OFF: To completamente lelé da cuca mds Desculpa a demora
Ao adentrar mais profundamente o primeiro capítulo, Nakeisha da uma pequena viajada em seus pensamentos e acaba entrando muito na teorização daquele escritor. A primeira coisa que lhe interpela é a temática de matéria bruta e pokémon que realmente rendia um debate extenso e curioso, sempre pautado em certas dúvidas, tentando encontrar a lógica por trás da vida.
Há lógica? Difícil dizer com certeza, mas este aqui tentava muito buscar.
Sua questão inicial (mas não principal) era justamente o que diferenciava algo "vivo" de algo "não-vivo". Definira muitas coisas e postulara muitas dúvidas mas no fim saiu com o beabá: para ser considerado vivo tem que reproduzir (em alguma instância ou de algum modo) e ter a possibilidade de morte.
Frente a isso, sua próxima questão foi a diferença entre pokémons e outros "seres vivos", como as árvores e algumas projeções sésseis em corais. A composição celular não seria suficiente, já que pokémons plantas eram bastante semelhantes em nível fisiológico e celular. Aqui descartara muitos discursos para chegar a duas possíveis conclusões: pokémons são móveis e por isso são pokémon OU pokémon reagem e desencadeiam comportamento frente ao "outro". Esse outro pode ser outro humano ou outro pokémon, mas o autor tomou muito cuidado para não definir relação e inter-relação entre seres.
Frente a isso, questionou o que é um Ecossistema dentro desses pensamentos filosóficos. Concluiu o óbvio: é um conjunto de componentes não vivos e vivos, sendo estes últimos pokémons e não pokémons. Esse sistema também tem possibilidade de morte e há um certo potencial de reprodução e reparação, deixando a entender que, filosoficamente, Ecossistemas podem ser considerado seres vivos.
Essa era uma coisa um bocado maluca mas era importante para o ponto dele: em certa medida ele dizia que alguns pokémons podiam ser também ecossistemas e por isso não havia porque descartar a possibilidade de que um ecossistema está vivo. Essa discussão foi importante para que ele chegue num ponto muito central: então qual a diferença para uma Rocha de uma caverna para um Geodude?! Parece óbvio a priori que a resposta está na diferenciação entre pokémon e não-pokémon, já que o Geodude além de ser móvel, faz relações.
Desta forma ele acredita que a complexidade de um bioma está na diversidade de vida e possibilidades de vida, enquanto a complexidade de um pokémon está nas relações que eles fazem com outros pokémons e com os ecossistemas. Assim, o pokémon mais bem adaptado é aquele que melhor se reproduz com um nicho específico.
Ok ok, acho que essa parte podemos pular para o que interessava o autor de fato: apesar de ser possível traçar paralelos generalistas, não há como generalizar absolutamente nada no mundo pokémon. A sensação que o autor tinha é que, apesar dos pokémons do tipo "pedra" terem um tipo semelhante, eles provavelmente evoluíram de forma completamente diferentes uns dos outros. Apesar disso, há semelhanças que tornam muito difícil pensar que tudo isso é uma mera coincidência.
Para expressar um pouco melhor, ele usa o exemplo do próprio Geodude com o Aerodactyl, onde o primeiro é de fato um Mineral e é feito de rochas, enquanto o segundo é de carne & osso. A composição é completamente diferente, apesar de você encontrar traços muito evoluídos de um Geodude que lhe atribuem movimento e sistema nervoso periférico e central, tal qual um Aerodactyl. Como isso chegou lá?! Como uma pedra conseguiu... sentir?! Para o autor, soava no mínimo ridículo pensar que um Geodude evoluíra de uma pedra ordinária, já que a complexidade dele vem justamente da sua capacidade de interação, que lhe permite se reproduzir, crescer, evoluir e ser um Golem.
