Pokémon Mythology RPG
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[Rota Atemporal]Dia de Praia

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Panda
Karinna
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- Ainda sim é melhor do que uma vida medíocre. - A resposta saia automática com um gosto um pouco amargo. Ainda sim deixava que as mãos em meu cabelo e o abraço fossem o consolo daqueles pensamentos melancólicos. Ergui o rosto com seu "comando" e aceitei aquele beijo com o mesmo ritmo lento e profundo, usando-o como uma distração de qualquer ansiedade ou memória desagradável que eventualmente me assaltasse. Era uma intenção quase que egoísta, mas acho que o rapaz não reclamaria dada a intimidade daqueles toques.

No entanto, as palavras que vieram a seguir foram o que me surpreendia. A proposta para que seguíssemos juntos agora dentro do contexto de viajantes e até algo mais. Não havia pena no seu olhar, nem a condescendência de alguém que só queria te levar para a cama. Realmente parecia sincero com a declaração de que gostava da minha companhia. Então palavras tão simples ao mesmo tempo foram poderosas o suficiente para me deixarem com o rosto vermelho.

- Nós... Estamos combinados então. - Respondia meio aérea após o toque singelo de seus lábios nos meus antes de esboçar um sorriso sincero, até um pouco tímido. Aquele tipo de gracejo mais amável realmente não era algo que eu estava acostumada a receber do gênero oposto. - Acho que seria muito divertido passar ambas as situações contigo tanto na vida de treinador quanto numa balada... - Alguns segundos que os olhos de ambos se encontravam aproveitando de uma cumplicidade recém descoberta, era Nicholas que interrompia o momento me segurando do nada no "estilo princesa" me fazendo soltar uma pequena exclamação de susto que se tornava numa risada logo em seguida. Talvez em outro contexto fosse algo piegas mas caia bem depois de tudo que aconteceu naqueles últimos minutos.

Quem diria né? Que aquele rapaz quieto e que tentava passar uma vibe de "frio e calculista" estava fazendo um papel de príncipe encantado. E o pior é que estava dando certo?! Que outras surpresas ele deveria guardar em sua mente? Era instigante.

Agora estávamos em cima de Critias novamente. Nicholas me abraçava por trás (ao qual a minha reação automática foi aconchegar-me em seus braços) e quando a aquática começava o percurso ele se perguntava se todos na praia não teriam feito nada de estúpido.

- Ficou preocupado com eles? Eles são meio maluquinhos mas são adultos haha senão nem estariam vivos depois de todas as aventuras loucas que contam. - Respondia com um tom divertido mas sem julgamentos enquanto fechava os olhos ao receber um beijo tão afável na testa. Se fosse alguns anos mais nova eu teria me derretido inteira com algo assim.

Assistir a faixa de areia se aproximando aos pouquinhos me fazia perceber que o momento estava chegando ao fim e me lembrando da última vez que havia flertado com alguém. E o bolo que resultou disso. Agora tinha uma expressão mais séria no rosto enquanto ponderava. Acho que com Thomas as coisas não haviam dado certo pois não havia sido nada clara das minhas intenções. Talvez tivesse pensado que eu estava fazendo doce. Os garotos de Tohjo são diferentes né? Dava para ver isso... E tinha que admitir, aquilo havia ferido meu orgulho e não gostaria de ser esquecida novamente.

- Hey... - Acabei virando para o rapaz antes de numa atitude de puro impulso, me soltar de seus braços e o empurrar para a superfície da Gyarados e posicionar-me em cima do rapaz só para depois roubar seus lábios para um último beijo. Mas dessa vez sem nada da inocência ou pudor do último. Era quente, molhados e cheio de promessas para o futuro. Deixava meu corpo pressionar ao dele antes de ter a iniciativa de levantar a parte superior do meu apenas para encará-lo com um leve brilho determinado nos olhos. Mas só o fazia após ter certeza que o teria deixado sem fôlego.

- Isso é para que não se esqueça de mim.- O meu cabelo caia em mechas grossas ao redor de nossos rostos não permitindo nenhuma visão periférica. Até que cortei o contato visual e sorri cortando a tensão como com uma faca. - Então... Quando nos encontramos de novo eu termino o que comecei aqui ok? - Agora sussurrava aproximando meus rosto do dele, deslizando a ponta do nariz e só parando para um beijo rápido em sua pele, primeiro no queixo de Nicholas depois no pescoço e enfim me afastar. Não iria além disso, afinal vamos respeitar os pokémon certo? Eu tinha comentado antes sobre não haver segundas intenções nas palavras gentis do loiro. Só que nas minhas com certeza haviam. Muito tempo sem nada a mais sabe? Desculpe Nicholas, eu não sei como são as moças de Kanto mas eu definitivamente não sou uma princesa sequestrada.

