[Entrega de Missão] NAKEISHA LAOUALI #02

OFF: A partir daqui, a gente pode encerrar a rota tranquilamente se você descobrir, porque já vai dar 35 posts. Aproveitar pra dar um Feedback sobre a missão:

Você está relativamente perto do enigma, mas talvez esta seja a parte mais difícil se eu não souber te orientar direito... e não sei se saberei, mas seguirei tentando. Apesar de eu achar que eu tava fazendo essa missão se tornar muito confusa (você tava passando um tico longe), os dois últimos posts foram beeeem certeiros então acho que ta indo.
E também tem o fator que: eu não li a rota toda e sei do que aconteceu por alguns posts e por relatos seus e do henry......... então eu provavelmente vou deixar um furo ou outro kkkkkkkkk você vai ter que passar pano pra mim se isso acontecer.


Ao pegar o objeto, Jasmine já mostrou ter um total de -1 pudor em manipulá-la. Tocou-a com a mão, ergueu na altura dos olhos, virou pra lá, pra cá e cutucou o buraquinho que deixaram ao dissolver aquela armadura. Com uma pinça (e aqui foi a única vez que usou algum tipo de ferramenta), cutucou o buraquinho e percebeu que parte da rocha interior sedimentou sobre a mesa. Aqui eu poderia dar um belíssimo esporro na mas deixarei para Nakeisha fazer se assim quiser; ela parecia tão presa naquele enigma que botara na mesa sua personalidade de batalha, onde era extremamente esforçada e um tanto quanto negligente com sua própria segurança.

No fim, nada de ruim acontecera e ao perceber o sedimento, teve uma pequena ideia, mas não iria externá-la a priori; queria ter certeza de que não estava descumprindo os pré-requisitos de Falkner para estar ali presente, afinal de contas, o líder foi claro: Nakeisha precisa chegar a um ponto sozinha, preciso ouvir a opinião dela. Isso implicaria que Jasmine era uma orientadora um pouco diferente: um guia que vai atrás, sem apontar os locais que Kiki deveria ver, mas ao vê-los apontados e questionados, comentar.

Frente a isso, ouviu a garota e lhe respondeu com os olhos e com a língua:
- Ah, você já leu aquela teoria? - Disse, apontando para o segundo volume da série que estava lendo - Eu não vejo semelhança direta porque os Sandslash são majoritariamente de gelo com as navalhas de aço, sem tanta mistura, mas o curioso é ver como o autor cria uma hipótese pra explicar que tem que haver um ancestral comum entre o Sandslash e o Alola Sandslash, deixando a entender que há um certo percurso evolucional e bioma que faz o type Ice e Steel acontecer. Esse papo de ancestral comum pode ter alguma relevância de fato, porque se fosse só pelo bioma gelado, o Sandslash se viraria muito bem sendo apenas Ice, né?!

OFF: Eu acho que a pior parte disso é fazer um planejamento pra até 35 posts KKKKKKK se fosse só entregar a história tava bom. Meio que eu confundi algumas partes de propósito pra n ficar muito TARÃAAA e conseguir enrolar, sabe? E também, algumas ideias eu tive no meio do caminho pq não sabia ao certo do que você ia fazer então não deixei fechado. Só o 'final' que tava decidido. Quando você me ligou pro Brock eu pensei WTF O QUE EU FAÇO AGORA NÃO SEI (e o pior é que minha história tem 100% nada a ver com a ideia do Henry, então eu só me enrolei mais)

A priori, Nakeisha viu algo no Microscópio sim, mas deixarei para falar disso depois de pontuar a resposta de Jasmine, que era um tanto quanto mais simples:
- Uhum - Disse, botando a pedrinha no campo de visão de Kiki - Essa parte aqui - deu uma batidinha com a pinça, deixando mais matéria cair - É porosa, enquanto essa aqui - Alguns milímetros acima fez o mesmo e nada caiu - Parece mais... maciça? - Não sabia se era o termo correto. Tinha quase certeza que não - Então essa rocha não é homogênea... - Lhe fazendo muito pouco provável ser um Quartzo - Deu um sorrisinho pouco confortável ao discordar de Brock.

