Pokémon Mythology RPG
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[Entrega de Missão] NAKEISHA LAOUALI #02

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OFF: FELIZ PÁSCOA KOIZITO

Uma confusão! Pior ainda é saber que as informações se contradiziam entre si em certo ponto, indicando que a realidade que Kiki viu lá era um tanto quanto diferente da realidade que ela vê agora. Se outrora aquele gelo parecia uma espécie de pandemia generalizada que pegava tudo-e-todos, agora ele parece controlado, contornado; quase como uma borda.

Um pouco revoltada com isso, Nakeisha se retira para pegar um café. Quando volta, está com as ideias um pouco menos nubladas e com um certo plano a se traçar. Woobie também se sente mais relaxado e pronta pra pensar em coisas distintas enquanto sua treinadora usava o telefone.

No telefone ela recebeu uma boa e uma má notícia: tinham sim o contato de Brock e poderiam passar para ela sem problemas, porém Brock estava numa reunião de orientação de TCC para alunos da Universidade e só atenderia "daqui a pouco". A moçoila do outro lado do telefone foi bem solícita quando isso:
- Quer deixar um recado? Passo para ele seu telefone também, ele retorna daqui a pouco.


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FELIZ PÁSCOAAA!! s2


– Ah sim, por gentileza, se puder dizer a ele que sou residente da UCP e tenho em mãos um objeto de estudo muito interessante, te agradeço! – segurei a língua pra não descrever toda a complexidade embutida no termo "interessante", afinal seria até complicado de transmitir depois num simples recado.

Só aquela possibilidade já me dava uma pontada a mais de esperança. Ou são esses já os efeitos do café?! Independente da causa, eu realmente recuperava um pouco mais a concentração depois de ter dado uma breve espairecida. De fato, a mente também tava menos nublada, me permitindo prosseguir com a pesquisa enquanto esperava o retorno do telefonema.

– Soren, como estamos aí, hein?! – murmurei enquanto me movia pelo laboratório pegando mais utensílios, pois vi de relance que a ave de fogo se remexia junto dos ovos que, por sua vez, se tornavam cada vez mais inquietos – Uh, teremos uma ninhada em breve, pessoal! – comemorei.

Enfim, antes que eu tivesse mais aquilo para dividir minha atenção, voltaria ao trabalho. Depois de ter feito minha observação macroscópica era hora de tentar ir pra microscópica. Sei que vai ser um desafio enfiar o objeto debaixo das lentes de aumento do equipamento, sendo que ele tradicionalmente era feito para analisar coisas mais finas, preferencialmente em lâminas. Mas não custa tentar observar uma ponta aqui ou ali... Isso é, julgando que meu mentor não tenha um equipamento mais sofisticado pra analisar microscopicamente objetos assim.


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Apesar do fato de que muito em breve teremos ninhadas, um pequenino buzz buzz podia ser ouvido de um dos ovos, que era também aquele que Fletchinder mais tratava de olhar. Não era o que estava mais próximo de seu corpo e nem o mais aquecido pelos poderes do pokémon, mas sem dúvidas era o que mais chamava atenção.

O pássaro flamejante tinha uma pequena intuição de que ele já estava pronto para chocar e o Combee lá de dentro só estava esperando criar coragem para encarar o mundo.

Enquanto isso, voltemos ao microscópio! O principal problema frente ao desejo de Nakeisha era a posição. O fato do item ser um tanto quanto maciço tornava extremamente difícil colocá-lo numa lâmina para enxergar num Microscópio e seu formato tornava MUITO COMPLICADO achar um ângulo em que fosse possível ver qualquer coisa. O espelho no fundo do maquinário era completamente tapado e tudo que Nakeisha via era um grande borrão opaco.

Quando se afastava um pouco do ocular, acabava vendo de relance, como uma "luta" com um pouquinho mais de zoom e menos nitidez: apesar da imagem não ser tão clara, Nakeisha poderia perceber que os arranhados que outrora não estava arredondados passavam a estar e os que estavam arredondados haviam fechado.


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A vontade que dava era de exclamar um sonoro "eureka!" quando finalmente extrai uma informação mais robusta do negócio. No fim, só não gritei nada porque imediatamente caí na real de que aquilo era só mais uma peça desse complexo quebra cabeça, mas sem dúvidas era uma boa pra se trabalhar.

