Pokémon Mythology RPG
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A primeira vez a gente nunca esquece

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A primeira vez é sempre marcante
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-Muito bom Charlotte!

Dizia após uma freada brusca para observar o motivo de minha parceira ter parado...

Eu sentia algum receio em me separar de Rafa... da última vez não havia sido uma boa idéia... mas tínhamos dois pokemons perdidos agora, e eu compreendia perfeitamente a preocupação dele, não só em se certificar de que a bagunça feita por Migth fosse resolvida por assim dizer... se certificar que ele estava de volta a sua esfera, e cuidar de algum possível ferido que porventura tivesse sido pego no acidente...

-Certo... farei o mesmo... cuidado pra não ser engolido por nenhuma entidade sombria de novo heim!

Eu optava pela trilha sutil de sangue... O que meu instinto dizia que havia ocorrido era: alguma pessoa ou pokemon estava vindo pela direita, Migth veio descontrolado e cruzou com quem quer que fosse, machucou um pouco, mas o ferimento não impediu de continuar seguindo seu caminho... e como eu conseguia ver Aang fazendo aquele tipo de trilha, eu seguia, preocupada que ele tivesse agora ferido, com uma sensação de urgência em prestar o apoio necessário a ele

-Olhos bem abertos mais uma vez! é muito importante não perdemos detalhe algum.. como você fez muito bem lá atrás....

Começava a ficar uma pilha de preocupação.. torcendo para que isso se resolvesse logo....

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Considerando o arrastar violento recém-sofrido por Magneton, admiro a coragem e ousadia - ou será ingenuidade? - do ruivo de lançar Pawniard para fora de sua pokébola mais uma vez pois, querendo ou não, há um fator em comum que poderia muito bem causar ainda mais confusão do que as que já estavam metidos naquele momento. Inclusive, esse fator se mostrou assim que a noturna laminada foi materializada no chão: Mesmo que nem de longe com todo o poder que havia sido imposto em Magneton, seu corpo foi arrastado por alguns metros na direção há pouco trilhada pelo elétrico; Felizmente, porém, pelo menos ela não saiu voando como o pobre coitado, também.

... ...estranho, não?

Mas, sim. Vamos nos dividir; Esse é o plano e não há nada melhor do que separar e conquistar!... Ou algo do tipo. Primeiro vamos seguir por onde já estávamos, ou seja, manter o foco em Rafael; Agora não havia uma aranha elétrica tomando a dianteira, mas isso certamente não era um problema se fosse considerar que a trilha já estava bem demarcada por si só. A única que sofreu durante todo o trajeto foi Pawniard, que vez ou outra dava um "tropeço" atordoado para frente, como se estivesse sendo puxada frequentemente e tivesse de lutar para se sustentar.

Há um motivo para isso e, cá entre nós, extremamente visível assim que chegaram ao final daquela trilha. Não foi preciso muito mais tempo de caminhada antes que chegassem à encosta das cordilheiras e lá, com um dos ímãs bem cravados e os outros se movimentando com certa violência em um "vai-e-vem" (afinal, não eram capazes de se alinhar junto ao primeiro), All Might se prendia no eletroímã gigante (e tombado lateralmente) de uma máquina bem parecida com aquelas de ferro-velho. Não vou te dizer que ela devia estar ali, principalmente se considerar que suas cores haviam sido claramente montadas pensando em camuflagem - marrom e preto -, isso sem nem levar em consideração algumas folhas e galhos que ajudavam a fazer com que passasse despercebido...

A grande questão é que parecia ligada, e bem potente, considerando a brutalidade com a qual havia sido capaz de simplesmente puxar sem nenhum carinho o Magneton, que agora lidava com grandes espirais no lugar dos olhinhos - quase um K.O, mas quem poderia culpá-lo?


Quanto à Rayssa, a coisa era um pouco mais simples. Seguir a trilha de sangue talvez fosse uma conclusão óbvia, principalmente quando um de seus pokémons estava perdido (?) no meio daquelas árvores, então Charlote tomou a passada para seguir as gotas que, de certa maneira, se distanciavam umas das outras. Não poderia sair correndo, afinal, precisaria prestar atenção para não perder o rastro que já não era muito evidente, então certamente se tratou de um caminho bem mais tranquilo do que o anterior.

Em certo ponto, um choro foi ouvido. Baixo, meio afilhotado - seria ideal para um Emolga? -, que era possível de se ouvir graças ao silêncio em geral que dominava, de um jeito bem estranho, a região. A aracnídea parou por alguns instantes quando se deu conta de seu ecoar suave, a cabeça virando de um lado para o outro antes de optar por uma das direções e segui-la sem pressa. O som findava em um pequenino buraco no chão, bem parecido com uma toca, mas a aranha não se aproximou mais que isso. Ficou olhando com seus... mil olhinhos, desconfiaaaaaaaaaaada...

Mas, bem, era ali.
E aí?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Eu era do tipó que não conseguia resistir a um chamado por ajuda... e conforme o sangue foi ficando mais espaçado, começamos a ouvir um choro e Charlotte parava em frente a algo que se assemelhava a uma caverna... eu me aproximava...