Só não se assuste ok?! :breathing:  

Felizmente não demorou nem um minuto para estarmos de volta no raso e com Critias me ajudando a descer eu não iria sair antes de encher a aquática de elogios e agradecê-la pela viagem. Acabei me impedindo de voltar a olhar para Nicholas com um leve receio de que eu havia exagerado. Quando chegava nossas coisas só percebia um Hemos adormecido, uma Porygon vigilante, um Torte acabando de acordar e uma Stormy empoleirada no topo do guarda sol. - Ué esse povo foi plantar o milho pra cozinhar? Onde que fica essa bendita barraquinha que eu não vejo nenhuma alma viva por perto? Assim vou ficar preocupada! - Bufei.

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Passaram-se inúmeras possibilidades sobre o que seria uma vida medíocre para a hoenniana, afinal dissera outrora que a vida como uma andarilha era solitária. Nicholas reservou-se ao silêncio, e manteve a postura compreensiva; até coçou o cérebro para entender o que seria, todavia, seria melhor indagar em outro momento que se encontrassem, já que o momento a sós estava chegando ao seu fim.

Foi com entusiasmo retraído que recebeu a notícia de que veria Artemísia novamente, e não somente em explorações excêntricas por entre o mundo, como em oportunidades mais casuais. Ainda taciturno, deixou matizar um riso mais aéreo e jocoso diante da afirmativa da hoenniana. Não era segredo para ninguém — para as testemunhas e a própria Mísia — de que não fora somente airosa feição e curvas o fizeram se abrir para seguir a encontrá-la, como a conexão que as duas almas ali tiveram — e não, leitor, não estou dizendo que estão apaixonados como dois Pidovezinhos, mas vai que, né?

Com gracejos aqui e acolá, iniciavam o caminho de volta, como se fossem um só em um enlace afável dos braços e corpos.

— Você conhece cada peça ali tão bem quanto eu — inferiu, conforme os olhos se voltavam ao horizonte terrestre mais à frente. — Eles podem até ficar bem. O meu medo são os outros banhistas — por fim, vocalizou um riso curto e manso da garganta.

Não deve ser um segredo que há tempos o loiro não se engraçava com outra garota dessa maneira, tendo de paquerá-la para conseguir algo, sem nenhum drama ou correr risco de vida. Assim sendo, fora um momento aprazível; e mesmo que Nicholas não quisesse voltar, sabia de que, hora ou outra, seria arrastado pelos demais na orla. Matutando sobre isso e pensando em cenários sobre seus próximos passos, fora surpreendido pelo vocativo de Artemísia, libertando-se da aprazível dança de braços e corpos, empurrando seu corpo para trás repentinamente. Recostou as costas e até tentou até acomodar o corpo, isso se a hoenniana não se lançava por cima de seu corpo. Em resposta cálida àquele beijo lúbrico, devolvia em sua mesma intensidade o baile do músculo bucal; o frenesi controlava por completo seus instintos, e assim sendo, as mãos desceram até a mais voluptuosa das curvas do sinuoso corpo de Mísia, pressionando-os com intensidade, conforme a temperatura subia naquele emaranhado repleto de desejos.

Foi iniciativa de loira se desvencilhar da dança — quase — lasciva, inferindo para que o kantoniano não se esquecesse da mesma. Rira, e era no desenho dos lábios que as intenções de Artemísia eram retribuídas, um claro sinal não-verbal. A adrenalina e o frenesi subiram conforme os lábios de Artemísia tateavam ora seu queixo, ora seu pescoço, fazendo com que o sangue fervesse. E pouco antes dela se afastar, em impulso quase bestial, a mão destra viajou até as loiras madeixas, segurando-as, trazendo seu rosto para próximo de sua boca. Por fim, viajou até o ouvido da hoenniana.

— Dentro de alguns dias, me encontra em Lavaridge, de noite. De manhã, a gente sai pra explorar, e à noite... — finalizou dramaticamente tateando com sua língua o pescoço da hoenniana, deixando com que desabrochasse em um beijo ao pé do ouvido, moroso, carregado de todo aquele frenesi que circulava em suas veias.

Não tardou para que chegassem à costa, dentro de poucos segundos. Artemísia desceu e agradeceu Critias por tudo o que fizeram nesse lapso de tempo, volvendo para onde estavam as coisas sem tornar para trás.

Nicholas até pensou em segui-la, mas tinha que lidar com um segundo Gyarados o atormentando com os resquícios de outrora.

— Me põe na água, Critias, por favor — pediu, claramente sem jeito. Desde o começo, em momento algum, houve algum rubor em sua face; todavia, ao perceber que o sangue seguia circulando, ficara claramente envergonhado.