– Tá vivo! Digo... – "vivo" não era bem o termo que eu queria usar, mas seria o que ia parar nas minhas anotações pra que num futuro eu mesma conseguisse resgatar a conclusão de que o objeto seguia em atividade, restaurando a si mesmo.

Lembrei que Falkner disse que o sólido seguia se expandindo quando submetido às altas energias, então tratei de anotar também que essa reação que vi podia ser causada pela manipulação constante e a exposição do objeto ao aquecimento da luz dos aparelhos, ainda que isso não configure alta energia a meu ver... Ficava mais claro que uma investigação química ajudaria a descobrir bastante coisa, mas como eu faria isso sem o aparato necessário?!

– Tá bom, tá bom... Acho que fizemos alguns avanços. – resmunguei, esticando as costas na cadeira e deixando a caneta de lado.

O microscópio tinha sido em vão como eu esperava, por não ser possível encaixar o objeto debaixo das suas lentes. Assim, decidia deixar a mente descansar das experimentações por hora, na esperança de ter novas ideias em breve.

Enquanto aguardava o retorno da ligação do Professor Brock, resolvia me debruçar sobre as leituras de novo. Buscaria nos de Química a informação básica a respeito dos elementos com ponto de fusão mais próximo dos 3 mil °C apontado por Jasmine, só pra tomar nota dessa informação. Meu foco ia mesmo na dissertação e na tese que tratavam sobre Pokémon. Até então eu vinha passando reto por essa hipótese uma vez que não avistei Pokémon algum com potencial de causar isso no Lake of Rage. Mas, alguma coisa nessa história fez Falkner levantar a possibilidade, preciso tentar encontrar essa hipótese.



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O "ta vivo" de Kiki foi tão expressivo que deu um belíssimo sorriso à Woobie, que comemorou a exclamação como uma festa. Voou para cá, para lá tentando entender o que isso queria dizer mas logo percebeu que era algo um pouquinho anterior ao 'viver'; era algo móvel e, por isso, parecia ter vida.

Será que era vida mesmo?! Woobie começava a pensar sobre o assunto. Era um gelo que não era gelo, mas era gelado. Mesmo quente, a sensação ao toque era terrível. O gosto e o cheiro também. Não perdera consciência completa; não teve de fato hipotermia. Tentou lembrar um pouquinho de como foi congelada: primeiro o peito, depois o pescoço, após isso o restante da cabeça e o torso e por fim as pontas dos membros. Tudo isso é movimento?! Fora tão rápido!

Num suspiro um bocado cansado, Woobie deu umas pausas no seu pensamento; talvez ela também precisasse de café. Enquanto isso Nakeisha se afundava nos livros e chegava numa listinha importante:

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Além disso, achara uma informação de rodapé que poderia ser importante (ou não): Ligas de Metais mais comuns tendem a ser de ferro. O Aço, a liga mais comum, é uma mistura de Ferro e Carbono, com proporções de quase 99 para 1. As diferentes proporções podem alterar o ponto de fusão e de ebulição. Apesar de não estar na lista dos mais elevados pontos de fusão, o Ferro se liquefaz por volta dos 1530 Cº

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Acabei deixando Woobie agitada com minha reação anterior, mas num primeiro momento não soube identificar o porquê, então acabei julgando que ela só tenha reagido ao meu contentamento temporário.

Ainda focada nas pesquisas, encontrei a lista que procurava, me debruçando sobre ela durante uns instantes para observar os elementos de que se tratavam e os valores... E só os valores, já que os nomes não me diziam praticamente nada por se tratarem de elementos químicos os quais nem lembro de já ter ouvido falar, com exceção do Carbono. A tabela periódica por sua vez me contaria que se tratavam todos, menos um, de metais. No fim, no rodapé a nota me abriria para mais uma possibilidade de opções.

– Uhm... É, tá parecendo que é mais complexo do que eu posso já ter conhecido, Woobie. – suspirei, mesmo assim tomando nota das informações e, por consequência, ditando algumas delas em voz alta pra me ajudar a refletir sobre – Tá parecendo que é algum tipo de composto envolvendo metais de alta fusão, mas é ainda mais certo que tenha Carbono envolvido nisso, pois só ele causaria esse aspecto num arranjo tipo do diamante, já que nenhum metal teria essa aparência quase translúcida como o gelo... – olhei instintivamente pro Fletchinder, com o cérebro provavelmente associando calor e frio em alguma sinapse – Também não consigo achar uma resposta pro frio. Não quando esse negócio não parece atingir uma estabilidade térmica em nenhuma das ocasiões extremas que já soube ter sido submetido.