-O que você achou garota? deixa eu ver...

Eu então dava uma espiada lá dentro... talvez fosse necessário uma lanterna e pedir licença a minha parceira aracnídea.... e se fosse o caso seria feito.. eu tinha que ver.. ainda por cima com a possibilidade de ser o meu parceiro que havia se aventurado sozinho por aquela floresta... estava tão sedenta por notícias do jovem Emolga que o silencio anormal havia sido notado... mas deixado para uma investigação posterior...

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A cena como um todo me fazia tomar duas atitudes. A primeira era agradecer a Pawniard pelo seu esforço e depois a recolher para a pokébola. A segunda era ir correndo até a direção de Might para poder resgata-lo.

"Aguente só mais um pouco meu caro. Estou a caminho."

Apressei a passada indo na direção contrária a dos imãs que prenderam Might. Não adiantaria muito tentar ir direto para eles pois iria acabar mais atrapalhando do que ajudando. Quem poderia ter preparado tamanha armadilha para pokémons elétricos? Por sorte éramos nós que havíamos encontrado o problema e não Raissa e seu time elétrico.

"Esse negócio é muito perigoso. Vou dar um jeito de desativá-lo. Pode acabar ferindo outros pokémons além dos nossos."

Recolheria Might para poder liberar Harmonia. A gigante pétrea iria destruir o imã caso eu não conseguisse o desligar. Primeiro procuraria ao redor dele por algum comando/botão que ligasse o aparato e caso não houvesse...ai sim partiríamos para a solução mais bruta. Antes de qualquer comando de ataque ou destruição, iria tirar fotos do aparelho para ter um registro online para referências futuras.



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Infos Importantes para os narradores:
- Treinador Ás IV: Bônus de Experiência de 20% para qualquer tipo de Pokémon.
- Pesquisador Classe B (Relationship): Bônus Fixo de Pontos de Experiência de 10% recebidos EXCLUSIVAMENTE por Batalhas, para qualquer tipo de Pokémon, desde que este possua Pelo menos 70 de Happiness.
- Ranger - Trabalho Árduo: Concede um Bônus de 15% nas Experiências obtidas em batalha, durante uma Missão.

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Como já mencionado, era uma máquina de construção. Sabe, aquelas escavadeiras bonitinhas, amarelas, grandonas - só que com um eletroímã na ponta e muito bem camuflada (até inofensiva, parando pra pensar um pouquinho)... Isso, é claro, se você não fosse um pobre Magneton passeando pelo meio do caminho. O que certamente não deveria acontecer em circunstâncias comuns mas, naquele momento, provavelmente era destino cármico.

Então... Não era tão difícil de encontrar, pra falar a verdade. Um rápido pulo na cabine e uma girada de chave (aliás, considerando que estava ativa E com a chave, talvez o responsável não estivesse tão longe dali? Era algo a se pensar) seria suficiente para desligar a máquina - mas, ao mesmo tempo... Considerando a missão que pretendiam realizar, seria uma boa ideia? Sabe-se lá quem estaria por trás disso mas, sei lá, aí é decisão sua. De qualquer jeito, a situação com Magneton estava resolvida, visto que ele foi simplesmente retornado para a pokéball. Mas e aí?




Por outro lado, posso dizer facilmente que se seu próprio pokémon não mete a cara na frente de uma toca a qual vinha rastreando, talvez não seja muito interessante fazê-lo por si só. Charlotte não se opôs, ainda que com certa hesitação, mas a consequência veio rápida assim que a luz da lanterna iluminou aquele pequeno buraco na terra: De uma vez só, uma figura baixinha e estressada saltou contra o rosto da ruivinha, marcando com violência três cortes fundos na bochecha direita - não era mais a única vítima sangrando, no fim da história - e fugindo pelo canto para se esquivar daquele beco sem saida no qual, acidentalmente, havia se metido.

Não fugiu, porém. Não correu riscos de dar as costas; Apenas se afastou alguns metros e voltou-se na direção da recruta (e da aracnídea elétrica que, por sinal, não gostou NADINHA da situação, emitindo um guincho frustradíssimo e ameaçando avançar no animal), os soluços curtos sendo contidos para dar lugar à raiva e o sangue escorrendo vagarosamente em trilha irregular de uma de suas orelhas que, naquele momento, faltava um pedaço. Talvez tenha sim tido uma vítima consciente do avanço de All Might...

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Meu rosto ardia com o arranhão do pequeno filhore de urso... mas eu entendia sua situação, estava machucado, só e assustado... eu tentava então explicar que eu não estava ali para machucá-lo.. (ainda mais...)

-Calma Charlotte! ele tá só assustado... Desculpa amiguinho... tá doendo né?? tenho algo aqui que pode ajudar...

Deixava o mais perto que ele permitisse uma Sitrus berry para ele... e me afastava um pouco para dar a ele a oportunidade de buscá-la... Charlotte estava ainda desconfiada e alerta para evitar que ele me machucasse mais uma vez, mas por ser educada e obediente fazia o mesmo que eu, permitindo que o filhote buscasse o fruto...