Na cabeça dela ela quase gritava: "o quanto Falkner nos mataria se dissolvêssemos tudo isso e descobríssemos o que há dentro?", mas preferia não ser ela a dar essa ideia. Ao invés disso começou a fazer um movimento de se retirar da sala para perguntá-lo diretamente. Numa dessas disse "já volto".

Enquanto isso, vamos ao que Nakeisha percebeu?! POIS É MINHA QUERIDA, QUANDO COLOCADO OS SEDIMENTOS NO MICROSCÓPIO VOCÊ ACHOU ALGO! Algo ou... alguém?! Era um bichinho um bocado pequeno, mas não era microscópico não; era só tão pequeno que era invisível a olho nu. Milimétrico?! Me parece ser algo invisível a olho nu, mas não tão pequeno quanto um ser unicelular, não sei ao certo como nomeá-lo. Certamente é muito menor que o menor pokémon que Nakeisha podia conhecer, o Joltik. Tinha um corpitcho que podia se assemelhar a coisas conhecidas por Nakeisha, mas não era exatamente igual a nada: parecia uma mistura de tatuí com ácaro, sua carapaça parecia um pouco o de artrópodes (pelo espaço entre as articulações e tudo mais), porém definitivamente não era de quitina. Essa mesma carapaça, na parte mais robusta do casco, parecia ter pequenas marcações geométricas que deixava a entender que era composta de... escamas?! Algo escamado, mas não necessariamente escamas.

O bichinho estava vivíssimo, andando para um lado e para o outro da placa de acrílico e interagindo com os sedimentos de areia azulada que estavam ali. Ora ou outra se escondiam e se Nakeisha visse um pouco melhor, acharia três desses naquele pequeno fragmento.

Ao guardar os bichinhos em um tubo de ensaio, Jasmine decidiu fazer o mesmo que Kiki (antes de sair até Falkner). Aqui eu vou ser um pouco intrusiva e ajudá-la num ponto muito importante: inevitavelmente vocês botaram parte do sedimento junto. A manipulação microscópica não era muito fácil e as duas amostras eram 'contaminadas'. Apesar disso, olhando num Microscópio, veríamos que Jasmine foi mais grosseira que Nakeisha, colocando a mesma quantidade de bichanos no tubo mas muito mais 'rocha'. Isso causou um efeito interessante que após alguns minutos uma das duas perceberiam: os insetos de Jasmine começam a produzir uma carapaça muito (mas MUITO) semelhante àquelas que acabaram de derreter; tão semelhante que a líder levou como a mesma coisa.

Serei franca, é a mesma coisa. Se fossem fazer o mesmo teste, veriam. E o mais curioso é que, se fossem dosar, perceberiam que a medida que a casca metálica-gelada crescia, o sedimento era consumido?! Algo do tipo. A proporção era muito menor; se fossemos observar isso por várias horas e vários dias teríamos algo como 1mg de sedimento para 100mg de casca.

No mais, poucas observações novas podiam ser tiradas daquilo. Jasmine queria mandar um fragmento maior da rocha e para isso precisava do tal aval. Nessa altura, já tinha ido e voltado com folga, revelando algo que podia ser bom e arriscar:
- Falkner liberou que manipulássemos de QUALQUER FORMA 50% do objeto. Pode quebrar, triturar, qualquer coisa. Ele só pediu para mantermos 50% em conjunto - Dei um pequeno suspiro aliviada. Por ela, já teria lapidado aquela merda toda, mas sabia que era a missão de Nakeisha e não dela.