Me recostei mais uma vez na cadeira e deixei meu olhar se perder no espaço entre o teto e a parede, sem realmente prestar atenção ali pois a mente pesada com outros pensamentos.

– Ainda assim não consigo achar uma pista pro odor que estamos sentindo, já que precisaria de substâncias voláteis pra causar isso e com esses altos pontos de fusão... A não ser que tenha ainda um outro grupo de substâncias envolvidas em tudo isso... – ao menos um conceito químico como aquele eu conseguia resgatar, já que vemos algo nas bioquímicas da vida e vivenciamos por tanto cheirar flores e frutas no campo – Ainda assim, tudo isso não parece fazer o mínimo sentido quando lembro como esse troço se desfez quase que automaticamente quando a base daqueles caras explodiu... Como se por mágica eles pudessem fazer e desfazer as ligações de uma substância que parece tão complexa! E como eles transmitem isso num tipo de cápsula?! Ou pior, num raio?! – por "raio" eu sintetizava a real natureza do feixe de luz.

Devo ter elevado uns tons da voz durante esse devaneio, pois até girei na cadeira pra encarar Woobie com uma expressão de incredulidade. Afinal eu vi o bendito raio vindo na minha direção no Lake of Rage. Um feixe de luz azulado, como um Ice Beam, pois eu mesma iria receber o golpe se Woobie não tivesse se colocado na minha frente. A propósito, ali estava ela na minha frente novamente e ver a simplicidade no seu olhar fez eu me recompor de novo.

Balancei a cabeça, esfreguei as pálpebras, tomei um gole do café frio, só pra "acordar", mas me assegurei de encaixar a caneca ao lado do pássaro de fogo, pra tentar reaquecer o precioso líquido. Depois de três suspiros profundos decidi:

– Chega de química por enquanto. Vamos ver esses outros textos aqui. – era hora de ler a tese e a dissertação que Falkner tinha me dado, na tentativa de distanciar minha mente dos pensamentos circulares pra algo que podia me dar um pouco mais de satisfação só pelo simples prazer de conhecer: Pokémon!


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LER LER E LER! Kisaco, até parece que estamos jogando um jogo de leitura. Nakeisha se viu obrigada a sentar de novo na cadeira e enfiar a cara nos livros. Não sei exatamente por qual dos dois começou: A hipótese que Rock e Ice são irmãs e que Ice, Steel, e Rock são derivadas evolutivas. Já que já uma certa liberdade aqui, começarei pela primeira, por ser justamente a dissertação que deu base para a tese.

Inclusive, como era uma pesquisa que o escritor prosseguiu, haviam partes um tanto quanto "repetidas", usadas para fundamentar algumas coisas. Enfim, Nakeisha deve ter folheado o livro e percebeu que ele era separado em dois grandes capítulos, sendo ele uma reestruturação de uma pesquisa acadêmica, feita num formato muito mais agradável de se ler.

Sem aquela chatice de metodologia e tudo mais, Kiki pôde logo perceber que aquele livro se tratava mais de um debate teórico do que empirismo em si. No primeiro grande capítulo ele se preocupava em diferenciar uma Matéria Bruta de um Type Pokémon. Aqui tínhamos muitas ideias interessantes que Nakeisha poderia querer voltar e ler com calma, como por exemplo o que diferencia quimicamente um Geodude e um Onix de minerais ordinários e o que da "vida a eles". Essa era uma teoria que adicionava química orgânica aos tipos mais variados e falava de sintetização e autonomia. Outra coisa interessante neste capítulo é que, com esta teoria bem fundamentada, ele diz que os types "naturais" imitam o "mutualismo" que pokémons fazem entre si, só que com elementos da tabela periódica e isso lhe fazia crer que este padrão podia ser um padrão evolutivo. Por fim, nesse grande capítulo, ele diferencia os Steels dos Ices e dos Rocks; diz que os três tem formações sólidas complexas, mas os Steels tendem a imitarem Ligas de Aço, sintetizando uma espécie de "Ferro Orgânico", algo impossível de se achar na natureza, enquanto os Ices e os Rocks mantinham matérias primas muito semelhantes aos seus habitats e biomas. O alerta que ele deu ao fim deste capítulo era importante para puxar um segundo: normalmente pokémons Rocks e Ices tem composições químicas semelhantes aos próprios habitats.