A respiração seguia descompassada e aumentava com o esforço mental para acalmar os ânimos. Precisou de considerável tempo para começar a ver tudo se normalizar, e por fim, o ambiente estava controlado enfim. Respirou bem fundo, com agora tudo sob controle — já falei que precisou de um lapso estimado de tempo pra isso.

Conforme voltava, pôde ver, ao longe, Charizard e a Dragonite começando a se afeiçoar por causa de um milho. Mano, um milho, porra! Ivy em sua gula desenfreada pediu o segundo milho de Balerdroch, e como barganha, deu um senhor lambeijo no focinho. Se Adão não negou uma maçã de Eva porque ela estava como veio ao mundo, o réptil alado não foi nada besta e retribuiu aquilo; agora, ambos estavam lado a lado, claramente constrangido, mas tateando o chão como se quisessem que suas mãos se encontrassem por acaso, como adolescentes ao ver a primeira paixonite na escola.

— Desde quando? — indagou para si mesmo, tal se matutasse em voz alta, conforme caminhava pela areia para onde jazia Hermos e Mithra. — E eu achando que ele só tinha tamanho, ele finalmente cresceu, já é um hominho — e por fim riu, chegando à barraca. Pôde ouvir os protestos de Artemísia sobre onde estavam os demais. — Bom, enquanto os furacões não vêm, a gente pode tomar uma, né? — precisa molhar as palavras depois de tudo que aconteceu no mar, certo?

Pegou duas do cooler — pokéineken, deixando claro —, abriu-as, ofereceu uma à Mísia e começou a beber a outra, volvendo a se sentar sobre o cooler.

Cadê o resto da turma, hein?

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"take me to the magic of the moment on a glory night."

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Parece que a música havia animado não apenas o jovem Hayatinho, mas também Karinna, que começou a cantar junto comigo, me empolgando para cantar ainda mais e deixar a playlist rolar (claro, para o desespero de alguns banhistas conservadores, que se afastaram). Depois, foi a hora de pagarmos... Flora havia perguntado sobre o cartão do Shion, mas Karinna, apesar de o ter trazido, faria questão de que eu pagasse pelo menos dois milhozinhos — Fica tranquila, Cunhadinha! Eu trouxe minha carteira hoje — Comentei, tirando 'o escorpião do bolso', abrindo-o. Porém, antes de tirar os pokédolares, tirei uma foto de lá, uma polaroid. Na imagem, um menino moreno de cabelos desgrenhados e uma menina ruiva, estavam abraçados em uma espécie de Parque de Diversão. Sim, porra! Natalie e eu. Hehehe — Olha o que eu trago comigo sempre! Foi no dia do Doll Fanfest! Esse dia foi bem doido, sabe? Uma montanha russa de emoções! Saudades...

Depois de uma boa olhada e análise da foto com Natalie, guardei a fotografia e peguei o dinheiro específico dos dois milhos. Paguei aqueles e distribuímos todos (e eram muitos!) para todos os Pokémon. Karinna então comentou sobre nossas criaturinhas, como Ivy estava romanticamente (e esfomeadamente) próximo do Charizard de Nicholas, enquanto Cariani ficava sozinho de vela, como nós com Nico e Mísia — Ih, Cariani é um doido! Ele não pensa muito nessas coisas, nem sabe o que é ser vela! Mas é gente boa Hahaha! E eu fico feliz de estar de vela, viu? Mísia tava precisando de um chamego, mesmo que não necessariamente um romance. A gente ficava falando das nossas aventuras românticas e sexuais e ela já devia tá subindo pelas paredes de tá sozinha, tadinha. Ainda mais depois que o Thomas surtou e foi virar Samurai, deixando ela no vácuo. É foda...  Nunca entendi essa porra e acho que nem quero entender... — Disse à loira, comendo do milho, enquanto sentávamos em troncos fincados na areia, servindo de banco.

Em seguida, avistamos o tal Show de Talentos e quando levantei a ideia, a Especialista em Psíquicos foi a primeira a comprá-la. Apenas lamentou não estar com o violino ali... Mas será que isso era um impedimento? — Talvez eles tenham alguns instrumentos. Não sei se um violino, mas... Eu estou pensando em tirar a teia de Spinarak e me apresentar igual fazia nos Contests. Inclusive, tem tempo que não participo de um... Adorava dançar, meio Street Dance. Era algo que eu fazia em Nimbasa, na adolescência... Aliás! Flora! Você tem algum talento que possa apresentar no Show? Se quiser posso te ensinar a dançar! Ou então fazermos uma apresentação em grupo. Um toca e dois dançam, ou alguém toca instrumento, um dança e outro canta... — Comentei.