Cogitara pensar no Egg Group "Mineral", mas percebera que isso fazia ainda menos sentido quando via que um Shedinja e um Porygon eram considerados minerais, mostrando que há também algo de adaptativo nas dinâmicas reprodutivas. Percebendo a falência em fazer uma classificação por Type e por Egg Group que fosse mais delongada e fizesse algum sentido temporalmente, o cientistas foi por outro caminho: o que faria um pokémon "evoluir".
Esse termo, apesar de muito comum, foi usado nos dois sentidos possíveis: desde a evolução de uma espécie para outra (Pikachu → Raichu) até para as mudanças temporais que o Sneasel de Hisui sofreu até virar o nosso. Prolongou uma discussão longuíssima para concluir que qualquer evolução é uma forma de adaptação. Adaptação ao quê?! Voltou às teorias sobre os primórdios dos types Rock e Ground e apresentou uma teoria que não era dele e bastante antiga: alguns pokémons se cruzam evolutivamente por
analogia e não por homologia. Os pokémons de pedra, de gelo e de aço, assim como Nakeisha bem percebeu, parecem ter sido uma "formação evolutiva" que se tornara reativa ao comportamento predatório de pokémons-voadores, seja contra seres terrestres (que não conseguiam atacá-los efetivamente) ou contra insetos (que não conseguiam se defender).
Sua hipótese dizia que certos tipos de pokémons se habituaram a usar as matérias brutas do seu próprio ecossistema como ferramenta e por isso se tornaram cada vez mais propícios a se sentirem confortável com essas matérias. Ao lançar pedras, se fica muito bom em golpes como Rock Slide e é possível obter um certo
STAB e uma característica defensiva, visto que sua principal arma se tornou parte do seu comportamento.
Isso explicaria porque há pokémons Rock que são de carne & osso e que são apenas
afins aos tipos, mas existiria uma absorção de matéria prima por parte de pokémons?! O autor diz que sim e embasa com uma pesquisa (dele mesmo) mostrando o procedimento de cura de Geodudes selvagens, que na falta de um Centro Pokémon, recompõe parte do seu corpo com lama e argila, não utilizando dos meios de cicatrização normal. Isso significaria dizer que, além de todo o organismo ímpar de um pokémon, os pokémons de matéria prima não apenas sintetizam seus próprios corpos: eles podem os construir no ambiente.
O problema desta leitura "funcionalista" é que ela explicava muito pouco os hábitos reprodutivos dos pokémons. O autor abandonou um pouco essa discussão (parte por desinteresse e parte por falta de articulação), apenas disse que poderíamos cogitar que o cruzamento das espécies se daria mais por uma semelhança funcional do que filogenética, o que certamente causou polêmica. O argumento de que um Egg Group poderia ser adquirido por funcionalidade era embasada com o próprio exemplo do Shedinja, que nasce como inseto e se torna um mineral...
No mais, essa atitude de curar-se com os materias de um bioma lhe causou muita curiosidade. Observou o processo de gelo e degelo de alguns pokémons nevados e gelados a priori e viu o mesmo tipo de comportamento: Crygonais e Vanillites faziam o mesmo após um machucado, assim como Onixs e Carkols. Por outro lado viu que pokémons como Aggron e Alolan Sandslash não pareciam
precisar desse tipo de relação para se curarem, como se houvesse algo "a mais".
Esse "a mais" era justamente a cicatrização. Era muito curioso como pokémons Steel de fato sintetizavam ligas metálicas para curar feridas, repetindo a composição de seus corpos: carbono e ferro. Percebera com isso que grande parte dos Eggs Groups dos Steel Type fugiam do "mineral" e se localizavam em grupos compartilhados por carne & osso, como Field e Monster, deixando a entender que diferente dos outros "Tipos Naturais", o Steel estava muito mais para uma forma autônoma de Type Pokémon com "materialidade" do que os outros mais conhecidos (Fire - Water - Grass - Rock - Ice).
Não prosseguiu muito com isso mas pareceu interessadíssimo nessa teoria da funcionalidade, se questionando o porque de pokémons metálicos produzirem a si mesmos; do ponto de vista energético isso compensava?!
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