Dito isso ele foi para um segundo capítulo, muito mais curto. Em geral sua ideia era pouco embasada com outros teóricos e aqui quase tudo era original. Sua ideia principal era de que Rocks e Ices tem uma relação muito semelhante com o bioma em que estão, por isso deviam ser tipos evolutivamente próximos. Ele embasa com o fato de que lugares gelados nas 4 reagiões (Sinnoh, Hoenn, Johto e Kanto) tendem a estar próximas ou junto de montanhas e cavernas, então essa proximidade geográfica do bioma rochoso com o gelado também lhe fazia crer que havia algum parentesco envolvido.

Por fim, no terceiro capítulo ele faz conclusões importantes, que só continuaria no seu próximo livro. Entre as tantas, alegava que Steel parecia ser um tipo mais 'sintético' ou 'sintetizador', por isso acreditava que ele era mais complexo e talvez mais recente. Considerou um estudo mais aprofundado sobre a cura e o tratamento de feridas desses três pokémons e também um estudo interssecional, que levaria em questão pokémons ancestrais Rock & Ice, como o fóssil Amaura e o ancestral Avalugg e o raríssimo Sandslash de Alola.

Caso Nakeisha deseje saber mais sobre 1 capítulo em específico, ela poderia lê-lo com mais afinco.

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Definitivamente aquela leitura era mais atrativa pra mim do que os fundamentos e as complexidades da química, afinal alimentava meu gosto de saber mais a fundo sobre os Pokémon. Não só isso, mas com a minha mente ativa e desafiada nas últimas horas acabava até "viajando" pra outros campos interessantes a partir das informações primárias que eu colhia do primeiro livro.

– Será que é por isso que Falkner tinha essas leituras? Nunca tinha parado pra pensar sobre... – pensava alto.

De repente me ocorria a curiosidade sobre essa relação entre Rock, Ice e Steel, finalmente correlacionando isso com as fraquezas dos Voadores, não só defensivas quando tratamos de Rock e Ice, mas também ofensivas visto que não somos (os Voadores) tão efetivos contra os Steel...

Agitei a cabeça e as mãos instintivamente, tentando me livrar daqueles devaneios e exercitar meu foco. Porém, há de se reforçar que esse tipo de pensamento me conectava mais com o texto. Até minha experiência com os Steel no Battlefield contribuiu pra eu me debruçar sem pressa sobre a leitura.

Pressa... Falkner não me deu um prazo, então acho que posso me dar ao luxo. Ainda assim, eu resolvia ser um pouco seletiva e objetiva ali, por isso leria com atenção o primeiro capítulo, crendo que ele era o texto principal e a base para eu entender melhor o terceiro capítulo, que eu ia ler na sequência. Num primeiro momento acredito que estes dois possam me entregar pistas do que eu busco.


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OFF: To completamente lelé da cuca mds Desculpa a demora

Ao adentrar mais profundamente o primeiro capítulo, Nakeisha da uma pequena viajada em seus pensamentos e acaba entrando muito na teorização daquele escritor. A primeira coisa que lhe interpela é a temática de matéria bruta e pokémon que realmente rendia um debate extenso e curioso, sempre pautado em certas dúvidas, tentando encontrar a lógica por trás da vida.

Há lógica? Difícil dizer com certeza, mas este aqui tentava muito buscar.

Sua questão inicial (mas não principal) era justamente o que diferenciava algo "vivo" de algo "não-vivo". Definira muitas coisas e postulara muitas dúvidas mas no fim saiu com o beabá: para ser considerado vivo tem que reproduzir (em alguma instância ou de algum modo) e ter a possibilidade de morte.

Frente a isso, sua próxima questão foi a diferença entre pokémons e outros "seres vivos", como as árvores e algumas projeções sésseis em corais. A composição celular não seria suficiente, já que pokémons plantas eram bastante semelhantes em nível fisiológico e celular. Aqui descartara muitos discursos para chegar a duas possíveis conclusões: pokémons são móveis e por isso são pokémon OU pokémon reagem e desencadeiam comportamento frente ao "outro". Esse outro pode ser outro humano ou outro pokémon, mas o autor tomou muito cuidado para não definir relação e inter-relação entre seres.

Frente a isso, questionou o que é um Ecossistema dentro desses pensamentos filosóficos. Concluiu o óbvio: é um conjunto de componentes não vivos e vivos, sendo estes últimos pokémons e não pokémons. Esse sistema também tem possibilidade de morte e há um certo potencial de reprodução e reparação, deixando a entender que, filosoficamente, Ecossistemas podem ser considerado seres vivos.