Uma sineta imaginária tocava na cabeça de Jasmine, como quem dizia CONSEGUIMOS! Ainda assim tinha algo que faltava e ela sentia isso. Olhava para Nakeisha, depois para os tubinhos, depois para Nakeisha e já se sentia a vontade para mandar algo para uma análise mais profunda, mas não sem antes pontuar uma coisa:

- Eu concordo contigo, parece ter sido manipulado essa característica mas a gente precisaria ir no local e ver se há esses mesmos seres... - Deu um pequeno suspiro. Nada garantia que, caso tenham existido, eles ainda existam - Mas o que eu acho curioso nem é isso. Claramente eles estão em condições mais próximas do normal aqui - Apontou para o tubo de Nakeisha - E aqui um pouco menos - Apontou pro próprio tubo, onde produziram mais "gelo-aço" - E ali, menos ainda - Apontou para a pedra que, a essa altura, já havia reposto parte do gelo-aço corroído - O que me faz pensar que há algo instigando esses bichinhos a fazerem uma super-produção...

Deu um pequeno suspiro e deixou cair os ombros. Aqui ela não sabia muito bem a resposta; havia uma máquina, num lugar, que emitia raios e esses raios super-estimulavam os bichos. Conseguia pensar nisso, mas como?!
- Golpes metálicos costumam ser associados a feixes de luz. Flash Cannon, Doom Desire, Mirror Shot... se forçar um pouco, até o Steel Beam - Pensou em voz alta - ... Mas esse raciocínio parece ser um beco sem saída. Um raio de luz que estimula Steel Type, grandes bostas - Afrouxou os lábios rapidamente, dando uma espécie de relincho.

Fazia um tempo já que Jasmine havia saído do personagem simpático-servil naquele cenário, se mostrando muito mais uma menina frustrada com uma questão muito menos comum. No fim, apesar da frustração, ela gostava disso; gostava do desafio. Sua personalidade se assemelhava àquela que alguns narravam quando desafiavam seus ginásios, dando-lhe um desafio ou um quebra-cabeça pra montar. Mostrava nessas horas sua inteligência e seu raciocínio imaginativo, característica muito pouco valorizada pelo academicismo (e por isso nunca fora seu forte), mas sem dúvida extremamente importante para resolver problemas.

OFF: Cara, te fazer uma proposta: você pode já entregar o que você tem pro Falkner e esperar Jasmine botar todos os materiais pra analisar OU tentar descobrir o que ta estimulando eles até o post 35. Se você não conseguir (ou decidir não tentar), não vou continuar o plot agora, vou te dar um espaço de 1 missão (ou 2 rotas) pra voltar nesse tema e se você quiser uma nova missão ela vai ser sobre outra coisa. A justificativa narrativa é "material sob investigação/análise". Se você conseguir, já engato uma chain que tive ideia kakaka Juro que elas vão ter a ver com fly type.


- Pois é! - Disse Jasmine, um pouco frustrada - Não faz sentido ser só um raio... Talvez tenha a ver com recurso... ou pedra... ou pedra e o raio. Não sei - Deixou que os ombros caíssem. Logo depois disso começou a andar para lá e para cá com sua amostra, tratando de vedá-la e botá-la num material para análise - Mas tem razão, é tudo meio especulativo.

No fim, além daquilo que Jasmine colheu, ela também tomou liberdade para botar um tico da amostra dissolvida por Kiki e um ou outro bichinho a mais num tubo separado. Depois de tudo organizado, botou em uma caixinha e carregou consigo, em direção a posta do laboratório:
- Se não se importar, vou levar isso aqui para algum laboratório pra fazer uma varredura geral da composição e ver se tem algo a mais para descobrir. Esses serzinhos precisam ser computados, mas eu vou botar o devido crédito, pode deixar - Deu uma piscada com os olhos antes de se ver autorizada a sair.

Não roubaria nada de Falkner e Nakeisha; na verdade queria muito pouco levar crédito por aqui. Queria mesmo era enviá-los para o laboratório do professor Elm ou do Oak, vendo o que eles poderiam dizer sobre aquilo.