Enquanto debatíamos o Show e comíamos um milhozinho, notei que Mísia e Nico estavam vindo da praia em nossa direção. Acenei para o casal e dei uma risadinha, ainda em silêncio, deixando que se aproximassem — Antes de mais nada, o milho tá pago. Vão lá pegar o de vocês! Em segundo, espero que tenham curtido as ondas e não tenham afogado nenhum Pokémon Voador. Hehe E em terceiro. Vocês vão querer participar do Show de Talentos que vai ter aqui na Praia? Organizado pela Guaravita Inc., uma indústria de Potions açucaradas chamadas Guaravita! O prêmio principal é 1 ano dessa bebida aí. Parece uma boa... Algum talento que queiram mostrar?

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Praia


Ahooooiiii! Finalmente vamos poder comer um milhinho! E o melhor de tudo é que é por conta do ricaço da Virtuum. Se a Karinna tá com o cartão dele é porque ele consente, não é? E se esse é o caso não sou eu que vou recusar a grana do meu amigo Shion.

Ehe! Milhin bão.

E tava bom mesmo; A Mísia estava certa. Vou colar com ela de novo para receber conhecimento do que é bom daquela grande gostosa. E enquanto eu comia, Luch perguntou se eu tinha algum talento para nos apresentarmos.

-Uh? Não acho que não... - espera aí -Espera aí! - Ah! Eu tinha algo. Eu tava treinando nela faz algum tempo para poder tocar uns sons de Zeldinha. Isso aí! Eu falo da minha Ocarina Vermelha que eu trago comigo na minha bolsa. Sim, eu trouxe uma bolsa. Eu não mencionei ela antes porque não era importante, ok? pare de me questionar!

-Aqui, ó!

E mostrei para eles meu instrumento de sopro.

_mas eu aceito uma aula de dança um dia desses, Tenho vontade de desbloquear essa classe! Mas quem vai cantar? - olhei para Karinna e fui até ela lentamente, então inclinei meu corpo para perto da loirinha -Você... canta também, né? Uma moça bonita como você deve ter uma voz bonita também, ou... - Mísia e Nico estavam vindo para cá, então apoitei para o garoto rabugento -Ei, vocês dois, o que acham de a gente fazer o Sonic Edgy cantar com a gente pra impressionar a gata da Mísia? Hehe.



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- Iti malia.

Era muito fofinho ver que Luch guardava consigo uma foto dele e de Natalie no Doll Fanfest. O festival em si tem uma memória afetiva muito boa pra mim, afinal, foi onde Daisuke finalmente me chamou para um date e a gente se pegou hard. Foi ali também onde finalmente assumi pra mim mesma que tava apaixonada pelo garoto que destratei não muitos meses antes.

... O amor tem dessas, eu acho.

- Ah, cantar eu canto. Dizem que bem, mas sei lá. - comentei com Flora, dando um leve tapinha na sua cabeça - Esse instrumento eu nunca vi, eu acho... É de sopro? - agora eu que inclinei a cabeça para tentar ver melhor - Isso é um instrumento que existe ou é coisa de nerd, Florinha? Fala a verdade, não aguento mais cair nessas pegadinhas suas e da Lisanna...

De qualquer maneira, Luch e Flora começaram a organizar como iriam fazer a apresentação e percebi Mísia e Nico vindo na nossa direção. Apoiei ambas as mãos no tronco que estava sentada e cutuquei Drac com a cabeça, que logo se pôs a fazer a famosa piada do Pokémon Voador. Tive que soltar uma gargalhada gostosa, jogando a cabeça para trás e abrindo um sorriso na direção dos dois. Queria ser a irmã chata e fazer uma piadinha junto com o Cunhadinho? Queria, mas vou deixar Nicholas vencer dessa vez.

...

...

... ATÉ PARECE NÉ

- Tá marcadão aí, Nicholas. - JURARAM QUE EU IA DEIXAR DE FAZER UMA PIADA NÉ - Pelo menos disfarça, sua irmã não é obrigada a ver essas coisas. - abri um sorriso provocativo, comendo o último pedaço de milho em seguida - Agora sério... Vocês viram o Show de Talentos? Vão participar? - levantei do tronco - Eu tenho uma ideia pra apresentação, mas vai ser solo. Só vou usar alguns Pokémon. - comecei a caminhar na direção de alguns dos nossos monstrinhos - Vejo vocês daqui a pouco!

Queria perguntar para Mísia como foi o curto date, mas podemos fazer isso depois. A minha ideia não era nada exatamente mirabolante, mas dedicava um tempinho de ensaio para sair perfeito.