-Você é muito fofo sabia? meu maninho tem um parceiro igual a você... o que me diz de se aventurar comigo? posso até pedir pro meu amigo, irmão de aventuras te apresentar o parceiro dele que é igual a você! o que me diz?

Charlotte estava preparada lara lançar suas teias grudentas para evitar um pokemon ferido, assustado no meio da floresta... eles tendem a se desesperar e se defender de qualquer coisa que pareça ameaça... o que pode ser até alguém apenas atravessando a rota para chegar a outra cidade

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Primeiramente: estava feliz por Might não estar mais com enxaqueca. Segundo: a estrutura construída seguiria ligada por enquanto. Mandaria uma mensagem para a oficial Bolt com as fotos do equipamento e minha localização. Aproveitaria para vasculhar dentro da máquina enquanto digitava.

"Vou ficar de tocaia aqui por um tempo. Talvez quem ligou isso volte para desligar ou verificar se pegou algo."

Depois disso, sairia da cabine e iria me esconder no na direção oposta do imã. Por precaução deixaria corvisquire fora da pokébola par vigiar meus arredores enquanto estaria de olho nas imagens aéreas fornecidas pelo meu drone recém adquirido. Iria pilotar o equipamento na direção contraria do imã e aproveitaria as câmeras dele para o deixar em um ponto fixo mirando em um cone que pegasse tanto a máquina encontrada quanto o ponto em que eu estaria escondido.

Assim teria o par de olhos de Corvisquire para vigiar nossos arredores enquanto eu vigiaria movimentações estranhas vindas de longe. Lembrei por um momento que faltava uma informação chave que poderia causar confusão: a localização de Raíssa. Sendo assim, pedi para que ela me enviasse seu posicionamento via gps para ter uma ideia de onde ela viria quando resgatasse Aang.



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Muita confusão para uma simples decoração de cenário (digo, talvez não tanto assim), mas é o que temos pra hoje. Vasculhar a máquina não era muito difícil, considerando que não havia muito a ser vasculhado; Logo em cima do painel, havia uma pasta com algumas folhas: Dois mapas topográficos de Power Plant e da Rota 9 (sem nenhuma marcação em especial, porém, mas que provavelmente poderia ser útil para chegarem lá mais rápido, sabendo que caminho tomar) e algumas informações vagas a respeito de um carregamento de tonéis - o que poderia justificar o eletroímã, mas não existia nada mais que pudesse ser utilizado.

Aos arredores, não te digo que existia alguém. Pelo menos, não que fosse possível de identificar.



Sobre Teddiursa... Não digo que foi um final agradável, pois realmente não o foi. Assim que a ruiva fez menção de se aproximar, o animal se tornou ainda mais arisco - e, nos primeiros três passos, atacou. Ou pelo menos planejou fazê-lo, levando em consideração que assim que saltou na direção da menina, foi imediatamente interceptado por uma rede de teias grudentas que se amarraram em torno de seu corpo e o fizeram sentar a cara no chão, sem mais nem menos. Não que isso tenha melhorado algo: O animal se tornou ainda mais agressivo no processo, tentando rasgar (sem muito sucesso) a armadilha que o envolvia.

Não parece que você vai levar esse aí no papo, não...

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Ficar de tocaia era um dos trabalhos mais chato enquanto Ranger. Necessário. Só que chato. O motivo? Poderia ser que eu ficasse ali o mês inteiro e o causador do problema não viesse a aparecer novamente.

Suspirei de leve quando percebi que talvez a melhor opção fosse só desistir, voltar a trilha e ir pelo terceiro caminho que nem eu e nem Raíssa havíamos optado por ir. Assim o fiz.

Corvisquire pousou no topo da minha cabeça animada com a situação Para ela a floresta era um lugar normal e tranquilo então olhava admirada o caminho.

- Parece que alguém está gostando bastante do momento presente. Vamos ver se encontramos algo pelo caminho então.

Até chegar na encruzilhada eu iria acionar o Itemfinder para ver se conseguia encontrar algum item que fosse ao longo do caminho para depois seguir pelo novo caminho até então inexplorado.  

"As vezes o melhor a ser feito é só continuar a caminhar. Continue a caminhar..."

Tinha a musica em minha mente enquanto me mantinha alerta com a pistola tazer pronta para ser utilizada caso fosse necessário.



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A primeira vez é sempre marcante
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Suspirava depois de ser salva de mais machucados por minha parceira... infelizmente minha oferta de comida, paz e conversa haviam sido frustradas dessa vez... como Ranger não iria deixar um pokemon assustado como aquele no meio daquela floresta... queria garantir que ele iria ter a assistência necessária e não oferecer perigo a ninguém....

-Charlotte, Slash... dois se precisar

ok, sei que parece contraditório, mas capturá-lo era um meio eficiente de conseguir meus objetivos, mas para garantir o sucesso, precisava desacordar o pobrezinho

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