conjurou para si um chicote de fogo, rodopiou em campo e atingia as garras de Cruella, amarrando-a. Tentou puxar para si, enquanto o laço de fogo queimava a ave, que piava alto e várias lâminas negras com aura roxa cortavam o chicote. O fim daquela tração fez com que Papa Sonho fosse arremessado longe, enquanto Gyarados, ou o Leviatã do mar, abocanhava a sua presa, em um só golpe e engolia. A ultima imagem do bicho foi essa.




Campo:  Misty Terrain Ad Eternum

Log:

Exp

- Honchkrow recebeu 5971 de EXP por vitória contra NPC no Dream World
> Honchkrow foi para o Lv. 31 [1348/3517]
> Honchkrow recebeu +4 pontos de felicidade [104]

- Gyarados recebeu 5971 de EXP por vitória contra NPC no Dream World
> Gyarados foi para o Lv. 41 [2982/8021]
> Gyarados recebeu +3 pontos de felicidade [93]
> +2 Atk [6]

+ 1 Gold Bottle Cap por vitória contra Boss no Dream World [06]

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"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC (?)"

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A força de Kiki se materializava em potencial para seus Pokémon. O dragão do mar, a ave fênix dos céus, ambos deram seu poder para aquela batalha. A menina logo entendia que sua função ali tinha sido cumprida, com ou em consentimento de alguém. Acariciou Shyriu, ou parte do dragão. Ele até arrotava o monstro que tinha comida, dando um sorriso de envergonhado em seguida. Cruella nem se movimentou muito, apenas esteve ao lado da dona. O castelo fora destruído e agora havia um grande vazio no espaço do centro do Dream World. Vazio... Nem tanto! Ao olhar de novo, Kiki, com Meloetta ainda cinzenta em seus braços, observou que havia um homem ali.

Dreamy caminhava vagarosamente coberto de suas longas vestes negras. A menina tinha impressão que os tons de preto que o homem vestia eram as mais negras que ela tinha vista em toda a sua vida, sendo o puro escuro mesmo. Em sua face pálida e emagrecida, um sorriso de orgulho era captado.


– Nakeisha Laouali – começava em um tom de voz estilo tenor e cheio de sotaque de várias regiões do mundo. - Em todo DreamWorld eu nunca vi maior força de vontade que a sua, ao ponto de controlar seus próprios sonhos. Seus serviços ao DreamWorld serão recompensados na medida de teu esforço. - dizia de forma bem elegante, que eu tinha inveja.

Era alto, portava consigo um saquinho com algum conteúdo dentro. Agachou-se no terreno cinza para colocar Meloetta no chão e só agora Kiki notava que ele tinha pegado a pequena. Derramou um pó, ou areia sobre ela, que tinha uma coloração dourada e qualquer um poderia jurar que brilhou. E assim a Pokémon absorvia aquela energia. Meloetta se tornava colorida instantemente. Respirou fundo e voltava a flutuar, até emitir um som de voz. - Vá. Faça o que foi feita pra fazer. - meloetta assentia ao comando do seu criador.

Meloetta

A Pokémon voava. Voava longe. Voava e cantava! Sua doce voz era liberada com força. Sua música ecoava em um tom doce, envolvente, que acalmava. Ela rodopiava e uma luz multi colorida crescia ao seu redor. Kiki via aos poucos a vila tomando cor. O sol forte amarelado, as nuvens branquinhas, o céu azul como se fosse o dia mais bonito. A vila retornava a sua movimentação e cor. Um palhaço-bobo da corte passava fazendo malabarismo. Um Hypno com seu pendulo surgia. Uma nova vendinha aparecia translúcida e em breve ganhava firmeza. Vários sonhos retornavam para ali e alguns pesadelos.

- Acho que é hora de voltar para o seu mundo.- o dono do Dream World anunciava.

12h05min
"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC "

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Kiki sentia-se com missão cumprida. Pronta pra acordar. Pronta. Pra. Como que funciona mesmo? A menina passou uns segundos tentando acordar. Talvez a força de vontade dela fosse limitada. Dreamy aproximou-se dela, sorriu e ergueu a mão. - Your dream is over. - dizia, e automaticamente a visão de Kiki era outra. Ela sentia o frio do ar-condicionado, o aconchego das almofadas da maca. Sentia a luz baixa sendo ligada de vez e aquela luz aconchegante rosada sumir. Ela estava no mesmo laboratório. Havia dois cientistas ou membros da equipe – pode ser estagiário – acompanhados de dra Fannel, que sorria de modo empático para a menina. - Tudo bem, querida?

Um rapaz de jaleco trazia um tablet para a dona da pesquisa, ela olhou duas vezes e perguntou a ele sobre a veracidade da informação. 98% de confiabilidade. - Nakeisha, não é?- confirmava o nome - Nakeisha, estamos muito impressionados com a performance da energia captada em seu sonho. - a dra falava em um sorriso orgulhoso. - Desde o inicio da pesquisa, não captamos nada tão puro... Gostaríamos de saber se você poderia nos ajudar na colheita de novos dados. Claro, não hoje. Você descansaria, comeria e a noite a gente seguiria em uma sessão mais longa. O que acha?- perguntava a cientista.

12h05min
"Sol forte, poucas nuvens . 20ºC "

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Essa aqui não acorda cantando com os passarinhos ~q Kiki parecia mais cansada agora do que nunca. O combo de “zolpidem + melatonina” pareceu não surtir efeito no cérebro da menina, que se fadigou demais após o momento da pesquisa. Fannel e toda equipe estavam intrigados com o relatório. Aparentemente, Kiki foi a cobaia que mais ajudou os Munnas e Musharnas a produzirem aquela energia em forma de pó de sonho. Estável, limpa e de fácil transporte. Todos estavam encantados. Alguns, entusiastas, até relatavam a chance de um Nobel com aquilo. A menina ? Ora, precisava de uma água na cara.

Kiki ia até o banheiro, poderia lavar o rosto, até tomar banho (onde tá a mala dela?). NInguem entendeu muito bem o porquê daquele cansaço, como se ela tivesse insônia, mas pode ser pelo fato de estar dormindo em horário não convencional, ajustado ao fato de não ser a cama dela de fazenda, nem a da casa da mãe do Ay. Mas no fim, ela conseguia se situar. Ah, ela tinha concordado em ajudar mais, então, problema seu, menina!

Lá fora, por ser perto do horário do almoço, o refeitório estava cheio. Vários treinadores, melhores que Kiki, estavam ali comentando sobre o teste. Teve um que falou que ia usar zolpidem pra sempre, porque adorou o efeito “liga-desliga” que o medicamento traz. Outros se sentiam desconfortáveis. Sono tinha muito a ver com nossos hábitos de vida, então, alguns hábitos estavam mais próximos do encontrado naquela sala.

O banquete tinha disponível uma porção variada de alimentos. Tinha os tradicionais feijão e arroz, mas tinha massas, molhos, saladas de vários tipos. Tinha ovinhos, com palmito e molho rosé, cenourinha agridoce, brócolis com couve-flor, alface de vários tipos com ou sem rúculas, alguns com queijos despedaçados sobre o verde. Tinha queijos em várias porções, frutas bem cortadinhas, puré, pirão, lombo ao molho barbecue, ovos, cozidos fritos e mexidos, pescados, lasanhas, verduras cozidas, sushi, batata frita, poderia dizer que era um verdadeiro presente em um resort. Quem financia isso tudo aqui? Google pesquisar... Melhor nem saber slow