- Você viu que o Droch também tá de namorico? Pois é... Não é só você que se deu bem, não, viu. - comentei ao passar pelo meu irmão; uma leve piscadela para mostrar que estava orgulhosa pelo loiro ter se aberto um pouco depois dos eventos recentes - ... Mísia! - abri um sorriso para a loira que estava ao lado dele - Sabia que ele sabe cantar E tocar um monte de instrumento igual a mim? Mas de cordas. Violão, cavaquinho, essas coisas. Pede uma do Soweto que ele toca pra você.

Continuei caminhando na direção de Cariani, Ivy e Droch, sinalizando para que me acompanhassem na orla. Aproveitei para angariar mais alguns dos Pokés do nosso grupo para ajudar na apresentação; era quase engraçado ver aquele monte de monstrinho me seguindo por alguns minutos para longe de onde estávamos.

...

- Ok, ok... - depois de caminhar uns bons cinco minutos, subi em uma das pedras mais altas da piscina natural que se formara naquela altura da praia - Por onde começamos?


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Era bom ficar com alguém que tinha uma energia parecida com a sua. Logo a resposta ousada do loiro não me incomodava, pelo contrário, tornava o momento mais quente e agradável e com a sua proposta com um subtexto indecente para encontrá-lo depois em Lavaridge me fazia concluir que havia conseguido o que queria. Aquele rapaz não iria esquecer de mim tão cedo.

Mas agora eu estava de volta à realidade family friendly, percebi que Nicholas havia ficado para trás na água num primeiro momento e isso me fez rir. Talvez no meio da pegação ele não tivesse percebido mas eu sabia bem o efeito que havia causado querendo ou não estava deitada em cima dele. Claro que não foi tempo nem condição o suficientes para avaliar nada tá leitor safadinho? Mas por isso preferi não deixar que ele soubesse desse detalhe. Afinal o que menos eu gostaria agora era deixá-lo constrangido.

Enquanto esperava alguma alma viva conseguia ver de longe um casal de Charizard e Dragonite dividindo um milho e lambeijos e era uma cena muito, mas, muito fofa e pelo milho indicava que estavam por perto. Debaixo da sombra, Torte acordava com um bocejo e eu ia em sua direção para cumprimentá-lo. - Deve estar com fome né? Eu também. Logo eles devem chegar com um lanchinho.

Foi nesse meio tempo que Nicholas voltava parecendo ter lidado com seu problema. Ele também observava a cena dos casalzinho alado antes de me oferecer uma cerveja. - Aquele Charizard é seu parceiro né? Ele parece que foi fisgado. Que fofura… - Comentava antes de começar a beber ao mesmo tempo que acudia o Dracovish tirando um bocado de areia de sua cabeça Pensei até em puxar assunto sobre os passeios que haviamos combinado (Tirando a parte do pós passeio claro) até que percebi o grupo finalmente se aproximando.

- Já pago? Então só se fora agora! E os voadores estão seguros seu palhaço! - Fazia beicinho após a última frase. Luch era o primeiro a falar então já respondia sobre o milho. Virgil vinha junto e já chegava perto de mim pedindo um chamego rápido. - Comeu bastante rapaz? Agora vou buscar para o Torte também. - Falava com o Swampert com o amor maternal que era comum entre nós. Até minha atenção vir para o tal concurso de talentos, ou melhor, dos organizadores. - Guaravita Inc? Mentira! Essa empresa de bebidas era tipo… Um negócio muito nichado de Lilycove! E agora em outra região? O que será que aconteceu para estarem expandido aqui. Nossa que nostalgico! - Dizia com certa animação. Querendo ou não era uma lembrança da minha terra natal.

- Ah eu não tenho talento nenhum… - Ri sem graça e um pouco decepcionada pela condição para ganhar as bebidinhas adocicadas. - Mas você é um dançarino, né Luch? E a Karinna também é uma musicista. Tem ambos grandes chances de ganhar e a gente se afoga em guaravita! - A animação voltava.

Agora quem chegava era Karinna e ela não perdia tempo em implicar com o pobre Nicho. Eu me reservei a apenas segurar um riso como se ela tivesse lido minha mente. Mas não iria dar pano pra manga. A garota comentava sobre o rapaz também ser musicista e isso me fez lembrar. - Ah é verdade que eu já te vi entrando com um violão na sede. Acho que no foi no último natal. Até pensei que você iria tocar algo para gente… - Comentava tranquilamente aproveitando como uma forma de puxar um assunto para mais tarde. - Que pena que não te escutei ainda. Sabe algum pagodinho? hahaha - Após uma leve pausa olhei para Torte que tinha as nadadeiras sob a barriga. - Ah é o milho! Vou lá pegar para gente. Vem Torte! - Chamou o Dracovish seguindo para barraquinha só parando para falar com Flora. - Conseguiu comer milho amiga? Espero que esteja gostando. Eu to morrendo de fome haha acho que até vou atrás de um espetinho. -

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Todo vilão tem um passado triste, e aqui jaz o começo da derrocada moral de um rapaz no auge de seus dezoito anos depois de uns amassos quentes com um mulherão. Passar um bom tempo na água é autoexplicativo, confere? Era torcer para que todos tivessem bom senso e não mencionassem esse fato, acredito.