Essa era uma coisa um bocado maluca mas era importante para o ponto dele: em certa medida ele dizia que alguns pokémons podiam ser também ecossistemas e por isso não havia porque descartar a possibilidade de que um ecossistema está vivo. Essa discussão foi importante para que ele chegue num ponto muito central: então qual a diferença para uma Rocha de uma caverna para um Geodude?! Parece óbvio a priori que a resposta está na diferenciação entre pokémon e não-pokémon, já que o Geodude além de ser móvel, faz relações.

Desta forma ele acredita que a complexidade de um bioma está na diversidade de vida e possibilidades de vida, enquanto a complexidade de um pokémon está nas relações que eles fazem com outros pokémons e com os ecossistemas. Assim, o pokémon mais bem adaptado é aquele que melhor se reproduz com um nicho específico.

Ok ok, acho que essa parte podemos pular para o que interessava o autor de fato: apesar de ser possível traçar paralelos generalistas, não há como generalizar absolutamente nada no mundo pokémon. A sensação que o autor tinha é que, apesar dos pokémons do tipo "pedra" terem um tipo semelhante, eles provavelmente evoluíram de forma completamente diferentes uns dos outros. Apesar disso, há semelhanças que tornam muito difícil pensar que tudo isso é uma mera coincidência.

Para expressar um pouco melhor, ele usa o exemplo do próprio Geodude com o Aerodactyl, onde o primeiro é de fato um Mineral e é feito de rochas, enquanto o segundo é de carne & osso. A composição é completamente diferente, apesar de você encontrar traços muito evoluídos de um Geodude que lhe atribuem movimento e sistema nervoso periférico e central, tal qual um Aerodactyl. Como isso chegou lá?! Como uma pedra conseguiu... sentir?! Para o autor, soava no mínimo ridículo pensar que um Geodude evoluíra de uma pedra ordinária, já que a complexidade dele vem justamente da sua capacidade de interação, que lhe permite se reproduzir, crescer, evoluir e ser um Golem.

Cogitara pensar no Egg Group "Mineral", mas percebera que isso fazia ainda menos sentido quando via que um Shedinja e um Porygon eram considerados minerais, mostrando que há também algo de adaptativo nas dinâmicas reprodutivas. Percebendo a falência em fazer uma classificação por Type e por Egg Group que fosse mais delongada e fizesse algum sentido temporalmente, o cientistas foi por outro caminho: o que faria um pokémon "evoluir".

Esse termo, apesar de muito comum, foi usado nos dois sentidos possíveis: desde a evolução de uma espécie para outra (Pikachu → Raichu) até para as mudanças temporais que o Sneasel de Hisui sofreu até virar o nosso. Prolongou uma discussão longuíssima para concluir que qualquer evolução é uma forma de adaptação. Adaptação ao quê?! Voltou às teorias sobre os primórdios dos types Rock e Ground e apresentou uma teoria que não era dele e bastante antiga: alguns pokémons se cruzam evolutivamente por analogia e não por homologia. Os pokémons de pedra, de gelo e de aço, assim como Nakeisha bem percebeu, parecem ter sido uma "formação evolutiva" que se tornara reativa ao comportamento predatório de pokémons-voadores, seja contra seres terrestres (que não conseguiam atacá-los efetivamente) ou contra insetos (que não conseguiam se defender).

Sua hipótese dizia que certos tipos de pokémons se habituaram a usar as matérias brutas do seu próprio ecossistema como ferramenta e por isso se tornaram cada vez mais propícios a se sentirem confortável com essas matérias. Ao lançar pedras, se fica muito bom em golpes como Rock Slide e é possível obter um certo STAB e uma característica defensiva, visto que sua principal arma se tornou parte do seu comportamento.

Isso explicaria porque há pokémons Rock que são de carne & osso e que são apenas afins aos tipos, mas existiria uma absorção de matéria prima por parte de pokémons?! O autor diz que sim e embasa com uma pesquisa (dele mesmo) mostrando o procedimento de cura de Geodudes selvagens, que na falta de um Centro Pokémon, recompõe parte do seu corpo com lama e argila, não utilizando dos meios de cicatrização normal. Isso significaria dizer que, além de todo o organismo ímpar de um pokémon, os pokémons de matéria prima não apenas sintetizam seus próprios corpos: eles podem os construir no ambiente.