— Eles crescem realmente rápido. Até ontem, era só um Charmanderzinho curioso — a nostalgia invadiu a sua – agora – sã mente. — Ainda que ele tenha todo esse tamanho e força, ele ainda é uma criançona. Bom saber que tem algum lado mais maduro nele — permitiu-se o gracejo. Levou a garrafa até a boca, dando um gole no conteúdo.

Se outrora hesitava quanto ao furacão, o cataclisma chegava, e tinha forma humanoide, um com madeixas loiras e a outra de coloração preta. Nicholas até ensaiou como retrucar, mas Artemísia, arguta que só ela, respondeu à brincadeira até mesmo rindo; isso fazia até mesmo o kantoniano desarmar toda a postura que teria, isso se não fosse Karinna já lançando um olhar de soslaio, como se estivesse a soltar uma bomba atômica. Por sorte, Mísia se levantou para ir pegar um milho, conforme as instruções de Luch. Entretanto, seu comentário era bem mais invasivo que o normal.

De guarda baixa, acabou ouvindo sobre a marcação na cueca — Nico não ousou olhar, todavia, havia a chance de ter algum resquício do lascivo momento com Artemísia ainda no mar. Estava a se preparar para engolir um pouco de cerveja normalmente, isso se não tivesse ouvido aquilo. Como um efeito reflexo, cuspiu a bebida alcoólica, engasgando claramente com a surpresa do comentário somado à falta de pudor; foram algumas boas tosses.

— Pelo amor de Arceus — indignado, lançava olhar inquisidor à psíquica, fuzilando, tal como ela fizera no momento em que se viram. Ergueu do cooler onde jazia sentado, claramente constrangido, e foi na direção do carrinho de milho – e após alguns passos, com ninguém vindo, certificou-se de arrumar de novo para que não houvesse nenhuma confusão quando aquilo.

Não tardou muito para que pegasse o seu pago — caprichado na manteiga, diga-se de passagem — e voltasse ao QG de operações onde os demais jaziam. A pauta era um tal show de talentos, tão repentino quanto aquele encontro sobre uma determinada marca de sucos; esta parecia ser nostálgica à hoenniana, citando sobre aquele refresco ter cruzado as fronteiras de seu continente natal. Karinna parecia se preparar para chamar um batalhão de monstrinhos, já que participaria, não sem antes conversar com o loiro.

— Isso realmente me pegou desprevenido, e queria saber desde quando esses dois tão de papinho — riu, manso, matutando sobre a situação excêntrica que os alados resolveram partir para os lambeijos. — Fica de olho também, se não sai um filhotinho no primeiro perdido desses dois — inferiu, por fim, até que a especialista finalmente puxasse cada um deles para um recinto separado.

Quiçá, o loiro poderia manter alguns de seus talentos ocultos, todavia Karinna fez questão de desenterrá-los, lembrando sobre o kantoniano ser um exímio cantor e amante de instrumento de cordas. Mísia recordou também sobre a imagem de Nicholas adentrar a sede em Rinshin com um violão.

— É, eu lembro — recordou, comentando de maneira singela, serena. —, deveria estar tentando tirar a ferrugem ou tentando aprender alguma coisa nova. Fazer uma pestana é chatinho, ainda mais quando se está desacostumado — comentou. Artemísia também lamentou ainda não ter ouvido seu show particular, aproveitando a deixa para inquirir sobre outro ritmo. — Pra tocar um pagode, teria que ver as cifras e ouvir um pouco pra tentar tirar a música. Eu costumo de tocar mais rock. Não garanto, mas posso tentar, se quiser — se um atacante quando faz um gol e o dedica, seria isso o que um musicista o faz.

Artemísia comentava sobre ir com seu fóssil até a barraca de milho, restando somente o amante da natureza junto ao kantoniano. O olhar de Nicholas era quase inexpressivo, temendo até algumas perguntas sobre que o mesmo faria. Foi até o cooler, terminando de tomar a sua cerveja e já puxando outras duas — antes de qualquer protesto, pegou de marca boa e as abriu. Uma para o unoviano e uma para si. Sentou-se novamente sobre o cooler.

— Não tô com instrumento nenhum aí, tem que dar a sorte de eles terem um violão, um cavaco ou uma guitarra — deu um gole na cerveja, inferindo para quebrar o gelo. — Aí, cadê o Hayato?

Torcia, naquele momento em que os rapazes jaziam sozinhos, que o unoviano não comentasse sobre o ocorrido lá no mar... Aparece logo, Hayato!

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Me mantinha sentado, recostado no coqueiro, comendo meu milhozinho na paz. Antes dos pombinhos voltarem, estávamos debatendo sobre a existência ou não da tal Ocarina da Flora. Depois que os loiros voltaram, aí eu aproveitava para fazer aquela brincadeirinha clássica do "afogamento de Pokémon Ganso" com o mais novo casal praiano. A resposta de Mísia foi garantir a segurança dos voadores, me chamando de palhaço e me arrancando uma risadinha diabólica, escondida pela espiga de milho que devorava. Contudo, depois que a garota foi pegar o milho já pago, empolgada pela presença do Guaravita Inc. como patrocinador do Evento, eu não consegui segurar a gargalhada SINCERONA com o comentário de Karinna sobre o "porte ilegal de arma" de Nicholas — HAHAHAHAHA! Pelo visto os voadores tão seguros mesmo, só cuidado pro Toucannon não escapar aí! — Comentei, finalizando a espiga e me levantando para jogá-la numa lixeira próxima.

Enquanto isso, Karinna sugeria que Nicholas tocasse alguma coisa, revelando essa aptidão do loiro que provavelmente nenhum outro de nós conhecia, no máximo só suspeitava. Mísia também levantou a questão de que eu era dançarino e que Karinna era musicista, enquanto pensávamos o que cada um de nós faria. Eu, particularmente gostaria de uma apresentação em grupo com todos, mas a Especialista em Psíquicos tinha seus próprios planos de uma apresentação solo com alguns de nossos Pokémon, então eu não atrapalharia... Antes de ir, ela comentou sobre Flora e eu estarmos tramando algo, mas não tínhamos chegado a nenhum consenso. Contudo, antes de conseguir pensar em algo, fui surpreendido pela aproximação de Nico, dessa vez com uma cerveja BOA! Amém!

— Aí sim! Senti firmeza! — Disse, dando uma levantada na garrafa entregue pelo rapaz, mostrando que falava sobre ela. Em seguida, me inclinei para frente para falar mais baixo com Nicholas, em particular  — Sobre o que tu tava falando, acho que lá no palco tem instrumento. Só dar uma olhada e avisar antes, quando a gente se inscrever. Inclusive, tu perguntou de pagode, de querer a cifra, mas fala sério, a gente canta aqui qualquer um que tu vai pescar fácil pô... Tem aquela Tava desacreditado do amor, quando de repente num olhar o meu mundo parou. Parecia filme, coisa de cinema. Mas até que enfim você chegoooou  [Rota Atemporal]Dia de Praia - Página 7 1f3b6 . Essa aí tu canta e dedica pra Mísia que é pedrada, viu? — Comentei, ainda com um breve gole da cerveja, apenas molhando o bico para perguntar algo ainda mais particular — Sobre o Hayato eu não sei, ele tava falando com o Pokémon dele. Esquece o garoto um pouco, conte mais sobre como foi lá no mar. Conseguiram dar uma "aliviada" na tensão da vida de Treinador por algum tempo? Quando vai ser a próxima? Conte tudo — Dessa vez, dei uma risadinha marota e me silenciei, bebendo um longo gole da cerveja.

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Praia


Nosso querido Sonic Edgy estava conversando com o Luch naquele momento e Mísia estava falando sobre comer milhinho. Eu já tinha terminado o meu, apesar de não ter mencionado depois da minha pergunta sobre o cartão do Shion até agora, mas estava muito gostoso. Minha amiga baixinha manja mesmo do que comer na praia, hein?

-Mísia! - ela mesma me perguntou se eu gostei -Você é a mestra no turismo praiano! O milhinho tava muito bom! Como agradecimento, eu, a Flora, irei te dar um presentinho também conhecido como te pagar o seu espetinho. Eu já decidi, então não adianta recusar!

Estava animada! Mais comida vindo por aí, hehe(Enquanto falamos sobre isso aqui, volto a sentir fome após jantar. Obrigado, Flora Torres e Artemísia Lovari).

-Mas antes... - caminhei até Luch e fiquei nas pontas dos pés para sussurrar no ouvido dele, só que ele era muito alto, então puxei para baixo um pouco e coloquei as mãos pra esconder a boca, assim eles nunca vão saber o que eu falei -Ei, psiu! Convence o Nico a cantar. Um garoto apaixonado tem força o bastante para cantar DUAS canções românticas. Eu li isso num meme da internet - e voltei para Mísia.