O problema desta leitura "funcionalista" é que ela explicava muito pouco os hábitos reprodutivos dos pokémons. O autor abandonou um pouco essa discussão (parte por desinteresse e parte por falta de articulação), apenas disse que poderíamos cogitar que o cruzamento das espécies se daria mais por uma semelhança funcional do que filogenética, o que certamente causou polêmica. O argumento de que um Egg Group poderia ser adquirido por funcionalidade era embasada com o próprio exemplo do Shedinja, que nasce como inseto e se torna um mineral...

No mais, essa atitude de curar-se com os materias de um bioma lhe causou muita curiosidade. Observou o processo de gelo e degelo de alguns pokémons nevados e gelados a priori e viu o mesmo tipo de comportamento: Crygonais e Vanillites faziam o mesmo após um machucado, assim como Onixs e Carkols. Por outro lado viu que pokémons como Aggron e Alolan Sandslash não pareciam precisar desse tipo de relação para se curarem, como se houvesse algo "a mais".

Esse "a mais" era justamente a cicatrização. Era muito curioso como pokémons Steel de fato sintetizavam ligas metálicas para curar feridas, repetindo a composição de seus corpos: carbono e ferro. Percebera com isso que grande parte dos Eggs Groups dos Steel Type fugiam do "mineral" e se localizavam em grupos compartilhados por carne & osso, como Field e Monster, deixando a entender que diferente dos outros "Tipos Naturais", o Steel estava muito mais para uma forma autônoma de Type Pokémon com "materialidade" do que os outros mais conhecidos (Fire - Water - Grass - Rock - Ice).

Não prosseguiu muito com isso mas pareceu interessadíssimo nessa teoria da funcionalidade, se questionando o porque de pokémons metálicos produzirem a si mesmos; do ponto de vista energético isso compensava?!


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Inevitavelmente tive que revisitar alguns conceitos vistos já há algum tempo na Universidade de Criação quando os debates sobre ecossistemas, biomas, egg groups e tudo mais começaram a ser trabalhados no texto. Ainda assim ouso dizer que era uma leitura mais familiar aos meus olhos do que as que encarei nos livros de química. Estavam mais dentro das minhas afinidades afinal.

A "viagem" na tese foi longa e mesmo assim esforcei minha mente a se focar no conteúdo. Tomei nota das informações que mais tinham destaque nas análises do autor, pois ainda seria precoce da minha parte se eu as descartasse assim sem ter avançado um pouco mais. Porém, foi a parte final do texto que se mostrou minha luz no fim do túnel, quando enfim os "Steel" entraram no enredo.

– Uhm...? – pontuava minha última nota no papel, grifando com ênfase o nome "Alolan Sandslash" quando senti o focinho úmido de Woobie me cutucar na orelha – Mas jáááá?!

O tempo passou sem que eu me desse conta. O que marcou essa passagem foi o alerta dos meus Pokémon de que os ovos estavam bastante agitados, um deles até já revelando rachaduras avançadas.

Deixei a bancada de lado por um instante e me ajoelhei ao lado das incubadoras, lado a lado com Fletchinder que observava orgulhoso sua ninhada, enquanto Woobie sobrevoava todos nós cantarolando pra receber os filhotes.

– Sejam bem vindos! – abri os braços pra ser notada, pois dizem que o ideal é que os filhotes encarem seus pais ao nascerem.

Bem, no caso dos Pokémon a gente cai no papel de "mãe de pet". Enfim, depois de amassar e afofar cada um deles, deixei que respirassem e organizei minhas coisas pra não deixar o laboratório bagunçado. Guardei o objeto de estudo muito bem guardado numa bolsa e me ajeitei pra sair.

– Acho que é hora de darmos uma voltinha, crianças. Precisamos comer! – entre tantas coisas, um gesto básico.

Botei Rowlett debaixo de um braço, Rufflet debaixo do outro e Combee encaixado na minha cabeça. Saí acompanhada dos meus Voadores rumo às máquinas de comida e bebida que tem pelo Gym. Tentava dar uma pausa pra minha mente também, pra recuperar as forças, mas no fim eu sentia o comichão dos pensamentos que vinham de vez em quando, principalmente me fazendo planejar indiretamente meus próximos passos na pesquisa... Ler o Capítulo 3! Lembro que ele tratava com mais ênfase da tal regeneração curiosa do tipo Steel...


Off: Só pra oficializar que tô chocando os ovos todos!
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