-Vamos - puxei ela pela mão até onde dava para comprar um espetinho. Por sorte, o quiosque poderia nos atender Só escolher o que você quer. Eu vou querer... Esse tal de camarão é bom? - é claro(Não conheço uma pessoa no mundo que não goste e se tem alguém que não goste, essa pessoa não existe) -Ok, eu vou levar um então.

E a refeição veio no pratinho -Servida, Mi? - Eu estou. E isso é bom mesmo! Acho que vou ficar viciada em camarão depois disso.

Enquanto estamos aqui, vou aproveitar para puxar um papinho com a minha amiga -A propósito, meu maninho falou que você e ele tiveram uma aventura meio maluca uma vez por aí, ele me contando fez parecer até que era algum arco de um jogo. Não sei porque, mas ele sempre se mete nessa quando tem alguma garota com ele. A gente se metia em cada coisa quando andávamos por aí juntos. Bons tempos. Eu te conto umas histórias dessas se você quiser.



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- Parece que nossos iniciais tem personalidades parecidas então. O Virgil agora também está crescido mas continua uma criança curiosa e amável. É bom saber que algumas coisas não mudam… Mesmo com a evolução. - Respondia sua declaração com um sorriso agridoce de nostalgia. Talvez o loiro não percebesse, mas eram aqueles pequenos resquícios da personalidade por baixo da “casca grossa” que cativaram a minha atenção. O suficiente para querer conhecê-lo melhor.

Acabei saindo de fininho para pegar dois milhos e enfim voltar a conversa. Torte com sua mandíbula feroz e grande demais para qualquer delicadeza abocanhava de uma vez só a espiga inteira me dando um belo susto. Acabei só aceitando aquilo e voltando para o meu lanche dando um suspiro de satisfação ao sentir a textura macia e o salgadinho do manjar divino, também conhecido como milho cozido e manteiga. Voltando a conversa um Nicholas desconsertado por algo que a Karinna disse e Luch colocando pilha. Felizmente para o loiro o assunto voltava para o show de talentos e era divertido vê-los planejando apresentações. No meu caso eu preferia ficar de escanteio por realmente não me ver com nenhum talento útil para um evento desses. Uma pena porque eu realmente queria um guaravita.

- Não! Não precisa. - Respondia ao loiro sobre a proposta de aprender alguma música nova e fazendo um gesto negativo com a cabeça. Antes de olhar para ele com um tom mais humilde. - Antes de quem for escutar o que importa é o performista fazer aquilo que gosta. Se é com o rock que você se expressa eu prefiro escutar esse estilo mesmo. - Coloquei a mão no ombro de Nicholas num gesto afeiçoado antes de terminar. - Se for para te fazer tocar alguma música que seja para te conhecer melhor. Bom… É isso que eu quero. - Completava com uma risadinha sem graça até ouvir o estômago de Torte roncar e pedir licença para pegar mais milho para o fóssil. Talvez sentisse vontade de pedir desculpas por ser tão cafona para o rapaz mas, eu estava sendo sincera.

Tinha entregado mais uma espiga para Torte quando era abordada pela Flora toda feliz por ter comido o milho. - Que bom que você gostou! Ah Flora desculpa mesmo o sumiço mas espero que esteja se divertindo aqui na praia. - Falava com doçura para a menina que eu já adorava. - Opa quem sou para recusar um espetinho! -

Assisti a menina ir falar alguma coisa com o Luch com a pulga atrás da orelha mas achei melhor não me meter em seus segredinhos. Provavelmente alguma implicância boba né. Apenas me deixei ser conduzida até a barraquinha.

- Cuidado com o camarão… Aqui parece ser tranquilo mas se aparecer algum vendedor só de camarão sem ser feito na hora não compre. Vai acabar passando a noite no banheiro. - Alertava a garota mas como esse era frito na hora sem exposição solar por horas debaixo de um pano de prato, parecia que estava tudo bem. - Eu com certeza vou querer… Um queijo coalho com orégano! Já experimentou? É uma delícia! - Dizia toda feliz ao receber meu queijinho, só mordendo após assoprar um pouco. Céus como comidinhas de praia são a melhor coisa do mundo!

- Ah sim! Quando eu vim aqui em Sinnoh pela primeira vez foi seu irmão que me apresentou a cidade. Mas tava rolando um negócio com uns malucos de seita de gilatina. Ele teve que me proteger de não ser sequestrada mas conseguimos os dois descer a porrada nos caras haha - Agora a lembrança era mais divertida do que assustadora. - Ele está me devendo um rolê decente agora. Vocês dois que deveriam me visitar em Hoenn na verdade! Já conheceram Lilycove? Posso receber vocês lá em casa e a gente se divertir pela cidade! Seria muito divertido! -

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